quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Tua Aliança, nossa Missão!


O ponto central é: o Profeta sente-se tocado pelo dedo de Deus, pela ação de Deus, e ele quer inflamar todos nessa ação de Deus. Para o Pai tem uma importância extraordinária porque significa a confirmação do carácter sobrenatural da Obra. Deus voltou a provar-lhe que Schoenstatt é uma iniciativa divina.

Deus voltou a provar-lhe, no dia 20 de Janeiro, em primeiro lugar a ele, que Schoenstatt não é fruto da genialidade humana, nem é fruto de muita gente que trabalha, mas que é fruto da Sua vontade de Aliança. Isto dá ao Pai uma forte consciência de vitória: se Deus está connosco, ninguém poderá estar contra nós, e o que temos que fazer agora é levar esta iniciativa de Deus à Igreja. Isto é a primeira coisa que o Pai transmite na sua profecia.
Em 31 de Maio de 1949, o Pai dá-se conta, na fé, de que tudo isto que vivemos: o ser filho, o ser Pai, o sermos Família, não é algo que devamos guardar para nós próprios, não é uma realidade intimista ou exclusiva de Schoenstatt, que devamos fazer segredo e não dizê-lo a ninguém porque isto é como uma flor muito bonita que se apanha ar murcha, ou não o vão entender porque é demasiado misterioso.
O Padre Kentenich, pelo contrário, refere que foi obra de Deus na nossa Família mas tem um carácter de mensagem para a Igreja e inclui soluções para os problemas de hoje. E que devemos fazer? Transmitir esta mensagem quanto antes.

Padre Ángel Strada

Fonte: Schoenstatt Internacional

Fami e Paulo

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Presidência Geral do Movimento de Schoenstatt peregrina a Milwaukee


22 de Janeiro de 2013

Querida Família de Schoenstatt:

Neste Ano da Fé, que em Schoenstatt também definimos como Ano da Corrente Missionária, gostaria de informá-los que a Presidência Geral empreenderá uma peregrinação a Milwaukee de 30 de Janeiro a 6 de Fevereiro.
Todos nós ansiamos pela peregrinação ao Santuário Original e a Roma no dia 18 de Outubro de 2014. Temos a noção do interesse vital que esta peregrinação desperta na Família de Schoenstatt. A peregrinação do símbolo do Pai, que um dia será colocado no Santuário Original, criou vínculos entre todos e fortaleceu a corrente de vida.
Neste momento, iremos concentrar-nos em dois objectivos: no Jubileu onde temos responsabilidade total, e no processo do nosso Fundador, a beatificação do Padre Kentenich, no qual, em breve, poderão ser dados novos passos. Estes dois desejos do nosso coração unem-se com a disposição de amar a Igreja com um amor generoso. Cem anos depois da fundação do nosso Movimento queremos ajudar a Igreja a desenvolver a grande tarefa da Nova Evangelização, que o Papa Bento XVI pediu, de forma a que a Igreja seja, mais do que até agora, a alma do nosso mundo moderno.
Foi isto que motivou a Presidência Geral a decidir empreender uma peregrinação a Milwaukee. Como muitos de vós já fizeram, vamos recolher testemunhos daqueles que conheceram lá o nosso Pai e Fundador. Visitaremos os lugares do seu exílio e debruçar-nos-emos sobre estes importantes catorze anos da história da nossa fundação.
Vemos o convite da Família dos EUA como um sinal da Divina Providência. Entendemos a nossa peregrinação com um importante passo na preparação do Jubileu de 2014. Agradecemos a solidariedade recebida. Rezaremos por toda a Família nos dias da nossa peregrinação.

Em nome da Presidência Geral
Padre Heinrich Walter

Fonte: Schoenstatt Internacional

 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cultura de Aliança - Projectos Apostólicos Rumo a 2014 - Centros Pedagógicos

Os Centros Pedagógicos José Kentenich têm a tarefa de promover, nos diferentes âmbitos da sociedade, uma pedagogia que responda aos desafios modernos, e ajudar aqueles que diariamente se deparam com a missão de serem construtores de um mundo novo, mais humano, solidário e espiritual.
Por meio de palestras, publicações, acompanhamento a instituições, educadores, pais e famílias, esses Centros Pedagógicos querem ajudar a forjar uma comunidade educativa, tendo como base uma pedagogia que responda às necessidades do tempo atual.
Os Centros Pedagógicos querem transmitir a luz, que descobriram no Padre Kentenich, aos demais educadores, pais de famílias e a outras instituições, e assim poder contribuir nessa mudança tão necessária para a América Latina e para o mundo.  Isso é conseguido por meio das propostas pedagógicas de José Kentenich, em constante diálogo com a realidade e com as principais ciências que se ocupam da problemática educativa.
Unindo nossas forças!
Os centros pedagógicos kentenichnianos já são uma realidade em vários países, como Porto Rico, Equador, Argentina, Chile, Paraguai e Brasil.
Com o objetivo primordial de compartilhar riquezas e conhecer os pontos fortes de cada um dos Centros, aconteceu, em agosto de 2009, em Novo Schoenstatt (Florencio Varela / Argentina), o primeiro encontro dos Centros Pedagógicos Kentenichnianos. Participaram representantes dos Centros Pedagógicos Kentenichnianos de alguns países da América Latina: Equador, Chile, Paraguai, Argentina e Brasil. Os participantes elaboraram a seguinte declaração:
  • Agradecemos a Deus e à Mãe de Deus por estarmos reunidos e podermos manter esse entrosamento.
  • Reconhecemos este encontro como um marco na reflexão pedagógica em torno de nosso Fundador e na história de nossos centros.
  • Somos conscientes de que o futuro desta união na diversidade necessita de um forte cultivo do espírito, interpretação dos sinais dos tempos e uma estrutura dinâmica que o permita.
  • Colocamos à consideração das nossas respectivas comissões diretivas a intenção de nos associarmos, gerando uma instância comum que possibilite a articulação e maior desenvolvimento de cada um dos centros – atuais e futuros – respeitando sua originalidade, assim como ideias e projetos.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Em solidariedade com Santa Maria - Brasil


Neste domingo, corre pelo mundo fora a trágica notícia: nesta madrugada, pelo menos 245 pessoas perderam a vida num trágico incêndio numa discoteca de Santa Maria, Brasil, Rio Grande do Sul. O número de vítimas fatais foi confirmado pela Polícia de Santa Maria; todavia, ainda continua a ação de resgate no local da tragédia e a ação de salvamento nos hospitais circunvizinhos. Santa Maria é a cidade do Santuário-Tabor, mundialmente conhecida no Movimento Apostólico de Schoenstatt como o berço da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.
Mais de mil pessoas, na maioria jovens, encontravam-se na discoteca. “Penso em nossos jovens de Santa Maria, Brasil... Muitos deles poderiam ter estado nessa discoteca”, assim escreve Carmen Rogers, de Santiago, Chile.
Rezemos por todas as vítimas, por aqueles que perderam a vida, pelos feridos em estado grave, pelos pais, irmãos, amigos, médicos, bem como pela equipe de resgate no local, onde, com grande probabilidade, o Servo de Deus João Pozzobon passou com a Peregrina Original...
Ainda hoje será acesa uma vela no Santuário Original, em oração e solidariedade como os habitantes de Santa Maria.
Fami e Paulo

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Solenidade da conversão de São Paulo (Apóstolo)


Aguerrido perseguidor dos discípulos de Jesus, Paulo dirigia-se para Damasco, quando, inesperadamente, o Senhor Ressuscitado lhe aparece e Se lhe revela. Vencido pela graça, entrega-se, incondicionalmente a Cristo, que o escolhe para Seu apóstolo e o encarrega de anunciar o Evangelho, em pé de igualdade com os Doze.
Este encontro marcou profundamente a vida, o pensamento e a acção deste Apóstolo. Paulo descobriu, nesse momento, o poder extraordinário da graça, poder capaz de transformar um perseguidor em Apóstolo. Descobriu, igualmente, que Jesus Ressuscitado Se identifica com os cristãos («Porque Me persegues?»).
Mas este acontecimento foi também de importância decisiva para o desenvolvimento da Igreja. O convertido de Damasco, na verdade, será o Apóstolo que mais virá a contribuir para a expansão missionária da Igreja entre os povos pagãos.
(Fonte: Secretariado Nacional da Liturgia)
"Paulo não quer dominar, não quer assumir o papel de um tirano sem piedade. Quer servir, servir na liberdade do amor e não como escravo e bajulador, não como carregador revoltado, não mecânicamente ou por tradição. Amor serviçal é a justa palavra para expressar sua ideia de servo dos homens, sua exacta visão do principio do amor ao próximo. Ele caracteriza seu amor serviçal para fazer compreender sua missão se servir maternalmente."
(Padre José Kentenich, Espírito e procedimento de São Paulo. Palestra proferida em 29 de Junho de 1914)
Fami e Paulo

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Padre Kentenich na minha vida - 12


"Uma Irmã de Maria conta o seguinte exemplo:
Eu trabalhava como Educadora e tinha no Jardim de Infância uma criança que, sempre de novo, roubava coisas aos outros. Todas as tentativas, para que isso não voltasse a acontecer, foram um fracasso. Quando contei ao Padre Kentencih, ele deu-me o seguinte conselho:
"Ofereça à criança ainda mais amor e confiança!" E continuou: "Você já rezou especialmente por essa criança e ofereceu algo para o Capital de Graças de Nossa Senhora?"
Quando neguei com um pequeno gesto, Padre Kentenich continuou: "Então, faremos isso agora, juntos!"
Depois ainda me aconselhou a oferecer conscientemente, todos os dias durante uma semana, algo por essa criança, à Mãe de Deus, para que ela vencesse o instinto de roubar. Exactamente oito dias depois, vi como o João, ao sair, escondeu uma tesoura nas meias. À tarde pedi às crianças para fazerem ordem, pois faltava uma tesoura. Naturalmente não tive sucesso, apesar da confiança! No dia seguinte, observei como João colocou a tesoura entre os livros, na estante. Mais tarde, uma outra criança encontrou-a. Na oração final agradecemos a Nossa Senhora por termos encontrado a tesoura. Então aconteceu o inesperado:
Depois do almoço, João chegou mais cedo e estava lá sozinho. Então disse:
"Irmã, eu preciso dizer-te algo ao ouvido: eu nunca mais roubo uma tesoura!"
E ficou assim.
João experimentou realmente uma transformação e nunca mais faltou algo."

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Cortejo dos Reis na Gafanha da Nazaré


"Como manda a tradição, a estrela de Belém indicará o caminho a partir da Remelha até à Igreja Matriz. É certo que ela desaparece quase no fim do cortejo, mas todos acabarão por descobri-la pouco depois, ou não seja ela a Nova Luz da Humanidade, o próprio Deus Menino.


O Cortejo dos Reis é a festa por excelência dos gafanhões, tal o movimento que gera e a mobilização que provoca entre toda a população. Os autos natalícios, os cânticos harmoniosos, o objectivo comum de homenagear o Menino, os grupos que se constituem, as prendas de toda a gente, tudo contribui de forma bastante significativa para uma festa diferente e geradora de fraternidade.
Os autos apresentados durante o Cortejo têm passado de geração em geração por via oral e que saibamos, só em 1947 aparece um manuscrito que serviu de guião quase até aos nossos dias, possivelmente escrito por Manuel Caçoilo da Rocha.


O povo, com os seus presentes, vai entrando na festa durante o percurso. Vive os autos natalícios, pede contributos para o Menino Jesus, canta e no final, depois de recusar as manhas do Rei Herodes que queria, traiçoeiramente, liquidar o filho da Virgem Maria, entra na Igreja Matriz para beijar a Nova Luz do Mundo, o Deus Menino, entoando os cânticos mais belos, sempre enternecedores."


Uma réplica do Santuário de Schoenstatt, onde Maria nos conduz ao seu filho, Jesus, também participou neste Cortejo, embelezando o carro que a Juventude de Schoenstatt preparou.


"Vamos todos pastorinhos, vamos todos a Belém, adorar o Deus Menino, nos braços de Sua Mãe.

Uma estrela brilhante, brilhava nos altos céus, para guiar os três Reis, foi enviada por Deus.

Já o Anjo apareceu, cantemos com alegria, já os três Reis visitaram o Filho da Virgem Maria."

Nota: O texto foi elaborado com base num trabalho do Professor Fernando Martins, publicado no Jornal Timoneiro de Dezembro de 2012. Foi também utilizado um pequeno excerto do livro "Cortejo dos Reis - Apontamento Histórico", publicado pela Paróquia da Gafanha da Nazaré.
As três últimas linhas, são trechos dos cânticos entoados durante o Cortejo dos Reis.

Fami e Paulo

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Cultura de Aliança - Projectos Apostólicos Rumo a 2014 - Cruzada de Maria


Por ocasião da celebração do Jubileu do 31 de Maio de 1999, realizou-se, em Bellavista, um Encontro Internacional da Juventude Masculina, chamado Pentecostes Jovem.  Como programa prévio, realizou-se uma peregrinação à pé, partindo do Santuário de Mendoza, cruzando a cordilheira dos Andes, através do passo do Cristo Redentor.  O sentido dessa peregrinação foi expressar, por meio de um gesto simbólico, o significado e a magnitude do acontecimento que se ia festejar, e isso de uma forma própria da Juventude Masculina.

Rumo ao Cristo Redentor

Foram celebrados os 50 anos do início de uma cruzada pelo pensar, amar e viver orgânicos na vida quotidiana, como e com Maria;  uma luta por levar Maria a todos os ambientes da vida e da sociedade, para que Ela, em razão da Aliança de Amor, seja aquela que conduz a Cristo.
A forma de expressar isso num gesto simbólico foi colocar-se em marcha sob o sinal da cruz, com Maria, peregrinando de um Santuário mariano a outro, e tendo, no alto do caminho, o próprio Cristo que contempla a Argentina e o Chile e os abençoa - o Cristo Redentor.

Seguindo os passos do Exército Libertador

Esse caminho foi o mesmo que, há um século e meio, viu marchar o Exército Libertador de Bernardo O’Higgins e San Martin.  Ali começou a independência desses povos.  Quando saíram de Mendoza,  consagraram-se à Virgem do Carmo e, no local da vitória, construíram ali, para Ela, um grande Santuário – o de Maipú. A Cruzada de Maria não evoca apenas a luta pela independência;  trata-se, realmente, de uma luta contra tudo o que provoca afastamento de Deus, que impede de o descobrir bem próximo de nós como Salvador e de viver uma relação de Aliança de Amor com Ele.  Não se trata de mobilizar armas, mas, sim, o espírito, dispostos à doação total, para que Maria reine no meio do seu povo e nos Santuários marianos, que são um permanente convite para que assim se realize.

Uma cruzada em nome de Maria

A Juventude pôs-se em marcha, deixando de lado o supérfluo, até mesmo o necessário, para atravessar os maiores obstáculos e chegar ao pico, a partir do Santuário e rumo ao Santuário.  Celebram uma cruzada que já teve início há 50 anos, cruzada da qual todos fazemos parte.  A cruz dos Andes é o símbolo da Cruzada em nome de Maria – por isso, chama-se “Cruzada de Maria”.




Cruzada de Maria... em marcha

Cada dia da peregrinação é orientado pelo tema “Cruzada de Maria... em marcha”.  A Cruzada de Maria busca, também, seguir a inspiração de Mário Hiriart, que encarnou de forma clara o espírito pelo qual se iniciou esta grande peregrinação e que sonhou com a união dos povos no Santuário: “nos Andes, construiremos um santuário, símbolo de união dos nossos povos e corações, e do triunfo que a Mãe de Deus conseguirá por meio dos seus instrumentos”.  No bastão de peregrino que segue à frente da Cruzada está incrustada uma réplica da cruz do túmulo de Mário Hiriart, simbolizando que, assim, seus passos são seguidos, pedindo sua ajuda.
No total são percorridos aproximadamente 400 quilómetros em 16 dias e nas últimas edições participaram 120 peregrinos.  A Cruzada de Maria une os jovens de vários países: Argentina, Chile, Brasil, Paraguai, México, Equador – entre outros, que, durante todo esse tempo, caminham sob a bandeira de Maria.  É, sem dúvida, uma manifestação do que a fé consegue, de como se pode superar os obstáculos que a vida apresenta, simplesmente mantendo firme o rumo e um horizonte claro.  Em seu livro, Javier Lascano (seminarista dos Padres de Schoenstatt e participante em três ocasiões da Cruzada de Maria) a define como uma loucura de amor –  e sem dúvida é isso, uma manifestação do Amor de Deus e da Virgem.
A Cruzada de Maria foi realizada nos anos: 1999, 2001, 2004, 2007 e 2010.

Fonte: www.schoenstatt.org/pt

domingo, 20 de janeiro de 2013

20 de Janeiro de 1942 - 2º Marco Histórico do Movimento de Schoenstatt


"Neste dia 20 de Janeiro, celebramos mais um aniversário de uma decisão muito importante na vida do Padre José Kentenich. Alguns, explicam este momento, dizendo que o Padre Kentenich decidiu nesse dia ir para o campo de concentração. Mas, o que na verdade o Pai e Fundador fez, foi aceitar  livremente colocar a sua vida, na vontade de Deus. Isto, foi o que realmente ele fez.
O mais importante nesta decisão, não foi o resultado final, o facto de viver no campo de concentração de Dachau, durante mais de três anos. O Padre Kentenich chegou a dizer, que se Deus lhe tivesse pedido nesse dia, para simplesmente mover um dedo, esse gesto teria sido tão heróico como ir para Dachau. Porque o heroísmo na nossa vida, deve estar em percebermos o que Deus realmente nos pede.
A atitude heróica do Padre Kentenich foi perceber que Deus lhe pedia para entregar a sua liberdade física, como oferta para a liberdade e santidade de toda a Família de Schoenstatt.
As Irmãs de Maria e restante Família de Schoenstatt, tinham conseguido quase um milagre. Tinham conseguido que o médico da prisão se mostrasse disposto a declarar o Padre Kentenich "não apto para o campo de concentração", devido a uma deficiência pulmonar de que sofria.
A Família de Schoenstatt estava feliz por ter encontrado esta solução. O prazo para que o Padre Kentenich se decidisse a dar parte de doente, terminava às 5 horas da tarde desse dia 20 de Janeiro de 1942.
O Pai e Fundador decide, que não quer servir-se de nenhum meio humano para evitar a sua ida para o campo de concentração. Ele confia cegamente em que Maria vencerá e logrará, se isto estiver nos planos de Deus, evitar a sua ida para Dachau.
E se isto não puder ser evitado, é porque esse caminho será o melhor para ele (Padre Kentenich) e para toda a Família de Schoenstatt."
(Excerto da Homilia de 20 de Janeiro de 2013, do Padre Carlos Padilla Esteban)

Fami e Paulo

sábado, 19 de janeiro de 2013

Jantar de Natal da Liga das Mães do Movimento de Schoenstatt da Diocese de Aveiro


Mais um Natal na vida de todas nós!
Apesar de todos os anos se celebrar esta festa, que pode até cair na rotina, todas nós somos chamadas à renovação.
É um tempo de “balanço” da nossa vida, de fazer “limpeza” no “sótão” das emoções, de expulsar o que não faz ninguém feliz e… abrir o coração às coisas boas, aos bons sentimentos, aos outros e ao Menino que espera pelo “abrigo” do nosso coração!
Para as Mães, é sempre tempo de muito trabalho, de serviço aos outros, de Família.
Quando tudo acalma, eis o descanso das “guerreiras” e o momento de nos “mimarmos”, com o jantar das Mães!


Ficámos animadas, com o reencontro no Santuário, com o aconchego de voltar ao “colo” da Mãe, com a graça de agradecer mais um ano e com a alegria de sentir que todas as forças se renovam para enfrentar tudo o que vier!
A oração no Santuário, é sempre um ponto forte de unidade. Depois, partimos para a “paparoca”. É altura para conversar animadamente, partilhar vivências e … sobremesas!
Ouvimos algumas palavras da Irmã Cristina sobre a Irmã Emilie e cada uma de nós partilhou uma frase da Irmã Emilie.


 Procedemos ao sorteio das rifas de Natal: 1º prémio - Um Cabaz de Natal, 2º prémio - uma peça decorativa e o 3º prémio - uma toalha de Natal.


Acabámos a noite com alegria, com o sentimento de que pertencemos a uma Família que merece o nosso amor e respeito, levando no coração o Amor da Mãe para as nossas próprias famílias!

Margarida Fernandes

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

CMP - "Dia da Aliança" 01/2013

 
 
Sinal de FÉ nos nossos dias
 
Há visitas e encontros que simplesmente fazem bem, porque oferecem alegria, diálogo, compreensão, ajuda, coragem, nova força, novas perspetivas.
A Imagem da Mãe Peregrina de Schoenstatt é um sinal concreto de uma visita. Ela está onde “se dá encontro”. Ela está no lar da família que abre a porta da sua casa. Ela está também nas escolas, nas prisões. Ela está sempre a caminho pelas ruas, no coração do jovem, do velhinho, do operário, do empresário, do sem abrigo, naquele que abre a porta do seu coração. Ela está, onde  convidamos Maria e seu Filho a entrar!
Este ano, Nossa Senhora vem ao nosso encontro como a Peregrina da fé. Ela quer entrar na nossa própria casa, para que possamos experimentar a alegria da sua prima Isabel: “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio.”(Lk 1,40) Impulsionada por essa vivência, Isabel exclamou: “Feliz de ti que acreditaste... “(Lk1,44)
Felizes somos nós se acreditarmos! Querer acreditar ou crescer na fé é bom, mas não chega. A fé é uma questão da graça de Deus. Esta pode atuar em nós mais intensamente se abrimos o coração às iniciativas inspiradas por Deus para o nosso tempo. Deus é um Deus da história e da vida! O Santo Padre abriu a porta do Ano da Fé na Igreja, para que possamos descobrir ou aprofundar novamente a nossa fé e assim encontrar o tesouro da verdadeira alegria.
Em 1914 abrimos a porta da pequena capelinha, em Schoenstatt, à Mãe de Deus com o pedido e a promessa de a receber e aceitar no Santuário como a grande Educadora dos povos e oferecemo-nos como instrumentos. A partir desse lugarzinho, Maria começou, de novo, a sua missão de trazer Cristo ao mundo. A 18 de Outubro deste ano começa o Ano Jubilar dos 100 anos da Aliança de Amor. Nós acreditamos na missão da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt a partir do Santuário. Aí, Ela nos ajuda a viver uma relação mais íntima e vital com o Deus da Vida.
Abramos as portas das nossas casas, dos nossos corações a Maria que não só nos indica o caminho da fé, mas vai junto  nesta caminhada e quer ser sinal de fé para aqueles que se encontram connosco.
Maria visita-me, visita a minha família, as pessoas que trago no coração e aquelas para quem tu me deste uma tarefa. Coloco o meu dia sob a tua proteção, rezando e pedindo a bênção durante este ano:
Com o seu divino Filho, abençoe-nos a Virgem Maria!

Ir. M. Paula Silva Leite, CMP
(Publicado no folheto mensal "Dia da Aliança", Janeiro 2013)
 

Nunca nos passou pela ideia que, nos tempos que correm, pudéssemos ouvir tais respostas, exatamente como Maria e José


Apesar de o Natal já ter passado, não posso deixar de vos contar algo muito bonito, e pode-se até dizer, algo “comovente “.  A nossa preparação para o Natal foi com uma novena diferente, que este ano foi feita de uma maneira muito original, pois tenho uma equipa de Pastoral maravilhosa, que ajuda a pensar nos projetos, mas que também coloca mãos à obra , para que estes se concretizem. A Equipa lançou o desafio de sairmos do recinto do Santuário e ir ao encontro das famílias, para dar a conhecer o Santuário e levar a nossa Mãe.
Então, numa noite, pusemo-nos a caminho da nossa paróquia e fomos “ bater “ a várias portas, explicando o que pretendíamos e se estariam dispostos a receber Jesus e a sua Mãe. Conseguem imaginar, a reação das pessoas?
Em todo o caso, para nós foi uma lição de vida que nos fez  pensar muito no que ouvimos , além de certas atitudes que as pessoas tomavam. Foram tema de várias reflexões que fizemos mais tarde como grupo.
Nunca nos passou totalmente pela ideia, que nos tempos que correm pudéssemos ouvir tais respostas, exatamente iguais, como Maria e José ouviram na noite de Natal. “ Não tenho tempo!” “ Tenho outras coisas mais importantes para fazer! “ “O meu marido não quer!” “Tenho que fazer o meu passeio diário e não vou mudar a hora por causa disso.“ E assim, por adiante!
Nessa noite chovia muito e estava a começar um temporal. Já estávamos todos molhados e com todas estas respostas que íamos ouvindo chegamos ao fim das nove famílias só com uma resposta positiva.
Pensei nas pessoas que me acompanhavam e ao conversarmos senti uma grande alegria ao perceber que eles não queriam desistir, hoje não conseguimos, amanhã será outro dia - diziam eles e acrescentaram: a Mãe há-de escolher  as suas famílias.
 
 
E eles tinham toda a razão. Aquelas pessoas não a queriam, mas Ela deu-nos outras, que a receberam de “ braços abertos “ e até com lágrimas. Ao longo da nossa “ busca “ fomos descobrir pessoas idosas que viviam completamente sozinhas, outras que tinham alguém doente em casa e precisavam de conforto. Assim, no quarto dia de caminhada tínhamos as nossas nove famílias completas. Estávamos felizes e no Santuário agradecemos à Mãe pelo belo presente. Agora, era altura de terminar a preparação dos textos da novena.
O principal objetivo era levar a Mãe e o Santuário, e ao mesmo tempo, convidar as pessoas a participar nos outros dias da novena e traze- las, pelo menos,  no último dia ao Santuário. É lógico que com este cenário de pessoas, que nem sequer  tinham condições  de sair, íamos convidando familiares que porventura encontrávamos.
Podem crer que , para mim e para a equipa, foi o melhor Natal que podemos vivenciar até  hoje nas nossas vidas.  Partíamos todos os dias do Santuário, às 21h, onde rezamos uma pequena oração pedindo a proteção  da Mãe para a nossa caminhada  e levarmos as suas bênçãos para a família que íamos visitar. Valeu a pena todos os sacrifícios, pois  a novena era  feita a pé e a  Mãe não nos poupou. Logo no primeiro dia da novena, tínhamos um temporal de muita chuva e muito vento, que nada se segurava nas nossas mãos, os nossos guardas chuvas partiram-se todos, só restava caminhar à chuva, mas mesmo assim partimos do Santuário cerca de 20 pessoas e neste dia o percurso era a mais longe.  Todos cantavam, riam, enfim….. Percebia-se a alegria de fazer algo pelos outros, nunca se ouviu um “ai de desânimo”, nem pensar em voltar para trás, apesar do temporal ser cada vez maior. Sabem? A pessoa idosa que íamos visitar estava preocupada à nossa espera, pois pensava que assim nós não íamos e ela já estava a ficar triste. Não podem imaginar a alegria dela quando chegamos.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Gritar a paz, cantando!

 
No dia 11 de janeiro, enquanto mais de dez mil pessoas se manifestavam no "Grito pela Paz" em dez concentrações nos arciprestados da diocese de Aveiro, na pequena sala de refeições da Casa Padre Kentenich, no Centro Tabor, cerca de 60 pessoas celebraram esse momento de maneira diferente. Juntaram-se no jantar solidário promovido pela Creche Jardim de Maria, como aconteceu mensalmente ao longo do ano passado. Em cada jantar, apresenta-se uma dinâmica e animação diferente alusiva à época ou acontecimentos que se estão a viver. Neste dia 11, uniram-se ao "Grito pela Paz".
Durante o jantar, três alunos de uma Escola de Música brindaram os participantes com as suas músicas, tocando e cantando. Joana Rocha (no meio) é membro da Juventude Feminina de Schoenstatt. Depois de tantos aplausos, com certeza estes jovens sentiram mais um incentivo para continuar na formação musical .
 

Num sinal de gratidão e como lembrança deste momento, cada um recebeu uma pequena imagem da Mãe Peregrina que certamente os acompanhará nos próximos tempos. No final deste alegre convívio chegou o momento em que "gritaram a paz".

 
Todos, colaboradores e participantes, receberam uma vela e tiveram um momento de oração antes de dar o "Grito da Paz".
 
MP
 

Padre Kentenich - um dos sacerdotes que deixaram "pegadas" no século XX

 
Na Espanha foi publicado um livro da autoria de dois sacerdotes da diocese de Getafe: Alberto Royo Mejía, y José Ramón Godino Alarcón, em que encontramos, entre muitos sacerdotes, o Padre José Kentenich (com foto na capa do livro). Trata-se da vida e obra de uma seleção de 46 sacerdotes de diferentes países que deixaram marcas, "pegadas" especiais, que mudaram o mundo à sua volta como fundadores, teólogos, pregadores, simples párocos, mártires, missionários, professores ou santos. Os sacerdotes selecionados estão divididos em sete grupos: mestres espirituais, missionários de povos longínquos, perseguidos por causa da justiça, grandes teólogos, sacerdotes que se anteciparam ao seu tempo, apóstolos da caridade e os dedicados a diversos apostolados.
 
O Padre José Kentenich encontra-se no grupo "Os que se anteciparam ao seu tempo". Deste grupo fazem parte também Josemaría Escrivá de Balaguer, Pedro Poveda, Giacomo Alberione, Tomás Morales, Luigi Giussani y Sebastián Gayá; José Maria Escrivan. Nem todos os sacerdotes são santos reconhecidos pela Igreja (ainda que muitos estão com Processos de Beatificação), mas todos deixaram, sem dúvida, uma profunda marca no século XX.
 
Para mais informações, consultar a página oficial da diocese de Getafe - Madrid ou o blogue de um dos um dos autores.
 
Nota importante: a notícia do lançamento do livro foi enviada à equipa deste blogue, no entanto o conteúdo do livro ainda não é conhecido pela mesma equipa. Fica apenas o registo que o Padre José Kentenich é reconhecido, fora do círculo schoenstattiano, como um grande sacerdote do século XX.
 
MP
 
 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Encontro do Secretariado do Padre Kentenich


No dia 27 de Janeiro de 2013, vai realizar-se um encontro do Secretariado do Padre Kentenich e da    Irmã Emilie. 
O encontro terá lugar no Centro Tabor, entre as 14,30 e as 16,45 horas.
Contamos com a presença de todos os amigos do Padre José Kentenich e da Irmã Emilie.
Queremos assumir a missão?

Equipa do Secretariado

Ser schoenstattiano autêntico é ser missionário


Schoenstatt é um Movimento essencialmente apostólico: quer formar missionários comprometidos, capazes de acender também em nós o mesmo zelo apostólico. Por isso o Pe. Kentenich reza nas orações do Rumo ao Céu: “Faz-nos arder como tochas e caminhar com alegria para os povos, combater como testemunhas da Redenção, conduzi-los jubilosamente à Santíssima Trindade." (12) Assim o fundador de Schoenstatt faz seu o desejo de Cristo: “Eu vim lançar fogo à terra, e que tenho eu a desejar se ele já está aceso?” (Lc 12,49)
 
Ser missionário: um chamamento da Igreja
Desde fins do século XIX até nossos dias, a Igreja repete, cada vez com maior insistência, o chamamento do missionário, especialmente aos leigos. O Concilio Vaticano II foi um marco neste sentido. Com muita força e clareza convida os leigos para assumir o seu dever e o seu desejo de evangelizar. Os sacramentos do batismo e da confirmação capacitam-nos para exercer um compromisso apostólico ativo, participando assim da tríplice missão de Cristo: de sua missão pastoral, sacerdotal e profética.
Nosso tempo é testemunha do belo despertar do laicado. Surgem múltiplas iniciativas apostólicas e movimentos eclesiais que comprovam uma autentica irrupção do Espírito Santo. Sem dúvida, o zelo apostólico e missionário será decisivo na configuração da Igreja no terceiro milénio. A Igreja tem que dar hoje um passo adiante na evangelização, “deve entrar numa nova etapa histórica do seu dinamismo missionário”, afirma João Paulo II.
 
Ser Missionário: uma necessidade de nosso tempo
Nesta nova etapa histórica, os cristãos não só devem assumir o papel apostólico e missionário que lhes corresponde, mas também são chamados a responderem ao extraordinário desafio evangelizador que preenche um mundo secularizado e envolto numa espiral de desenvolvimento e mudanças como nunca se experimentou antes. ”Santidade e missão da Igreja são duas faces da mesma medalha”, pois “só na medida em que é santa, isto é, cheia do Amor Divino, é que a Igreja pode cumprir a sua missão”, afirmou Bento XVI
A falta de um sério compromisso apostólico no passado, teve como consequência que importantes áreas do desenvolvimento científico, técnico, social, económico e cultural ficaram à margem da influência do evangelho de Jesus Cristo. Assim, encontramos-nos hoje num mundo cada vez mais materialista e indiferente em relação a Deus. O vácuo que separa a fé e a cultura é tremendamente profundo e difícil de superar. Mas, é ainda possível!
Esta é a realidade na qual nasce Schoenstatt. Antecipando-se ao que a Igreja viveria na segunda metade do século XX, desde o seu começo Schoenstatt sentiu-se chamado a levantar a bandeira da missão. Como movimento apostólico quis comprometer-se na luta pela “renovação religioso-moral do mundo em Cristo”, fazendo suas as bandeiras que, décadas mais tarde, hastearia a Igreja pós-conciliar.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Exposição "Diocese de Aveiro - presente e memória"


A diocese de Aveiro, a celebrar 75 anos da sua restauração como diocese, promove uma exposição de arte sacra no museu de Aveiro, que conta com a participação das 101 paróquias que constituem esta igreja particular.
Em parceria com o museu de Aveiro, a diocese promove assim um espaço que, para além de dinamizar o diálogo com o mundo e a sociedade em que está inserida, é ao mesmo "partilha de um tesouro sem esquecer nunca que a arte transporta em si um ministério profético". Queremos ao mesmo tempo despertar as comunidades cristãs para o valor do património de que são possuidoras e sensibilizar para a correta conservação e preservação deste valioso património, resultante do património imaterial que é a fé e culto cristão.
Durante a exposição, aberta ao público de 20 de Janeiro a 7 de Abril de 2013 no horário normal de funcionamento do museu de Aveiro com entrada gratuita, destacam-se dois momentos culturais de grande alcance e a que se denominou "O transcendente presente" na "Palavra" no dia 1 de Fevereiro e na "pintura" no dia 2 de Março. Estas noites culturais irão decorrer às 21 horas nos claustros do museu.
Nas palavras do nosso Bispo, "Queremos percorrer, assim, um belo roteiro pela magia do tempo, pela grandeza da história, pela beleza da terra e pela densidade da fé."

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Cultura de Aliança - Projectos Apostólicos Rumo a 2014 - Madrugadores



Uma iniciativa simples e modesta – madrugar para rezar no Santuário ao sábado pelas 7h00 – reúne homens laicos que querem assegurar de forma masculina a sua vinculação heróica ao lugar de graças: o Santuário da Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt. A periocidade do encontro parece ser pouca; mas a perseverança trouxe consequências inesperadas para quem a iniciou e que agora muitos qualificam como um presente divino. Com o tempo as comunidades de Madrugadores não só cresceram e se desenvolveram em torno dos Santuários de Schoenstatt, como também em torno de capelas e paróquias, conseguindo uma inserção diocesana muito importante. De facto, neste momento há mais comunidades paroquiais ou diocesanas a madrugar do que as que madrugam nos Santuários de Schoenstatt.
É exclusivamente para homens, a única mulher presente é a Virgem. Uma piedade masculina que atrai cada vez mais homens.
Surgiu em Rancagua (Chile), no tempo da bênção do Santuário de Schoenstatt dessa cidade. Foi no ano de 1989 quando a Família de Schoenstatt celebrava os 40 anos do 31 de Maio. A corrente dos madrugadores experimentou a partir desse momento dez anos de desenvolvimento, e em união ao Jubileu de 1999, quando se celebraram os 50 anos da Missão do 31 de Maio em Bellavista, junto a toda a Família Internacional, os Madrugadores  expandiram-se com força por todo o Chile inclusivamente pelos países vizinhos.
No Chile há 66 comunidades de Madrugadores, distribuídas entre Arica (no Norte) e Punta Arenas (no Sul). No estrangeiro há 41 comunidades: Bolívia, Peru, Argentina, Colômbia, Equador, México, Costa Rica, El Salvador, Porto Rico, Espanha, Portugal e Alemanha.

Salto missionário para o novo ano


O último encontro de 2012 das Pré-Aliadas da JFS foi uma verdadeira aventura pois, pela primeira vez, estas adolescentes de 12 e 13 anos tiveram que preparar e realizar tarefas que normalmente, durante os encontros, estão a cargo de terceiros. Dar o "salto" de Apóstola para Aliada é um desafio, ao qual cada uma é chamada a decidir. E, decidir-se pelo "sim" é um ato heroico, especialmente nos dias de hoje, quando a sociedade nos atrai para o facilitismo, o minimalismo, para o comodismo e não valoriza o compromisso, as vinculações pessoais e locais, quando acelera o crescimento, mas esquece que é preciso tempo para o amadurecimento interior. Ser herói é exigir de si mesmo algo MAIS, é ser diferente, é acreditar e lutar pelos seus ideais, é lutar pela liberdade interior.


Neste encontro em Ano da Missão, as meninas puderam refletir e traçar um "caminho pessoal de heroísmo" para os próximos tempos. Tiveram um impulso com o exemplo de uma jovem que passou por muitas dificuldades e apesar de tudo conseguiu vencer todas as adversidades através da fé. Procurou sempre ver o plano de Deus na sua vida e nunca se revoltou contra Ele. Pelas complicações que surgiram, foi obrigada a viver de uma maneira diferente e assim começou a encontrar o verdadeiro sentido da vida. 
Hoje, muitas das decisões que estas meninas estão a tomar vão determinar a vida do amanhã. Por isso: trabalhar em si mesmas no sentido de se deixarem educar para se tornarem personalidades fortes e livres, simples, dignas, bondosas, irradiando alegria, assim como Maria, a Mãe de Jesus.

MP

domingo, 13 de janeiro de 2013

Cortejo dos Reis na Gafanha da Nazaré - Preparativos


O Cortejo dos Reis é uma festa mais que centenária que anima as ruas da Gafanha da Nazaré, no Domingo mais próximo do dia 6 de Janeiro. Neste ano de 2013, o dia 6 de Janeiro, coincidiu com um Domingo, pelo que o Cortejo de realizou precisamente no Dia de Reis.
A origem deste Cortejo remonta a tempos anteriores à criação da freguesia que ocorreu em 1910. Sabe-se que nos primórdios deste Cortejo, este não se realizava nos moldes actuais. As pessoas, individualmente ou em grupo, encaminhavam-se no dia aprazado para junto da antiga Capela existente na Chave, que serviu de matriz até à abertura da actual Igreja, que aconteceu em 14 de Janeiro de 1942.


Junto da Capela realizavam-se cerimónias próprias da época litúrgica, enquadrando-se nelas, segundo relatos orais dos nossos avós, algumas cenas de teatro religioso, posteriormente ampliadas e melhoradas.


Como habitualmente, o Movimento Apostólico de Schoenstatt, participou neste Cortejo dos Reis, através de um carro preparado pelas Juventudes (Feminina e Masculina). Mostramos algumas fotografias que documentam a "azáfama" que envolveu a preparação do carro.

(Texto elaborado a partir de um trabalho do Professor Fernando Martins, publicado no Jornal Timoneiro de Dezembro de 2012).

Fami e Paulo

sábado, 12 de janeiro de 2013

Diocese de Aveiro - Dia do Grito

 D. António Francisco dos Santos, na cidade de Aveiro

Aveiro, 12 jan 2013 (Ecclesia) – A Diocese de Aveiro promoveu esta sexta-feira o «Dia do Grito» pela paz, que reuniu cerca de 20 mil pessoas, iniciativa que integra a missão jubilar promovida pela Igreja Católica local.
Os participantes uniram-se nos dez concelhos do território da diocese católica, para a leitura de um manifesto e a realização de uma coreografia que contou com a presença de crianças, jovens e adultos, segundo comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
Em Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos, ao som dos Beatles (‘Give a peace a chance’), “os participantes executaram uma coreografia e gritaram a paz a uma só voz, enquanto elevavam as velas da campanha ‘10 milhões de Estrelas’ da Cáritas Portuguesa”.
Na concentração que decorreu na cidade de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, depois de agradecer a mobilização generalizada em toda a diocese, afirmou que a paz é “fruto do amor, luz para o mundo e berço de uma humanidade nova”.
A mobilização foi apresentada como sinal de uma “presença solidária a levar paz a tantos corações doridos para que, pela bênção de Deus, a paz se transforme em pão, em trabalho e em esperança”, referia o prelado em texto inserido esta terça-feira na página diocesana.
A missão jubilar decorre desde 21 de outubro até 11 de dezembro de 2013 assinala os 75 anos da restauração da diocese.
A diocese de Aveiro foi criada pelo Papa Clemente XIV em 1774 e extinta por Leão XIII através de documento assinado em 1881 e executado um ano depois, tendo sido restaurada por Pio XI mediante bula datada de 24 de agosto de 1938.
OC/RJM
 
Gafanha da Nazaré
 
Na Gafanha da Nazaré, arciprestado de Ílhavo, o Movimento Apostólico de Schoenstatt esteve representado em grande número.
 
 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Noite de Fados na Casa José Engling


No próximo dia 26 de Janeiro de 2013 (sábado), vai ter lugar na Casa José Engling, uma noite de fados.
O inicio será pelas 20 horas. Haverá jantar com a seguinte ementa:

Sopa + Rojões + Sobremesa (Não inclui o café).

Preço: 5 Euros.

Preço solidário: Livre (a partir de 5 Euros).


As reservas podem ser efectuadas, para os seguintes contactos:

Casa José Engling - 234321499

Ir. Metilde - 963834214

Padre Carlos Alberto - 965436450

Contamos com a sua presença!!!

Um dia vou gritar a paz... Hoje é o dia!


Iniciamos o novo Ano de 2013 com o Dia Mundial da Paz.
A Paz é sonho, ideal, projecto, direito, valor e compromisso de crentes e não crentes.
Estamos todos unidos neste "Grito pela Paz", feito clamor comum e voz unânime de crianças, jovens e adultos.
A Humanidade não pode calar a sua voz e os que sofrem indiferença, abandono, violência, ódio, guerra ou exílio têm direito a sentir que a esperança renasce e que é de todos nós a causa da Paz.
Assim, afirmamos e realizamos, a começar pelos locais em que vivemos, a bem-aventurança:
"Felizes os construtores da Paz".

Um dia vou gritar a Paz... Hoje é o Dia!

António Francisco dos Santos
Bispo de Aveiro
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