domingo, 31 de janeiro de 2010

Uma Vigília para todos

Integrada na Semana do Consagrado haverá amanhã, dia 1 de Fevereiro às 21 horas no Centro Tabor - Santuário de Schoenstatt, uma vigília de oração pelos consagrados. A equipa arciprestal convida todos os consagrados do arciprestado de Ílhavo e outras pessoas que se queiram associar a nós nesse acto de louvor, agradecimento e pedido ao Senhor.

Queremos repetir a bonita vivência do ano passado, em que a participação em número, e essencialmente em profundidade e alegria, tornou-nos conscientes da responsabilidade de louvarmos, juntos, a Deus por este dom de vida consagrada.
  
Vigília do Consagrado 2009
Recordamos um momento bonito da Vigília do Consagrado do ano passado, que foi organizada pela Juventude de Schoenstatt e realizada neste mesmo local:
Quando o P. Fausto, no final da vigília e num momento de agradecimento, nomeou todas as comunidades e pessoas com consagração de vida, perguntou se ainda estava alguém presente que ele não nomeou. Espontaneamente o Pedro, um dos muitos jovens presentes, disse bem alto: "Sim, os que selaram a Aliança de Amor!" 
Um ano depois: obrigado Pedro pelo testemunho de um amor vivido que nos deste. Pela Aliança de Amor somos consagrados para sempre à Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
MP

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Deus Presente - P. José Kentenich

"Aqueles que desenvolvem a sua vida imersos na actividade temporal não podem nem estão chamados a «fugir do mundo» para encontrar-se com Deus; devem antes achá-lo nos seus afazeres quotidianos, nas realidades contingentes, no seu compromisso laboral, na entrega ao próximo, nos altos e baixos de um mundo em mudança, instável e exigente, onde, rodeados por um ambiente marcadamente agnóstico, relativista e indiferente a Deus, estão chamados a dar a cara pela sua fé.

O recente documento de Aparecida, emitido pelo Conselho Episcopal Latino Americano, procura dar resposta a esta realidade: «A principal missão da Igreja, afirmam os bispos, é o Evangelho de maneira a garantir a relação entre fé e vida, tanto na pessoa individual como no contexto sócio-cultural em que as pessoas vivem, actuam e se relacionam entre si.» (Apr.345)

Neste cenário adquire toda a sua dimensão e importância a contribuição do P. Kentenich, fundador do Movimento de Schoenstatt, para a espiritualidade do cristão que vive no meio do mundo. Ele visualizou esta problemática desde o início da sua actividade pastoral. Por isso, acentuou, tanto na sua própria pessoa como nos seus ensinamentos, o cultivo da fé prática na Divina Providência, situando-a sob uma nova luz e tornando-a efectiva através de uma nova metodologia.

“Deus Presente” recolhe uma cuidadosa selecção de textos do P.Kentenich sobre esta importante temática, precedidos por introduções que esclarecem e contextualizam o seu conteúdo."

Este livro com 319 páginas foi lançado pela editora de livros de Schoenstatt, Edições Patris, e encontra-se disponível nos Santuários de Schoenstatt e em várias livrarias católicas.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Retiro dos missionários da Mãe Peregrina - diocese de Aveiro


Imagem Auxiliar da diocese de Aveiro

Foi com o lema do nosso grande jubileu "1Família, 1Pai, 1Missão" que partimos para o dia de reflexão dos missionários da Campanha da Mãe Peregrina - diocese de Aveiro. Um dia foi muito pouco para assimilar toda a riqueza que nos é oferecida durante este ano de graças. Festejamos 50 anos de Schoenstatt em Portugal com a presença da imagem "Auxiliar" da Europa, que peregrina por todos os países da Europa onde existe a Campanha da Mãe Peregrina, até Setembro de 2012, quando será coroada em Schoenstatt, na Alemanha, como Rainha da Nova Evangelização. No próximo dia 7 de Fevereiro, 40 missionários do Porto e Aveiro têm a alegria de a ir buscar a Madrid. Ficará na Terra de Santa Maria até ao dia 2 de Maio, percorrendo assim Portugal desde o norte até ao Alentejo. A sua visita é para nós não só uma alegria, mas essencialmente um impulso para a renovação da nossa missão como missionários da Mãe Peregrina. Queremos relançar a corrente de coroação de todas as imagens que peregrinam pelas famílias portuguesas.



Por isso a temática do retiro conduziu-nos para este nosso desejo, dando exemplos e pistas concretas para o caminho interior a percorrer. O lema do jubileu torna-nos ainda mais conscientes de que somos uma Família, unida pelo mesmo Pai que queremos conhecer melhor e aprender dele, e essencialmente com uma só missão, em que cada um é fundamental. O desafio lançado é que o nosso coração se torne em cada dia um pouco melhor, que saiba acolher e dar-se. Uma pequena dinâmica ajudou-nos a pôr em prática, nesse preciso momento, o nosso propósito e a construir um símbolo visível que nos ajude a lembrar e a buscar forças para conquistar esse coração que aspiramos: um coração que, cada dia de novo,  ama e se deixa amar um pouco mais, preparando-se para coroar a Mãe de Deus, pois só o amor coroa.
MP

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Testemunho Vocacional da Irmã Lúcia



Irmã Lúcia quando pertencia à Juventude Feminina
Grupo "Pequenas Marias"

Terminamos hoje a publicação dos testemunhos das três Irmãs de Maria, que celebraram datas jubilares na Missa de Acção de Graças do passado dia 24 de Janeiro de 2010.
Finalizamos com a mensagem da Irmã Lúcia, que celebrou 25 anos de consagração.

“ Nasci para algo de grande!” – Padre Kentenich

Estas foram as palavras mágicas que me fascinaram e me fizeram conhecer um mundo maravilhoso que é Schoenstatt.
Deus sabe o que é melhor para cada um de nós e posso dizê-lo hoje: “nada acontece por acaso! As coisas acontecem na nossa vida, mesmo sem nós entendermos nada.”
Foi o que aconteceu exactamente comigo. Conheci as Irmãs de Maria dois meses após elas terem chegado do Brasil.
Era curioso observá-las e só me perguntava: “porque é que estas “freiras” vieram para aqui, de tão longe?”
Os contactos aos poucos iam aumentando porque os meus irmãos estavam no Jardim-escola onde elas trabalhavam; assim também os meus pais, logo se tornaram amigos delas.
Um belo dia, isto já no ano de 1976, uma amiga foi à minha casa e disse:”Lúcia, não queres vir ás reuniões com aqueles Irmãs Brasileiras? Elas convidaram-nos!”
Não foi preciso pensar muito, á hora marcada lá estávamos todas. Acho que éramos 18, mas lembro-me bem do dia: 2ª feira, 3 de Setembro de 1976, às cinco horas da tarde.
Foi o início de uma aventura prolongada, até ao dia de hoje que valeu a pena.
Eu gostava de sonhar, idealizar como seria a minha casa, a minha família.
Porém, à medida que ia conhecendo mais Schoenstatt, as coisas começaram a ficar “de pernas para o ar” dentro de mim.
Numa reunião, quando se falou da frase:”Nasci para algo de grande!”, isto nunca mais me deixou em paz.
O ideal da “Pequena Maria” (e era assim que se chamava o meu grupo) fascinava-me.
E foi já durante a construção do Santuário, no qual tive a graça de poder ajudar com as minhas próprias mãos, que cresceu em mim o desejo de conhecer melhor as Irmãs; e dentro das fundações do Santuário, pela primeira vez perguntei a mim mesma: “porque, não te tornas Irmã de Maria como elas?”

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Testemunho vocacional da Irmã Cecília



Irmã Maria Cecilia

No seguimento da Missa de Acção de Graças, do passado Domingo dia 24 de Janeiro de 2010, publicamos hoje o testemunho da Irmã Cecília, que vai passar a dirigir a Creche Jardim de Maria. Para ler e reflectir.

NA “MARCA” DE DEUS QUE NOS CONVIDA A SEGUI-LO, CONSTRUÍMOS A NOSSA HISTÓRIA!

"Ser missionária em África, foi um sonho alimentado desde criança. Este poderia ser influenciado pela atmosfera familiar impregnada de vivências de fé, mas também pelo contacto com uma religiosa, missionária em África, que periodicamente passava por casa dos meus pais. Ela escutava com muita atenção as minhas perguntas, próprias da curiosidade infantil, diante de alguém que se veste de forma diferente e respondia com muita paciência a todas elas.
Fui crescendo e comigo foi crescendo a vontade de tornar realidade o meu sonho que permaneceu durante muito tempo apenas meu, isto porque a primeira vez que tentei partilhá-lo num grupo de colegas não foi uma experiência muito feliz. “Tu queres ir para Freira?” - Perguntaram num tom de gozo.
Comecei a fazer pesquisas sobre comunidades de Irmãs, mas isto só complicava a minha escolha. Havia tantas! A inquietação aumentava de dia para dia. Uma noite sonhei com uma encruzilhada, no meio da qual estava Cristo, à volta havia muitos caminhos e Jesus dizia: “Todos vêm dar a Mim!” Acreditem que este sonho não veio facilitar nada.
Entretanto chegou um novo Padre à minha Paróquia. Este passou a dedicar muito tempo à pastoral juvenil. Além de Encontros de Formação, oração e actividades paroquiais, procurou pôr-nos em contacto com algumas Comunidades de Irmãs. Um dia disse-me: “no dia 8 de Dezembro vamos ter um dia diferente, vêm umas Irmãs de Aveiro passar connosco o fim-de-semana. Vê se trazes bastantes jovens (eu era responsável pelos adolescentes da Paróquia) e reza para que Deus escolha algum deles”.
Preparei este Encontro com muita oração, não só pelos outros mas também por mim.

Foi assim que conheci as Irmãs de Maria de Schoenstatt! O Encontro Vocacional foi muito positivo, não só pela dinâmica aplicada sobre os diversos tipos de vocação, mas especialmente (isto ficou gravado em mim) pela forma como dedicaram tempo à oração, antes de se dirigirem a nós. Este gesto foi tão simples, mas ao mesmo tempo tão importante para criar um clima de empatia e de confiança. Este foi mesmo um dia diferente porque a partir de então o meu sonho começou a tornar-se realidade.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Testemunho vocacional da Irmã Heloísa.


Curso da Irmã Heloísa no dia da consagração perpétua
A Irmã Heloísa é a segunda a contar da direita


No dia seguinte à realização da Missa de Acção de Graças, pelo jubileu da Irmã Heloísa (50 anos) de consagração e neste dia em que regressou ao seu país natal (Brasil), após passar vinte e dois anos em Portugal, deixamos o seu testemunho vocacional.

"Ao celebrar os meus 50 anos de Vida Consagrada no Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt, é muito oportuno recordar a história da minha caminhada vocacional.

Cada um tem a sua história da própria vocação, pois Deus manifesta o Seu plano, na hora em que Ele entende ser a melhor, para a respectiva pessoa.
Eu posso dizer que a minha vocação nasceu comigo. Desde criança, sentia o chamamento de Deus, para dedicar toda a minha vida a Ele, no serviço aos outros.
Quando comuniquei esse desejo aos meus pais, eles sentiram-se honrados por terem sido escolhidos para entregar uma filha a Deus.
Desde o princípio, eles entenderam que, para a pessoa ser feliz, deve seguir a vocação que Deus previu nos Seus planos para ela. Quais os pais que não querem ver os seus filhos felizes? Por isso, recebi deles todo o apoio, incentivo e acompanhamento em toda a minha caminhada vocacional.
Na minha família, somos 10 irmãos. De todos, sem excepção alguma, recebi pleno apoio.
Sou natural do Brasil. Na aldeia onde eu morava, só havia uma comunidade religiosa. Como não conhecia outras, pensava em entrar nessa comunidade.
Entretanto, um dos meus irmãos que era seminarista, teve oportunidade de conhecer em Santa Maria, o Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt, inclusive o seu Fundador: Padre José Kentenich. Gostou muito do seu traje, do seu estilo de vida e da sua espiritualidade!
Quando esteve em casa, de férias, falou-nos sobre essas Irmãs e sobre o seu Fundador e aconselhou-me a ir para lá. Eu também gostei do que ouvi.
Pouco tempo depois, visitou-nos uma Irmã de Maria de Schoenstatt, de Santa Maria que, nessa altura se encontrava de serviço na nossa aldeia. Não foi preciso reflectir muito mais. Estava tudo decidido! “É, precisamente com estas Irmãs que eu hei-de entrar”, (pensei).
Aos poucos, preparei-me para o ingresso. Havia mais seis jovens na minha aldeia que se sentiam chamadas por Deus a uma vida de entrega total e pensavam a mesma coisa que eu.
Como naquele tempo, onde eu morava existia um único carro, decidimos juntar todo o grupo e irmos a Santa Maria com uma carrinha aberta (propriedade dum parente de uma das jovens). Foi o transporte mais acessível que arranjámos. Aliás, uma das sete jovens não podia ir nessa data que havíamos previsto, mas foi alguns dias mais tarde.
Qual a nossa alegria, quando ao chegar em frente da Casa Provincial das Irmãs de Maria, encontrámos o Fundador que aí se encontrava em visita. Essa foi a última das dez visitas que ele fez ao Brasil. Com certeza, silenciosamente, ele nos concedeu a sua primeira bênção para a nossa caminhada no Instituto.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Festa no Santuário de Schoenstatt


Irmã Heloísa com D. António Francisco


Irmã Lúcia


Irmã Cecília

Com os olhos em Cristo,  
podemos ver mais longe


«Um jubileu é celebração da experiência de acolhimento da Palavra proclamada, rezada, vivida e testemunhada», mas é também «proclamação da alegria e certeza da bênção de Deus», afirmou D. António Francisco dos Santos, na eucaristia de acção de graças, celebrada hoje no Santuário de Schoenstatt. Três Irmãs de Maria — Heloísa, Lúcia e Cecília — festejaram a sua entrega a Deus, a primeira há 50 anos e as duas últimas há 25.
Dirigindo-se às Irmãs, em especial, referiu que é com os olhos em Cristo que podem «ver mais longe» e ser «construtoras do futuro», na certeza de que um jubileu «ilumina o vosso passado e vos abre horizontes para a missão, que consiste em anunciar a Boa Nova».
Em nome das Irmãs que festejaram os seus jubileus, a Irmã Heloísa explicou, no final da missa, a sua caminhada vocacional. Com a emoção sempre presente, contida umas vezes e outras vezes manifestada, referiu que «cada um de nós tem a história da sua vocação» e que foi grande coincidência celebrar os 50 anos da sua entrega a Deus, neste Ano Sacerdotal e numa altura em que também se comemora o centenário da ordenação sacerdotal do Padre Kentenich.
A Irmã Heloísa confessou que desde criança percebeu  que queria seguir a vida consagrada, pois «sentiu um impulso interior para se dedicar a Deus inteiramente». Ao contrário de alguns pais que se opõem à vocação dos filhos, a Irmã salientou que os seus «se sentiram muito honrados por terem uma filha consagrada a Deus». «Para uma pessoa ser feliz, tem que realizar a sua vocação», lembrou. E logo acrescentou que, se isso não acontecer, a infelicidade pode ser certa.
A Irmã Heloísa, que esteve 21 anos no Santuário de Schoenstatt da Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, vai regressar ao Brasil. Entre nós, desempenhou uma acção pastoral dedicada e marcadamente espiritual, tendo incrementado imenso a Adoração do Santíssimo Sacramento e o culto a Nossa Senhora. Acolhia com muita serenidade os peregrinos e quantos se abeiravam do Santuário. A Mãe Peregrina também criou raízes na Diocese de Aveiro, graças ao seu cuidado.
A Irmã Lúcia, da Gafanha da Nazaré, impulsionou a animação musical nas celebrações, nomeadamente na igreja da Senhora dos Campos, nas eucaristias e noutros eventos ligados a Schoenstatt. Por sua vez, a Irmã Cecília, de Viseu, que também passou algum tempo no Santuário Diocesano de Aveiro, dedicou muito da sua vida ao serviço social e pastoral, na linha schoenstattiana. Vai dirigir, no centro Tabor do Santuário Diocesano, a Creche-Jardim de Maria.

Fernando Martins

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Missa de Acção de Graças




DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2010

LOCAL: Salão junto ao Santuário de Schoenstatt - Gafanha da Nazaré

HORA: 17 Horas

No próximo Domingo, dia 24 de Janeiro de 2010, a Missa das 17 horas, será um momento especial, Eucaristia de Acção de Graças.
As Irmãs de Maria de Schoenstatt estão em festa, pois três dos seus elementos comemoram datas jubilares.
A Irmã Heloísa festeja 50 anos de consagração e ao mesmo tempo faz a sua despedida, pois ao fim de 21 anos em Portugal, regressa ao seu país, Brasil.
As Irmãs Lúcia e Cecília, comemoram 25 anos de consagração.
A Missa será presidida pelo Sr. Bispo de Aveiro, D. António Francisco.

A Equipa de Divulgação do Jubileu 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

20 de Janeiro de 1942 - 2º Marco Histórico de Schoenstatt - Conclusão



Padre José Kentenich - O "Herói" do 20 de Janeiro de 1942

Na noite de 19 para 20 de Janeiro de 1942, Padre Kentenich está perante um dilema. Assinar o papel e livrar-se do campo de concentração ou seguir o seu instinto e entregar-se em prol da obra de Schoenstatt?
Essa noite foi passada em oração, lutando no seu interior para conhecer a vontade de Deus. Na manhã do dia 20, durante a missa obteve a resposta, a certeza interior do que devia fazer: Não queria ser libertado por nenhum meio humano, mas pela entrega da Família a Deus, pelo esforço heróico em viver a Inscriptio.
Padre Kentenich definia Inscriptio como se disséssemos a Deus: “Tu podes enviar-me qualquer coisa, especialmente essa que eu temo”.
Pela “Carta Branca”, estamos dispostos a aceitar tudo o que a Mãe de Deus quiser para nós, inclusive o sofrimento. Pela Inscriptio pedimos nós mesmos o que a Mãe de Deus reservou para nós , tudo o que o bom Deus determinou para nós, mesmo que seja sofrimento. A Inscriptio é ir sem medo, ao encontro de Deus.
Padre Kentenich afirmou mais tarde: “Suscitei esta nova corrente prevendo os grandes sofrimentos futuros e uma nova queda”.
Após ter a certeza da decisão que tinha tomado, o Pai e Fundador comunica à Família a sua decisão e diz-lhes: “Muito obrigado pelos esforços junto do médico. Por favor, não me levem a mal, que não continue a tecer com o fio que começaram”.

No fim do dia 20 de Janeiro, em nova missiva para a Família de Schoenstatt, escreve o Padre Kentenich: “Sei o que está em jogo e penso na Família, na Obra … Mas, justamente por esse motivo, penso que devo agir assim … “Procurai primeiro o Reino de Deus … e tudo o mais vos será dado por acréscimo”…”
O prazo dado para o Pai e Fundador preencher a declaração para o médico terminou e pelo facto de não a preencher ficou assim definitivamente decidido que ele iria para Dachau. E assim aconteceu, no dia 11 de Março de 1942 é conduzido em conjunto com outros prisioneiros à estação de comboio de Coblença, donde seriam levados para o campo de concentração de Dachau.
O dia 20 de Janeiro de 1942, torna-se no segundo marco histórico de Schoenstatt, sendo considerado pelo Pai e Fundador como “eixo de toda a história do Movimento”. Continua o Padre Kentenich: “ Neste dia (20 de Janeiro de 1942), não devemos pôr no centro a actuação humana, mas sim a actuação divina. Não devemos ver neste acto um acto heróico. Neste dia operou-se uma grande erupção do divino que envolveu toda a actuação humana, tornando-a como que um nada. Porém, esse nada, esse pouco, foi uma condição primeira”.
Pela influência que este dia teve na história de Schoenstatt, é justamente considerado um dos dias mais importantes na história do Movimento.

Como conclusão podemos dizer que foram três os pontos que caracterizaram a atitude tomada pelo Pai e Fundador em 20 de Janeiro de 1942:

Um salto mortal para o sobrenatural, pois deixou de parte os seus próprios desejos, para seguir só a vontade de Deus, que incluiu uma vida de vivência das três virtudes teologais: Fé, Esperança e Caridade. Só uma pessoa possuidor de grande fe, confiança, amor e consciência de missão podia ousar dar tal salto.

Dedicação total à Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt, em Aliança de Amor, na Inscriptio, que liberta o homem de todas as suas algemas internas, tornando-o livre para Deus e suas vontades.

O enlace de vida, de sorte, de sofrimento, de graça, de bênçãos, de missão e de vitória, até mesmo a oferta mútua da vida entre Pai e filhos e dos filhos entre si.

Obrigado Pai, por tudo o que fizeste por nós !

Fami e Paulo

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

20 de Janeiro de 1942 - 2º Marco Histórico de Schoenstatt - 1ª parte



Entrada do Campo de Concentração de Dachau com a tristemente célebre frase "O trabalho liberta"

O dia 20 de Janeiro é um dia muito importante para todo o Movimento de Schoenstatt, pois neste dia, no ano de 1942, o nosso Pai e Fundador, decidiu por sua livre vontade, baseado na certeza que estava a interpretar a vontade de Deus, ir para o Campo de Concentração de Dachau, que significava para a maioria daqueles que para lá eram enviados, um passaporte para a morte.
Mas voltemos um pouco atrás e vejamos como se chegou a esta situação.
Em 1933, o Partido Nacional Socialista toma o poder na Alemanha. Adolf Hitler com um discurso inflamado em que apelava entre outras coisas, à superioridade do povo alemão, da raça ariana, ao desprezo por outras raças humanas e aproveitando-se dos sentimentos de frustração ainda vividos com o resultado desastroso da Primeira Grande Guerra, para a Alemanha, torna-se chanceler do Governo, iniciando assim uma das épocas mais trágicas para a Europa e depois para todo o Mundo.
O regime nazi através da Gestapo, a sua polícia política, começou a ter uma especial atenção sobre o Padre Kentenich em particular e sobre o Movimento de Schoenstatt em geral, pois eram consideradas vozes incómodas para o regime. Com efeito, o Pai e Fundador, com a sua visão profética, começou a alertar para os perigos que advinham do regime que então dominava na Alemanha.
No dia 14 de Setembro de 1941, o Padre Kentenich estava para iniciar um retiro para cerca de 100 sacerdotes, vindos de vários pontos da Alemanha. Durante a tarde desse mesmo dia, dois funcionários da Gestapo aparecem em Schoenstatt e pedem para falar com ele. Vêm comunicar-lhe que no dia seguinte se deve apresentar em Coblença, para ser interrogado.
O Padre Kentenich informa-os que estava a iniciar um retiro para sacerdotes e que a sua ausência repentina iria ser rapidamente conhecida e difundida por todo o país. Assim, consegue adiar o interrogatório para dia 20 de Setembro (sábado), logo pela manhã.
O retiro corre muito bem, ninguém se apercebeu do perigo que pairava sobre o Padre Kentenich, deixando este no entanto, algumas pistas na sua conferência final do retiro, onde disse:

-“Vou cantar agora o meu canto do cisne, o último canto que entoo em louvor a Maria… e todo o louvor a Maria é, ao mesmo tempo, um louvor a Deus e a Cristo”.

No dia marcado para o interrogatório, 20 de Setembro, após celebrar a Missa no Santuário, o Padre Kentenich dirigiu-se para Coblença, sozinho, vestido com a batina mais velha que tinha e calçando um par de sapatos velhos.
À hora marcada, 8 da manhã, estava a abrir a porta da sede da Gestapo em Coblença. Não foi logo atendido, pois somente após várias horas de espera foi interrogado, sendo então acusado de falar conta o Estado e o nacional socialismo, sendo-lhe ditas algumas frases retiradas das suas conferências, que alegadamente procuravam prejudicar o Estado alemão.
Após este simulacro de interrogatório, foi comunicado ao Padre Kentenich que ficava detido. Foi então encerrado numa cela solitária da cave do edifício, que era antes um banco e cujos cofres eram agora as celas.
Neste buraco escuro, passou o Padre Kentenich quatro semanas, sendo retirado daqui em 18 de Outubro e levado para uma outra prisão, que em tempos tinha sido um antigo convento carmelita.
Durante este tempo que passou nesta prisão, o Padre Kentenich conseguiu, graças à colaboração de dois carcereiros, trocar correspondência com a Família de Schoenstatt, podendo assim dar e receber notícias e acima de tudo, manter a espiritualidade da Família num nível bem elevado.
No dia 13 de Janeiro de 1942, a Gestapo submete o Padre Kentenich a novo interrogatório e não sendo as respostas aquelas que pretendiam, ameaçam-no, com a ida para o campo de concentração.
No dia 16 de Janeiro, é submetido a uma consulta médica, onde após um exame superficial é dado como apto, apesar de ter problemas cardíacos e respiratórios.
Essa decisão chega a Schoenstatt e provoca grande alarme. Imediatamente se começam a mover influências para tentar evitar a ida do Pai e Fundador para Dachau. Após vários esforços, conseguem que o médico concorde em alterar o parecer anterior, desde que o Padre Kentenich o solicitasse por escrito.

(Continua)
 
Fami e Paulo

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Juventude de Schoenstatt no Cortejo dos Reis

Como já é habitual, a Juventude de Schoenstatt participou no Cortejo dos Reis com um carro totalmente preparado pelos nossos jovens e dedicado em exclusivo ao nosso Santuário! 



À "Sombra do Santuário" todos cantaram e animaram o caminho até à Igreja Matriz. 





Para o próximo ano contamos participar de novo, e esperamos que esteja um dia sem chuva!

Um dia nos Reis

É sempre tempo de partilha! E, por isso, aqui deixamos o testemunho do grupo Santa Maria, da Liga das Famílias, sobre a sua participação no Cortejo dos Reis.

«A Liga das Famílias da Diocese de Aveiro esteve presente no Cortejo dos Reis na Paróquia da Gafanha da Nazaré.
Uma grande parte das catequistas do 3º ano pertencem à Liga das Famílias e, como já era normal, as suas famílias também participavam nesta actividade.
Assim foi fácil juntar o útil ao agradável. Porquê não levar os nossos tocadores de serviço? E, assim o fizemos. 




Impulsionada pelo grupo Santa Maria, com a colaboração dos seus dirigentes e, com a ajuda de outras famílias, fomos literalmente atrelados à catequese mas, com uma identidade própria com o objectivo de transmitir a presença da Família de Schoenstatt.
Nada melhor que fazer aquilo que sabemos fazer bem, (pensamos nós) dar testemunho como família alargada, do ideal de famílias cristãs e schoenstattianas, de uma maneira sincera, com amizade, união e alegria de grupo.



Fomos a cantar e a assar fêveras. A cantar para alegrar e encher a alma das crianças e dos adultos que assistiam ao cortejo. A assar para satisfazer e aquecer o estômago de todos os que se quiseram juntar a nós. 



Com a colaboração e esforço de todos conseguimos dar uma pequena ajuda para o sucesso do Cortejo dos Reis. Vendemos cerca de 150 fêveras contribuindo assim, com cerca de 200 €.
Através deste pequeno gesto, a família mostrou, que está sempre disponível para a responder activamente aos desafios da paróquia.

Família Pires Santos
Grupo Santa Maria



segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Missa do Dia 18 de Janeiro



Imagem do Santuário de Schoenstatt

Missa da Aliança 18 Janeiro 2010

Introdução à Eucaristia

A Aliança de Amor, é essência do ser da Família de Schoenstatt.
A Aliança de Amor com Maria é a forma original que Schoenstatt possui de viver a aliança batismal. Nela se expressa e se garante a nossa aliança com a Santíssima Trindade. É a "fonte de vitalidade e o centro da espiritualidade de Schoenstatt", o coração de Schoenstatt.
A Aliança de Amor é para a Família de Schoenstatt a essência e o núcleo de sua vida; foi isto que com grande alegria foi mais uma vez redescoberto e reafirmado unanimemente pelos representantes de toda a Família de Schoenstatt na recente Conferência de 2014:
"Com grande alegria e gratidão renovamos-nos na consciência de que a essência do ser da nossa Família é a Aliança de Amor com Maria".
Este acto de fé silenciosa do Pe. Kentenich e de um pequeno grupo de congregados - na fundação em 18 de outubro de 1914 no Santuário Original - segue vivo em nós com toda a sua força original.
Sentimos que a Aliança de Amor com a MTA define o nosso pensamento comum.
Experimentamos que o Santuário se transformou no nosso lar, na nossa terra.
Comprovamos que através do nosso Pai Fundador, nos fizemos irmãos e que queremos ser a sua família.

Este texto preparado pela Liga das Famílias, foi lido hoje como introdução à Missa da Aliança, celebrada no Santuário da Gafanha da Nazaré. Como achamos este texto importante e a merecer alguma reflexão, pensámos que devíamos partilhá-lo com os nossos leitores.

Liga das Famílias de Schoenstatt - Carlos Pedro

domingo, 17 de janeiro de 2010

Música para os seus ouvidos!


Agora já pode ouvir música directamente no seu blogue preferido!
Procure na barra lateral pelo rádio, clique play e ouça o Hino do Jubileu!

Amanhã é dia 18!


Amanhã é o primeiro dia 18 de 2010 e, como sempre, a Mãe espera por nós no Santuário, na já tradicional Missa da Aliança.

A todos os nossos fiéis leitores que nunca participaram na também denominada Missa do Dia 18, deixamos aqui um convite: apareçam! Às 20h30 no Centro Tabor.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Novena com o Padre Kentenich




Rezar pelos Sacerdotes é, simultaneamente, o título e o convite que esta simpática novena nos coloca.
Publicada em língua portuguesa pelo Secretariado P. José Kentenich, este pequeno livro, de distribuição grátuita, chega até nós com um convite feito por Mons. Dr. Peter Wolf, Reitor Geral do Instituto de Schoenstatt dos Sacerdotes Diocesanos, e pode ser lido aqui!

« Padre Kentenich convidada muitas vezes a rezar pelos sacerdotes. Ele próprio podia estar seguro de que a sua mãe rezou muito por ele. Não só a linda cruz, que ela lhe oferecera na Missa Nova, lhe lembrava isso. O intercâmbio epistolar com a sua mãe aponta para a profunda união por esta união na oração. O Fundador pediu também muitas vezes às sua Comunidades para, com a sua oração, acompanharem a sua actuação sacerdotal e a dos Sacerdotes e pedirem sempre novas vocações para a vinha do Senhor. Até hoje a sua Comunidade de Irmãs, após a celebração da Eucaristia, tem o costume de rezar diariamente por esta intenção.

Com a convocação do Ano Sacerdotal, o nosso Santo Padre, o papa Bento XVI, uniu o reiterado convite para rezar pelos Sacerdotes e pelas vocações. Esta novena quer ser um estímulo para isso, pois, ao juntar afirmações do Padre Kentenich sobre a tarefa dos Sacerdotes e ao convidar à oração, ela ajuda a concretizar a nossa oração. »

Mons. Dr. Peter Wolf
Reitor Geral do Instituto de Schoenstatt dos Sacerdotes Diocesanos

A novena pode ser encontrada em qualquer Santuário ou encomendada para o seguinte endereço:
Secretariado P. José Kentenich
Centro Tabor
Rua do Santuário, s/nº
Colónia Agrícola
3830-358 Ílhavo
secretariadopadrejosekentenich@gmail.com

Relembramos que a distribuição é gratuita, podendo sempre oferecer um contributo. 

Margarida

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Haiti - Unidos em oração

De acordo com a agência de notícias ZENIT, entre as vítimas do terremoto no Haiti está o Arcebispo de Porto Príncipe Dom Serge-Miot que, como já está anunciado no site internacional de Schoenstatt, "abriu de par em par as portas a Schoenstatt no Haiti em 2001".

Um ano mais tarde, celebrou a missa na catedral perante 4000 pessoas, enviou 4 novas Peregrinas e coroou a primeira Mãe Peregrina, como gratidão por todas as graças e bênçãos derramadas por Ela na Arquidiocese durante o primeiro ano de peregrinação.
Arcebispo Dom Serge-Miot - foto no schoenstatt.de

Como Família Internacional unimo-nos em oração, pedindo:
"Mãe Três Vezes Admirável, olha por todos eles, pelos falecidos, feridos, mutilados e por todas as pessoas que estão a ajudar."

José Engling - Herói de Schoenstatt

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Dilexit Ecclesiam


Dilexit Ecclesiam - Ele amou a Igreja

O folheto do Secretariado Padre José Kentenich é uma publicação trimestral de 8 páginas A5, com distribuição gratuita, que contém um impulso espiritual, algumas graças alcançadas pelos devotos do Padre Kentenich, oração para pedir graças especiais e ao mesmo tempo implorar a canonização do servo de Deus, Padre José Kentenich, e algumas informações do secretariado.

Neste ano jubilar, o folheto é também um meio para se conhecer melhor e dar a conhecer o Fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt.

Os exemplares podem ser adquiridos junto aos 4 Santuários em Portugal ou solicitados pelo e-mail do secretariado: secretariadopadrejosekentenich@gmail.com ou ainda pelo telef. 234320290


Barbara Kast - Herói de Schoenstatt

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Heróis de Schoenstatt - Porquê?



Padre Franz Reinisch - Um dos heróis de Schoenstatt

Temos vindo a apresentar algumas pessoas que são consideradas “heróis” de Schoenstatt. E qual a razão porque essas pessoas são consideradas como heróis dentro do nosso Movimento?

No fundo, o cristianismo é seguir alguém. Não é em primeiro lugar abraçar uma doutrina. Essa é uma consequência. A primeira coisa que os apóstolos descobriram, foi a pessoa de Jesus. E foi esse Jesus que os cativou e os fez mudar de vida.
Deus chega ao homem através do homem. Os grandes santos atraíram e deram origem a outros santos. São os casos de São Francisco de Assis e Santa Clara ou de Dom Bosco, Santo Domingo Savio e São Francisco Xavier.
Todos estes santos foram utilizados como instrumentos nas mãos de Deus, para a realização de grandes obras de evangelização.
Este modo de actuação repete-se na história da Família de Schoenstatt. Comecemos pela data de 18 de Outubro de 1914, cujos protagonistas são o Padre Kentenich e os congregados. Na origem do Movimento, o Pai e Fundador não estava sozinho, junto a ele estava a primeira geração e entre eles estava José Engling. O que teria sido de José Engling sem o Padre Kentenich e deste sem José Engling? As grandes personalidades atraem e geram outras novas personalidades. O Deus providente une os homens para realizar os seus grandes planos.
Os filhos e filhas espirituais do Padre Kentenich, modelados por ele e conduzidos a uma maturidade extraordinária de vida cristã, são testemunhos do seu Pai espiritual.
As vidas daquelas pessoas que encarnaram em grau exemplar os ideais da espiritualidade schoenstattiana, ilustram com letras de ouro, a história de Schoenstatt e também a história de quem os conduziu a este ideal e lhes deu as ferramentas para conquistar a meta junto a Deus e à Santíssima Virgem: o Pai e Fundador, Padre Kentenich.
Cada um desses heróis irradia a luz do Fundador e do seu carisma: seu conceito de uma nova comunidade baseada em autênticas personalidades livres, firmes e apostólicas adquire um rosto, uma história.
Os heróis de quem já falámos, José Engling, Irmã Emília e João Luiz Pozzobon, ou aqueles de quem ainda iremos falar, Mário Hiriart, Gertraud Von Bullion, Karl Leisner e Franz Reinisch, entre outros, são “pedras preciosas de Schoenstatt”, cujas vidas geraram mudanças em muitas pessoas e ilustram a história da Aliança de Amor que é capaz de transformar totalmente uma pessoa. Ao mesmo tempo, iluminam a história de pessoas que com sua missão, seu passado, suas forças e fraquezas, marcaram o destino de Schoenstatt.

Uma vocação heróica que partilham e propõem a cada pessoa que vive no espírito da Aliança de Amor.

Fonte: http://cmsms.schoenstatt.de

Fami e Paulo

sábado, 9 de janeiro de 2010

Ano Sacerdotal - Pequeno texto para reflexão



Padre Kentenich no Santuário

Neste ano sacerdotal, declarado pelo Santo Padre o Papa Bento XVI, que decorre entre 19 de Junho de 2009 e 19 de Junho de 2010, colocamos um pequeno texto extraído do livro “Chamado por Deus, Consagrado a Deus, Enviado por Deus”, da autoria do Dr. Pedro Wolf, que nele publica textos escolhidos do Pai e Fundador, Padre Kentenich, sobre o sacerdócio.

“A doação total tem o seu fundamento na natureza do sacerdócio. O sacerdote deixa-se absorver inteiramente pela pessoa de Cristo e pela sua missão, ao ponto de podermos dizer que faz parte do ideal sacerdotal tornar-se servo de Cristo na ordem do ser e na ordem do agir. Nossos interesses desaparecem totalmente por trás dos interesses de Deus.
Jesus nos aceita com toda a nossa vida para que nos tornemos, no seu espírito, servos dos homens. Nesta perspectiva compreendemos o porquê da renúncia ao matrimónio. Queremos pertencer indivisamente a Cristo e, em Cristo, às almas imortais.
Como deve ser esta pertença?
Total, para podermos dizer com Paulo: “Tudo para todos”.
Tudo pertence a Cristo e às almas.”

Pedimos uma bênção especial da Mãe, para todos os sacerdotes, especialmente para aqueles que pertencem à Família de Schoenstatt e rogamos que a Mãe interceda junto do seu filho Jesus, para que neste ano sacerdotal, cresçam as vocações e venham mais “operários” para a seara do Senhor.

Fami e Paulo

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Padre Carlos Alberto conta-nos o seu percurso vocacional



Padre Carlos Alberto

“Quando conheci Schoenstatt,
tudo mudou na minha vida”



A pedido do Timoneiro, no âmbito do Ano Sacerdotal, o P.e Carlos Alberto Pereira de Sousa conta-nos, na primeira pessoa, o seu percurso vocacional até à ordenação.


Sempre que me perguntam de onde sou, identifico-me como “gafanhão” e com muito orgulho, afinal a minha vida foi toda aí, os meus amigos, infância, juventude... Porém, nasci na aldeia de Visa Seca, freguesia de Rocas do Vouga, no dia 28 de Março de 1960, e lá fui baptizado e fiz a Primeira Comunhão. Sou o mais novo de nove irmãos.
Frequentei a Escola Primária da Cale da Vila e a Secundária em Aveiro (n.º 1, hoje, Esc. Sec. Mário Sacramento). Nessa altura, apenas Aveiro e Ílhavo eram opções, não existia Secundária na Gafanha da Nazaré.
Quando vim para a Gafanha da Nazaré, deixei de frequentar a catequese. Apenas ia à Missa, se bem que a minha mãe era muito religiosa, cumpridora dos preceitos. Dela aprendi muito desta vida de fé e também de amor à Virgem Maria. Fátima sempre esteve presente na minha vida, pela devoção que a minha mãe tinha.
Nunca me passou pela cabeça ser Padre até aos meus 18 anos. Quando o P.e António Maria Borges, padre de Schoenstatt, brasileiro, veio trabalhar para a paróquia da Gafanha da Nazaré, acabado de ser ordenado sacerdote, organizou uma “Páscoa Jovem” e eu participei. Gostei muito. Entretanto (esta é uma parte das mais fundamentais no meu percurso de fé), na paróquia, nos meses de Maio e Outubro, rezava-se o Terço à Nossa Senhora de Fátima. A minha mãe gostava de participar. Como a nossa casa era longe da Igreja, para não ir sozinha eu acompanhava-a. Ficava sempre nos bancos da frente e eu com ela. Ao início não gostava muito porque não podia ver a telenovela brasileira, a novidade que tinha chegado a Portugal, a “Gabriela”. Nessa altura eu gostava muito de ver televisão, era o meu passatempo favorito. Eu era muito de ficar em casa. Estando eu na Igreja com a minha mãe, era importante convidar aquele “rapaz piedoso”, que de piedoso não tinha nada, era apenas aparência.

Votações no Blogue continuam abertas

Não se esqueça de votar no nosso blogue.
A sua opinião é muito importante para o sucesso deste projecto!



Relembramos assim que até ao dia 30 de Janeiro de 2010 está aberto um pequeno questionário onde desafiamos aos nossos leitores a responderem a uma questão. "O que acha deste blogue" é a pergunta a que gostaríamos que respondesse, sendo que as respostas variam entre Muito Bom, Bom, Razoável e Mau.

Na barra lateral encontra-se a questão que colocamos, bem como as possíveis respostas. Basta escolher e validar o seu voto! Contamos consigo!

Até agora conseguimos reunir 28 votos (22 Muito Bom, 5 Bom, 1 Razoável, 0 Mau). Agradecemos a todos os que já deram a sua opinião, e respeitamos todas elas.

A Equipa de Divulgação - Diocese de Aveiro

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Retiro dos Missionários da Mãe Peregrina




sempre de novo

chegar
     estar contigo
     deixar que me olhes
trazer a minha vida
     tudo o que me move interiormente
     pessoas que são importantes para mim
partir
     na tua mão
     com nova energia
     para quem tu precises de mim

No próximo dia 23 de Janeiro teremos o retiro anual dos missionários da Campanha da Mãe Peregrina da diocese de Aveiro e Coimbra. Estão todos convidados. O encontro terá início às 9:30 no Centro Tabor em Aveiro e termina com a Santa Missa das 17:00.
É necessário fazer inscrição. Para isso devem contactar o Secretariado da Mãe Peregrina no Santuário de Aveiro.
Telf. 234320290

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Os Reis Magos e a visita ao Menino Jesus



A chegada dos Reis Magos junto ao Menino Jesus

Celebra-se hoje dia 06 de Janeiro, o dia da Epifania do Senhor, ou como é mais conhecido, o Dia de Reis.

Na Liturgia da Igreja, este dia foi já comemorado no passado Domingo, dia 3 de Janeiro. Foi lido o Evangelho de São Mateus que a seguir transcrevemos:

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus.

Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, quando chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente. «Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O». Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes ficou perturbado e, com ele, toda a cidade de Jerusalém. Reuniu todos os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo e perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. Eles responderam: «Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo Profeta: ‘Tu, Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum a menor entre as principais cidades de Judá, pois de ti sairá um chefe, que será o Pastor de Israel, meu povo». Então Herodes mandou chamar secretamente os Magos e pediu-lhes informações precisas sobre o tempo em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois enviou-os a Belém e disse-lhes: «Ide informar-vos cuidadosamente acerca do Menino; e, quando O encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-Lo». Ouvido o rei, puseram-se a caminho. E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O. Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra. E, avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.

Palavra da salvação.

Os Reis Magos ofereceram a Jesus três presentes: ouro, incenso e mirra. Qual o significado destes presentes?
O ouro oferecido por Melchior (cujo nome significa “Meu Rei é Luz”) representa a realeza, pois somente era oferecido aos Reis. O incenso ofertado por Gaspar (cujo nome significa “Aquele que vai inspeccionar”) representa a fé, a espiritualidade e a divindade, pois é usado nas Igrejas como um símbolo de oração, com o intuito que chegue um odor agradável a Deus. Finalmente a mirra oferecida por Baltasar (cujo nome significa “Deus manifesta o Rei”) é uma resina anti-séptica usada em embalsamentos, simboliza o martírio que Jesus iria sofrer antes da sua morte na cruz, a humanidade e ainda representa também a imortalidade.


Os Três Reis Magos, significam as três raças conhecidas nessa altura. O branco da Europa, o amarelo da Ásia e o negro da África.
Representavam ainda idades diferentes, significando que toda a humanidade ia adorar o Menino Jesus. Assim, Melchior era um idoso de setenta anos, de cabelos brancos e barbas brancas. Gaspar era um jovem robusto de vinte anos e Baltasar era mouro, com quarenta anos, de barba cerrada.
Desta oferta de presentes dos Reis Magos ao Menino Jesus, nasceu a tradição de trocarmos presentes no Natal, como forma de celebrarmos o nascimento do Menino. No entanto, em alguns países (como por exemplo Espanha), essa troca de presentes é feita no Dia de Reis.

Com a celebração deste Dia de Reis, termina a quadra natalícia que se iniciou com o Advento e é uma das maiores festas da Igreja, ou não fosse o Natal o nascimento de Jesus, ou quando Deus se faz Homem.

Fami e Paulo

Envio de Imagens da Mãe Peregrina


Presépio da Igreja de Vila Nova de Monsarros - Anadia

No passado dia 27 de Dezembro, dia da Sagrada Família, foram enviadas 6 novas Imagens da Mãe Peregrina na Igreja de Vila Nova de Monsarros, Anadia. Foi uma celebração simples, inserida na Eucaristia Dominical que foi abrilhantada pelo grupo coral da paróquia. Os cânticos tradicionais de Natal foram interpretados maravilhosamente. Ainda antes da Consagração dos Missionários que receberam a Imagem Peregrina, tivemos a alegria de testemunhar o baptizado da bebé Eva e terminamos com a Consagração das Famílias pelo guião preparado pela Obra das Famílias de Schoenstatt.
Que a Mãe Peregrina, com o seu Divino Filho, abençoe de modo especial todas as famílias que lhe vão abrir a porta durante este ano.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Top10 no schoenstatt.de


A partir de hoje, o site schoenstatt.de lança uma nova iniciativa. Ainda não se encontra na página em português, no entanto deixamos aqui a ligação para a página em espanhol:

http://cmsms.schoenstatt.de/es/news/360/54/En-el-ano-del-mundial-Schoenstatt-merece-su-competencia.htm

Vamos todos participar. Queremos ver o nome "Portugal" no pódio! É muito fácil. Só é necessário entrar no site. Conta apenas uma visita por dia.

Obrigado Daniel Simões por nos alertar para esta iniciativa.

José Engling - nasceu em 5 de Janeiro de 1898


Ideal Pessoal:  "Ser tudo para todos e propriedade especial de Maria"

Por meio desta pequena frase, podemos entender a vida de José Engling. Ele participou da Fundação de Schoenstatt e viveu a Aliança de Amor com a Mãe de Deus, de maneira profunda, com todo o seu coração.

A sua vida de aliança levou o Pe. José Kentenich a dizer: "Engling foi o Documento de Fundação vivido!"

José Engling, um jovem camponês, de figura exterior pouco atraente, que possuía todos os motivos para ficar na sombra. Porém, desde que se percebeu vocacionado para a grandeza, nada conseguiu detê-lo. Sem amargura, sem frustrações diante dos pesados tributos que sua natureza lhe impunha. Aceitou a luta em todos os campos, quebrando lanças com uma pertinácia como poucos este mundo viu.

Foi seminarista da Sociedade São Vicente Pallotti e aluno do Padre Kentenich. Chamado para lutar, como soldado, na I Guerra Mundial, na qual veio a falecer em 4 de outubro de 1918. Poucos dias antes de seu término. No campo de batalha, continuou seu esforço pela santificação, vivendo fielmente a Aliança de Amor e pelas contribuições ao Capital de Graças. Seu diário relata o heroísmo de sua vida diária.
Carlos Pedro

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Chegaram os reis ao Centro Tabor


Os nossos cantores mais pequenos chegaram ao presépio, a cantar, para adorar o menino e a todos deliciar com as suas melodias. Foi assim que, ontem, no Centro Tabor o pequeno coro das crianças quis presentear os participantes na Santa Missa com um programa extra.
No final cantaram "os reis" como manda a tradição. A colaboração de cada um para o Menino Jesus será em benefício de muitos meninos e muitas meninas que passarão pela Creche Jardim de Maria, a IPSS Padre José Kentenich.


E não faltaram os miminhos ao Menino Jesus (isto não estava no programa).
A todas as crianças que hoje foram reis, anjos, ovelhinhas e tantos outros, o nosso muito obrigado. A todos os que colaboraram ou gostariam de ter colaborado para as obras da creche também o nosso muito obrigado e que o Deus-Menino vos recompense ricamente.
A Creche Jardim de Maria

domingo, 3 de janeiro de 2010

Audição de Natal no Centro Tabor



Como já é tradição, a Escola de Música do Centro Tabor realizou, no dia 17 de Dezembro de 2009,a sua habitual Festa de Natal. Foi uma festa simples, mas plena de significado, que envolveu alunos das mais diversas faixas etárias, contando com a coordenação da professora Irmã Lúcia, membro da comunidade das Irmãs de Maria de Schoenstatt. Tendo como pano de fundo nove quadros: as Profecias, a Anunciação, a Visitação, João Baptista, o Nascimento de Jesus, Acalanto de Jesus, os Pastores, Reis Magos e Coro Final, o reportório abarcou os mais variados géneros, passando pela música, dança e expressão dramática. Esta festa contou com a assistência de vários familiares e amigos dos músicos, assim como dos membros da comunidade religiosa promotora do evento. No final da actuação em palco, segiu-se o habitual momento de confraternização e convívio à volta do lanche partilhado.
António Faria

Deixamos aqui alguns momentos:

sábado, 2 de janeiro de 2010

Tradição inesperada traz alegria na JFS

A Ceia de Natal da JFS


No passado dia 29 celebramos a Ceia de Natal da JFS na Casa Padre Kentenich. Bem, quando tudo é preparado só por meninas dá um resultado de "encher o olho" e provoca um ambiente maravilhoso, divinal. Os grupos "Sementes de Maria"  e "Corações da Rainha" surpreenderam pelos pormenores na decoração da mesa e em todo o programa. Cada lugar tinha um cartão diferente com um símbolo do presépio e uma frase do Padre Kentenich, expressão do presépio vivo que foi surgindo.
Seguiu-se um momento especial: a troca de presentes de forma muito original, ou seja, depois de todas estarem à volta das mesas dos presentes, foi o "um, dois, três" e apagou-se e luz... o resto podem imaginar!
E para quem pensa que na juventude é só "modernices"...
 
...olhem só o interesse na dança da "avó"!


E que bem que dançaram. Ou não fossem elas verdadeiras gafanhoas!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Tradições da Passagem do Ano



Fogo de artifício

Em primeiro lugar, votos de um feliz ano de 2010 (ano jubilar), cheio de saúde, paz, alegria e com muitas bênçãos da Mãe Três Vezes Admirável.

A passagem de ano, é o fim de um ciclo e marca o início de outro. É um momento sempre cheio de promessas.
Existem muitas tradições que perduram nas celebrações da passagem de ano dos portugueses, algumas comuns a todo o país, outras mais específicas de cada região.
Vamos falar de algumas dessas tradições.
Uma das tradições mais conhecidas, é a de comer 12 passas de uva enquanto soam as 12 badaladas, que assinalam a passagem do ano. Acredita-se que se pedirmos um desejo por cada passa que levamos à boca, esses desejos se realizam. Temos é que ser rápidos, pois isso só acontece, se cada passa acompanhar cada badalada. Acredita-se também que a ingestão das 12 passas, traz muita sorte para o novo ano.
Outra das tradições da passagem de ano, é a de receber o novo ano com barulho e fogo de artifício. Entre buzinadelas, apitos, gritos de alegria ou o bater em tampas de tachos e panelas, tudo serve para espantar os maus espíritos.
Convém também ter as casas limpas, como mais um sinal de mudança. Deve-se varrer a casa de trás para a frente, colocar o lixo para fora, bem como qualquer objecto que esteja partido, não esquecendo também de mudar as lâmpadas fundidas. Assim, tudo estará em perfeitas condições, para iniciar o novo ano.
Diz a tradição que não se deve comer carne de aves na última refeição do ano velho, para que a felicidade não voe para longe.
É importante também não discutir no primeiro dia do ano, pois caso isso aconteça, vai passar os 12 meses a discutir e a barafustar.
Usar uma peça de roupa nova no primeiro dia do novo ano, ajuda também a construir o espírito de renovação. Aqui, as cores da roupa têm também significados diversos:
Assim, se a intenção é ter sorte no amor, deve-se estrear uma peça vermelha. Se pretender melhorar a carreira profissional, a cor da peça deve ser castanha. Para resolver problemas financeiros, a peça nova de roupa deve ser de cor amarela e deve colocar também uma nota no sapato. Para atrair boa sorte em geral, a peça nova deve ser de cor azul.
Não esquecer também que não deve passar o ano, com os bolsos vazios, pois assim eles vão permanecer vazios o resto do ano.
Finalmente, se tiver intenções de subir na vida, suba com o pé direito, para um banco ou uma cadeira.
Este primeiro dia do ano é dedicado à confraternização. É chamado o Dia da Fraternidade Universal e Dia Mundial da Paz. É dia de pagar as dívidas e devolver tudo aquilo que se pediu emprestado ao longo do ano. Esse gesto reflecte a nossa necessidade de fazer um balanço de vida e começar o novo ano com as contas certas.
São estas algumas das tradições ou superstições do Ano Novo. Se dão resultado ou não, no fundo não interessa. O que todos pretendemos, é começar bem o ano, com muita alegria e rodeados da família e dos amigos. E na verdade, se quisermos realizar algumas destas tradições, podem não fazer bem, mas mal também não fazem de certeza.

Já agora não esqueça:

UM FELIZ ANO DE 2010 !!!

Fami e Paulo
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