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domingo, 14 de setembro de 2014

A PAZ NO MUNDO NA MOCHILA DOS PEDALANTES

 
Gostaria de lhe dar conta da 8.ª ida dos Pedalantes de Nossa Senhora a Fátima, que aconteceu no passado fim de semana, conforme havia sido combinado.
Assim aconteceu. 21 Pedalantes, onde estou incluído, mais cinco acompanhantes-esposas e filhos, que ajudaram no apoio logístico, a quem agradecemos, saíram às 6h30 do Santuário de Schoenstatt, Gafanha da Nazaré, rumo ao santuário de Nossa Senhora de Fátima, onde, depois das primeiras três horas debaixo de chuva, chegámos por volta das 18h, mas já sequinhos e com alguma sede, não de água da chuva, mas de um fininho fresquinho, o que aconteceu. Todos com um sorriso rasgado nos lábios e de gratidão à Mãe, por tudo ter corrido tão bem.

 
À noite, participamos na Procissão das Velas. Começando o terço com muita chuva, cinco minutos antes de terminar esta parou e a Procissão fez-se como se nunca tivesse chovido. Maravilha das maravilhas. Como os amigos não se esquecem, todos foram lembrados à Mãe, a quem rogámos pelas necessidades de cada um.
Durante a noite, não faltou chuva intensa que até metia medo. À hora de saída, para o regresso a nossas casas, nem pinga e depois nunca mais choveu até chegarmos ao Santuário da Mãe Três Vezes Admirável, na nossa terra, por volta das 18h30.
Que viagem bonita pela Paz no Mundo. Que Nossa Senhora aceite o nosso sacrifício em prol desta Paz de que o Mundo tanto precisa. 
Para o Ano, cá estaremos para lhe voltar a dar notícias sobre a 9.ª Viagem a Fátima dos Pedalantes de Nossa Senhora.

Joaquim Simões
 
 
 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Agradecimento dos Pedalantes à MTA


Olá Pedalantes de Nossa Senhora: 

Conforme foi sugerido no dia 01 de Setembro em frente ao Santuário de Schoenstatt, após os cerca de 280 Km que pedalamos juntos, venho relembrar a oportunidade de estarmos juntos e agradecermos todas as dificuldades e alegrias da viagem efetuada.
A Missa será quarta-feira dia 18 ás 20,30 horas junto do Santuário.
Se possível, venham em família.
Nem todos nós pedalámos os cerca de 2100 kms já percorridos, mas Ela (MTA) est(á)eve sempre presente...

Continuem a pedalar bem... 

Abraço 

Manuel Santos

sábado, 7 de setembro de 2013

Peregrinação dos Pedalantes de Nossa Senhora ao Santuário de Fátima

Comemoração do 34ª aniversário da nossa Aliança do Sacramento do Matrimónio 

Foi com muita alegria que este ano participámos pela primeira vez na Peregrinação de bicicleta a Fátima em família e amigos.
Já no ano passado, a convite de vários amigos, ficámos com vontade de ir, mas como coincidia com o dia do nosso casamento – 1 de Setembro –  e como já tínhamos férias marcadas para esses dias, acabámos por não ir.
Este ano, inscrevemo-nos como família e oferecemos todo o esforço para o capital de graças. Em princípio, era só para irmos de bicicleta até Fátima e regressarmos de carro, mas a Mãe e o grupo encheram-nos de força e coragem para ir e voltar de bicicleta.


Às seis e trinta da manhã, ainda estava tudo escuro, mas a Mãe já estava com a sua luz resplandecente à nossa espera no santuário.
Entrámos, fizemos a oração, entregámos tudo nas mãos da Mãe. O Manel deu algumas informações importantes e lá partimos cheios de fé e confiantes na vitória,  os 42 pedalantes, rumo ao Santuário de Fátima acompanhados pela Mãe e por uma equipa de apoio fantástica, que nos incentivava a continuar a pedalar e a conseguir alcançar com êxito   mais  uma etapa,  sempre preocupada em nos alimentar quer ao nível do corpo quer ao nível do nosso espírito, mimando-nos com água fresca, um docinho, as mantas, um sorriso, uma palavra de coragem, um abraço, as refeições prontas...
E etapa a etapa lá fomos pedalando. Também os mais experientes ajudavam, incentivam e esperavam pelos menos treinados.
O nosso amigo Zé Manel sempre preocupado connosco e  com  a manutenção das nossas «bikes». O nosso filho Emanuel fazendo-nos sorrir para as fotos que ia tirando ao longo da viagem, para mais tarde recordar. O incentivo de alguns familiares e dos filhos mais pequeninos que batiam palmas quando passávamos...
Às vezes bastava sentir a palma da mão desses queridos pedalantes mais experientes nas nossas costas ou uma palavra amiga «força , está quase , a seguir há uma descida e aproveitas para relaxar...», e  nós ficávamos logo com mais forças para pedalar e atingir mais um objetivo.
Foram os nossos  «anjinhos da guarda».
E assim, quilómetro a quilómetro, lá chegámos ao santuário de Fátima por volta das 17 horas. Foi uma alegria e uma emoção inexplicável,  quando entrámos no recinto e junto da Cruz Alta tirámos a foto de grupo.


Depois de um banho bem merecido e do jantar fomos participar na procissão das velas. Aquele silêncio e a presença da Mãe penetrou nos nossos corações.
«Obrigada Mãe... aqui é bom estar... parece que já nem tenho nenhumas dores musculares..»-  desabafava eu com a Mãe.
Pernoitámos e de manhã quando acordámos fomos à celebração da Santa Missa às 7h e 30 da manhã para, no momento de ação de graças e de mãos dadas, eu e o Artur agradecermos a viagem e os 34 anos de aliança de amor do nosso matrimónio.
Tomámos o pequeno almoço e verificámos que ainda tínhamos força para continuar a pedalar e regressar de bicicleta à Gafanha.
E assim, com o mesmo espírito de grupo,  etapa a etapa, partimos de Fátima  rumo ao nosso Santuário da Gafanha .  Chegámos  por volta das dezanove horas.


A Mãe lá estava à nossa espera de braços abertos. Aqui é bom estar de regresso... segredavam e agradeciam os pedalantes a Nossa Senhora.
Por fim o Padre Vitor Espadilha deu-nos a bênção e partimos para os nossos lares.


Bem hajam, esta peregrinação superou as nossas expetativas. Foi uma espantosa vitória do trabalho em equipa. Tudo para o capital de graças, para a nossa santificação. Nunca mais vamos esquecer esta VI Peregrinação dos Pedalantes de Nossa Senhora a Fátima e da comemoração dos nossos 34 anos de Aliança  Matrimonial.
 O casal da Liga das Famílias:

Fátima Lages e Artur Almeida

Nota: Depois de lermos este texto, só podemos dizer: bonito e obrigado por partilharem este testemunho.

Fami e Paulo

sábado, 27 de outubro de 2012

Pedalando Rumo a 2014 - A viagem continua - Santiago de Compostela 2012


Queridos amigos, o Ano do Santuário chegou ao fim, mas a viagem continua…
No Capital de Graças, o contador marca a distância de 1531 quilómetros, mas há ainda muito para pedalar. O Ano da Corrente Missionária, vai ser um motivo bem forte para continuar a pedalar Rumo a 2014, tendo sempre presente a Missão de levar mais longe a nossa MTA e o nosso Santuário.
De 3 a 7 de Outubro de 2012, os pedalantes José Vilarinho, Manuel Santos, José Ventura, Vítor Roque e Rúbem da Rocha, puseram-se a caminho, afim de mais uma vez completar a ligação Porto – Santiago de Compostela, como já vem sendo tradição (3º ano).

1º DIA
A viagem começou um pouco atribulada, quando logo em Campanhã (Porto), uma avaria técnica quase comprometia a ligação, mas graças às mãos experientes do Vítor Roque, o problema foi temporariamente resolvido, até que em Barcelos, se fez a reparação definitiva.


Depois da oração da manhã na Sé do Porto, iniciámos então a nossa ligação, cheios de alegria e vontade de vencer todos os quilómetros que nos separavam da meta. É difícil descrever a vivência e a espiritualidade que cada um põe nos Caminhos de Santiago. As razões e os motivos que nos levam a pedalar por montes e vales, vencendo sempre com alegria e espírito de equipa as várias dificuldades que se nos deparam.
O primeiro dia, levou-nos do Porto até Ponte de Lima, onde chegámos ao final da tarde, cansados, mas felizes. Durante o dia, algumas avarias técnicas e uma carteira perdida na paragem da Igreja da Maia, foram momentos marcantes, mas com a graça da MTA e a protecção de Santiago, tudo se resolveu da melhor maneira.
O descanso foi precioso, pois no dia seguinte teríamos que vencer a serra de La Bruja, que é tradicionalmente, a parte mais difícil do percurso.


2º DIA
Após a oração da manhã feita em Ponte de Lima, logo uma avaria técnica atrasava a nossa saída, em quase 2 horas. A serra de La Bruja foi vencida devagar e com entreajuda. Na passagem pela Cruz dos Franceses, fizemos uma pausa para tirar uma foto e recuperar forças. O bom tempo e a temperatura agradável, ajudaram, permitindo que a subida não parecesse tão dura. Na descida, uma queda sem consequências, não atrasou a nossa ligação e chegámos a Valença pelas 17 horas, onde mais um furo animou a nossa tarde. Finalmente, chegámos a Tui, onde pernoitámos no albergue.

3º DIA
A saída dos albergues espanhóis, era feita às 8 horas da manhã, ainda escuro e logo à saída podemos fazer a oração da manhã na Capela das Irmãs Clarissas que estavam a celebrar a missa. O dia correu bem, levando-nos pelos caminhos de Porrinho, Pontevedra e Caldas dos Reis, onde devíamos pernoitar. O albergue estava lotado, devido ao grande número de peregrinos a pé e como tal, tivemos que fazer mais 12 quilómetros até Valga, onde chegámos por volta das 19 horas, mas onde existiam lugares para pernoitar.
Os quilómetros percorridos iam aumentando e o cansaço também, por isso a noite e o descanso, foram uma dádiva divina para o corpo. Aqui neste albergue, encontrámos um grupo de amigos que desde Abril, vinham ajudando um companheiro tetraplégico, a fazer o Caminho de Santiago, em cadeira de rodas. Era bem visível a alegria estampada no rosto daquele jovem que estava a 25 quilómetros de cumprir o seu sonho.


4º DIA
Como habitualmente, a alvorada ocorreu bem cedo, o que obrigava a iniciar a etapa ainda no escuro, mas a animação era geral em todos os peregrinos, já que os que seguiam a pé, iam também chegar neste dia a Santiago de Compostela. Preparadas as bicicletas, iniciámos a última etapa de 25 quilómetros, com passagem pelo monte de Santiaguinho, em Padron, local onde segundo a história, São Tiago falava aos seus seguidores. A calma e a tranquilidade no monte, inspiram à reflexão e foi nesse silêncio que fizemos a oração da manhã.
Na passagem por Padron, impõe-se a visita à Igreja Paroquial. Segundo a história, debaixo do altar mor, está o cabeço de pedra, onde amarraram a barca que trouxe os restos mortais do Apóstolo para a Península Ibérica.


Os últimos quilómetros, foram feitos já com ameaças de chuva, mas chegámos à Praça do Obradoiro, antes de começar a chover. A alegria que se sente ao entrar naquela praça, sempre cheia de peregrinos, faz esquecer todas as dificuldades e sente-se logo uma enorme vontade de voltar. Pernoitámos no albergue do Seminário Menor e no dia seguinte participámos na Missa do Peregrino, às 11 horas, onde o peregrino português que veio em cadeira de rodas, teve uma homenagem especial lida, em português.


Estava assim completa mais uma ligação, quase 300 quilómetros de caminho, nem sempre fácil, mas que afinal, é apenas uma réplica do dia-a-dia do caminho da nossa vida…
Muito mais havia para partilhar, pois durante 4 dias, fala-se com muita gente e trocam-se experiências de vida com quem faz o caminho, mas isso seria impossível de descrever aqui. Para o ano, voltaremos, se Deus quiser. Segundo a tradição – Peregrino uma vez, peregrino para toda a vida.
Um abraço com saudações marianas a todos os pedalantes de Nossa Senhora / MTA.

José Vilarinho 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Pedalada (Peregrinação) a Fátima 2012


Realizou-se no fim de semana (1 e 2 de Setembro) a peregrinação de bicicleta a Fátima (ida e volta), organizada pelos "Pedalantes de Nossa Senhora".
A partida teve lugar no sábado dia 1 de Setembro, no Santuário de Schoenstatt, pelas 06,30 horas da manhã. O grupo era composto por 25 pedalantes e 15 acompanhantes.


Momento de oração antes da partida.


A Mãe Peregrina dos pedalantes, esteve sempre presente e acompanhou toda a viagem de ida e volta.


As primeiras pedaladas, no caminho até ao Santuário de Fátima.


Já em plena "pedalada", rumo à meta no Santuário de Fátima.


Primeira objectivo atingido. Chegada ao Santuário de Fátima, com momento de oração pessoal, na Capelinha das Aparições. Obrigado Mãe pela tua protecção e ajuda durante o caminho.


Alguns dos pedalantes, envergando os equipamentos que o companheiro José Vilarinho arranjou e enviou. Embora ausente fisicamente, não temos duvidas que o Zé, esteve sempre connosco.


Depois de um merecido descanso em Fátima e da viagem de regresso, a foto do final desta pedalada, tirada ontem ao fim da tarde.

Parabéns a todos os pedalantes e acompanhantes pela bonita peregrinação que realizaram. Uma palavra de apreço em especial, aos pedalantes pelo esforço e perseverança, que demonstraram nesta pedalada.
No próximo ano, será realizada mais uma peregrinação de bicicleta Gafanha da Nazaré - Fátima - Gafanha da Nazaré.

Fami e Paulo

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Pedalantes de Nossa Senhora em peregrinação a Fátima


O Grupo "Os Pedalantes de Nossa Senhora" vai realizar, querendo Deus, nos próximos dias 1 e 2 de Setembro, a sua 5ª Peregrinação consecutiva ao Santuário de  Nossa Senhora de Fátima.
Este ano, e pela primeira vez, sairemos do Santuário de Schoenstatt, por volta das 6.30 horas e contamos, com a ajuda da Mãe, chegar ao local, onde temos já reservadas as refeições e as dormidas, por volta das 18 horas do mesmo dia, claro.
À semelhança dos anos anteriores o Grupo é composto por 24 "Pedalantes" e 15 Acompanhantes: esposas, filhos e netos de alguns, o que soma já a bonito número de 39 participantes.
Nestes quatro anos passados, aconteceu sempre que, ao chegarmos, com pouca diferença uns dos outros, à Guia, o relógio da Igreja badalou as 12 horas, lembrando-nos que o almoço estaria já por perto. E que alegria a gente sente, ao saber que, a uns seis quilómetros dali, ao ar livre e num pinhal, já por nós escolhido e num local estratégico, vamos parar para almoçar, cuja iguaria: frango de churrasco e pão da avó, ainda quentes, com vinho fresquinho de Silgueiros e sobremesas várias, tudo isto acompanhado com as conversas que se cruzam de quem vai ficando a pouco e pouco com o estômago composto e as forças recuperadas... Mas que coisa tão maravilhosa. O esforço e o sacrifício que se fazem ao pé de tudo isto, atenuam-se, comparativamente.


Há já um ritual que se tem vindo a manter. No próprio dia da chegada, depois da distribuição dos quartos, há imediatamente um banho demorado. É das coisas que melhor sabem e é onde vêm à memória todas as dificuldades dos 145 quilómetros, graças a Deus, nessa altura, já ultrapassadas. Depois é a hora da partilha, com o jantar a fumegar nos pratos, e a conversa das dificuldades vividas por cada um ao longo do dia. De seguida, é a ida ao Santuário, com a reza do Terço enquanto se realiza a Procissão das Velas. Finda esta, vamos a um café e bebemos um chá, pois, no final deste, o relógio na Torre da Basílica marca 23.30 horas e no dia seguinte, domingo, é preciso levantar cedo, pois o nosso dia começa com a Eucaristia na Basílica às 7. 30 horas, para às 8.30 horas tomarmos o pequeno almoço e entre as 9 e as 9.30 horas e depois de uma fotografia de Família, tendo como pano de fundo a Basílica, partirmos rumo à Gafanha da Nazaré, que por sinal "continua linda".


Chegados à zona da Guia para nós "Pedalantes", uma boa referência, pois associamos esta localidade, bem simpática e acolhedora, aos prazeres do estômago, é aqui que almoçamos no sábado e no domingo e depois dos 145 Kms vencidos, chegaremos, por volta das 20 horas, à nossa terra tão querida de todos nós.
Todas as pessoas que têm participado ao longo destes anos são importantes, mas há uma referência que eu não posso deixar de fazer, pela disponibilidade e segurança que nos dá. Trata-se do casal José Manuel Pereira e esposa, pois, sem ele, penso que não seria possível, graças ao apoio que nos tem dado: apoio estratégico com uma carrinha fechada, e que serve como o nossos carro "vassoura", onde transporta bicicletas e todo o material necessário, começando pelas ferramentas e vários acessórios inerentes às bicicletas; as mesas e o tal almoço de sábado tão recheado de coisas boas; a marcação do almoço de domingo, que por vezes se torna complicado; etc.
Para este casal tão dedicado e tão amigo um muito obrigado por tudo o que tem feito ao longo destes 5 anos, e que penso irá continuar a fazer, pois atitudes destas engrandecem quem as faz, mas ajuda a melhorar quem delas beneficia, como é o nossos caso.
Mais uma vez, ao casal Pereira, um muito obrigado, em nome de todos os "Pedalantes de Nossa Senhora".
Esta iniciativa teve início no primeiro fim de semana de Setembro de 2008, e contou com apenas 8 ou 9 "Pedalantes" e alguns poucos acompanhantes. Tem sido o gosto pela bicicleta e pela camaradagem que tem tornado possível as várias peregrinações que já se fizeram a Fátima e se hão de continuar a fazer, pois iniciativas destas, que são boas espiritual e fisicamente, não podem morrer.


O objectivo tem sido cumprido: aumentar ano após ano o número e a jovialidade dos "Pedalantes", o que graças à Mãe tem sido possível.
Mas falta um objectivo que só o futuro dirá: a continuação "ad aeternum" deste grupo para gáudio do seu " fundador" e dos restantes "Pedalantes de Nossa Senhora".

Joaquim Simões

Nota: As fotografias foram tiradas na Peregrinação do ano de 2011. Este texto escrito pelo Sr. Joaquim Simões foi publicado no blogue Pela Positiva.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Pedalada a São Jacinto - Nossa Senhora das Areias



Já com 921 quilómetros marcados no conta-quilómetros rumo à meta dos 2.500 quilómetros até 2014 e conforme planeado, reunimo-nos, os Pedalantes de Nossa Senhora para mais uma etapa na nossa conquista. No final do dia, contas feitas, pudemos somar mais 115 quilómetros à conta final.
O destino? S. Jacinto, Nossa Senhora das Areias.
O caminho? À volta pela Ponte da Varela, porque de lancha não conta!...
Então, no primeiro domingo de Junho, em que logo pela manhã se sentia a Primavera no ar, reunimo-nos para levar a cabo esta nossa etapa.
O projeto está a crescer e a "ganhar rodas para andar" e graças ao apelo: “Vem e traz um amigo!”, o grupo tem vindo a aumentar a cada etapa que passa.
Depois da oração, onde mais uma vez entregámos o nosso projeto, agradecemos estar ali,  pedimos proteção para a viagem, tirámos foto de praxe e à saída contávamos com 23 ciclistas, aos quais se juntaram mais 2 ainda em Aveiro. Contudo, por motivos de força maior, éramos os mesmos 23 quando chegamos a S. Jacinto.
De pedal ligeiro, começámos o nosso caminho pelas estradas que já nos são tão familiares. À medida que avançámos conseguimos aperceber-nos das coisas que estão sempre no mesmo sítio e das coisas que ainda não tínhamos visto.
Apercebemo-nos das diferenças que o nosso grupo tem a cada dia que passa: o número que aumenta, a capacidade de pedalar que aumenta, a camaradagem que se cria e o à-vontade que se ganha entre nós.
E assim seguiu o nosso percurso neste domingo, sem grandes percalços, a um bom ritmo e onde pudemos aproveitar as várias vertentes do nosso litoral para transformar o trajeto num passeio, com paisagens para admirar e gravar na nossa memória. Quer pelas povoações na beira da estrada, quer pelas terras de cultivo a perder de vista, culminando na reta final, dividida entre a mata à direita e a ria à esquerda...


Nestes trajetos damos conta que não somos os únicos, a levantar da cama às 7,30 horas, num domingo para andar de bicicleta. Contudo, há algo que nos distingue de todos os grupos que por nós passam.
Não temos bicicletas de corrida, não temos equipamento igual, não somos patrocinados e mesmo assim, pedalamos sempre.
Mas o que nos distingue mesmo? Não pedalamos para ganhar prémios, nem para sermos vistos, nem para sermos os melhores do grupo. Pedalamos porque queremos marcar a diferença, pedalamos porque acreditamos que são os 40, 90, ou 150 quilómetros que fazemos num dia que podem fazer a diferença para as intenções que cada um traz.


Chegados a São Jacinto, encontrámo-nos com algumas das famílias que desta vez se juntaram a nós também de bicicleta e fomos todos agradecer a nossa viagem. Tirada a foto de prova, foi-nos dada total liberdade pela responsável da igreja para lá estar o tempo que desejássemos. Contudo, outros assuntos nos esperavam. Despedimo-nos de alguns pedalantes que tinham assuntos pessoais a tratar e que portanto tiveram que antecipar o seu regresso e fomos para o local do nosso almoço.


Encontrámos uma pequena mesa na mata, onde pudemos desfrutar um belo almoço, ligeiro, comido de piquenique, à sombra dos pinheiros e que terminou com direito a bolo de aniversário e champanhe.


Depois do merecido descanso e do café tomado, lá seguimos os pedalantes, agora em menor número mas com a mesma força e vontade de percorrer cada quilómetro do regresso e de o fazer contar para o nosso objetivo.
Depois de algumas etapas realizadas, já consigo perceber qual é a nossa marca como "equipa de ciclistas". A nossa distinção, o nosso patrocínio: aspirar a ser melhor ou ser Schoenstatteano!


Se um cai o grupo pára e ajuda-o, se um se sente mal, alguém vai em seu auxílio, se alguém tem um furo, a "equipa técnica", rapidamente entra em ação, se alguém vai prostrado numa subida, alguém vai ao lado a fazer companhia ou até tem uma força extra para empurrar o companheiro, quem vai na dianteira, espera pelos que vêm atrás ou vem a trás fazer companhia...
É isto que nos distingue, é isto que nos dá alento, que no final da pedalada depois dos furos remendados, dos escaldões, das dores e do suor, nos leva a perguntar: "Então quando é próxima?"
É ainda de frisar, a notória falta dos nossos maiores apoiantes morais e logísticos, os nossos fotógrafos e companheiros de jornada, Paulo e Fami e como não podia deixar de ser (apesar de eu ser suspeita) de um dos grandes impulsionadores deste projeto, coordenador das orações e presença assídua o Zé Vilarinho. Para os três, um bem haja e até à próxima etapa!

Sofia Vilarinho 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pedalando Rumo a 2014 - Nossa Senhora das Areias - São Jacinto



Queridos amigos Pedalantes de Nossa Senhora/MTA e de todos os ramos da Família de Schoensttat:
No seguimento do nosso projeto de ligar o nosso Santuário TABOR a outros Santuários aqui está o plano para mais uma etapa que nos irá levar da Gafanha da Nazaré ao Santuário da NOSSA SENHORA das AREIAS, localizado em São Jacinto, no próximo Domingo dia 03 de Junho de 2012.
Nesta ligação, penso que o ponto mais elevado e maior declive será a Ponte da Varela. Nada que nos altere em demasia o ritmo cardíaco a não ser a vontade de nos encontrarmos junto da Virgem das Areias e lhe cantar aquele belo cântico que tão bem entoamos e de seguida nos restabelecermos em conjunto com os farnéis que levarmos.
Com mais esta etapa do Pedalando rumo a 2014 , vamos ficando mais perto da nossa meta dos 2500 quilómetros (Temos neste momento 921 quilómetros).
Contamos com muitos pedalantes para que esta ligação possa fazer a nossa REDE de SANTUÁRIOS mais forte .

RESUMO:
Data- 03 de Junho 2012 (Domingo).
Saída - Gafanha da Nazaré Santuário TABOR.
Destino - NOSSA SENHORA das AREIAS - São Jacinto.
Distância -110 quilómetros (55 quilómetros para cada lado).
Grau de Dificuldade - BAIXO. (Altitude máxima - alguns palmos acima do nível médio das águas da ria).
Viagem sem assistência técnica pelo que, cada ciclista deverá ser auto-suficiente.

PLANO
Encontro no Santuário Tabor com oração da manhã - 08,00 horas.
Saída do Santuário às - 08,20 horas.
Percurso: Gafanha da Nazaré - Aveiro - Cacia - Salreu - Estarreja - Torreira - São Jacinto.
Paragem mais ou menos a meio para reforço energético. Cada um pode levar os reforços energéticos que quiser.
Chegada a São Jacinto cerca das 11,00 / 11,30 horas.
Oração de Ação de Graças após a chegada.
Após a Oração e visita ao Santuário faremos o Almoço Ligeiro e de seguida poderemos observar a laguna e contemplar o belo casario que se nos oferece ao olhar na outra margem.(Cada pedalante será responsável pelo seu almoço).
Regresso à Gafanha - Aproximadamente - 16,00 horas.

Notas:
1 - Todas as famílias dos pedalantes estão convidadas a acompanhar de carro, para dar alento aos Pedalantes e levar o almoço ao seu pedalante e familiares.
2 - A viagem será efetuada nos dois sentidos. No entanto quem não quiser fazer a viagem de regresso, por motivos particulares ou falta de preparação para mais 55 quilómetros deve organizar o seu regresso e transporte da bicicleta de carro ou na lancha.
3 – Não tenho informação de que o já ferry esteja a funcionar nesta data. Horários da lancha que poderão interessar mas sujeitos a confirmação: 10,20 e 12,00 horas Forte - São Jacinto; 14,45 e 16,20 horas São Jacinto – Forte.
4 – Missas na Paróquia de São Jacinto às 09,00 e 19,00 horas.

Não faltem. O Grupo esta a aumentar (na última ligação tivemos 18 pedalantes). VEM e TRÁS um AMIGO. Quantos mais pedalarem mais Capital de Graças é oferecido à MTA.

Manuel Santos 

sábado, 28 de abril de 2012

Crónica da Pedalada ao Santuário de Nossa Senhora de La Salette



Amigos pedalantes de Nossa Senhora (MTA) e toda a Família de Schoenstatt:
Na continuação das nossas ligações neste ano do Santuário e com o objectivo de perfazer 2.500 quilómetros, aqui está o resumo de mais uma etapa, que nos levou no dia 22 de Abril de 2012, do Santuário Tabor, ao Santuário de Nossa Senhora de La Salette, em Oliveira de Azeméis. Somámos assim mais 90 quilómetros ao nosso objectivo.
Mais uma vez, a nossa querida MTA lá estava para nos proteger e assim além de um dia lindo, tudo correu da melhor maneira.


Com o dia a amanhecer encoberto, ameaçando mesmo alguns chuviscos, lá estávamos às 8 horas da manhã, no Santuário de Schoenstatt do Centro Tabor. O grupo, contava à partida com 16 pedalantes, mas à passagem por Cacia aumentou para 17, com a entrada de mais um elemento que pela primeira vez pedalou “Rumo a 2014”. Tivemos algumas ausências por motivos pessoais, mas todos foram lembrados na oração da manhã.
Para além da presença habitual nestas ligações, da velha guarda, tivemos a Juventude Feminina, representada de novo por 3 elementos e a Juventude Masculina, por 2 elementos.




A caminho de Aveiro, pudemos desfrutar da beleza das nossas matas e das salinas, que pela manhã têm uma magia especial…
Os quilómetros seguiram-se em bom ritmo até Loureiro, onde fizemos a nossa paragem para reforço alimentar.
Os últimos dois quilómetros de aproximação a Oliveira de Azeméis, foram os mais duros, pois foram sempre a subir, mas o espírito de entreajuda, resolveu todas as dificuldades.
A subida ao monte de La Salette, foi realizada com muito esforço. Uns a pé, outros montados nas suas bicicletas, mas todo o esforço, foi concerteza uma oferta de cada um para o Capital de Graças.
Chegámos às 11,30 horas, a tempo de participar na Missa de Domingo, mas ficámos no exterior, pois o Santuário estava cheio. Depois da Missa, fizemos a nossa oração de Acção de Graças e o nosso coro deu provas de que está cada vez melhor. O coro contou também com a ajuda de alguns dos acompanhantes.


Mais uma vez, vários familiares nos acompanharam, o que deu origem a um excelente almoço convívio, ao redor de uma mesa que pareceu ter sido lá colocada especialmente para nós.
Após o almoço e de uma pausa no parque de La Salette, iniciámos a viagem de regresso. Pela primeira vez, tivemos uma baixa e assim, no regresso fomos apenas 16.


O regresso correu bem, sem problemas e mais uma vez gostaria de realçar o excelente espírito de grupo e entreajuda entre todos os elementos.
Surgiram algumas ideias novas para este nosso projecto, que todos aprovaram.
Assim, vamos registar todas as nossas ligações num livro que será o diário do “Pedalar Rumo a 2014”.
Este livro e a nossa imagem, serão levadas a Schoenstatt em 2014, para que possa estar presente nas celebrações do centenário do Movimento.


Também a partir de agora, a nossa imagem da MTA dos pedalantes, começou a peregrinar de casa em casa (entre os pedalantes) para assim poder levar a sua protecção a todos os lares e respectivas famílias e poder distribuir as suas Graças, nos momentos de maior dificuldade. Até ao momento, tem estado quase sempre em minha casa e muitas graças me trazido ao longo destes quilómetros. Obrigado MTA!...
Como a previsão para o dia 25 de Abril era de chuva, foi cancelada a ligação a Vila Nova de Monsarros. Mesmo assim, alguns pedalantes queriam arriscar.


Ficou no ar a pergunta: para quando a próxima pedalada?
Aguardemos notícias.

José Vilarinho
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