Mostrar mensagens com a etiqueta Solenidades. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Solenidades. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Solenidade de São José Operário


O primeiro de Maio, considerado hoje na Europa o dia da «Festa do trabalho», foi, durante muitos anos, nos fins do século XIX e princípios do século XX, um dia de reivindicações e mesmo de lutas violentas pela promoção da classe operária.
A Igreja que se mostrou sempre sensível aos problemas do mundo do trabalho, quis dar uma dimensão cristã a este dia. Nesse sentido, Pio XII, em 1955, colocava a «Festa do trabalho» sob a protecção de S. José, na certeza de que ninguém melhor do que este trabalhador poderia ensinar aos outros trabalhadores a dignidade sublime do trabalho.
Operário durante toda a sua vida, S. José teve como companheiro de trabalho, na oficina de Nazaré, o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo.
E foi, na verdade, Jesus que lhe ensinou que o trabalho nos associa ao Criador, dando-nos a possibilidade de aperfeiçoar a natureza, de acabar a criação divina. O trabalho é um serviço prestado aos irmãos. O trabalho é um meio de nos associarmos à obra redentora de Cristo. (Gaudium et Spes, 67).

Padre Kentenich fala sobre São José: 

Em 18 de março de 1967, numa santa missa para toda a Família de Schoenstatt, Padre Kentenich faz uma reflexão sobre São José e enfatiza a sua disponibilidade para fazer sempre o que agrada a Deus. “São José nos mostra a sua unidade especial com a Mãe de Deus, sua posição perante o trabalho, a vida diária e a sua atitude fundamental para com Deus Pai.” Acrescenta que a Sagrada Escritura apresenta-nos São José como uma pessoa de poucas palavras e de muita acção. “Se quisermos caracterizar a sua atitude fundamental, devemos dizer que toda a sua vida é uma corporificação do pedido que fazemos no Pai Nosso: ‘Venha a nós o vosso Reino. Seja feita a vossa vontade.’ …
Fami e Paulo

quarta-feira, 19 de março de 2014

Dia do Pai




"Pai e Fundador:
A tua vida foi um constante acto de fé
Na Providência divina que conduziu todos os teus caminhos.
Com o "ouvido no coração de Deus" procuraste descobrir o seu
Plano de amor
Para seguir com fidelidade a sua santa vontade.
Para a humanidade de hoje que foge de Deus,
Que vive na angústia e na insegurança,
Tens a mensagem de fé na Divina Providência,
Da fé filial que confia e se entrega nos braços de Deus Pai.
Ensina-nos a crer no amor de Deus
Também nos acontecimentos difíceis,
Quando, por eles, Deus quer "mudar os trilhos" da nossa vida.

Como tu, Pai e Fundador, queremos viver da fé e dizer sempre:
"Deus é Pai, Deus é bom e bom é tudo o que ele faz"!
(Retirado do livro "Minha Mão na Tua Mão - Irmã Lúbia Bonfante e Irmã Fátima Dotto)

FELIZ DIA DO PAI!!!

Fami e Paulo

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

No dia da Assunção, Maria exorta-nos a tornar a fé forte e a esperança segura

Mestra do cristianismo

A 15 de Agosto a cristandade inteira celebra, desde o século VIII, o evento da assunção ao céu de Maria de Nazaré, mãe do Crucificado-Ressuscitado, ícone de quantos acolhem na fé a promessa de Deus num futuro e numa «morada» de luz e de paz, que a ela foram concedidos de modo antecipado em relação a nós. Eis porque a liturgia do dia tem como antífona de início o conhecido trecho do Apocalipse: «Apareceu um grande sinal no Céu: uma mulher revestida de Sol, tendo a Lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça» (12, 1).
A celebração litúrgica relê este trecho apocalíptico e reforça-o na perspectiva escatológica que a todos envolve com a proclamação da primeira Carta aos Coríntios (15, 20-27), no qual se afirma Cristo ressuscitado como primícia de quantos morreram: graças a ele e ao seu mistério  de Páscoa, a morte já não causa temor, já não  a última palavra triste, porque quem morrer em Cristo receberá por meio dele a vida imortal, que tem como horizonte permanente a comunhão dos santos em Deus.
Neste dia Maria exorta-nos  a tornar a fé forte e a esperança  segura. Todos os que, como ela, «são de Cristo» permanecerão com Ele para sempre. Esta «boa notícia» contudo passa pelo aguilhão da morte (cf. 1 Cor 15, 55). Enquanto para muitos de nós a morte é um drama, uma desventura, um cancelamento do nosso ser, para a Virgem Maria não o foi, não é assim. Para ela  a morte, ensinava João Paulo II,  foi causada (ela é Imaculada,   tornou-se  Inocente graças ao Amor trinitário)  pelo seu ser criatura humana, imersa no caminho que inevitavelmente leva à morte e ao qual o próprio Jesus se sujeitou voluntariamente. Para ela a morte, ou Dormitio como o Oriente cristão a define, realizou o encontro estável com o amado, com o Deus da aliança e da promessa. Por isso o corpo imortal de Maria foi revestido de imortalidade, realizando assim nela a palavra da Escritura: «A morte foi tragada pela vitória. (…) Graças sejam dadas a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo» (1 Cor 15, 55-57).

  Salvatore M. Perrella

Texto retirado do site da Agência Ecclesia. Foi publicado ontem, no jornal L’ Osservatore Romano.

Fami e Paulo


domingo, 2 de junho de 2013

Procissão do Corpo de Deus na Costa Nova


A instituição da Eucaristia já foi celebrada solenemente na Quinta Feira Santa, mas em tom menor, dado o ambiente da Semana Santa e a aproximação à Sexta Feira da Paixão. Por isso, já a partir do século XIII, começou-se a celebrar a Solenidade do Corpo do Senhor com manifestações exteriores  de júbilo, principalmente procissões solenes.


Este ano no arciprestado de Ilhavo, a procissão do Santissimo Corpo e Sangue de Cristo, teve lugar na Paróquia da Costa Nova.

"A Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo começou a ser celebrada há mais de sete séculos, em 1246, na cidade de Liège, na actual Bélgica, tendo sido alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV através da bula ‘Transiturus’, em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.
Na origem, a solenidade constituía uma resposta a heresias que colocavam em causa a presença real de Cristo na Eucaristia, tendo-se afirmado também como o coroamento de um movimento de devoção ao Santíssimo Sacramento; terá chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus.


A "comemoração mais célebre e solene do Sacramento memorial da Missa" (Urbano IV) recebeu várias denominações ao longo dos séculos: festa do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo; festa da Eucaristia; festa do Corpo de Cristo.
A procissão com o Santíssimo Sacramento é recomendada pelo Código de Direito Canónico, no qual se refere que "onde, a juízo do bispo diocesano, for possível, para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia faça-se uma procissão pelas vias públicas, sobretudo na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo" (cânone 944, §1).


A Igreja acredita que o Santíssimo Sacramento, ao passar no meio das cidades, promove expressões de amor e agradecimento por parte dos fiéis, sendo também para fonte de bênçãos."

Fami e Paulo

Nota: Este texto foi elaborado com excertos do livro "Santos ao Ritmo da Liturgia" de José H. Barros de Oliveira e também do site Agência Ecclesia.
As fotografias foram tiradas hoje, durante a procissão que teve lugar na Costa Nova.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Peregrinação do Santuário de Schoenstatt até ao túmulo de Santa Joana

Inicio no Santuário com oração

"A filha do "Africano" (D. Afonso V) sabia cultivar em si mesma a alegria sã, para a partilhar com os demais; é esta uma forma admirável de caridade. Poderia sofrer interiormente, mas sentia-se em paz e procurava ser superior a tudo o que a perturbasse, porque tinha a certeza de que Deus, presente na sua consciência , era a sua imensa alegria."

Preparando para começar 

"Em Santa Joana, o amor era verdadeiramente doação, íntima união, fusão total, por isso, ela partilhava dos sofrimentos de Cristo... e tão voluntariamente que mal avaliamos o requinte do mesmo amor."

Já em peregrinação

"Todos julgavam que a filha do monarca repousava no aconchego dos seus aposentos e que descansava numa cama gótica com bom colchão e bons cobertores, com uma colcha enriquecida por fios de ouro e com um dossel e seus cortinados a condizer. Porém, não acontecia assim: as horas do sono passava-as num humilde compartimento inferior, de paredes nuas e sobre uma dura cama." 

Paragem para meditação

"Porque o cristão se mostra nas obras que faz, estas acções da Princesa eram a melhor expressão do seu ser e do seu pensar. Amava sobretudo a Deus, que era o primeiro a amá-la e procurava cultivar em todas as circunstâncias a vida escolhida com Cristo em Deus, mas era precisamente desta vivência que dimanava e nela se estimulava o amor do próximo."

Nota: Excertos retirados do guião desta peregrinação. O texto integral é de Monsenhor João Gonçalves Gaspar.

Fami e Paulo

domingo, 5 de maio de 2013

Dia da Mãe


Confio em teu poder
E em tua vontade
Em ti confio
Com filialidade
Confio cegamente
Em toda a situação,
Mãe no teu Filho
E na tua protecção.

Com esta oração de confiança, escrita pelo nosso Pai e Fundador, queremos agradecer à Mãe do Céu, que está sempre a proteger-nos.
Através da nossa MTA, queremos também prestar uma singela homenagem a todas as mães e desejar que tenham passado um dia muito feliz e abençoado.

Feliz Dia da Mãe!!!

Fami e Paulo

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Solenidade Anunciação do Senhor


"Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma Virgem desposada com um homem chamado José, que era descendente de David. O nome da Virgem era Maria.
Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo: «Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo».

Ela ficou perturbada com estas palavras e pensava que saudação seria aquela.
Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus.
Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo. O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David;
reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim».
Maria disse ao Anjo:
«Como será isto, se eu não conheço homem?».
O Anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti  e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril; porque a Deus nada é impossível».
Maria disse então:

«Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra»."
(Evangelho segundo São Lucas 1, 26-38)

Nota: A solenidade da Anunciação do Senhor é celebrada a 25 de Março. No entanto, nos  anos que coincide com a Semana Santa (como ocorreu este ano), ou a Páscoa, celebra-se no primeiro dia fora destes períodos, no caso deste ano 2013, hoje dia 8 de Abril.  

Fami e Paulo

domingo, 24 de março de 2013

Procissão e Missa de Domingo de Ramos no Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro

Inicio da celebração junto ao Santuário

A narração da entrada de Jesus em Jerusalém reflecte evidentemente um acontecimento real, mas a forma como está apresentada está ligada a certos textos do Antigo Testamento e especialmente à profecia de Zacarias que constitui o seu fundo.

Procissão entre o Santuário e o Salão onde se celebrou a Eucaristia

Para o velho profeta (Zc 14,4), a aparição escatológica de Deus dar-se-ia precisamente sobre o Monte das Oliveiras, mas a imagem do Messias que apresenta é insólita: «Exulta, filha de Sião, rejubila, filha de Jerusalém! Eis que vem o teu rei. Ele é justo vitorioso, humilde, cavalga um jumento, filho de jumenta. Fará desaparecer os carros de Efraim e os cavalos de Jerusalém, o arco de guerra será quebrado, anunciará a paz às gentes (Zc 9,9-10).

Benção dos ramos

Não é, pois, de admirar que a entrada de Jesus não causasse perturbação entre as autoridades, tendo em conta o modo humilde como se apresenta. Até o animal em que vem montado não lhe pertence, mas é emprestado. Porém, apesar da atitude pacífica e humilde, Jesus não renuncia à dignidade messiânica. O evangelista fá-lo notar com as exclamações da multidão: Bendito o reino que vem, o reino do nosso pai David!

Tudo acontece como Jesus tinha dito, palavra por palavra: os discípulos encontraram o jumentinho, os proprietários fazem exactamente a pergunta que Jesus tinha previsto e a resposta será tal como ele tinha anunciado. A palavra de Jesus realiza-se à letra. Esta é a característica dos profetas e o sinal de que foram enviados por Deus.

Procissão a caminho do salão

Este profeta é Rei: fazem sentar Jesus, é entronizado, desenrolam diante da caminhada o tapete dos mantos. Senta-se sobre os mantos dos servos solícitos. Como qualquer rei, deve ter uma montada que nunca tenha antes servido para outros, pois o rei deve ser o primeiro em tudo.

Mas este rei não é um senhor da guerra. O seu império não assenta sobre armas: suprimirá os carros e os cavalos de guerra. É para a paz que convocará as nações. Este Rei justo com a sua humildade conquistará os povos. É o servo humilhado que se prepara para sofrer a violência que ele rejeita. Bem depressa será o primeiro Rei cujo trono será uma cruz. É assim que se tornará o príncipe da paz. Por isso começa a ser cantado pelos homens o hino angélico do nascimento: «Paz no Céu e glória no mais alto dos céus!».

A Juventude Feminina de Schoenstatt animou a Eucaristia com os seus cânticos

Nota: O texto apresentado foi retirado do site da Diocese de Aveiro. É uma explicação da liturgia deste dia, elaborada pelo Padre Franclim Pacheco.

Fami e Paulo

terça-feira, 19 de março de 2013

Obrigado, Pai!


Pai: obrigado por acompanhares todos os meus passos, por estares sempre presente quando eu preciso, por partilhares comigo todas as minhas vitórias e conquistas e me apoiares sempre nos momentos mais difíceis, ajudando-me a ultrapassar as dificuldades da vida.


Sim, Pai e Fundador.
Nós somos os teus filhos predilectos, e muito amados.
O nosso coração está no teu coração,
O nosso pensar está no teu pensamento,
A nossa mão agarra a tua mão.
Não nos abandones, pois em ti depositamos as nossas
Esperanças e anseios.
Mostra-nos o caminho para o Pai, porque
Pai, a tua missão é a nossa missão.”


Nos desígnios de Deus, José foi o homem escolhido para ser o pai adoptivo de Jesus. É no seio da sua família modestíssima que se realiza, com efeito, o Ministério da Incarnação do Verbo. Intimamente unido à Virgem-Mãe e ao Salvador, José situa-se num plano muito superior ao dos mais profundos místicos: amando Jesus, amava o Seu Deus; toda a ternura respeitosa, com que envolvia Maria, dirigia-se à Imaculada Mãe de Deus.
Figura perfeita do «justo» do Antigo Testamento, homem de uma fé a toda a prova, no cumprimento da sua missão, mostrará sempre uma disponibilidade total, mesmo nos acontecimentos mais desconcertantes.
Protector providencial de Cristo, continua a sê-lo do Seu Corpo Místico. O exemplo da sua vida é sempre actual para todos quantos querem situar a sua vida na âmbito dos desígnios de salvação do Senhor.(Ecclesia)




Pai, hoje procurei muitas palavras para te dizer, mas faltam-me palavras para descrever, o quanto te amo e és importante na minha vida. Só quero que saibas uma coisa, nem mesmo o horizonte ou o infinito, é maior do que o meu amor por ti!

Um Feliz dia do Pai!

E nunca te esqueças de dizer…Amo-te papá!

São e Carlos Pedro

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Solenidade da conversão de São Paulo (Apóstolo)


Aguerrido perseguidor dos discípulos de Jesus, Paulo dirigia-se para Damasco, quando, inesperadamente, o Senhor Ressuscitado lhe aparece e Se lhe revela. Vencido pela graça, entrega-se, incondicionalmente a Cristo, que o escolhe para Seu apóstolo e o encarrega de anunciar o Evangelho, em pé de igualdade com os Doze.
Este encontro marcou profundamente a vida, o pensamento e a acção deste Apóstolo. Paulo descobriu, nesse momento, o poder extraordinário da graça, poder capaz de transformar um perseguidor em Apóstolo. Descobriu, igualmente, que Jesus Ressuscitado Se identifica com os cristãos («Porque Me persegues?»).
Mas este acontecimento foi também de importância decisiva para o desenvolvimento da Igreja. O convertido de Damasco, na verdade, será o Apóstolo que mais virá a contribuir para a expansão missionária da Igreja entre os povos pagãos.
(Fonte: Secretariado Nacional da Liturgia)
"Paulo não quer dominar, não quer assumir o papel de um tirano sem piedade. Quer servir, servir na liberdade do amor e não como escravo e bajulador, não como carregador revoltado, não mecânicamente ou por tradição. Amor serviçal é a justa palavra para expressar sua ideia de servo dos homens, sua exacta visão do principio do amor ao próximo. Ele caracteriza seu amor serviçal para fazer compreender sua missão se servir maternalmente."
(Padre José Kentenich, Espírito e procedimento de São Paulo. Palestra proferida em 29 de Junho de 1914)
Fami e Paulo

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

"O mundo actual precisa de Santos" - Papa Bento XVI



Bento XVI afirmou hoje no Vaticano que o mundo atual “precisa de santos” e explicou o sentido da solenidade litúrgica dedicada a todas estas figuras, “conhecidas e desconhecidas”, na Igreja Católica.
O nosso tempo precisa de santos e os santos mostram-nos, de muitas maneiras, como podemos viver o Evangelho hoje e como podemos ser sinais luminosos do amor de Deus”, disse o Papa, em alemão, perante milhares de pessoas reunidas para a oração do Angelus na Praça de São Pedro.
Na celebração anual de Todos os Santos, feriado nacional em Portugal pela última vez, nos próximos cinco anos, Bento XVI precisou que a data faz “memória” não só dos fiéis que a Igreja canonizou “mas também de todos os santos e santas que só Deus conhece”.
O Papa sublinhou que a solenidade [categoria mais importante das celebrações do calendário católico] recorda “a vitória do amor sobre o egoísmo e sobre a morte”.
“Seguir Cristo leva à vida, à vida eterna, e dá sentido ao presente, a cada momento que passa, porque o preenche de amor, de esperança: só a fé na vida eterna nos faz amar verdadeiramente a história e o presente”, acrescentou.
Falando num “duplo horizonte da humanidade”, entre a terra e o céu, Bento XVI defendeu que a união a Cristo, na Igreja, “não anula a personalidade, mas abre-a, transforma-a com a força do amor e confere-lhe, já nesta terra, uma dimensão eterna”.
“Na festa de hoje podemos saborear antecipadamente a beleza desta vida de total abertura ao olhar de amor de Deus e dos irmãos”, complementou.
O Papa despediu-se com uma referência à comemoração dos fiéis defuntos, convidando os presentes a uma “fé plena de esperança”.
Bento XVI vai presidir esta sexta-feira a uma cerimónia nas Grutas do Vaticano, pelas 18h00 (menos uma em Lisboa), com um momento de oração pelos Papas que já morreram.
No sábado, pelas 11h30 locais, o Papa vai celebrar uma missa na Basílica de São Pedro em sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos ao longo do último ano.

Artigo retirado do site da Agência Ecclesia.

Fami e Paulo 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Solenidade do martírio de São João Batista



Hoje, solenidade litúrgica do martírio de São João Baptista, foi precisamente sobre este precursor de Jesus que o Papa centrou a sua catequese semanal, realizada, na presença de numerosos fieis de várias partes do mundo, na praça em frente do Castelo, onde o Papa passa o período de Verão, a sul da capital italiana. 
O Papa começou por dizer que São João Baptista é o único Santo de que a Igreja celebra tanto o nascimento como a morte, ocorrida através do martírio. Uma memória que remonta ao século IV em Samaria e que se estendeu depois a Jerusalém, Igrejas Orientais e Roma, com o titulo de “degolação de São João Baptista”. Mais tarde a preciosa relíquia teria sido encontrada e transportada para a Igreja de São Silvestre em Roma. 
Pequenas referências histórias que – disse o Papa – nos ajudam a compreender quão antiga e profunda é a veneração de São João Baptista, cujo papel em relação a Jesus é exaltado pelos evangelistas. São Lucas recorda, por ex., o seu nascimento, vida no deserto e pregações, enquanto que São Marcos nos fala, no Evangelho de hoje, do seu martírio. 
João Baptista começou a sua pregação sob o imperador Tibério no ano 27-28 depois de Cristo, convidando as pessoas a preparar-se para acolher Jesus. Não se limitou, todavia, a dizer às pessoas para fazerem penitência, para se converterem, mas a reconhecerem Jesus como o verdadeiro enviado de Deus. Humilde e sem tirar de modo nenhum o espaço a Jesus que ele preanuncia, João Baptista acaba por cumprir a sua missão, resistindo contra os potentes e morrendo degolado pela defesa dos mandamentos de Deus. Morreu por Cristo – disse o Papa - perguntando-se donde lhe vinha essa rectidão e coerência na preparação da vinda de Jesus. E respondeu: 
Da relação com Deus, da oração, que foi o fio condutor de toda a sua existência. 

Com efeito, ele foi um dom de Deus para os seus pais, Zacarias e Isabel, que já era idosa e estéril. Mas nada é impossível a Deus! E tanto o anuncio da gravidez, como o nascimento de João estão envoltos num clima de oração, em cânticos de louvor – frisou Bento XVI - recordando que o Benedictus que cantamos nas laudes matutinas exaltam a acção de Deus na história e indicam profeticamente a missão de João Baptista, que não é contudo, apenas um homem de oração. É também um guia na relação com Deus. Uma exemplo também para nós hoje – acrescentou o Papa: 
Celebrar o martírio de São João Baptista recorda também a nós cristão deste nosso tempo que não se pode descer a compromissos com o amor de Cristo, a sua Palavra, com a Verdade. A verdade é verdade, não há compromissos. A vida cristã exige, por assim dizer, o “martírio” da fidelidade quotidiana do Evangelho, a coragem de deixar que Cristo cresça em nós e seja Ele a orientar o nosso pensamento e as nossas acções”. 
Mas isto só pode acontecer se for sólida a nossa relação com Deus, prosseguiu ainda o Papa recordando que a oração não é tempo perdido, antes pelo contrário. Só se formos capazes de ter uma vida de oração fiel, constante e confiante, será o próprio Deus a dar-nos a força de viver felizes e serenos, ultrapassando as dificuldades. Que São João Baptista interceda por nós a fim de sabermos conservar sempre a primazia de Deus na nossa vida – concluiu Bento XVI.

Fonte: Notícias do Vaticano (news.va/pt)

Fami e Paulo

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Solenidade da Virgem Santa Maria, Raínha


Na oitava da festa da Assunção de Nossa Senhora ao Céu, para manifestar claramente a relação entre as duas festas (porque venceu a morte e triunfa no Céu, Maria é Rainha), celebra a Igreja a Realeza de Maria que, como a de Jesus, não é triunfalismo, à maneira dos reis da terra, mas serviço ao Povo de Deus, Maria podia dizer como Jesus: "não vim para ser servida, mas para servir". E ainda: "O meu Reino não é deste mundo", embora aqui comece e fermente, não é deste mundo mas está neste mundo para o elevar até Deus.
Foi o Papa Pio XII, que proclamou o dogma da Assunção da Senhora ao Céu, a instituir também esta festa, colocando a sua celebração no dia 31 de Maio, ao encerrar o mês de Maria. Porém, na última reforma litúrgica passou para a oitava da Assunção, tendo a festa do Coração de Maria que antes se celebrava neste  dia, passado para o sábado a seguir ao Coração de Jesus.
Neste dia, em que a Igreja celebra a solenidade da Rainha Virgem Santa Maria, podemos reflectir nos seguintes pontos:
Vitória sobre a morte e exaltação no Céu como Rainha dos Anjos e dos homens.
Gratidão e alegria vendo glorificada a mãe de Deus e nossa Mãe, como Rainha.  
Contemplar Maria como modelo acabado de humanidade e de todas as virtudes, louvando-a, invocando-a e imitando-a.
(Texto extraído do livro "Santos ao Ritmo da Liturgia" de José H. Barros de Oliveira).

Fami e Paulo

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora


Ao terminar a Sua missão na terra, Maria, a Imaculada Mãe de Deus, «foi elevada em corpo e alma à glória do céu» (Pio XII), sendo assim a primeira criatura humana a alcançar a plenitude da salvação.
Esta glorificação de Maria é uma consequência natural da Sua Maternidade divina: Deus «não quis que conhecesse a corrupção do túmulo Aquela que gerou o Senhor da vida».
É também o fruto da íntima e profunda união existente entre Maria e a Sua missão e Cristo e a Sua obra salvadora. Plenamente unida a Cristo, como Sua Mãe e Sua serva humilde, associada, estreitamente a Ele, na humilhação e no sofrimento, não podia deixar de vir a participar do mistério de Cristo ressuscitado e glorificado, numa conformação levada até às últimas consequências. Por isso, Maria é «elevada ao Céu em corpo e alma e exaltada por Deus como Rainha, para assim Se conformar mais plenamente com Seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte» (LG. 59).
Este privilégio, concedido à Virgem Imaculada, preservada e imune de toda a mancha da culpa original, é «Sinal» de esperança e de alegria para todo o Povo de Deus, que peregrina pela terra em luta com o pecado e a morte, no meio dos perigos e dificuldades da vida. Com efeito, a Mãe de Jesus, «glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro» (LG. 68).
O triunfo de Maria, mãe e filha da Igreja, será o triunfo da Igreja, quando, juntamente com a Humanidade, atingir a glória plena, de que Maria goza já.
A Assunção de Maria ao Céu, em corpo e alma, é a garantia de que o homem se salvará todo: também o nosso corpo ressuscitará! A Assunção de Maria é o penhor seguro de que o homem triunfará da morte!

Fonte: Secretariado Nacional da Liturgia

Fami e Paulo

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dia de São Pedro e São Paulo


Desde o século III que a Igreja une na mesma solenidade os Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, as duas grandes colunas da Igreja. Pedro, pescador da Galileia, irmão de André, foi escolhido por Jesus Cristo como chefe dos Doze Apóstolos, constituído por Ele como pedra fundamental da Sua Igreja e Cabeça do Corpo Místico. Foi o primeiro representante de Jesus sobre a terra.
S. Paulo, nascido em Tarso, na Cilícia, duma família judaica, não pertenceu ao número daqueles que, desde o princípio, conviveram com Jesus. Perseguidor dos cristãos, converte-se, pelo ano 36, a caminho de Damasco, tornando-se, desde então, Apóstolo apaixonado de Cristo. Ao longo de 30 anos, anunciará o Senhor Jesus, fundando numerosas Igrejas e consolidando na fé, com as suas Cartas, as jovens cristandades. Foi o promotor da expansão missionária, abrindo a Igreja às dimensões do mundo.
Figuras muito diferentes pelo temperamento e pela cultura, viveram, contudo, sempre irmanados pela mesma fé e pelo mesmo amor a Cristo. S. Pedro, na sua maravilhosa profissão de fé, exclamava: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». E, no seu amor pelo Mestre, dizia: «Senhor, Tu sabes que eu Te amo». S. Paulo, por seu lado, afirmava: «Eu sei em quem creio», ao mesmo tempo que exprimia assim o seu amor: «A minha vida é Cristo»!
Depois de ambos terem suportado toda a espécie de perseguições, foram martirizados em Roma, durante a perseguição de Nero. Regando, com o seu sangue, no mesmo terreno, «plantaram» a Igreja de Deus.
Após 2000 anos, continuam a ser «nossos pais na fé». Honrando a sua memória, celebremos o mistério da Igreja fundada sobre os Apóstolos e peçamos, por sua intercessão, perfeita fidelidade ao ensinamento apostólico.

Hoje dia 29 de Junho, a Igreja celebra o dia dos Apóstolos Pedro e Paulo. Pelo facto de serem considerados, os dois grandes pilares da Igreja, publicamos este pequeno texto retirado do site do Secretariado Nacional da Liturgia.

Fami e Paulo

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Solenidade do Corpo de Deus


"A festa do Corpus Christi é inseparável da Quinta-Feira Santa, da Missa in Caena Domini, na qual se celebra solenemente a instituição da Eucaristia. Enquanto na tarde de Quinta-Feira Santa se revive o mistério de Cristo que se oferece a nós no pão partido e no vinho derramado, hoje, na celebração do Corpus Christi, este mesmo mistério é proposto à adoração e à meditação do Povo de Deus, e o Santíssimo Sacramento é levado em procissão pelas estradas das cidades e das aldeias, para manifestar que Cristo ressuscitado caminha no meio de nós e nos guia para o Reino do céu. O que Jesus nos doou na intimidade do Cenáculo, hoje manifestamo-lo abertamente, porque o amor de Cristo não está destinado a alguns, mas a todos."


"Poder-se-ia dizer que tudo parte do coração de Cristo, que na Útima Ceia, na vigília da sua paixão, agradeceu e louvou a Deus e, deste modo, com o poder do seu amor, transformou o sentido da morte que se estava a aproximar. O facto que o Sacramento do altar tenha assumido o nome «Eucaristia» — «acção de graças» — expressa precisamente isto: que a transformação da substância do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Cristo é fruto do dom que Cristo fez de si mesmo, dom de um amor mais forte do que a morte, Amor divino que o fez ressuscitar dos mortos. Eis por que a Eucaristia é alimento de vida eterna, Pão da vida."


"Esta transformação é possível graças a uma comunhão mais forte que a divisão, a comunhão do próprio Deus. A palavra «comunhão», que usamos também para designar a Eucaristia, resume em si a dimensão vertical e a horizontal do dom de Cristo. É bonita e muito eloquente a expressão «receber a comunhão» referida ao gesto de comer o Pão eucarístico. Com efeito, quando realizamos este gesto, entramos em comunhão com a própria vida de Jesus, no dinamismo desta vida que se doa a nós e por nós. De Deus, através de Jesus, até nós: é uma única comunhão que se transmite na sagrada Eucaristia."


"Voltemos agora ao gesto de Jesus na Última Ceia. O que aconteceu naquele momento? Quando Ele disse: isto é o meu corpo, que é entregue por vós; isto é o meu sangue, derramado por vós e pela multidão, o que acontece? Neste gesto, Jesus antecipa o acontecimento do Calvário. Por amor, Ele aceita toda a paixão, com a sua dificuldade e a sua violência, até à morte de cruz; aceitando-a deste modo, transforma-a num gesto de doação. Esta é a transformação de que o mundo tem mais necessidade, porque o redime a partir de dentro, abrindo-o às dimensões do Reino dos céus. Mas esta renovação do mundo, Deus quer realizá-la sempre através do mesmo caminho percorrido por Cristo, aliás, o caminho que é Ele mesmo."


"Sem ilusões, sem utopias ideológicas, nós caminhos pelas veredas do mundo, trazendo dentro de nós o Corpo do Senhor, como a Virgem Maria no mistério da Visitação. Com a humildade de saber que somos simples grãos de trigo, conservemos a certeza firme de que o amor de Deus, encarnado em Cristo, é mais forte que o mal, a violência e a morte."


"Eis que Eu estou convosco todos os dias, até ao fim do mundo» (Mt 28, 20). Obrigado, Senhor Jesus! Obrigado pela vossa fidelidade, que sustém a nossa esperança. Permanecei connosco, porque está a anoitecer. «Bom Pastor, Pão verdadeiro, ó Jesus, tende piedade de nós; alimentai-nos, defendei-nos e conduzi-nos para os bens eternos, na terra dos vivos!"

O texto apresentado foi retirado da homilia do Papa Bento XVI, proferida na Solenidade do Corpo de Deus em 23 de Junho de 2011.
As fotografias foram tiradas hoje, durante a procissão do Corpo de Deus, do Arciprestado de Ilhavo realizada hoje na Gafanha da Nazaré.

Fami e Paulo 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Visitação de Nossa Senhora a sua prima Santa Isabel


"Mãe, caminhas até a casa de Isabel, a quem vais servir. Comunicas alegria e graça, porque levas Jesus dentro de Ti. Dá-nos, também a nós, a consciência de sermos teus instrumentos, mensageiros de Jesus, caminhando ao encontro da vida."
(2º mistério gozoso do Terço retirado do livro "Mãe Peregrina de Schoenstatt).

Fami e Paulo

domingo, 27 de maio de 2012

Solenidade de Pentecostes


Bento XVI: Pentecostes é bastião de «entendimento humano» num mundo marcado pelo «egoísmo».


Papa sublinhou que só um coração aberto ao Espírito Santo de Deus pode contrariar as «fraquezas da carne».

Bento XVI destacou hoje, no Vaticano, a festa do Pentecostes como um bastião de “união e entendimento humano” no meio de um mundo atual marcado pela “agressividade” e pelo “egoísmo”.
Na Eucaristia que recordou a descida do Espirito Santo sobre os Apóstolos, que lhes deu a capacidade de evangelizar em várias línguas, o Papa chamou a atenção para a faceta competitiva e dominadora que tomou conta do Homem, à imagem daquilo que vem descrito na liturgia deste domingo, sobre a construção da Torre de Babel.
“A sociedade está a reviver a experiência de Babel, onde em lugar de trabalharem juntos, os homens estavam a competir uns contra os outros”, apontou Bento XVI, numa Basílica de São Pedro repleta de fiéis.
Na ânsia de se destacar na sociedade e de se “sobrepor às forças da natureza, manipulando-as até ao ponto da produção da vida humana”, o Homem afasta-se também de Deus, que passa a parecer algo “ultrapassado e inútil”, acrescentou.
Segundo o Papa, “é verdade que hoje aumentou a capacidade de comunicar, de obter e transmitir informação, mas aqui entra novamente Babel”.
“Será que se pode dizer que esses avanços contribuíram de facto para aumentar a capacidade humana de perceber o outro, ou paradoxalmente, hoje compreendemos cada vez menos?”, questionou.
No meio da “desconfiança” e do “medo” que marcam as relações humanas, o Pentecostes permanece como uma marca de "comunhão", uma língua de fogo que tem o dom de “transformar” aqueles que se mostram disponíveis para Deus.
“Com o Pentecostes, o medo desapareceu, as línguas dos discípulos se soltaram, para que todos pudessem entender a mensagem de Cristo crucificado e ressuscitado”, salientou Bento XVI.
A festa da dádiva do Espirito Santo, revivida hoje, 50 dias depois do primeiro domingo de Páscoa, lembra aos cristãos que só a força que vem de Deus permite contrariar as “fraquezas da carne” enumeradas por São Paulo, como o “egoísmo, a violência, a discórdia e a inveja”.
“Esses são pensamentos e ações que não vivem um amor verdadeiramente humano e cristãos”, sublinhou o Papa.
Para Bento XVI, o segredo de passar da dispersão de Babel para a unidade de Pentecostes está antes de mais na capacidade de cada homem acolher com humildade o “Espirito de comunhão fraterna e de verdade” que é proposto pela Igreja, em nome de Cristo.

Nota: Retirado do site Ecclesia.

Fami e Paulo

domingo, 20 de maio de 2012

Solenidade da Ascensão do Senhor


A Solenidade da Ascensão de Jesus que hoje celebramos sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.
No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. De junto do Pai, Jesus continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.
A ressurreição/ascensão de Jesus garante-nos, antes de mais, que uma vida vivida na fidelidade aos projectos do Pai é uma vida destinada à glorificação, à comunhão definitiva com Deus. Quem percorre o mesmo "caminho" de Jesus subirá, como Ele, à vida plena.
A ascensão de Jesus recorda-nos, sobretudo, que Ele foi elevado para junto do Pai e nos encarregou de continuar a tornar realidade o seu projecto libertador no meio dos homens nossos irmãos. É essa a atitude que tem marcado a caminhada histórica da Igreja? Ela tem sido fiel à missão que Jesus, ao deixar este mundo, lhe confiou?
O nosso testemunho tem transformado e libertado a realidade que nos rodeia?
Qual o real impacto desse testemunho na nossa família, no local onde desenvolvemos a nossa actividade profissional, na nossa comunidade cristã ou religiosa?
É relativamente frequente ouvirmos dizer que os seguidores de Jesus gostam mais de olhar para o céu do que se comprometerem na transformação da terra. Estamos, efectivamente, atentos aos problemas e às angústias dos homens, ou vivemos de olhos postos no céu, num espiritualismo alienado? Sentimo-nos questionados pelas inquietações, pelas misérias, pelos sofrimentos, pelos sonhos, pelas esperanças que enchem o coração dos que nos rodeiam? Sentimo-nos solidários com todos os homens, particularmente com aqueles que sofrem?


Na nossa peregrinação pelo mundo, convém termos sempre presente "a esperança a que fomos chamados". A ressurreição/ascensão/glorificação de Jesus é a garantia da nossa própria ressurreição/glorificação. Formamos com Ele um "corpo" destinado à vida plena. Esta perspectiva tem de dar-nos a força de enfrentar a história e de avançar apesar das dificuldades - nesse "caminho" do amor e da entrega total que Cristo percorreu.
Dizer que fazemos parte do "corpo de Cristo" significa que devemos viver numa comunhão total com Ele e que nessa comunhão recebemos, a cada instante, a vida que nos alimenta. Significa também viver em comunhão, em solidariedade total com todos os nossos irmãos, membros do mesmo "corpo", alimentados pela mesma vida. Estas duas coordenadas estão presentes na nossa existência?
Dizer que a Igreja é o "pleroma" de Cristo significa que temos a obrigação de testemunhar Cristo, de torná-l'O presente no mundo, de levar à plenitude o projecto de libertação que Ele começou em favor dos homens. Essa tarefa só estará acabada quando, pelo testemunho e pela acção dos crentes, Cristo for "um em todos".
(Comentário à Liturgia do Domingo da Ascensão da Conferência Episcopal Portuguesa, publicada no site Ecclesia).

Fami e Paulo

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Liturgia e Adoração da Cruz no Santuário de Schoenstatt


"A cruz está diante de Mim. Olho para ela como para uma amiga de sempre, que toda a vida tive presente e com maior certeza à medida que ia avançando em idade... a amiga que não Me abandonou quando os outros amigos o fizeram.
O Sinédrio condenou-Me... o povo condenou-Me... Pilatos condenou-Me. Agora só me resta esta amiga que não Me deixa: a cruz. 
Olho-a com serenidade, a serenidade de quem meditou muito, mas principalmente de quem ama muito e conhece os segredos que esta amiga diz àqueles que estão prontos para a abraçar.

(Leitura da Paixão do Senhor, segundo São João)

Olho-a. Como é grande este madeiro e como parece pesado! As Minhas forças físicas já são bem poucas. Encontro-Me muito debilitado pela noite de maus tratos, pela fome, pela sede e principalmente pela cruel flagelação, que reduziu o Meu corpo a uma chaga. Dói-Me imenso a cabeça pelos espinhos que nela estão cravados.


A minha cruz não é deprimente, porque é com ela que Eu dou força aos que aceitam entrar nesta escola de sabedoria divina.


Pilatos perguntou-Me há poucas horas o que é a verdade (João, 18, 38). Olha para Mim, porque Eu sou a verdade, a verdade em que Pilatos e tantos outros, em todos os tempos, se recusam a acreditar.
Eu sou a verdade, a única verdade perante a qual todos de devem curvar. E como sou a única verdade, sou também o único caminho para todos, a única Vida verdadeira.


Aproxima-te da Minha Cruz, porque ela transmite força para derrotares o inimigo que tudo faz para te perder.
A Minha cruz é para ti guia e farol, amparo e espada. Junto dela tens luz e segurança. Junto dela estás seguro e defendido. Não te afastes... não a receies... não te esqueças de que a cruz é tua amiga desde a altura em que por teu amor nela fui pregado."


Nós te adoramos e bendizemos, ó Jesus.
Que pela Tua Santa Cruz remiste o mundo.

"Felizes aqueles que compreenderam e experimentaram na sua vida os mistérios da Redenção: só depois da crucificação, do sacrifício, surge a radiosa aurora pascal com a alegria da ressurreição e da vitória".
(Padre José Kentenich)

Fami e Paulo

Nota: O texto apresentado, à excepção dos último parágrafo, foi retirado do livro "A Cruz de Jesus Cristo - O Sinal de triunfo", da autoria de Maria Stella Salvador.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...