Em alegria jubilar partilhamos um pouco sobre a
abertura do ano jubilar no nosso Santuário de Aveiro. De facto o que temos de especial,
ou seja, o que é diferente dos outros Santuários é um arco à volta da porta do
Santuário. Foi colocado algo muito original: um portal em acrílico com as
promessas e exigências do Documento de Fundação, o que tem suscitado muita
curiosidade e vida.
É claro que o grande momento foi quando o nosso Bispo, D.
António Francisco dos Santos, abriu a porta do Santuário ao som do sino e do
Magnificat, enquanto se acendiam pela primeira vez uns focos fortíssimos a
iluminar o Santuário, que até então estava às escuras. Tornava-se assim visível
o nosso primeiro presente ao Santuário jubilar e aos peregrinos: a bonita
iluminação do Santuário que agora o torna ainda mais central, especialmente em
noites escuras, e o portal de acrílico que está muito chamativo e nos convida a
conhecer, assimilar e viver as promessas e as exigências da Aliança de Amor. Ninguém
fica indiferente ao atravessar a porta jubilar.
O grande número de pessoas surpreendeu-nos numa noite
de chuva. Devido à situação meteorológica alteramos um pouco a celebração, que
não iniciou junto ao quarto do Pai com a bênção do fogo e o acender da tocha,
mas sim no hall da entrada do salão. Connosco levamos todos os símbolos e o
quadro grande do Pai e Fundador que sempre nos acompanhou. A celebração começou
no hall, com bênção do fogo da missão, no qual foi acesa uma tocha que o Sr.
Bispo entregou a um casal do Instituto Famílias que ajudou na construção deste
Santuário, por isso, representando a primeira geração da família diocesana.
Com
a tocha na frente, iniciou-se a peregrinação penitencial, enquanto os textos e
música nos convidavam a um momento de expiação. Assim demos início à grande
celebração eucarística, abrilhantada pela juventude, presidida por D. António
Francisco dos Santos e com a presença de alguns sacerdotes do arciprestado e
três diáconos.
Foi uma missa literalmente familiar, pois foram
envolvidos, em vários momentos, os casais com crianças pequenas e as jovens que
nesse dia celebrariam a Aliança e Amor. Num ambiente de festa, o Bispo de
Aveiro dizia que este Santuário tem que ser espaço de “diálogo orante em que o
coração fala e escuta, pede e agradece, invoca e louva!”. Salientou que o P.
Kentenich “amou a Igreja e viveu uma sólida e muitas vezes heroica fidelidade à
Igreja”, legando ao futuro “este carisma fundador, que fortalece em cada um de
nós uma aliança de amor com Deus”, confiando-nos “ao cuidado de Maria, a Mãe
Admirável”. Propôs que o Santuário seja “lugar de vocação”, para responder ao
apelo de Jesus, quando recomendou para pedir “ao Senhor da messe” que enviasse
“trabalhadores para a sua Messe”. Diizia : “isso mesmo se espera da oração e da
presença de todos os peregrinos deste Santuário. Isso mesmo se deve encontrar
permanentemente em vós, Sacerdotes do Instituto Secular de Schoenstatt e Irmãs
de Maria. Vós que viveis lado a lado com este Santuário, sois chamados a
espelhar esta fisionomia vocacional e a dizer-nos pela verdade da vossa vida,
pela alegria da vossa entrega de consagração e pelo acolhimento e
acompanhamento dos peregrinos deste Santuário, como é bom e belo seguir o
Mestre e ser trabalhador da sua Messe”.
No final, tivemos a passagem da chama da missão da primeira
geração à geração jovem de hoje, representada pelos seus dois dirigentes
diocesanos. Fomos até ao Santuário para proceder ao rito da abertura da porta,
à renovação da Aliança de Amor e queimar os papelinhos do Capital de Graças.
Foi maravilhoso pois não chovia nesse momento.
Dentro do Santuário a tocha foi “desmontada”
e colocada num suporte em forma de símbolo do Pai e funcionará como uma
lamparina-tocha da missão durante todo o ano no Santuário. É a expressão do
nosso Capital de Graças, pois estamos a conquistar a cera líquida de uma
maneira original e com o lema: Alimenta esta chama. Quando terminamos de
queimar os papelinhos do Capital de Graças e depois da bênção do Sr. Bispo,
começou a chover torrencialmente e a trovejar. Nessa hora alguns dispersaram,
enquanto no Santuário três casais do “Projeto Barco”, um casal, pais de uma
criança que frequenta a creche Jardim de Maria” e seis jovens profissionais
celebravam as suas Alianças de Amor.
MP
Sem comentários:
Enviar um comentário