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quinta-feira, 27 de março de 2014

Padre Ivan de visita ao Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro


O Padre Ivan que esteve em Portugal, entre os anos de 1986 a 1991, a trabalhar com o Movimento de Schoenstatt, está de passagem pelo nosso país, de regresso ao Brasil, depois de ter estado na Alemanha em formação.
Ontem à noite, teve lugar um encontro na Casa Padre Kentenich, para quem quis rever o Padre Ivan.


Foi num ambiente descontraído que se conversou sobre a evolução do Movimento nas Dioceses de Aveiro e Coimbra, ao longo destes anos, desde a sua partida em 1991.
Foi com muita alegria que soube que já existe aqui no nosso Santuário a Liga dos Homens, principalmente porque a maioria dos elementos, eram da Juventude Masculina, nos anos que esteve em Portugal.


Para mim foi com muita alegria que voltei a estar com o Padre Ivan, pois como lhe disse, do pouco tempo que pertenci à Juventude Masculina, foi com ele que vivi duas experiências que ainda hoje recordo:
O Curso de Dirigentes e a Coroação da imagem da MTA da Juventude Masculina.

Obrigado Padre Ivan por ter vindo até nós, gostei imenso de o (re)ver.

Paulo Teixeira

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Padre Miguel Lencastre - Viveu para todos



Senhor, também é verdade que os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas das crianças” (Mc 7, 28)

Hoje dia 13 de Fevereiro de 2014, 30 dias depois da partida para o Céu do nosso Padre Miguel, na celebração da Santa Missa, a Liturgia permitiu-me fazer uma breve meditação sobre a vida do Padre Miguel, a partir do texto do Evangelho que citei.
Tive a alegria e a graça não só de o conhecer mas de partilhar com ele muitas coisas, na nossa Paróquia da Gafanha da Nazaré. Quando o conheci já ele era o Pároco. Sempre o admirei pelo seu dinamismo e como em todas as coisas encontrava sempre algo simbólico que lhe falava do mundo sobrenatural. Em tudo sentia uma presença de Deus que se revela. No estilo pedagógico de Schoenstatt, desenvolvido pelo Padre Kentenich, destaco o que ele mencionava sobre a pedagogia das vinculações. Assim era o Padre Miguel, não só a sua vinculação às pessoas, mas também às coisas, porque estas lhe falavam de Deus.
Recordo uma vez entrar no seu quarto, na Residência Paroquial, e de ele falar de todas as coisas que por lá se encontravam. Todas tinham um sentido, uma história especial porque Deus estava por detrás dessa história.
Assim era ele, todos podiam encontrar nele um amigo, um companheiro, sempre disponível para TODOS. Esta expressão é muito importante. Por isso o Evangelho ligou-me com a sua pessoa. Esta mulher pagã do Evangelho, siro-fenícia, não fazendo parte do Povo de Israel, “não teria direito à salvação”, estava excluída. O Senhor, ao dizer-lhe que “não está certo tirar o pão dos filhos (entenda-se o Povo eleito de Israel) para o lançar aos cachorrinhos”, provoca o despertar da fé desta mulher. Ao mesmo tempo deixa claro, ao assentir que sim, ela tinha dado uma boa resposta, está a confirmar que afinal Ele, o Senhor, está ali para TODOS. Não há escolhidos, somente filhos de Deus.



Assim viveu o Padre Miguel, para todos. Foram muitos os que “comeram” das migalhas que este sacerdote foi distribuindo pelo mundo. Não se poupava para estar onde era necessário para levar estas “migalhas” de Deus, ou seja as suas graças a todos, para que todos se sentissem verdadeiramente acolhidos como filhos de Deus.
Obrigado Padre Miguel porque também eu me saciei dessas “migalhas” de Deus que Nossa Senhora distribui a partir do seu Santuário de graças que você construiu, como instrumento predilecto de Maria.

Padre Carlos Alberto

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O Padre Miguel Lencastre

Jantar de despedida antes de partir para o Brasil

Falar do Padre Miguel Lencastre é bem difícil, por se tratar duma figura carismática, multifacetada, que não deixava ninguém indiferente.
Quanto ao aspecto espiritual e religioso do Padre Miguel, deixo a pesquisa desses atributos para outros, bem mais abalizados do que eu e que poderão dar o contributo exacto do Ser privilegiado que foi, na sua passagem terrena.
Homem de fé, convém, no entanto, recordar que o Padre Miguel não impunha a ninguém o seu credo, mas a fé imanava dele, naturalmente, pela sua maneira de se dirigir e tratar os outros.
Era Homem capaz de reunir à sua volta e sentar à mesma mesa as pessoas mais díspares, de diferentes crenças religiosas, ou até agnósticos ou ateus.
Tanto se sentia bem com os seus amigos de todos os dias, como com os Repúblicos Kágados, antigos ou actuais, artistas como Zé Penicheiro ou gente ligada ao mar.
Era capaz de recolhimento, mas igualmente alteava a sua voz no lançamento enérgico do grito dos Kágados… Ekeiá…á.
Senhor duma forte personalidade, irradiava uma alegria esfuziante, que a todos contagiava.


2012 - Homenagem póstuma ao Dr. Manuel Gaspar

Para o recordar… para recordar alguém que nos deixou muita saudade, talvez nada melhor que relembrar alguns episódios dessa convivência de 40 anos!
É do conhecimento geral que o Padre Miguel sentia um forte amor à Terra da Gafanha da Nazaré, onde implantou o Movimento de Schoenstatt e onde foi coadjutor e, a partir de 1973, pároco.
Corria o ano de 1973, estava o P. Miguel imbuído do Espírito do Movimento de Schoenstatt, movimento Católico Mariano, de que foi pioneiro em Portugal, quando pensou erguer uma Capelinha a Nossa Senhora. Decidiu-se pela Colónia Agrícola, na Gafanha da Nazaré.
Do silêncio da noite, sobem acordes de guitarra, misturados com o sussurrar da aragem nos pinheiros, e ouvem-se canções em muitas línguas, fazendo lembrar a torre de Babel, mas com a diferença de que todos se entendem, orientados por um comandante, pelo espírito gregário do Miguel. São os estudantes estrangeiros, a que se juntaram portugueses, dum campo de trabalho promovido pelo Padre Miguel, para erguer a Casa de Sião, homenagem ao Padre Joseph Kentenich, a partir duma moradia de colonos abandonada, corria o ano de 1974.
Era um Homem duma força interior extraordinária, que brincava com a própria vida. Quando, há uns anos, fez um transplante de fígado, e nós o questionávamos sobre a sua saúde, abria um sorriso tranquilo e ripostava: “ponham-se a pau, que eu agora tenho um fígado novo!”…
Quando em Novembro de 1973 implementa a Mini-Feira na Paróquia da Gafanha da Nazaré, é uma lufada de ar fresco para todos os paroquianos. Mais ou menos cumpridores dos preceitos religiosos todos colaboram e, semanalmente, cada um dos Lugares da Gafanha se comprometia com a organização do evento: montava a cozinha e as mesas no salão da Igreja e cozinhava as melhores iguarias, suplantando, se possível, a anterior comissão. Eram dezenas de cidadãos que colaboravam e centenas, milhares, que usufruíam duma sã e renovada convivência, orientadas pela mão firme, mas sempre compreensiva do Padre Miguel.
Nem o Governador Civil, ao tempo, o Dr. Vale Guimarães, faltava a estes encontros, num evidente respeito e homenagem ao organizador…


2013 - Homenagem ao Gaspar

E o Padre Miguel estava sempre disponível para apoiar e trabalhar pelo engrandecimento da Gafanha.
13 de Novembro, 1973, terça-feira, 6 da manhã. Ainda meio ensonados, três gafanhões, 2 por nascimento e 1 por adopção rumam a Lisboa, às Construções Escolares, para conseguirem um pré-fabricado para o Ciclo Preparatório da Gafanha da Nazaré, para que as aulas começassem a processar-se.
Um Professor, Fernando Martins, um Médico, Humberto Rocha, que conduzia a viatura e um Padre, Miguel Lencastre.
Na bagagem pouco mais levam que o entusiasmo de jovens de 30 anos que querem ver a sua Terra progredir.
Bendita juventude que luta e acredita em milagres…
E agora, se mo permitem, faço a transcrição, através da elegante prosa do Kágado Casimiro Simões, dum episódio que reuniu três amigos, numa distante e esperançosa noite de 24 de Abril de 1974:
Anos mais tarde, estava à frente da paróquia da Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, onde, ainda antes do 25 de Abril, conheceu Humberto Rocha.
Ficaram os dois a saber que, afinal, embora em épocas diferentes, tinham em comum a passagem pela mais antiga república de Coimbra.
Em 1974, na madrugada do 25 de Abril, o padre da Gafanha estava numa paródia, na residência paroquial, com Humberto Rocha e um fervoroso militante comunista, já falecido, conhecido na região por Bichão das Barbas.
Conta o médico Humberto que a noite foi animada.
Bichão tinha jurado não cortar o longo e respeitável apêndice, que lhe cobria o peito, enquanto a ditadura de Salazar e Caetano não fosse derrubada, dando lugar a uma democracia.
Estava o pão chegado à foice.
Atentos ao evoluir da situação militar em Lisboa, ouvindo na rádio o som cifrado de “Grândola, Vila Morena”, Humberto e Miguel puseram mãos à obra com acordo do barbudo antifascista.
Munidos de tesoura, sempre com a bênção do padre irreverente, depressa resgataram o rosto de Bichão da clandestinidade.”.


2013 - Homenagem ao Gaspar

Desde tempos antigos que se celebrava, no Forte da Barra, a Procissão a Nossa senhora dos Navegantes. Com a saída de Directores do Porto que presavam essa tradição e de homens, como o Ferraz, que se esforçavam por a manter, a cerimónia foi perdendo brilho até estiolar.
O Padre Miguel pôs mãos à obra e aí está, ano após ano, em Setembro, uma colorida e fervorosa Procissão pela Ria, desde a Cale-da-Vila até ao Forte, com o esplendor de dezenas, senão centenas, de barcos engalanados em honra de Nossa Senhora.
E mais recentemente, em Junho de 2013 e, infelizmente pela última vez, reunimos os Kágados, com o Padre Miguel, na Homenagem póstuma ao Dr. Manuel Gaspar.
No Santuário de Schoenstatt, na Gafanha da Nazaré, para a missa e depois num restaurante, em Aveiro. Presentes os familiares do Dr. Gaspar, actuais e antigos Kágados (Zé Maria, Zé Luís, Matos, Humberto Rocha, Sílvia, Maria João e tantos outros, num total de 49 presenças). E aí se entoaram os Cânticos da República e foi lançado, alto e bom-som, o grito kagadal… Ekeiá…á.
A felicidade deste convívio estava bem patente em todos nós, mas resplandecia mais na face e na alma do Padre Miguel.
E a lembrar-nos o espírito folgazão e o amor à sua velha República, no dia em que os Kágados estão reunidos para comemorarem o Centenário, o Padre Miguel, da cama do Hospital de S.to António, recomenda-me que lancemos um Ekeiá bem alto, vibrante, de tal maneira que pudesse ouvi-lo.
Não sei se o ouviu… mas que o sentiu tenho a certeza!...
E “se lá no assento etéreo onde subiste / Memória desta vida se consente”, descansa em paz, na certeza de que nunca te esquecerão, os amigos de sempre.

HRocha 

Nota: Agradeço ao Dr. Humberto Rocha, por ter acedido ao pedido de escrever um artigo, sobre o Padre Miguel. Ambos foram "Repúblicos Kágados" em Coimbra.

Paulo

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Falar do Padre Miguel é muito difícil, porque há tanto para dizer


Aos 84 anos, no dia 13 de Janeiro às 17 h 30 m (hora do Recife – Brasil) partiu , para a sua nova Morada (como ele a definiu pouco antes de falecer) o nosso querido Padre Miguel Lencastre sacerdote português da Comunidade dos Padres de Schoenstatt.
Tudo o que for dito dá, apenas, uma pálida ideia da grande figura humana e sacerdotal que foi o Padre Miguel Lencastre.Quanto ao homem, desde a mais tenra idade se percebia que era possuidor de uma inteligência extraordinária e de um coração “maior que o mundo” . Por isso, talvez, foi-lhe difícil enquadrar-se dentro das tradições e valores religiosos familiares, que rejeitou durante a sua juventude, tendo sucumbido às tentações do mundo. Aos 30 anos sem o querer ou ter desejado, deixa-se cativar inesperadamente por Nossa Senhora, durante um passeio juvenil ao Lago de Murten, na Suiça, em companhia dos estudantes chilenos do Seminário Pallotino de Friburgo. Esta conversão extraordinária leva-o a dar um SIM generoso e sem reservas que tem como consequência a fundação, em Portugal, do Movimento Apostólico de Schoenstatt.

Alianças fraternas

Falar do Padre Miguel Lencastre é falar do apóstolo das Alianças fraternas. Definidas por ele como uma rede de amor e amizade, cultivada com espírito sobrenatural, pois,  todo o Amor procede de Deus -  entre:
Pessoas da mesma família - a conjugal, a paterna, a materna, a filial e fraterna -  entre famílias ,entre gerações , entre companheiros de trabalho ou de lazer, entre membros da mesma comunidade religiosa ou outras, entre comunidades e Movimentos, entre famílias e sacerdotes...
Este foi um campo de trabalho apostólico muito querido ao seu coração que começou logo a despontar quando chegou ao Seminário dos Pallotinos, em Friburgo, na Suiça e que, por ser tão inédito careceu de concordância da parte dos Superiores. Por isso, gente de tantas cidades e países , muitas vezes sem se conhecerem pessoalmente estão, hoje, ligados entre si e com a Nossa Querida Mãe, tendo tido o Pe. Miguel como elo humano comum.

Apóstolo da Virgem Peregrina

Falar do Padre Miguel Lencastre é falar do apóstolo da Virgem Peregrina por todo o Alentejo, Portugal, onde em 9 de Setembro de 2000, por sua iniciativa a nossa Querida Mãe e Rainha de Schoenstatt, foi coroada RAINHA DO ALENTEJO, em Vila Viçosa, Santuário de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal.

Apóstolo do Nordeste Brasileiro

Falar do Padre Miguel Lencastre é falar do apóstolo da NOVA EVANGELIZAÇÃO no Nordeste Brasileiro e da Alma Mater da fundação do Santuário de Olinda.
Falar do Padre Miguel Lencastre é falar do impulsionador do Terço dos Homens no Brasil.
Falar do Padre Miguel Lencastre é falar de um homem totalmente abandonado à Divina Providência.
Falar do Padre Miguel Lencastre é falar do pai espiritual e do grande amigo cuja partida desta terra deixa um vazio abissal só preenchido pela certeza da sua intercessão por nós, no Céu.
Bem haja querido pai Miguel Lencastre! Até ao Céu!
Lena Castro Valente
(Artigo extraido do site Internacional do Movimento de Schoenstatt, com autorização da autora)



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Carta da Presidência Nacional de Schoenstatt



O nosso Pai Fundador teve um sonho para Portugal. Ele acreditava que o nosso pequeno país podia ser uma Porta de entrada de graças e bênçãos para a Europa. Neste ano de graças queremos ser mais que nunca uma Porta cheia de luz e esperança, num país e numa Europa que atravessam uma crise tão profunda.
Por isso, queremos peregrinar como Família Portuguesa do Pai ao Santuário Original no dia 18 de Outubro de 2014. Queremos enviar o maior número possível de representantes da nossa Família Portuguesa a Schoenstatt e a Roma para as Celebrações do Centenário da Aliança!
Mas queremos fazer também uma festa no nosso país! É por isso que convocamos todos os membros do Movimento de Schoenstatt em Portugal, todos os que peregrinam aos nossos Santuários, os nossos familiares e amigos, a participar nas celebrações dos 100 anos da Aliança de Amor em Fátima, no domingo 4 de Maio. O dia de celebração concluirá com uma Eucaristia final na Capelinha das Aparições, presidida pelo Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, o Sr. Patriarca de Lisboa, Dom Manuel Clemente. Este dia de festa será precedido pela habitual peregrinação a pé durante os dias 2 e 3 de Maio, que este ano parte de Alcobaça.
Como os discípulos de Emaús é fácil caminhar pela vida desanimados e tristes. Mas se nos convertermos em peregrinos, pode abrir-se uma porta onde há uma luz, um fogo que não se extingue. Foi o que aconteceu aos discípulos de Emaús. Cada vez mais entusiasmados com Jesus escondido naquele peregrino, convidaram-no a entrar na sua casa e reconheceram-no na fracção do pão! (cfr Lc 24, 13-35)
Não tem sido Nossa Senhora para nós uma fiel Peregrina da Fé ao longo de tantos anos? Ela caminha connosco. Ela vem ao nosso encontro para nos levar com Ela até à sua casa, até ao Santuário, onde Jesus escondido Se revela plenamente. Não arderam já tantas vezes os nossos corações quando Maria e Jesus nos acompanharam em tantos caminhos da vida?
Como os discípulos de Emaús, queremos aprender a partilhar uns com os outros aquilo que nos vai na alma, com um coração simples de peregrino. Acreditamos que, onde dois ou três schoenstattianos peregrinam e partilham juntos, Jesus e Maria vêm ao nosso encontro para nos entusiasmar e aproximar do Santuário. É Maria Peregrina quem nos convida para a sua casa. É Ela quem nos abre a porta do Santuário para nos aproximar do fogo de Jesus, que não se apaga. Somos nós que, como tochas ardentes, queremos sair da porta do Santuário para partilhar com todos o fogo da missão e construir uma nova cultura de Aliança.
É assim que queremos chegar a Fátima em Maio e a Schoenstatt e Roma em Outubro de 2014: como uma Família mais consolidada e unida, uma Família cheia de espírito missionário, que quer ser na Europa uma porta de fogo que ilumina e aquece o nosso país e a velha Europa. Acreditamos nisto?
Em nome da Presidência Nacional de Schoenstatt,
Padre Diogo Mendes Barata
Fátima, 1 de Janeiro de 2014

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Jornada de Dirigentes - Alimente esta chama


Respondendo a este convite, nos dirigimos no dia 19 de Outubro, ao Santuário de Aveiro para participarmos das Jornadas de dirigentes Centro-Norte. Para nós, este dia foi muito abençoado, pois pudemos uma vez mais sentir que somos acolhidos como Família, e que pertencemos a uma Família Internacional. Devemos pois, agradecer a Nossa Senhora por estar presente nas nossas vidas, e fazer de nós seus filhos.
Ao tomarmos parte do preenchimento do documento de Fundação, foi para todos, motivador e também um incentivo, pois as palavras do nosso Pai Fundador, estão presentes no mundo de hoje, e ajuda-nos a responder aos desafios do nosso tempo.


Estamos conscientes que o nosso agradecimento á Mãe é profundo, e que tal como o Pai Fundador pedia, nós também lhe pedimos que “se meta nas nossas vidas”, para nos conduzir e orientar, para sabermos transmitir aos outros a cultura de Aliança.
Todos nós temos falhas na nossa Aliança de Amor, e disso temos consciência, mas é através da expiação, que renovamos a nossa vida, pois Maria quer-nos presentes no santuário para nos transformar e sermos seus fieis instrumentos, e que sejamos santuários vivos, tal como ela foi.
Devemos olhar Jesus com os olhos de Maria”, como nos dizia o Padre Carlos Alberto, e sermos capazes de agradecer e depois expiar. E assim seremos verdadeiros schoenstatianos.

Na nossa vida queremos viver profundamente as exigências e as promessas da Aliança de Amor, para alcançarmos uma vida de santidade, e só assim cada um de nós pode tornar o Santuário fecundo.


Somos herdeiros de um grande passado, portadores de um grande presente e construtores de um grande futuro”. Devemos pois reflectir na nossa vida, e com a ajuda dos ensinamentos do nosso Pai Fundador, reconhecermos que recebemos uma herança; que a nossa própria vida faz parte dessa herança, e que devemos levá-la aos outros, através do capital de graças, e passarmos ás gerações futuro a lei fundamental de Schoenstatt: “Nada sem ti, nada sem nós”.
Durante este dia “Os nossos corações inflamaram-se”, e agora somos responsáveis por “Alimentar esta chama”, que foi o lema deste dia, e levar aos outros a missão do Pai, com responsabilidade e alegria.


Estas jornadas, serviram também para darmos graças por este Jubileu que estamos a viver, e fortalecer em nós o desejo forte de conversão, e uma renovação pessoal num clima de oração cada vez mais intenso, para levarmos ao próximo todo o nosso amor, e carinho.
Podemos pois, agradecer á Mãe por este dia tão maravilhoso, e que dele possam brotar muitas graças, que façam fazer crescer Schoenstatt e o mundo em Cristo.

Liga das Famílias (Porto) – Rosália e Ângelo Andrade

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Reflexão sobre a Jornada de Dirigentes Centro / Norte



Foi com muito agrado que vivemos o dia da Jornada de Dirigentes do passado dia 19-10-2013.
1.        A representação no início da manhã, ao dar-nos uma retrospetiva histórica, dirigiu-nos uma mensagem:
Duma pequena semente, nasceu uma grande Obra. Esta, no seu desenvolvimento, apesar dos grandes obstáculos, como a visitação ao Movimento, a prisão e o exílio do seu Fundador, tal não impediu que o arrojado projeto do Padre José Kentenich tivesse sido levado por diante e até com mais celeridade.
Não tivesse o Pai Fundador, agido segundo a fé prática na Divina Providência, como era seu timbre, não teria tido uma visão profética a que o tivesse levado a decidir que o Movimento só teria garantia de sobrevivência se ultrapassa-se as fronteiras da Alemanha e que só assim seria possível ir ao encontro dos desígnios de Deus.
A análise da situação política e de hostilidade contra a Igreja que se vivia na Alemanha, terá sido, conjuntamente com a força Divina a mola impulsionadora da projeção universal desta Obra de Deus.
Refletindo nesta tão brilhante história, ela nos impulsiona para, cada vez mais, a aprofundar-  -mos a nossa fé e a tranformar-mo-nos em verdadeiros apóstolos, tanto através do exemplo como da Palavra.

 
2.   Sobre a Conferência (Tema Expiação) explanada pelo Padre Carlos Alberto, como as conclusões proferidas pelos diversos grupos, veio-nos dar uma melhor e maior clarificação no âmbito espiritual e prático, sendo como que um alimento muito profícuo para o alimento da chama que nos deverá acompanhar já desde o início deste ano jubilar e durante os tempos vindouros da nossa existência.


3.   Para este ano jubilar dos 100 anos da Aliança de Amor do Padre José Kentenich e dos seus Congregados com Nossa Senhora, quer no aspeto pessoal, quer como elementos de uma família mundial, temos muitos motivos para nos sentirmos honrados e orgulhosos por pertencermos a esta grande família mundial, mas também a responsabilidade e a obrigação de sermos verdadeiros apóstolos, empunhando sempre e bem alto a chama acesa duma verdadeira fé, para que, com todo o entusiasmo digamos que somos: herdeiros dum grande passado, portadores dum grande presente e construtores dum grande futuro!
Braga, 28-10-2013

      Casal Moura (Mª Fátima / João Moura) – Liga das Famílias, Ramo Casais

sábado, 9 de novembro de 2013

Jornada de Dirigentes Centro Norte vistas pela Família Vilarinho Santos


 
No passado dia 19 de Outubro, como família participámos nas Jornadas sob o lema “Tua Aliança, Nossa Missão”.
Uma vez que alguns de nós já são participantes assíduos nesta atividade, consideramos que as Jornadas de Outubro são sempre um excelente impulso e um grande ponto de partida para dar início ao novo ano; de modo especial este por ser a celebração do Jubileu dos 100 anos.
Com um programa bem definido e tentando sempre cumprir os horários, as Jornadas dividiram-se em 3 grandes momentos – Gratidão, Expiação e Renovação.

 
Após esta vivência de Jornada e partilhando um pouco o que sentimos, considerámos que era essencial como membros da Juventude Feminina…
Agradecer – União do ramo, Herança, Instrumentos que nos levaram a conhecer Schoenstatt;
Expiar – Disponibilidade e Entrega, Falta de visita “física” ao Santuário, Falta de Iniciativa;
Renovar – “Alimentar” a chama, Ter consciência que fomos os instrumentos escolhidos, Reviver o Documento de Fundação.

 
Como casal da Liga das Famílias, queremos …
Agradecer – Pertencer a Geração 2014, Ser herdeiros da Herança do Pai Fundador;
Expiar – Visita “física” ao Santuário que muitas vezes é esquecida, Disponibilidade;
Renovar – Aprofundamento do Documento de Fundação, 1hora de Adoração como Liga das Famílias.
Assim, como família descrevemos estas Jornadas como uma experiência enriquecedora, que nos deixa cheios de força para o grande Jubileu que se aproxima!

 
Cabe-nos a nós, Família de Schoenstatt, manter a chama acesa pois temos de ter a consciência que “somos herdeiros de um grande passado, portadores de um grande presente e construtores de um grande futuro”.
 
Família Vilarinho Santos


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Santuário de Schoenstatt na diocese de Aveiro


Para recordar 

No dia 21 de outubro de 1979, foi solenemente inaugurado o Santuário de Schoenstatt na Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, em cerimónia presidida pelo Bispo de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade. Participaram muitos membros do Movimento, bem como peregrinos, simpatizantes e amigos, todos envolvidos na esperança de contribuírem para a construção «do homem novo para uma nova sociedade», seguindo a espiritualidade apoiada em três grandes pilares: Nossa Senhora, Santuário e Fundador do Movimento, Padre Kentenich.
A Primeira Pedra, a Pedra Angular, veio de Roma e foi abençoada pelo Papa João Paulo II. Tem incrustada na face frontal uma outra pedra trazida do túmulo de S. Pedro, na qual está gravada a inscrição “Tabor Matriz Ecclesiae”, que mais não é do que a missão deste Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
O Santuário de Schoenstatt, declarado por D. António Marcelino como Santuário Diocesano, em 21 de setembro de 1993 (completou, portanto, 20 anos; também é dia do aniversário natalício de D. António Marcelino), congrega pessoas de todas idades e condições sociais, dando testemunho de que ali é bom estar.
Os impulsionadores da construção foram as Irmãs de Maria, à frente das quais estava a Irmã Custódia, os Padres Miguel e António Borges, e Vasco Lagarto.
A construção importou em cerca de mil contos, sendo de distinguir a contribuição de todos quantos se encontravam sensibilizados para a vivência espiritual do Movimento.
Das diversas ofertas salientamos as seguintes: Altar – Instituto das Irmãs de Maria do Brasil; Imagem da Mãe – Instituto dos Padres de Schoenstatt de Portugal; Moldura Luminosa – Senhoras de Schoenstatt; Janelas – Casais do Movimento; Campanário – Mães de Salreu; Bancos – Um casal de Lisboa; Alicerces – Mães da Gafanha; S. Miguel – Padre Miguel e Mães; Custódia – Mães da Gafanha; S. Pedro e S. Paulo – Padres Diocesanos; Espada de S. Paulo – Rapazes do Movimento.

Fernando Martins

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Liga dos Homens da Diocese de Aveiro inicia as actividades


Com um jantar seguido de reunião, a Liga dos Homens do Movimento de Schoenstatt da Diocese de Aveiro, deu inicio às actividades do ano pastoral 2013/2014.
Já com a meta de 18 de Outubro de 2014 (centenário da fundação do Movimento de Schoenstatt) quase à vista, falámos sobre a importância que essa data vai ter para toda a Família de Schoenstatt. 
O nosso assessor, Padre Carlos Alberto, acentuou bem esta ideia, motivando-nos para quem puder ir a Schoenstatt em Outubro de 2014, participar neste acontecimento. 
Outro acontecimento que vai marcar este ano, será a realização à sombra do nosso Santuário do V encontro ibérico do Ramo dos Homens.
 

Outros temas foram abordados, especialmente o querermos manter e de preferência aumentar, a vinculação ao Santuário e à Mãe, não só numa perspectiva interior, mas principalmente numa tentativa de trazer mais pessoas ao Santuário.
Ao longo do ano, iremos dando mais notícias das nossas actividades, mas posso adiantar que iremos trabalhar para em grupo, selarmos a Aliança de Amor.
 
Um agradecimento ao Nuno e à família (Xana, Francisco e Diogo), pelo jantar que nos serviram e também pelo acolhimento que tivemos.
 
Paulo Teixeira

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Os ritmos de Setembro


Editorial - Setembro 2013
Setembro chega cada ano com o seu ritmo próprio: voltar, iniciar, recomeçar. Abre-se no horizonte um novo ciclo de desafios, projectos e actividades que despertam a criatividade e nos colocam em sintonia com o ritmo criador do próprio Deus. É assim no âmbito profissional, escolar, pastoral e mesmo nas nossas vidas familiares e pessoais.
Como os anéis do tronco de uma árvore, cada ano é sinal de crescimento e de vida, com as marcas das circunstâncias exteriores concretas e das forças interiores que se expandem. De facto, também nós crescemos aproveitando o vento e o frio, o sol e a chuva das circunstâncias; e somos cada vez mais plenos quando nos deixamos guiar pela nossa verdade mais íntima e pela nossa motivação mais profunda.
Cada novo ciclo, visto desta perspectiva, está inserido na corrente da própria vida e é uma continuidade do plano sábio e amoroso de Deus. À luz desta fé desperta-se a esperança cheia de alegria e confiança, e renova-se a força do amor que se faz fidelidade, entrega e serviço.
Setembro traz vida nova mas ela pode facilmente ser sufocada pelas circunstâncias adversas ou pela falta de atitude interior com que abraçamos a existência, ficando perdidos e sem ritmo no palco da nossa vida real tão cheia de oportunidades e horizontes.
Em Aliança de Amor com Maria, vamos iniciar o ano com a luz da fé em Deus e ao ritmo da força de vida que levamos no interior.
Para a Família de Schoenstatt, o ano abre-se com o horizonte do 2014 - centenário de fundação: é tempo de celebrar, viver e anunciar a Aliança de Amor. Há novidades sobre as inscrições para a peregrinação a Schoenstatt, veja o site.
No dia 15 de Setembro celebramos o aniversário de morte do Padre Kentenich que coincide com o início oficial das actividades nos nossos santuários.
No dia 22 de Setembro, concretiza-se a entrega do Santuário original a Schoenstatt, por parte dos Pallotinos.
TUA ALIANÇA, NOSSA MISSÃO!
Padre José Melo
Diretor Nacional do Movimento

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Voltamos ao "trabalho"!!!


Férias bem merecidas pelo trabalho desenvolvido, com persistência, oportunidade e sentido apostólico. Tenho a certeza que todos ganhámos com este esforço da equipa do blogue. Todos, desde os ligados a Schoenstatt, em especial, aos homens e mulheres de boa vontade, em geral. A Igreja também saiu mais enriquecida. Exemplo a seguir por outras organizações eclesiais ? É claro que sim. Os meus parabéns para a equipa do blogue e para os seus seguidores.”

Professor Fernando Martins

Retomamos o trabalho no blogue, depois de alguns dias de descanso.
Nada melhor para primeira publicação depois das férias, do que esta bonita mensagem que o Senhor Professor Fernando Martins nos enviou.
No entanto, foi graças ao Professor Fernando, que iniciámos este caminho em Setembro de 2009, portanto, tudo o que escreveu na mensagem, aplica-se também a ele.
Ao nível técnico e à resolução de alguns problemas que vão surgindo na manutenção do blogue, contamos sempre com a ajuda preciosa do Professor Fernando.

A Equipa do Blogue


domingo, 14 de julho de 2013

Editorial Julho de 2013 - É tempo para agradecer


Chegou o Verão e vamos terminando o ano pastoral 2012-13. 
É tempo para agradecer! 
Olhamos para o caminho percorrido e brota com naturalidade um obrigado. Em várias conversas e nos diversos círculos do Movimento podemos ouvir a alegria pela vida que nasce da Aliança de Amor e percebemos que há vitalidade, criatividade e fecundidade. Há entre nós um obrigado especial pelo Santuário Original. 
Na paragem das férias façamos algum exercício de gratidão: uma lista de coisas a agradecer, um encontro para partilhar a gratidão com alguém, um gesto para expressar a gratidão a Deus, rezar como Maria o Magnificat. 
Este é também o tempo para fortalecer a nossa fé! 
Estamos em pleno Ano da fé e o Papa Francisco acaba de publicar a encíclica “Luz da fé”. Podemos perguntar-nos como é que estamos a celebrar, viver e anunciar a nossa fé. No ambiente geral da nossa sociedade, se olharmos para as notícias dominantes, são abundantes os sinais de instabilidade, falta de rumo e confusão de valores. É fácil sermos levados por estes ventos mas Deus precisa de nós para remar, por isso abraçamos a vida com generosidade e acreditamos no Deus da Aliança que conduz a barca. 
No tempo de Verão, renovemos a nossa fé: semear esperança, dar provas de amor ao próximo, fazer uma peregrinação a um santuário, ir à confissão, ler a “encíclica Luz da fé” ou rever as muitas palavras e gestos do Papa Francisco. 
É tempo para renovar a Aliança de Amor! 
Neste ano, foram muitos os que se prepararam e fizeram a Aliança de Amor com Nossa Senhora e foram muitas as famílias que abençoaram o seu Santuário – lar, multiplicaram-se as imagens da Mãe Peregrina e o dia 18 de cada mês ganhou cada vez mais significado. Somos uma Família em peregrinação, rumo a 2014. No regresso das férias estaremos às portas do ano do jubileu que inicia em Outubro e já há quem se decidiu ir a Schoenstatt e a Roma. 
Durante as actividades de Verão e na preparação do próximo ano, rezamos a oração do 2014 e pedimos à Rainha da Aliança que nos inflame no seu fogo e nos faça portadores da sua missão. "Tua Aliança, nossa missão!"

Padre José Melo
Diretor Nacional do Movimento

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O dia 22 de maio de 2013 em Portugal - 36 anos depois (1977-2013)

 

Depois do grande acontecimento de 22 de maio de 2013, a dádiva do Santuário Original, procuram-se datas históricas que “coincidem” com este dia. Em Portugal, na diocese de Aveiro, não precisamos procurar ocorrências do dia 22, apenas pudemos constatar que, aqui neste pedacinho de terra, a história profetizou e confirmou a vitória da fé, da confiança e entrega dos pequenos instrumentos da MTA.
Com a forte tempestade que atravessou o nosso Centro Tabor no mês de Janeiro, derrubando quase todos os pinheiros, um dos estragos foi o nosso nicho, o primeiro marco histórico deste lugar e onde se celebraram as primeiras Alianças de Amor da juventude feminina e masculina. O estrago material não foi muito, mas este nicho tinha a particularidade de estar à sombra da primeira árvore aqui plantada e de esta ter três troncos paralelos com três coroas. Por isso foi “batizada de árvore da Santíssima Trindade”. A sua queda fez levantar o nicho, abrindo-o a meio. Logo a seguir a este acontecimento realizou-se a reunião, em Schoenstatt, com os Palotinos e o resultado foi o corte nas negociações do Santuário Original. Refletindo nesta “coincidência” de abalo dos primeiros símbolos (o Santuário Original em Schoenstatt e o nicho no nosso Centro Tabor), o Conselho da Família Diocesana decidiu não reconstruir o nicho imediatamente e propor à Família de Aveiro uma reconquista espiritual. Assim aconteceu. Foi elaborada uma oração e cada Ramo incentivou os seus elementos a peregrinar ao nicho e aí rezar a oração pelo Santuário Original. Marcamos a celebração da reinauguração do nicho para o dia 31 de Maio.
(Símbolo para o Santuário Original em 2010 - primeira visita a este lugar em 6-11-1970)
Logo que se retiraram as raízes da árvore e se reconstruiu os fundamentos do nicho, viu-se como o terreno ficou mal tratado nesse local. Surgiu então a ideia de fazer um pavimento à volta do nicho. As Irmãs de Maria idealizaram a forma que este deveria ter. Decidiram que seria o Símbolo do Pai porque uma das duas datas gravadas no nicho é precisamente a da primeira visita a este terreno, quando ainda nada existia, quando o P. Domingos e o P. Miguel Lencastre traziam o Símbolo do Pai para o Santuário Original. “Aqui ajoelhamos, rezamos e sonhamos...”, escreveram na crónica. E, quando nós, perante as dificuldades com as negociações pelo Santuário Original, assumimos nova conquista espiritual, o pavimento em forma de Símbolo do Pai ganhou mais sentido, pois ficaria como fundamento da origem, do nosso nicho.
Como não dizer que nos sentimos privilegiados na missão a partir deste Santuário, deste pedacinho de terra? Para um schoenstattiano não há coincidências, há a fé na condução de Deus, mesmo nos mais pequenos âmbitos e missão. No dia 22 de maio, precisamente no dia do 36º aniversário do nosso nicho, enquanto se espalhava pelo mundo inteiro a notícia do Santuário Original, desenhava-se e montava-se na areia a estrutura do Símbolo do Pai, para que no dia seguinte começasse a construção. A notícia da dádiva do Santuário Original chegou ao fim da tarde, surpreendendo o mundo inteiro, mas a nós ainda mais pela “coincidência” das datas, do símbolo escolhido para o pavimento e do dia em que iniciamos a concretização. Agora sim, nicho e Símbolo do Pai ficam para sempre ligados ao Santuário Original.


O dia de festa da reinauguração foi grandioso. Recuperamos uma tradição que a geração mais nova não vivenciou: a procissão dos lírios. Convidamos toda a Família de Schoenstatt, mas também todos aqueles que fizeram a sua Aliança de Amor à volta do nicho. Foi muito bonito sentir como, numa noite de vento muito forte, um bom número de pessoas compareceu e muitos rostos que há anos não se veem por aqui. Todos trouxeram uma flor branca para a procissão que saiu da Casa do Padre Kentenich, depois de convidar o Pai e Fundador a peregrinar connosco, levando a parte de cima do nicho num andor enfeitado com muitas flores.


Tivemos o presente da presença do P. Miguel Lencastre 36 anos depois, pois foi ele que benzeu o nicho naquela altura. Cantamos os cânticos antigos e depois das palavras do P. Miguel, uniu-se o nicho numa peça só. Para assinalar o compromisso de missão da nova geração, foram plantados 3 pinheiros muito pequenos pela Liga das Famílias, a Liga das Mães e a Juventude.


Antes de festejarmos com bolo e chá, cada participante foi ao Santuário buscar uma mensagem do Padre Kentenich. No final da Eucaristia, inauguramos também algo novo no Centro Tabor: placas em acrílico, junto dos marcos históricos, com explicação e dados históricos.


De certo modo sentimo-nos privilegiados em como Deus conduziu a nossa história atual, deixando destruir para reconstruir a partir dos fundamentos de hoje: uma nova geração de instrumentos da MTA que quer viver das origens para difundir a Cultura de Aliança.

MP

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Editorial de Junho 2013 - Santuário Original


A notícia sobre o Santuário Original tornou-se um verdadeiro fenómeno internacional para toda a Família de Schoenstatt. Naquele dia 22 de Maio, a novidade espalhou-se pela net, pelos mails, facebook e várias outras plataformas. Ao início, a alegria ainda levava a dúvida se seria verdade mas, pouco a pouco, “o santuário é nosso” tornou-se um grito de júbilo que nos uniu.
Nesse dia sentimo-nos ainda mais ligados, entre nós e ao Santuário Original, e assim, antecipamos o espírito do 18 de Outubro de 2014: a partir do santuário original, somos uma Família ligada internacionalmente, unida pela Aliança, abraçando uma mesma missão.
Como Família de Schoenstatt, vivemos da expressão Cor Unum in Patre - um só coração no Pai - e neste tempo, essa realidade vai-se estendendo ao que poderemos chamar também Cor Unum in Santuarium. 
De facto, o pulsar do coração do nosso Pai e Fundador confunde-se com a força da presença de Maria no Santuário. A sua fé no acontecimento do 18 de Outubro de 1914 marcou toda a sua vida porque nesse dia, Nossa Senhora escolheu o Santuário de Schoenstatt como lugar privilegiado para a Sua missão no nosso tempo. E Schoenstatt vive dessa fé! 
“Ela transmitiu ao lugar de Schoenstatt e à Família de Schoenstatt, de um modo original, a missão que Ela tem para o tempo actual.” (PK, 1966) 
O Santuário Original e os Santuários de Schoenstatt em todo o mundo, não são apenas uma capelinha dedicada a Nossa Senhora. Pela Aliança de Amor, Maria aceitou fazer dele um lugar da Sua presença, ali estabeleceu a Sua morada, o seu trono de graças. Esse é o mistério do qual vive Schoenstatt e por isso não queremos deixar de manter vivo o fogo da Aliança, pela entrega generosa ao capital de graças. 
No dia 22 de Maio, o Santuário Original tornou-se vitalmente o epicentro das celebrações do 2014 e Nossa Senhora desafia-nos a pormo-nos a caminho. Estamos a entrar num ano jubilar, celebrado em todo o mundo e de múltiplas maneiras, e tudo conduz a um mesmo lugar e a um mesmo momento: o 18.10.14 no Santuário Original!

Padre José Melo
Diretor Nacional do Movimento 
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