sábado, 30 de novembro de 2013

Editorial Dezembro 2013 - Religare


A Aliança de Amor ajuda-nos a estar mais ligados a Jesus. No espírito da cultura de Aliança, a palavra latina religare, que é a raiz de religião, adquire hoje uma nova importância.
O advento é vivido como uma caminhada, reforçando o convite a fazer do Jubileu - 2014 uma peregrinação. Assim fazemos caminho para chegar ao encontro com Deus que nasceu em Belém e também se deixa encontrar no pequeno Santuário de Schoenstatt.
Um dos frutos essenciais da Aliança de Amor com Nossa Senhora, em Schoenstatt, é precisamente este encontro com o Deus vivo, próximo como uma criança e misericordioso como um Pai. Assim o experimentamos no Santuário.
É por isso que a Aliança de Amor, vivida no dia-a-dia, ajuda-nos a estar mais ligados a Jesus, a "permanecer n'Ele". Nesse sentido, a palavra latina religare, que é a raiz de religião, adquire hoje uma nova importância.
De facto, vivemos os dias sempre ligados, seja através da tecnologia e suas redes, seja pela intensidade dos nossos ritmos, ou simplesmente porque vivemos em comunidade. Todos percebemos que há ligações que criam relação e há outras que nos afastam, nos esvaziam ou nos tiram a paz e a alegria.
Tempo de Advento e tempo de Jubileu são uma oportunidade para nos re-ligarmos mais a Deus, ao seu mundo e também aos outros de forma mais autêntica. Como nos podemos religar mais a Deus e aos outros?
Mas é também tempo de nos des-ligarmos de tantas realidades que nos afastam do essencial. De que nos podemos des -ligar para viver mais em plenitude?
Hoje Nossa Senhora bate à nossa porta! queremos acolhe-la em nossas casas, para ter uma ligação viva e forte com Jesus, porque Ele é quem nos centra e nos permite estar para os outros e para o mundo, sem nos perdermos. Isto é cultura de Aliança.
Padre José Melo
Diretor Nacional do Movimento 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Proposta da CMP para viver o Advento, em Aliança de Amor

 
“O Natal decide-se debaixo do pinheiro” - diz uma campanha publicitária. Mas o cristão diz que o Natal decide-se se o Deus-Menino encontra não um lugarzinho no meio dos muitos presentes, mas o Seu lugar. E que lugar é esse? Essa é a minha decisão. O Natal acontece se eu quiser que aconteça. Depende de mim e de mais ninguém!
Neste Ano Jubilar da Aliança de Amor, a Campanha da Mãe Peregrina desafia-nos a caminhar com Maria, a preparar e oferecer o nosso coração a Nossa Senhora para Ela colocar o Seu Menino.
Como seria se no dia de Natal os meus olhos vissem o rosto de Jesus como os olhos de Maria o viram, que os meus ouvidos ouvissem a voz de Jesus como Maria ouviu, que as minhas palavras tivessem a mesma ternura das palavras de Maria e que o meu coração tivesse o mesmo amor que o coração de Maria? 
 
MÃE DE DEUS, AGORA É A TUA VEZ!
CONTA COM O MEU CORAÇÃO PARA COLOCARES O TEU MENINO JESUS.
 
Em cada semana, colocaremos neste espaço a proposta do caminho para nos assemelharmos, cada vez mais, a Maria.
Ir.Paula, CMP

Adoração semanal da Liga das Mães


Ao longo do Ano Jubilar, todas as quintas-feiras, o Ramo da Liga das Mães assume a adoração ao Santíssimo das 8:30 às 18 horas, pela fecundidade do jubileu. Nesses dias, excecionalmente, a Hóstia Sagrada é exposta na Custódia, pois as mães querem ser "Custódia viva". Colocamos neste espaço uma fotografia dessa Custódia que normalmente só era vista por altura de encontros da Liga da Mães.
MP

Capital de Graças da Família de Aveiro e Coimbra no Ano Jubilar


Alimenta esta chama
 
Neste ano da celebração dos 100 anos da nossa História, invocamos o espírito e o fogo da geração fundadora.
O Padre José Kentenich, Fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt, quer levar ao coração da Igreja, connosco a sua Família, o fogo da Aliança de Amor.
Com esta Tocha, vamos incendiar por todo lado a luz e o carisma do Padre Kentenich.

 Capital de Graças

Queremos alimentar esta chama. Para isso fazemos o nosso Capital de Graças: 

Vinculação ao Santuário. Todas as vezes que visito o Santuário e rezo a Oração do Jubileu, ofereço o meu Capital de Graças. Depois coloco uma bolinha colorida, de acordo com o grupo a que pertenço (Peregrino, Liga das Mães, Liga dos Homens, Liga das Famílias, Juventude Feminina, Juventude Masculina). Esta bolinha vai servir para ir medindo a quantidade de “combustível” para manter esta chama acesa.

No final somos convidados a tirar um papel das exigências da Aliança de Amor e procurar viver no dia-a-dia a mensagem que aí se encontra, até vir de novo ao Santuário (se desejarem, podem levar a mensagem).

Por último, estamos convidados a participar sempre na celebração dos dias 18, Eucaristia às 20h30, momento em que queimamos os papelinhos do Capital de Graças. 

Conselho da Família Diocesana
 
 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Envio de imagens da Mãe Peregrina


No final do mês de outubro, sete novas imagens da Mãe Peregrina foram enviadas na paróquia de Albergaria-a-Velha. Com este envio são aproximadamente 250 famílias que abrem as portas de suas casas para receber mensalmente a imagem de Nossa Senhora. Foi um momento muito simples, especialmente de gratidão pelas graças que a Mãe Peregrina de Schoenstatt distribuiu nas famílias e no silêncio dos corações ao longo dos últimos dois anos, em que oito imagens percorreram as ruas de Albergaria-a-Velha. Antes da Eucaristia, e a encerrar o mês de outubro, louvamos Nossa Senhora com a oração do terço pelas intenções das famílias. Cada mistério foi meditado com textos do Papa Francisco.

 
Esta celebração teve também a participação de cerca de cinquenta membros da Liga das Famílias e das Mães de Aveiro, que dinamizaram o terço e a Eucaristia. Foi brevemente apresentado o projeto para famílias "A Família é Sagrada!". No final da Eucaristia tivemos um convívio com as famílias dos 15 missionários da Mãe Peregrina e dos que a recebem na sua casa.
Que Nossa Senhora, a partir do Santuário, continue a levar Jesus a muitas famílias!

MP

MissãoPaís 2014

O lema da Missão País 2014 já está escolhido!


Extraído do Evangelho de S. Lucas no capítulo 10, versículo 37, este lema insere-se na parábola do Bom Samaritano onde Jesus conta a um doutor da lei uma história onde ele pode perceber quem é o seu "próximo". Assim também nós hoje queremos perceber onde está o nosso próximo e como o podemos amar. Este lema foi inspirado na mensagem do Papa Francisco na JMJ do Rio de Janeiro em 2013. O Papa impele-nos a praticar a caridade, a olhar pelos nossos irmãos, a ser jovens desinstalados e a sair à rua para Evangelizar!
No site www.missaopais.pt já se pode ouvir o HINO, ver o vídeo motivador e saber quais as universidades e lugares onde vão decorrer as 30 missões 2014, no mês de fevereiro. 

P. Miguel já está no Brasil

 
Depois de alguns dias no hospital, o P. Miguel Lencastre regressou ao Brasil, um desejo que manifestava continuamente. A sua sobrinha-neta, médica no Brasil, acompanhou-o na viagem e continuará a acompanhá-lo na sua recuperação.
Desta vez, a despedida de Portugal foi com muita emoção, com a presença dos seus irmãos e família. O P. Carlos Alberto, do Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt, comunidade à qual pertence o P. Miguel Lencastre, representou, não só a sua comunidade na despedida, mas também a Família portuguesa de Schoenstatt.
A equipa do blogue deseja rápidas melhores ao Padre Miguel, para que ele possa brevemente continuar com as suas atividades, anunciando sempre, com o ardor que lhe conhecemos, a Aliança de Amor. 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Falecimento da Ir. Úrsula Klein


Hoje, pelas 4 horas da manhã, faleceu em Nuevo Schoenstatt – Florencio Varela – a Ir. Úrsula Klein. Tinha 99 anos.
Ir. Úrsula Klein é das primeiras Irmãs de Maria missionárias que partiram da Alemanha para os países da África e América Latina. Com apenas 24 anos, a Ir. Úrsula chegou à Argentina em 1938 para anunciar a mensagem de Schoensattt.
Participou da construção do primeiro Santuário-filial em Nueva Helvecia – Uruguay, e em 1949, durante a visita do Padre Kentenich aos países da América Latina, foi nomeada Superiora Provincial da Província Nazaré das Irmãs de Maria, missão que desempenhou até 1967.
Em 1947 e 1952, Ir. Úrsula foi sua secretária e tradutora do Padre Kentenich, durante as suas visitas ao país. Escreveu, na sua máquina de escrever, grande parte da Carta de 31 de maio de 1949 ditada pelo Padre Kentenich e outros documentos importantes.
Durante o tempo de Exílio do Padre Kentenich, foi um instrumento fiel ao Fundador e à sua obra nas duras provas. Foi também instrumento de Deus para que se tornasse possível as primeiras ordenações sacerdotais dos futuros Padres do Instituto de Schoenstatt, em 1963, por Monsenhor Plaza na Argentina.
Em 1965 acompanhou o regresso do Padre Kentenich de Roma a Schoenstatt, terminado o Exílio.
Queria chegar aos 100 anos, como a podemos ouvir no vídeo (aos 97 anos), mas apenas para continuar a trabalhar ardorosamente pela missão de Schoenstatt.
Em Ano Jubilar, Ir. Úrsula é semente para a fecundidade dos 100 da Aliança de Amor e exemplo de entrega total à missão de Schoenstatt para a Igreja e todo o mundo.


Bispo de Aveiro inaugura ermida de Schoenstatt


Na presença de centenas de pessoas das paróquias de Vila Nova de Monsarros e da Moita e arredores, mas também de Aveiro e Coimbra, D. António Francisco benzeu a ermida da Mãe Peregrina / Mãe Admirável, título de Nossa Senhora especialmente usado pelo Movimento Apostólico de Schoenstatt. Na Eucaristia que decorreu na Capela de S. Bartolomeu, lugar de Grada, em dia de Cristo-Rei e em plena caminhada da Bem-Aventuranças, o bispo de Aveiro convidou os fiéis a viverem a vontade de Cristo, a receber o seu perdão e a viver do seu Amor. Depois da Eucaristia, os fiéis dirigiram-se em procissão para a ermida, onde D. António procedeu à bênção.
 
 
Seguiu-se um convívio organizado pelos residentes. Na ocasião, o presidente da Junta de Vila Nova de Monsarros realçou que a ermida surge "como expressão do povo cristão deste lugar e principalmente de amor à Igreja e a Maria". Frisou, por outro lado, que a ermida fica num local "muito movimentado que garante uma visibilidade constante e que convida à visita".

Fonte: Correio do Vouga

Passos (dos) missionários RUMO A 2014


Maria do Céu, missionária da CMP, de Ermesinde, entusiasmada com a experiência de transformação interior pela Aliança de Amor no Santuário, empenhou-se por formar um grupo de famílias e assim levar a Mãe e Rainha para a sua comunidade. A ela, juntaram-se outras pessoas, e os grupos aumentaram.
O ardor apostólico destes missionários moveu-os a se empenharem por conduzir as famílias ao Santuário. Assim, desde o ano de 2010, todos os meses um grupo de peregrinos caminha desde Ermesinde até ao Santuário de Canidelo, Vila Nova de Gaia. Cada passo que dão é marcado pelo amor ao Santuário e é uma oferta consciente para o Capital de Graças. No encontro com o Santuário, alguns destes peregrinos fizeram a experiência do encontro com Deus, outros encontraram as forças para vencer os seus sofrimentos e outros superaram limites e inseguranças.
Neste tempo jubilar, os passos destes peregrinos dirigem-se ao Santuário Original para celebrar o centenário da Aliança de Amor.
 
Fonte: CMP, folheto de novembro

Exposição "Faz teu o MEU Presépio" - Só até dia 30 de novembro

 
A exposição de presépios "ArteMIMA" está aberta ao público até ao final desta semana, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, das 15 às 20 horas. Não deixe passar esta oportunidade de se inspirar para o tempo de Natal, admirando a criatividade sobre o milagre da Noite Santa.

 
Todos os presépios expostos podem ser adquiridos. Tal ação é uma contribuição para a Creche Jardim de Maria, uma vez que a iniciativa "ArteMIMA" - a arte que mima as crianças - nasceu dos amigos e para fomentar esse rede de amigos. 
Neste Natal ofereça algo original, faça apostolado dando testemunho da sua Fé.
 
MP

Exortação Apostólica "Evangelii Gaudium” (A alegria do Evangelho) - Papa Francisco


Clique em cima da imagem para ler o documento

“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”.

Cidade do Vaticano, 26 nov 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco publicou hoje a exortação apostólica, ‘Evangelii Gaudium’ (a alegria do Evangelho), primeiro documento do género escrito por si na totalidade, em que apresenta o projeto de uma “nova etapa de evangelização”, nos próximos anos.
“Espero que todas as comunidades se esforcem por implementar os meios necessários para avançar no caminho de uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão”, escreve, no documento divulgado pela Santa Sé.
O texto retoma as principais preocupações manifestadas pelo Papa desde o início do seu pontificado, após suceder a Bento XVI em março deste ano, e fala numa Igreja “em saída” e atenta às “periferias”, bem como a “novos âmbitos socioculturais”.
A exortação apostólica refere-se a uma “conversão do papado” e questiona uma “centralização excessiva” que complica a vida da Igreja e a sua dinâmica missionária.
O texto desenvolve o tema do anúncio do Evangelho no mundo de hoje, recolhendo o contributo dos trabalhos do Sínodo que se realizou no Vaticano de 7 a 28 de outubro de 2012 com o tema ‘A nova evangelização para a transmissão da fé’.
Ao contrário do que é habitual, a exortação não se assume como ‘pós-sinodal’ por ultrapassar o âmbito específico tratado na última reunião de bispos católicos.
Francisco usa um “neologismo” para afirmar que os católicos “«primeireiam», tomam a iniciativa”, num "estado permanente de missão" para enfrentar os riscos da “tristeza individualista" no mundo de hoje.
Essa missão, acrescenta, origina "novas formas", "métodos criativos", uma "reforma das estruturas" e uma Igreja com “portas abertas”.
"A evangelização também implica um caminho de diálogo", que abre a Igreja à colaboração com todas as realidades políticas, sociais, religiosas e culturais.
O Papa repete o desejo de “uma Igreja pobre”, "ferida e suja” após sair à rua, porque “uma fé autêntica – que nunca é cómoda nem individualista – comporta sempre um profundo desejo de mudar o mundo, transmitir valores”.
“Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos”, adverte.
Francisco deixa várias indicações para o interior das comunidades católicas, alertando para um "pessimismo estéril" e para os que ficam “inflexivelmente fiéis a um certo estilo católico próprio do passado".
A exortação sublinha a necessidade de fazer crescer a responsabilidade dos leigos, mantidos "à margem nas decisões" por um "excessivo clericalismo", bem como a de “ampliar o espaço para uma presença feminina mais incisiva”.
O Papa denuncia o atual sistema económico, preso a um "mercado divinizado", e lamenta os "ataques à liberdade religiosa", em particular os casos de perseguição aos cristãos
Francisco deixa claro que a Igreja não vai mudar a sua posição na defesa da vida e pede ajuda para as vítimas de tráfico e de novas formas de escravidão.
O texto percorre 288 pontos, divididos em cinco capítulos, e conclui-se com uma oração a Maria, ‘Mãe da Evangelização’.
 “O entusiasmo na evangelização funda-se nesta convicção: temos à disposição um tesouro de vida e de amor que não pode enganar, a mensagem que não pode manipular nem desiludir”, escreve o Papa.
OC

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Reinaugurada Capela Azul, construída por João Pozzobon

Foi reinaugurada, no passado domingo, a “Capela Azul” construída pelo Servo de Deus João Pozzobon em 1952. A capela histórica, que fica num bairro em Vila Nobre da Caridade, Santa Maria – Brasil, foi totalmente restaurada durante este ano, com a contribuição financeira da comunidade.
A Capela Azul foi inicialmente chamada de Capela Capim, por causa da cobertura de palha. Esta é fruto de uma inspiração de João Pozzobon, que numa noite em que passou na casa de uma família, sentiu que Nossa Senhora desejava permanecer ali. Mais tarde, em 1956 Pozzobon comprou terrenos e construiu aí casas para os mais necessitados, criando assim a Vila Nobre da Caridade. Hoje as casas já não existem, mas o local recebe peregrinos de todas as regiões do Brasil e de outros países.
Depois da Capela Azul, foram erguidas outras duas, a Capela Rosa e a Capela Branca, noutras regiões carentes da cidade. As cores das capelas fazem referência às vestes de Nossa Senhora, a imagem da Mãe, Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt, que João Pozzobon carregava para levar às famílias, aos hospitais e escolas.
 
MP

Convite para o Jubileu 2014


 
 

Indulgências plenárias no nosso ano jubilar, 18 de outubro 2013 - 26 de outubro 2014


ESPANHA, Pe. Carlos Padilla. A indulgência plenária é uma graça de Deus, um dom, é a expressão da sua misericórdia. Deus curva-se para levantar o homem que caiu e assim o restaura. A Igreja por meio da indulgência, ajuda-nos a tocar o coração misericordioso de Deus. É uma graça que nos concede para aprender a caminhar. Um mistério. Não temos direito a receber a indulgência, mas podemos acolhê-la com um coração singelo e alegre e aceitar assim o dom para beneficiarmos dele. Esta receção só é possível com humildade e fé. A indulgência purifica-nos, limpa-nos, devolve-nos a inocência perdida. Permite que comece no coração um processo de conversão.
Voltamos o olhar para o Senhor, para o Bom Pastor, para Maria que nos espera com os braços abertos. O pecado afasta-nos de Deus, faz-nos sentir indignos, impede que o coração se abra à graça. O perdão devolve-nos a vida que tínhamos perdido. A indulgência é uma graça pela qual começamos um novo caminho. Derrama-se sobre nós a graça de Deus que nos limpa profundamente e nos torna homens novos. Deus perdoa-nos de forma infinita, espera-nos sempre, abraça-nos e ama-nos sem condições, a sua misericórdia envolve-nos e assim, salvos pelo olhar de Cristo, podemos recomeçar.

Neste ano jubilar queremos abrir o coração para que o seu perdão e o seu amor se derrame no nosso coração de forma especial

Há dois aspetos especiais, o primeiro é que se trata de um presente que a Igreja nos dá. O segundo é que está unido ao nosso Santuário, a essa terra de Maria onde encontrámos o nosso lar. A graça do perdão está unida ao Santuário mais que nunca. A sua misericórdia infinita está ligada ao ato de peregrinar à nossa fonte de vida. Maria é o caminho mais direto para Cristo, para Deus Pai, agora mais que nunca. Ao mesmo tempo é o caminho de Deus para nós. Nós, que amamos o Santuário, e pensamos que é um lugar de graças especial, este ano recebemos o dom de que esse perdão, que se nos oferece com as indulgências, está unido a um momento de estar ali junto a Maria. É um presente que queremos abrir a toda a Igreja, a qualquer pessoa que chegue aos nossos Santuários, a todos os peregrinos.

Os lugares de graças são lugares santos

Os nossos Santuários de Schoenstatt são lugares santos, lugares onde a presença de Deus é muito especial. Maria um dia estabeleceu ali a sua morada para sempre e, desde há quase cem anos, derrama abundantes graças. Neste ano jubilar, essa greta que une Deus com os homens, abre-se mais. Por isso podemos receber o dom da indulgência todos os dias se o desejarmos durante este ano jubilar como foi decretado pelo Papa Francisco: “O Sumo Pontífice concede a indulgência plenária que se ganhará com as condições habituais (confissão, comunhão eucarística e orações pelas intenções do Sumo Pontífice), a todos os membros da Obra de Schoenstatt e a outros fiéis Cristãos que estejam celebrando o jubileu, sinceramente arrependidos, unidos de coração às finalidades espirituais do Ano da Fé. Poderá ser obtida desde 18 de outubro (2013) até 26 de outubro de 2014 por quantos participem em algumas das celebrações do Ano Jubilar ou realizem algum exercício piedoso ou pelo menos dediquem um tempo adequado a piedosas meditações”. É uma brecha aberta entre o céu e a terra pela qual se derrama a graça de Deus. Chegamos ao Santuário, descansamos em Maria, deixamo-nos tocar pela graça do lugar santo. Basta com um momento de oração, um encontro pessoal com Maria.

domingo, 24 de novembro de 2013

Inauguração e bênção de Ermida da Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt


Em Grada, Vila Nova de Monsarros, ocorreu hoje a inauguração e a bênção de uma Ermida dedicada à Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
 
 
A Missa e a cerimónia da bênção da Ermida, foram presididas por D. António Francisco, Bispo de Aveiro.
 
 
O Padre Vítor Espadilha (Pároco da Moita e de Vila Nova de Monsarros, paróquia a que pertence Grada) acompanhou o Sr. Bispo de Aveiro na celebração.
 
Fami e Paulo

sábado, 23 de novembro de 2013

Bênção de três novos Santuários-Lar na Diocese de Braga

 
O desafio tinha chegado no Ano do Santuário: “Levem a imagem da Mãe de Deus e dêem-lhe um lugar de honra nos vossos lares”. Nas Jornadas de Outubro desse ano (Centro/Norte), foi entregue a cada participante (ou cada casal) uma pequena talha com a frase “Nada sem Ti – Nada sem nós”. E é com o Capital de Graças que tudo começa.
Passo a passo, numa caminhada de quase dois anos, as três famílias do «Grupo de Casais Novos» fizeram a conquista: o local, os alicerces, as paredes, o telhado, as portas e janelas, o altar e os símbolos principais (imagem da MTA, Cruz da Unidade e fotografia do Pai Fundador). Em cada reunião, o aspeto simbólico esteve unido às atitudes e caminhos a conquistar: limpar o coração de «ervas daninhas», criar uma atmosfera sobrenatural no lar, cuidar da oração em casal/família, valorizar o diálogo conjugal, refletir sobre os valores a cultivar, progredir na auto-educação…
 
Para a capa do guião, foi escolhido o cartaz e o lema do Congresso do Jubileu
dos 50 anos da Fundação do Santuário-Lar (Junho de 2013, Milwaukee)

O grande dia chegou a 21 de Setembro de 2013, começando com a Eucaristia de Bênção dos principais símbolos, no Santuário de Schoenstatt de Braga. No Jubileu dos 50 anos de Fundação do Santuário-Lar, os casais Ana Sofia e Fortunato, Daniela e Sidónio, e Esperança e Pedro, não quiseram deixar de frisar que “o P. José Kentenich, sempre muito atento às necessidades do tempo, sabia, do fundo do seu coração, que a maior ajuda que podia dar às famílias era a certeza e a confiança absoluta na ação eficaz da nossa Mãe como Educadora e Rainha, vinculada a um espaço, ao lar.”
 
 Eucaristia no Santuário

Na Homilia, o P. Diogo Mendes Barata deu importantes pistas para a vivência do Santuário-Lar em família.
No ofertório, foram levados ao altar os principais símbolos de cada um dos Santuários-Lar, que seriam abençoados no final da Eucaristia, explicando o seu significado (cf. Guião da Eucaristia):

Símbolos principais dos Santuários-Lar

Imagem da MTA“Pedimos que, pela presença da Mãe de Deus nas nossas casas, elas se tornem num reflexo do Santuário Original e dos Santuários filiais de Schoenstatt.”

 
Cruz da Unidade:  “Com este símbolo da vinculação entre Cristo e Maria, lembramos que a fonte da nossa fecundidade e a nossa forma concreta de viver o seguimento de Cristo é a vivência fiel da Aliança de Amor com Maria.”
Fotografia do Padre Kentenich: “Reconhecemos a sua visão profética na fundação do Santuário-Lar, acentuando que a Mãe e Educadora deve realizar o Seu grande trabalho educativo dentro de cada família.”
Vela da Aliança de Amor em casal: “Agora que o Santuário-Lar nos vai apontar o caminho podemos, com maior fidelidade que no passado, viver a nossa Aliança de Amor, lembrando «que o mais importante é segurar e levar a sério o alicerce do nosso ser – a Aliança de Amor». (J.K., 18.nov.1963)”
No final da Eucaristia, partimos para a bênção dos Santuários-Lar nas várias casas, onde ficou patente a originalidade de cada uma das famílias. O primeiro Santuário-Lar a ser abençoado foi o «Santuário-Lar da União com Harmonia», do casal Esperança e Pedro e filha Ana Rita, em Gême - Vila Verde.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Aliança de Amor - Uma luz para nos conduzir na vida


  
"No Documento de Fundação pudemos verificar como Maria quis selar em Schoenstatt uma original Aliança de Amor. Como fruto singular desta Aliança selada entre a Mãe de Deus e o Padre Kentenich, temos o Santuário, lugar de graças e berço de santificação.
Portanto, a Mãe de Deus, o Santuário e o Fundador tornam-se "pontos de contacto" da graça para todos os que selam a Aliança de Amor de Schoenstatt. Segundo palavras do próprio Fundador, cada Aliança selada não é una nova Aliança, mas uma inclusão na Aliança de Amor original selada a 18 de Outubro de 1914, uma participação nas graças desta Aliança. Deste modo o Documento de Fundação torna-se a nossa norma de vida, nosso caminho de santidade. Nele, a Mãe de Deus diz-nos claramente o que espera de nós, mas também o que podemos esperar dela. É um mútuo jogo de amor onde cada um tem algo a dar. Daí a expressão tão usada em Schoenstatt: Nada sem Ti, nada sem nós."
(Excerto do livro Mensagem da Aliança de Amor)

Fami e Paulo

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

"Quero ser um milagre da confiança" - Irmã Maria Emilie


Estamos a lembrar o dia 20 de Novembro de 1955, dia glorioso para a Ir M. Emilie porque partiu para o Pai com a "mala" vazia das coisas terrenas e cheia do Amor de Deus. Todos os que se abeiraram dela puderam afirmar e sentir a santidade que emanava á sua volta, pois reinava a Paz e a Alegria de Deus.
"Louvada seja a Divina Providência na minha vida, glorificadas sejam as misericórdias de Deus e da Mãe de Deus."
(Venerável Serva de Deus, Ir. M. Emilie)
O Padre José Kentenich afirmou que a Ir. M. Emilie foi uma filha da Divina Providência da cabeça aos pés. Ele bem a conhecia e muito bem o pôde afirmar.
Esta frase foi para mim durante muito tempo, uma oração diária, pois tocou-me profundamente o coração. Há medida que vou conhecendo a história da Ir. M. Emilie Engel vou percebendo que Deus agiu e age através dela para nos dar uma grande mensagem de amor, coragem, ousadia, força e de FÉ!
Estamos no final do ano da fé, o Papa Emérito Bento XVI deixou-nos a encíclica - A Porta da Fé.
" O ano da Fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redescoberta da Fé, para que todos os membros da Igreja sejam testemunhas credíveis e alegres do Senhor ressuscitado no mundo de hoje, capazes de indicar a "Porta da Fé" a tantas pessoas que estão em busca. " (Carta Apostólica - A Porta da Fé) Perdoe-me a ousadia mas aqui identifico a Ir. M. Emilie.
A Venerável Serva de Deus, indica-nos esta porta da fé através dos Santuários da Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, onde ela está verdadeiramente a acolher todos os peregrinos que chegam. Ela é um grande exemplo na sua vida de FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE!



A porta dos Santuários está aberta neste ano jubilar que há pouco se iniciou.
" Se eu me entregar inteiramente à nossa Mãe de Schoenstatt, Ela utilizar-me-á como instrumento, mesmo que eu não possa realizar uma atividade exterior." (Ir. M. Emilie)
Deus Pai libertou-a de todos os medos e sofrimentos, então, ela passa a ser um exemplo para muitos nesta condição de abandono ao Pai por Amor!
Recentemente o Santo Padre - O Papa Francisco escreveu a sua primeira encíclica - A Luz da Fé. Ao lê-la, identifico a Ir M Emilie num ponto que refere - " Uma força consoladora no sofrimento "e passo a transcrever:
"....porque é na fraqueza e no sofrimento que sobressai e se descobre o poder de Deus que supera a nossa fraqueza e o nosso sofrimento ..."
"....O cristão sabe que o sofrimento não pode ser eliminado, mas pode adquirir um sentido: pode tornar-se ato de amor, entrega nas mãos de Deus que não nos abandona e , deste modo , ser uma etapa de crescimento na Fé e no Amor."
"...Ao homem que sofre, Deus não dá um raciocínio que explique tudo, mas oferece a sua resposta sob a forma de uma presença que o acompanha, de uma história de bem que se une a cada história de sofrimento para nela abrir uma brecha de Luz..."


Então eu posso dizer que a Ir M Emilie é um caminho aberto para a santificação e salvação de muitos; através do seu sofrimento, da sua Fé, da sua intercessão junto de Deus Pai, da sua Filialidade - "SIM PAI - SIM MÃE!"
"Se Deus é só Amor e nos manifesta o seu Amor através das pessoas, nós também temos que ser só Amor." (Ir. M. Emilie)

Elsa

Nova ermida dedicada à MTA


No próximo domingo, dia 24, o bispo de Aveiro inaugura em Grada, Vila Nova de Monsarros (Anadia), uma ermida dedicada à Mãe Admirável. "A inauguração acontece no final do Ano da Fé - refere o P.e Vitor Espadilha - , tendo como marcos dos jubileus, o da Diocese e o centenário da fundação de Schoenstatt". A ermida, explica o pároco de Vila Nova de Monsarros, "surge à beira de um caminho muito movimentado como expressão do povo cristão daquele lugar e de amor à Igreja e a Maria". A Missa, na capela de S. Bartolomeu, será às 16h, seguida da inauguração e de convívio.

Fonte: Correio do Vouga

Jornada de Dirigentes - Alimente esta chama


Respondendo a este convite, nos dirigimos no dia 19 de Outubro, ao Santuário de Aveiro para participarmos das Jornadas de dirigentes Centro-Norte. Para nós, este dia foi muito abençoado, pois pudemos uma vez mais sentir que somos acolhidos como Família, e que pertencemos a uma Família Internacional. Devemos pois, agradecer a Nossa Senhora por estar presente nas nossas vidas, e fazer de nós seus filhos.
Ao tomarmos parte do preenchimento do documento de Fundação, foi para todos, motivador e também um incentivo, pois as palavras do nosso Pai Fundador, estão presentes no mundo de hoje, e ajuda-nos a responder aos desafios do nosso tempo.


Estamos conscientes que o nosso agradecimento á Mãe é profundo, e que tal como o Pai Fundador pedia, nós também lhe pedimos que “se meta nas nossas vidas”, para nos conduzir e orientar, para sabermos transmitir aos outros a cultura de Aliança.
Todos nós temos falhas na nossa Aliança de Amor, e disso temos consciência, mas é através da expiação, que renovamos a nossa vida, pois Maria quer-nos presentes no santuário para nos transformar e sermos seus fieis instrumentos, e que sejamos santuários vivos, tal como ela foi.
Devemos olhar Jesus com os olhos de Maria”, como nos dizia o Padre Carlos Alberto, e sermos capazes de agradecer e depois expiar. E assim seremos verdadeiros schoenstatianos.

Na nossa vida queremos viver profundamente as exigências e as promessas da Aliança de Amor, para alcançarmos uma vida de santidade, e só assim cada um de nós pode tornar o Santuário fecundo.


Somos herdeiros de um grande passado, portadores de um grande presente e construtores de um grande futuro”. Devemos pois reflectir na nossa vida, e com a ajuda dos ensinamentos do nosso Pai Fundador, reconhecermos que recebemos uma herança; que a nossa própria vida faz parte dessa herança, e que devemos levá-la aos outros, através do capital de graças, e passarmos ás gerações futuro a lei fundamental de Schoenstatt: “Nada sem ti, nada sem nós”.
Durante este dia “Os nossos corações inflamaram-se”, e agora somos responsáveis por “Alimentar esta chama”, que foi o lema deste dia, e levar aos outros a missão do Pai, com responsabilidade e alegria.


Estas jornadas, serviram também para darmos graças por este Jubileu que estamos a viver, e fortalecer em nós o desejo forte de conversão, e uma renovação pessoal num clima de oração cada vez mais intenso, para levarmos ao próximo todo o nosso amor, e carinho.
Podemos pois, agradecer á Mãe por este dia tão maravilhoso, e que dele possam brotar muitas graças, que façam fazer crescer Schoenstatt e o mundo em Cristo.

Liga das Famílias (Porto) – Rosália e Ângelo Andrade

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Maratona espiritual "Jubileu 2014" - Pela beatificação do padre José Kentenich


A Maratona Espiritual «Jubileu 2014» é uma proposta da Equipa do Secretariado convidando a todos para um empenho especial pela beatificação do Padre José Kentenich, Pai e Fundador da Obra Internacional de Schoenstatt, ao longo do ano jubilar.
A Maratona teve seu início a 18 de outubro de 2013 e estender-se-á até 18 de outubro de 2014.
Para participar, basta inscrever-se num Círculo de Oração, escolhendo a sua Hora de Guarda (entre as 9:00 e as 20:00) e oferecê-la pela beatificação do P. Kentenich. Cada círculo é formado por 12 pessoas para cobrir esse período.
A Hora de Guarda pode iniciar com a oração do 'confio', colocando-se física ou espiritualmente no Santuário. Não é preciso deixar de se fazer o que estiver fazendo no momento, basta unir-se a Deus para procurar santificar essa hora e oferecer isso pela beatificação do P. Kentenich.
Assim formamos uma grande corrente de oração, tendo em vista o mesmo objectivo e fazemos uma grande experiência de Família em que somos todos por um e um por todos.
Durante a Hora de Guarda pode-se também pedir o auxílio do P. Kentenich por intenções específicas, sejam comunitárias ou pessoais. Na proximidade do Pai e Fundador, podemos fazer a experiência do quanto ele se ocupa e preocupa connosco. Quem se confia aos seus cuidados, está seguro de que obterá o auxílio necessário no momento oportuno.
Além da Hora de Guarda diária, sugerimos a realização do tríduo mensal (dias 17,18 e 19 de cada mês). Pode ser rezado no contexto da Hora de Guarda ou noutro momento oportuno, seguindo o livro: «Deus vê-me, ama-me e precisa de mim». O livro pode ser adquirido junto aos Santuários de Schoenstatt.
No dia 18 de outubro de 2014 vamos levar este nosso presente espiritual ao Santuário Original e à Capela do Pai e Fundador, onde deixaremos os nomes e as intenções de todos os que integram os Círculos de Oração. 
As inscrições podem ser feitas por mail:
secretariadopadrejosekentenich@gmail.com eço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar <!-- document.write( '</' ); document.write( 'span>' ); //-->
Nota: Juntos aos Santuários de Schoenstatt encontram-se disponíveis pagelas com uma oração específica pela beatificação do P. Kentenich. 

Atenciosamente,
Equipa do Secretariado
 
 

Notícias sobre o Padre Miguel Lencastre

 
pela-positiva.blogspot.com/

Uma imagem que não necessita de palavras!

 
Ontem, o nosso Bispo, D. António Francisco dos Santos, pediu a bênção aos três presbíteros recém-ordenados.
 
 
Nota: Foto no facebook da diocese de Aveiro

CMP - "Dia da Aliança" 11/2013

 
"Estamos quase no Natal!” – foi assim que uma criança festejou as férias grandes no mês de Junho. Ainda tão longe no calendário, mas tão perto do coração! Mas como dizem os adultos, o tempo “corre” e já estamos às portas do Advento. Longe vai o tempo em que o Advento tinha uma linguagem popular: preparar o coração para a chegada do Menino-Jesus, conquistar palhinhas para tornar quentinha a manjedoura do nosso coração. Durante as quatro semanas crescia o anseio dentro de nós pela noite de Natal. E lá se juntavam as palhinhas das renúncias, dos sacrifícios, do esforço por ser melhor. E para quê? Para nos libertarmos de tudo o que nos impede de chegar mais perto do Menino. Só tornando-nos humildes e pequenos, interiormente livres, de mãos e coração livres podemos aproximar-nos mais do Menino Jesus deitado na manjedoura para acolher esse Deus que se faz “igual a nós”.
 
 
Lançando um olhar a Nossa Senhora, a Imaculada, cuja festa celebramos no dia oito, vemos a grandeza de uma pessoa que procura Deus com todo o coração, livre até dos próprios desejos para “correr” ao encontro dos desejos de Deus.
O Papa Francisco disse tão lindamente: “Nossa Senhora, assim que recebeu o anúncio que seria mãe de Jesus, e também o anúncio de que a sua prima Isabel estava grávida — como se lê no Evangelho — partiu à pressa; não esperou. Não disse: «Mas agora eu estou grávida, e devo cuidar da minha saúde. A minha prima terá amigas que talvez a ajudem». Ela sentiu algo e «partiu à pressa». É bonito pensar isto de Nossa Senhora, da nossa Mãe que vai à pressa, porque sente algo dentro de si: ajudar (...) E Nossa Senhora é sempre assim. É a nossa Mãe, que vem sempre depressa quando nós precisamos dela. Seria bonito acrescentar às Ladainhas de Nossa Senhora uma que reze assim: «Senhora que vai depressa, ora por nós!». Isto é bonito, verdade? Porque Ela vai sempre à pressa, Ela não se esquece dos seus filhos. E quando os seus filhos se encontram em dificuldade, quando têm alguma necessidade e a invocam, Ela vem à pressa.
 
Uma mãe que espera o seu filho sente a vida a crescer dentro dela e por isso alegra-se, cada dia mais, pela sua chegada, pelo encontro, por ver o seu rosto. Neste Advento não deveria ser semelhante em nós, quando esperamos a vinda de Jesus na nossa alma, no santuário do nosso coração? Não deveríamos viver esse encontro, de tal modo, como se fosse a primeira vez? Não deveríamos preparar a manjedoura no cantinho da nossa casa e no nosso coração com o amor e a ternura de criança? Não esqueçamos que não há Advento sem Maria. Esta é a sua hora!

 
O Papa Francisco lembrou aos jovens no Rio de Janeiro que “uma belíssima expressão da fé do povo é a ‘Hora da Ave Maria’. É uma oração importante; convido a todos a rezá-la com a Ave-Maria. Lembra-nos de um acontecimento luminoso que transformou a história: a Encarnação, o Filho de Deus se fez homem em Jesus de Nazaré.”
 
Rezemos durante este Advento o Angelus com fé e digamos com o Padre Kentenich: “Mãe de Deus, agora é a tua vez!” Chegou a hora de trazeres Jesus novamente à terra, aos nossos corações.
 

Ir. M. Paula Silva Leite, CMP
(Publicado no folheto mensal "Dia da Aliança", Novembro 2013)
 

 

domingo, 17 de novembro de 2013

Semana das Vocações - Para ler e meditar


Ao terminar a semana dos Seminários que decorreu de 10 a 17 de Novembro de 2013, pedimos ao Padre Carlos Alberto, para responder a um conjunto de questões, sobre as vocações:

Como é que um jovem descobre a sua vocação? Quais os sinais que deve perceber?
Como chega à certeza de que o sacerdócio é o caminho que pretende seguir?
Qual o papel da família na tomada da decisão?
Na actualidade é mais fácil ou mais difícil um jovem ouvir o chamamento, com todo o "ruído" que nos envolve?

Agradecemos as respostas que nos deu e que foram as seguintes:

Antes de responder quero dizer que a resposta a estas perguntas é muito difícil. Entenda-se neste sentido vocação ao sacerdócio, pois existem outras formas de vida que são também uma vocação, quer seja na vida consagrada, que por exemplo a vocação ao matrimónio. 
Por isso, a primeira resposta que se pode dar a este tipo de perguntas deve ser também mais abrangente. Na verdade o mais importante é ajudar os jovens a descobrirem a sua vocação, seja ela qual for. 
Em segundo lugar, suponho que a pergunta tem como objectivo uma descoberta da vocação à vida consagrada, ou ao sacerdócio. 
Neste sentido penso que o ideal é começar pela pergunta sobre o papel da família dessas decisões. Na verdade e segundo a minha opinião, por mais promoções vocacionais que se façam e que são muito importantes, a Família, o lar é o primeiro lugar onde deve florescer uma vocação. Toda a Família que é cristã deve ter ser isso presente e procurar que os filhos se desenvolvam em todas as dimensões da sua vida, no seu crescimento e no discernimento da sua vocação, seja ela qual for. Mas como cristãos devem também ter a coragem de confrontar os filhos com a possibilidade de uma vocação à vida consagrada.


Mas nos dias de hoje e na minha opinião, as famílias atravessam uma situação a que eu chamo de crise familiar. Refiro-me concretamente às muitas situações de famílias separadas e recasadas, bem como os ataques à família com as políticas existentes. Nesse sentido penso que é importante criar espaços onde os jovens se possam questionar sobre a sua vocação à vida consagrada. Posso dar dois exemplos bem concretos: Os grupos de jovens, ou até mesmo a catequese, devem ser espaços onde os catequistas ou monitores de grupos de jovens estão preparados para ajudar a um discernimento vocacional. Fazer uma boa experiência de fé, numa caminhada concreta nesses grupos é importante. Em segundo lugar na liturgia, mais concretamente na Eucaristia, encontramos um lugar privilegiado para uma possível descoberta da vocação ao sacerdócio. Dou muita importância a este segundo ponto porque continuo convencido que um contacto mais directo com Cristo, no serviço ao Altar, ajuda a que os jovens se questionem sobre este estilo de vocação. 

Depois, os sinais para se perceber e também como é que se descobre a vocação, pode ser muito diverso. Mas posso mencionar algumas coisas da minha opinião bem pessoal. O gosto dos jovens pela oração e por estar com Jesus – para mim o mais importante de tudo o que se possa dizer, ter uma certa sensibilidade para com os outros e para o social, ser uma pessoa disponível em que se perceba que vive o evangelho do serviço e da entrega. Quem sabe poderão haver muitos outros sinais, mas a estes dou mais importância. Toda a parte intelectual não a coloco entre os aspectos anteriores porque, apesar de ser muito importante, para mim destaco em primeiro lugar as outras.


Quanto às certezas do caminho no sacerdócio penso que essas não existem. Em primeiro lugar porque se trata de um caminho que implica discernimento, com um acompanhamento adequado. Daí a importância de termos bons formadores e ao mesmo tempo, da nossa parte, rezar por eles para que sejam bons instrumentos de Deus no acompanhamento dos jovens em caminho ao sacerdócio. Se pudéssemos fazer uma comparação, seria como o namoro. Um tempo que é um caminho onde, mais uma vez, a oração deve ser parte fundamental tanto do jovem que está a caminho do sacerdócio, como de todos os cristãos em oração pelas vocações.
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