sábado, 25 de outubro de 2014

Encontro da Família Internacional de Schoenstatt com o Papa Francisco (na íntegra)

 
 
 
 

Encontro do Papa Francisco com Movimento de Schoenstatt

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Cidade do Vaticano, 25 out 2014 (Ecclesia) – Francisco recebeu hoje em audiência a família internacional do movimento de Schoenstatt, que está a celebrar o seu centenário, e afirmou que a “Igreja sem Maria torna-se um orfanato” e a que “sua renovação é a santidade”.
O Papa respondeu de forma espontânea a cinco questões sobras as temáticas: família, pedagogia, juventude, sociedade e Igreja.
Olhando para o papel de Maria na evangelização da Igreja o Papa respondeu que “um cristão não tem direito a ser órfão, porque temos Maria”.
“Só é possível crescer na fé com Maria e a Igreja sem Maria torna-se um orfanato, pois só ela ajuda, acompanha e toca as consciências”.
Francisco disse ainda que “ninguém é tão moderno que possa prescindir de Maria”.
Perante uma questão sobre a Igreja e a sua renovação o Papa afirmou que os “únicos que renovaram a Igreja foram os santos”.
“Não tenham medo da vida de santidade pois esse é o único caminho para renovar a Igreja”.
“É preciso renovar a cúria, o banco do Vaticano, mas isso é renovação a partir de fora mas ninguém fala da renovação do coração, esse é o caminho da santidade”, destacou.
No acompanhamento que o movimento faz às famílias e a forma como se pode ajudar, o Papa respondeu que a “única forma de ajudar esta crise da família é ser claro nas ideias e nos valores”.
“A pastoral da ajuda tem de ser corpo a corpo, no acompanhamento a cada noivo, casal ou famílias, para que o sacramento do matrimónio não seja só um rito e uma festa mas que haja paciência no testemunho”.
Além disso Francisco alertou ainda ps jovens para ser “testemunhas de Cristo e saírem de si mesmos”, mostrando a alegria da oração e missão.
“Quando chegar a tentação do cansaço, porque vai chegar, saibam abrir a boca e pedir conselhos”, aconselhava o Papa.
Na penúltima questão, colocada a Francisco por uma família com uma pequena bandeira portuguesa, perguntavam qual o segredo para o Papa manter a alegria e esperança num tempo tão conturbado e de guerras.
Francisco, depois de ter dito que não sabia, refletiu um pouco, afirmou não ter segredos e respondeu que só com a sua “personalidade, porque sou inconsciente, rezo e tenho a audácia de me abandonar à confiança e bondade de Deus”.
“É preciso descentrar de mim mesmo e colocar Jesus no centro. Se nos fechamos na paróquia, no movimento, cúria ou diocese não se capta a verdade da realidade em Jesus, olhar a partir das periferias vê-se melhor e isso a mim ajuda-me”.
Francisco terminou a dizer que a Igreja tem de trabalhar para a “cultura do encontro” na família, na Igreja e nos movimentos.
“Recomendo a lerem a passagem de José e os irmãos, do livro dos Génesis, para renovarem a aliança com Maria e com a Igreja”.
O Papa terminou o encontro com a oração da consagração a Nossa Senhora com todos os participantes, entregou flores à imagem original peregrina e deu a bênção com uma cruz missionária oferecida.
No fim partilhou ainda o segredo de ter uma imagem de Maria peregrina, oferecida por um sacerdote do movimento de Schoenstatt, na Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, e todos os dias quando se levanta, toca na imagem e reza.
O Movimento Apostólico de Schoenstatt celebra este ano o centenário da sua fundação, sendo que a origem do movimento “é a Aliança de Amor com Nossa Senhora em 18 de outubro de 1914, numa capelinha no lugar de Schoenstatt, Alemanha, hoje o santuário original”.
Em Portugal, o Movimento de Schoenstatt tem quatro santuários, nas dioceses de Aveiro, Braga, Lisboa e Porto, os quais são “centros de peregrinação, de formação e de fé”.
Entre as diversas iniciativas, destacam-se o serviço à família e à juventude, através de “grupos de casais e jovens, cursos para namorados e noivos, missões juvenis e familiares”.
SN
 
 
 
 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

1º Dia em Roma: Igreja Peregrina

Visita ao Santuário Cor Ecclesiae
 
 
 
 

Peregrinos de Aveiro já chegaram a Roma...

 
Em Belmonte, Roma, uma família de Aveiro
 

Schoenstatt comemora o seu centenário no coração da Igreja - ZENIT

Mais de sete mil peregrinos estão em Roma para a comemoração do primeiro século da fundação do Movimento. No sábado será a audiência com o Papa Francisco

Roma, 22 de Outubro de 2014 (Zenit.org)
Milhares de peregrinos são esperados em Roma para comemorar os cem anos da fundação do Movimento de Schoenstatt. "Como membros da Igreja, queremos encontrar-nos com o Santo Padre, com os apóstolos Pedro e Paulo, com muitos lugares sagrados, com os diferentes carismas. Dessa forma queremos colocar o nosso movimento ao serviço da Igreja, daquela Igreja que o nosso fundador amou", diz o padre chileno Patrício Moore, responsável das celebrações do Movimento em Roma.  (…) A marca que os organizadores querem deixar nas celebrações de Roma - diferentes festividades já aconteceram de 16 a 19 de outubro em Schoenstatt, na Alemanha, onde P. Kentenich fundou o primeiro núcleo - é a de aproximar-se como peregrinos, que suplicam, que agradecem e que reconhecem Deus, o Deus de Jesus, o Deus que sustenta todo o universo, da mesma forma que durante toda a história vários homens e mulheres viajaram para esta cidade. Peregrinar com alegria, porque em Schoenstatt nasceu algo que vem de Deus, e que se manteve ao longo do tempo como uma bênção para os homens. "Motiva-nos especialmente uma expressão que utilizou o Pe. Kentenich, depois do seu tempo de exílio em Milwaukee: "A Igreja que eu quero, é uma Igreja humilde, pobre, fraterna, longe da opulência e, especialmente, uma igreja que se deixa conduzir pelo Espírito Santo", acrescenta P. Moore. O evento central daqueles dias será a audiência pública do Movimento de Schoenstatt com o Santo Padre, no sábado, 25 de outubro, às 12h00 (horário local). P. Gerardo Cárcar, responsável pela Audiência, afirma: "Aproximar-se da Igreja coloca-te em comunhão com outros carismas, com a Igreja, com o Papa. Para isso, antes da entrada do Santo Padre haverá um encontro de apresentação dos vários carismas, às 11h. O que nos inspira é o Pentecostes, os diferentes carismas que se reúnem em torno do Santo Padre e da Virgem Maria, implorando ao Espírito Santo, para que Ele nos envie com grande fervor evangelizador". "Nós queremos - acrescenta - reconhecer com alegria, outros carismas que tiveram uma enorme influência sobre o nosso fundador e na nossa espiritualidade – como os jesuítas, salesianos, palotinos, e outros com quem percorremos o caminho juntos e dos quais nos sentimos irmãos”.

A imagem de Igreja pela qual o P. José Kentenich se empenhou

 
 

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Gratidão!


No último domingo foi beatificado o Papa Paulo VI que reabilitou o nosso Padre Kentenich, depois de 14 anos de exílio. Agradecidos pelo que vivemos em Schoenstatt, colocamo-nos a caminho de Roma para encontrar o Papa Francisco e oferecer a nossa missão à Igreja deste século.
 
 

Celebração da Aliança de Amor e Festa Internacional - dia 18 (na íntegra)


 
 
 
 

Celebração da Missa Jubilar - dia 18 (na íntegra)






 

Vigília do Jubileu - Dia 17 (na íntegra)






 

Missa Internacional da Abertura do Jubileu - dia 16 (na íntegra)



Um grupo de portugueses com a Peregrina Original


Peregrinos de Guimarães, Porto, Viseu, Aveiro, Lisboa e Alentejo com a Peregrina Original.

A Peregrina Original visitou o Santuário Original


 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Resumo dos dias jubilares - em 3 minutos - pela Canção Nova

O dia da renovação da Aliança de Amor - 100 anos

Os projetos e a vigília
 

O dia da chegada 
 
 
 
 
 

sábado, 18 de outubro de 2014

"Dia da Aliança" - Outubro 2014


“Este é o dia que o Senhor fez!” 

O dia que o Senhor fez há 100 anos atrás: 18 de Outubro de 1914. Hoje celebramos o Jubileu, há anos esperado por nós com alegria, como Família Internacional de Schoenstatt. Naquele dia, pelas 17 horas, fora um pequeno grupo de estudantes do Seminário dos Pallottinos que se reuniu com o Padre Kentenich na antiga capela de cemitério. A Aliança de Amor foi selada. Ninguém podia vislumbrar o desenvolvimento futuro. Hoje, 100 anos mais tarde, unidos a milhões de pessoas em todo o mundo, reunimo-nos nos Santuários para agradecer e renovar essa Aliança de Amor. Por isso, afirmamos: Esta é a nossa hora! Este é o dia que o Senhor fez para mim. O Padre Kentenich o confirmou, anos mais tarde: “Somos inseridos nesta Aliança de Amor histórica. Usando uma imagem, podemos dizer assim: Em 1914, a Mãe de Deus tinha, por assim dizer, diante de si um bilhete e nele estavam escritos os nomes de todos que serão inseridos nesta Aliança de Amor no decorrer dos séculos e milénios. Então, naquela vez não estavam escritos somente os nomes daqueles meninos presentes no ato da realização da Aliança. Acho que, se compreenderdes esta imagem, afirmareis que é realmente assim: Naquela vez a Mãe de Deus  já viu os nossos nomes escritos ali. Por isso, nós também pertencemos à geração fundadora. Naquele dia a Mãe de Deus deixou-se atrair ao Santuário e desceu em consideração a tudo aquilo que seria feito depois. (…) E é por nossa causa – não somente por causa dos meninos – porém também por nossa causa,  que Ela desceu ao Santuário para ser ali a nossa Educadora!  (…)  Vede, para nós isto é bem natural:  Schoenstatt deve ser novamente fundado em cada geração.”
Por isso, com a nossa aspiração, temos que atrair sempre de novo Nossa Senhora ao Santuário, levar Nossa Senhora para cada lar, a cada coração, como faziam os jovens congregados que, mesmo nas férias, distribuíam pagelas com a imagem da Mãe Três Vezes Admirável. Existe uma marca de produtos de beleza que tem um slogan para a formação de vendedores: “Em cada casa tem que existir (um produto da tal marca)”. Que seria se hoje, dia dos 100 anos da Aliança de Amor, pudéssemos ver o desejo realizado: Em cada casa tem que existir uma imagem da MTA, a Mãe Peregrina de Schoenstatt.
Em atos de confiança, muitas vezes dissemos: Mãe, chegou a tua hora (de fazer isto ou aquilo), agora é Ela que nos diz: Filho, chegou a tua hora de me levares novamente para a tua casa, de me levares à casa do vizinho, do amigo, de me levares no teu coração.  
Ir. M. Paula Silva Leite, CMP
(Publicado no folheto mensal "Dia da Aliança", Outubro 2014) 
 

Oração de renovação da Aliança de Amor - 18 de Outubro

Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt!
Com alegria e gratidão viemos a Ti.
À sombra deste Santuário nasceu e cresceu a nossa Família Internacional.
O que o nosso Pai e Fundador almejou na fé tornou-se realidade:
Transformaste este lugar no Tabor das tuas glórias e realizaste milagres da graça.
Como nova geração de Schoenstatt pedimos-te:
Permanece fiel à tua Aliança.
A partir daqui, realiza a tua tarefa como Mãe e Educadora dos homens do nosso tempo.
Dá-nos força para a construção de uma Cultura de Aliança neste mundo.
Hoje e sempre de novo confiamos na palavra do nosso Fundador:
“Quantas vezes, na história mundial, as coisas pequenas e insignificantes foram a fonte de coisas grandes e das coisas maiores.”
Em Ti colocamos a nossa esperança:
“Nada sem Ti – nada sem nós.“
Usa-nos como teus instrumentos.
Inflama em nós o fogo do amor e educa-nos como teus missionários para este século!
Faz com que todos os Santuários de Schoenstatt sejam lugares da graça divina:
Concede a graça do acolhimento, realiza a nossa transformação e envia-nos – como bênção para a Igreja no seu caminho para o futuro.
“Em nós percorre o nosso tempo, prepara-o para Cristo.“
Tua Aliança – nossa missão.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O Padre Kentenich na minha vida - 25


Padre Klein conta:

Da Aliança de Amor vivida na prática faz parte o empenho corajoso em favor da Mãe de Deus. Quando jovem sacerdote fui encarregado de dar uma conferência, sobre a veneração a Maria, a estudantes na cidade de Bonn, na Alemanha. Viajei para lá com grande zelo e encontrei os jovens junto das suas bandeiras coloridas, sentados à mesa tomando cerveja, fumando e, aparentemente, desinteressados na minha conferência.
No final – só por educação – fizeram-me duas perguntas superficiais. E eu terminara minha tarefa. Completamente desiludido e interiormente irritado, disse ao Senhor Padre: “Nunca mais!” Furioso, lembrei que não se devem jogar as pérolas a determinados bichinhos. O Senhor Padre ficou muito calmo e disse tranquilamente: “O senhor empenhou-se pela Mãe de Deus e Ela jamais o esquecerá!” Mais tarde, esta frase encorajou-me muitas vezes em situações difíceis, em missões populares e nos encontros.


 

Da carta de um congregado que viveu a hora da Aliança de Amor

 
“Nós consagramo-nos a Maria com todo o nosso coração, e em nenhum momento difícil retiramos qualquer palavra dessa consagração. Não, precisamente o que nos acompanha é o pensamento: Maria protege-te, tu pertences inteiramente a Maria, nela podes confiar plenamente. Isto dá-nos segurança e consolo. Aqui, nos campos de batalha, temos muitas horas tristes. É precisamente nesses momentos que eu pego na minha oração de consagração a Maria, ou canto-lhe mesmo um cânticozito. Então penso nas bonitas conferências do Sr. Padre na capelinha e tudo fica em ordem!”


 

Vídeo da JFS de Aveiro para a Tenda da Juventude em Schoenstatt

 
 
 
 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Última Hora Mariana Jubilar


Ao longo de 10 meses, no segundo domingo do mês, realizou-se um momento mariano no Santuário, uma hora de oração e reflexão que foi animada pelos Ramos do Movimento. Em cada mês meditou-se sobre uma virtude de Nossa Senhora. Um grande "santuário" em forma da imagem Auxiliar da Mãe Peregrina acompanhou este tempo de oração. Este foi o símbolo da caminhada e por isso o nome das virtudes foram aparecendo no lado exterior deste santuário. No último domingo encerrou-se este ciclo de oração, abrindo as portas deste pequeno santuário, onde apareceu então a imagem interior do Santuário Original.

MP

O Livro da Aliança de Amor



8º Dia da Novena em preparação ao jubileu de 100 anos de Aliança de Amor

“O Santuário – Escola de heróis”

L1 – Em nome do Pai...
Cântico: Senhor, quem entrará no Santuário p'ra Te louvar? (bis)

T – Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, com alegria nos reunimos para este dia da novena em preparação ao Jubileu de 100 anos da Aliança de Amor. Espiritualmente nos transportamos ao Santuário Original e te pedimos: mantém viva em nós a Aliança de Amor com toda a sua força original! Aumenta cada vez mais a nossa fé na realidade desta Aliança! Abre os nossos corações, para que possamos descobrir as portas abertas e, assim, levar a missão de Schoenstatt à Igreja e ao mundo atual. Dá-nos a graça de viver cada vez mais esta realidade de que pertencemos a ti e que temos uma grande missão: construir uma Cultura de Aliança nas nossas famílias, na Igreja e no mundo. Amen.

L1 – Querida Mãe e Rainha de Schoenstatt, mais uma vez nos reunimos para prepararmos o nosso coração para o grande Centenário da Aliança de Amor que celebraremos dentro de dois dias! Que alegria! Está tão perto!

L2 – 100 anos de Aliança de Amor! E nós fazemos parte desta história abençoada! Assim como a geração fundadora formou tantos heróis, que se abriram à atuação do Espírito Santo e se deixaram formar pela espiritualidade de Schoenstatt, nós também queremos trilhar este caminho contigo e ser os heróis desta geração.

L1 – Ao meditarmos sobre o tema deste dia da nossa novena talvez nos pergunte-mos: o que é uma escola de heróis? Pode ser que tenhamos na nossa mente a conceção de herói como a que os filmes, as telenovelas e os desenhos animados mostram... Mas o que é de facto um herói?  

L2 – “Herói é aquele que consagra sua vida à algo de grande”, assim dizia o Padre José Kentenich.

T – Mãe, o nosso maior desejo é viver em união contigo e com o teu Filho Jesus. Queremos abrir o nosso coração ao atuar da graça e consagrar a nossa vida a Deus na vocação que escolhemos, no âmbito dos nossos deveres, para que assim cresçamos em santidade. Mas, muitas vezes experimentamos a realidade da falta de tempo, de colocar outras prioridades, sentimos o nosso comodismo ou ativismo.

L1 – Sim, muitas vezes temos que confessar que não conseguimos reservar um tempo para a nossa oração pessoal, nem conseguimos pensar em Deus.

L2 – Certamente temos épocas na nossa vida que exigem muito, além das nossas forças: por exemplo, quando precisamos de cuidar de algum familiar doentes ao lado da vida profissional e familiar com as suas exigências, ou quando estamos na fase final dos estudos e ou em outras circunstâncias. Mesmo em situações corriqueiras, normalmente, temos um ritmo agitado, e então dizemos que não “sobra” tempo para Deus.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

7º Dia da Novena em preparação aos 100 Anos de Aliança de Amor

Entre pela porta aberta!

L1 – Em nome do Pai...

T – Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, com alegria nos reunimos para este dia da novena em preparação ao Jubileu de 100 anos da Aliança de Amor. Espiritualmente nos transportamos ao Santuário Original e te pedimos: mantém viva em nós a Aliança de Amor com toda a sua força original! Aumenta cada vez mais a nossa fé na realidade desta Aliança! Abre os nossos corações, para que possamos descobrir as portas abertas e, assim, levar a missão de Schoens-tatt à Igreja e ao mundo atual. Dá-nos a graça de viver cada vez mais esta realidade de que pertencemos a ti e que temos uma grande missão: construir uma Cultura de Aliança nas nossas famílias, na Igreja e no mundo. Amen.

L1 – Neste dia da nossa novena, contemplemos o atuar da Providência Divina que sempre toma a iniciativa e vem ao nosso encontro. Deus abre uma porta! Esta porta é o que chamamos de iniciativa divina. Às vezes é só uma “fresta” que se abre para que entre uma nova luz.

L2 – É sempre uma arte descobrir que por trás desta fresta está Deus com o seu plano de amor e misericórdia.

L1 – Recordemos agora uma dessas frestas, um facto muito especial que contribuiu decisivamente para a Fundação de Schoenstatt.

L2 – Há 100 anos, em julho de 1914, o Padre Kentenich leu um artigo numa revista que lhe chamou muito a atenção.

L1 – Muitas vezes é assim na nossa vida, e na vida do Padre Kentenich não foi diferente: factos pequenos e aparentemente insignificantes podem transformar-se em portas abertas para algo muito grandioso!  

L2 – E o que ele leu nessa revista?

L1 – Um artigo sobre um Santuário dedicado a Nossa Senhora em Pompeia, na Itália. O seu início não se deu por meio de uma aparição de Nossa Senhora, mas se realizou pela ação piedosa e sacrificada do advogado Bártolo Longo, que se sentiu inspirado pela graça de Deus a convidar Nossa Senhora para tomar posse daquele lugar. Posteriormente pôde-se comprovar a fecundidade que dali se irradiou. Mais tarde, o Papa João Paulo II beatificou Bártolo Lon-go, testemunhando assim que aquele lugar de graças realmente fora capaz de gerar santos.

L2 – Este artigo foi como que uma luz que brilhou na mente e no coração do nosso Fundador. Ele refletiu: será que aqui em Schoenstatt não poderia acontecer o mesmo? Nossa Senhora não se poderia estabelecer na nossa capelinha e transformá-la num Santuário?

T – Querida Mãe e Rainha, nós te agradecemos por teres escolhido o lugar de Schoenstatt para tua morada. Por teu intermédio, a Divina Providência, a partir de factos tão pequenos, fez brotar uma nova vida, uma torrente de graças.

L2 – Com alegria acolhamos a tocha que nos tem acompanhado ao longo deste Ano Jubilar, lembrando os 100 anos deste acontecimento e de todas as portas abertas pelas quais Deus quer aproximar-se de nós.

Cântico: Deixa a luz do céu entrar.
 
L2 – Ouçamos as palavras do Padre Kentenich, no Documento de Fundação, em que ele chama a atenção aos factos que à luz da fé recebem importância. 3

L3 – “Quantas vezes, na história mundial, as coisas pequenas e insignificantes foram a fonte de coisas grandes e das coisas maiores. Porque não poderia acontecer o mesmo no nosso caso? Quem conhece o passado da nossa Congregação não terá dificuldade em acreditar que a Providência Divina tem planos especiais a seu respeito.”

L1 – Façamos um momento de silêncio para meditar no que este texto tem a nos dizer hoje.

(silêncio)
 

O Padre Kentenich na minha vida - 24


Chegou o “Dia da Aliança” como é chamado o dia 18 e cada mês. Logo de manhã começou a chover torrencialmente e as Irmãs de Maria rezavam sem cessar para que a chuva parasse. Começaram a chegar os peregrinos. Os primeiros refugiaram-se na capelinha, mas muitos já ficavam fora. De repente a chuva parou, as nuvens desapareceram e o sol começou a brilhar. Padre Kentenich chegou à sacristia e uma das Irmãs de Maria que rezara muito perguntou se ele também fez uma súplica urgente para a chuva parar. Sorrindo, ele respondeu: “Não. Eu disse simplesmente à Mãe de Deus: olha a situação. Não podes permitir que continue assim!”

 

O banco do Padre Kentenich - presente jubilar da Juventude Feminina


No monte de Schoenstatt, ao lado da Casa de Formação, onde o Padre Kentenich viveu os últimos três anos da sua vida, existe um banco no jardim que se tornou muito especial, pois aí se sentava o Padre Kentenich. Algumas vezes, quando o Padre Kentenich rezava o terço pelos caminhos das traseiras da casa, sentava num banco que lhe permitia ver o Santuário Original no vale.
O local está assinalado e tem uma réplica do banco. O original está exposto no Corredor do Pai, na Casa de Formação.

 
Porquê o banco do Padre Kentenich?
 
A Juventude Feminina de Schoenstatt conquistou espiritualmente o Banco do Padre Kentenich como presente jubilar.
 
 
 
É um incentivo para cada uma – e uma proposta para todos – que à sombra do Santuário de Aveiro haja um lugarzinho acolhedor de reflexão para “descansar” no coração da Mater (Mãe Três Vezes Admirável) e aprender a contemplar o Santuário com o Padre Kentenich e como ele, para que a fé na missão do Santuário possa crescer.
 
MP

terça-feira, 14 de outubro de 2014

"Enviado às pessoas, para dar testemunho de fé" - entrevista ao ZENIT

Entrevista com o Pe. Heinrich Walter, presidente da Presidência Geral do Movimento Internacional de Schoenstatt e Superior Geral dos Padres de Schoenstatt

 
Roma, 13 de Outubro de 2014 (Zenit.org) Paul De Maeyer |
 
Está quase a chegar a hora. O Movimento Apostólico de Schoenstatt celebra o seu aniversário de 100 anos no sábado, 18 de outubro. Num dia como esse, há exatamente 100 anos atrás, o sacerdote Pallotino – Padre José Kentenich – selou uma Aliança de Amor com a Santíssima Virgem, ato de fundação do Movimento. Por ocasião do Jubileu, o Pe. Walter concedeu uma entrevista ao ZENIT.
Zenit: Em breve, o Movimento Apostólico de Schoenstatt celebrará seu centenário. O que deu origem ao Movimento?
Pe. Heinrich Walter: Schoenstatt nasceu no ano de 1914 em Vallendar, próximo ao Rio Reno. Neste tempo, o Pe. José Kentenich era o diretor espiritual dos jovens do Seminário Menor que se preparavam para ser sacerdotes Pallotinos. Em uma conferência dada para estes estudantes, revelou-lhes um programa para a fundação de um lugar mariano de peregrinação. Eles pediram a Maria que tomasse posse deste lugar. A ideia do Pe. Kentenich caiu em terra fértil. Os jovens  dispuseram-se a viver e a trabalhar para esta causa, e convidaram outros a se unirem também a eles. Isso aconteceu na capelinha de Schoenstatt, a qual chamamos "Santuário Original", ali surgiu uma comunidade de fé crescente e alegre, formada por cristãos de todos os estados de vida. Schoenstatt cresceu rapidamente e logo foram surgindo as primeiras formas, regras e estatutos.
Zenit: E como cresceu o Movimento?
Pe. Heinrich Walter: Cresceu através da juventude. Estes jovens vão crescendo e dando vida à comunidades de adultos. As comunidades se dividem em três grandes ramos: Sacerdotes, homens e mulheres. A primeira comunidade independente foi a das Irmãs de Maria, fundada em 1926. Já nos anos 30, o Movimento estendeu-se em outros continentes graças a seu trabalho missionário. Hoje em dia contamos com mais de 100.000 membros ativos do Movimento e milhões de pessoas que, em aproximadamente 100 países, tem algum tipo de contato com Schoenstatt.
Zenit: Qual é o núcleo ou “caráter próprio” da espiritualidade de Schoenstatt?
Pe. Heinrich Walter: Em Schoenstatt cada indivíduo forma sua vida de acordo com a sua relação pessoal com Deus. Isto se dá a partir de sua experiência com a pessoa de Maria. Vemos nela a pessoa que viveu a mais profunda relação com Jesus. Ela é nosso modelo e exemplo no caminho da fé. Ela convida-nos a caminhar de mãos dadas e conduz-nos a uma relação pessoal com seu Filho. A esta especial decisão de fé, chamamos Aliança de Amor. A Aliança de Amor é nossa forma de fé. Caracteriza o modo em que escutamos a Deus, como nos unimos a Maria e como seguimos a Cristo. A partir da Aliança damos forma a nossa vida e a nossas relações e também determina nosso modo de atuar em nosso trabalho e na vida diária. Também é o catalisador com o qual se encerra um período da vida ou se abre outro. Por exemplo: Muitas famílias renovam conscientemente sua Aliança de Amor cada vez que nasce um filho.
Zenit: Schoenstatt é um movimento “apostólico”. O que quer dizer isso exatamente?
Padre Heinrich Walter: Na Igreja existem comunidades contemplativas, com um lugar estável, e há também movimentos missionários, que vão aos lugares onde o Evangelho ainda não é conhecido. Schoenstatt trabalha pelo aprofundamento da fé em todos os níveis. Nós nos entendemos como enviados às  pessoas para dar testemunho de fé. Nosso apostolado inclui trabalho de relações, cursos de fé, projetos pedagógicos e sociais, análises científicas com as perguntas de nosso tempo, assim como trabalhos em rede com outros que vão em uma mesma linha.

6º Dia da Novena em preparação ao jubileu de 100 anos da Aliança de Amor


“Nada sem nós!”

L1 – Em nome do Pai...
T – Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, com alegria nos reunimos para este dia da novena em preparação ao Jubileu de 100 anos da Aliança de Amor. Espiritualmente nos transportamos ao Santuário Original e te pedimos: mantém viva em nós a Aliança de Amor com toda a sua força original! Aumenta cada vez mais a nossa fé na realidade desta Aliança! Abre os nossos corações, para que possamos descobrir as portas abertas e, assim, levar a missão de Schoenstatt à Igreja e ao mundo atual. Dá-nos a graça de viver cada vez mais esta realidade de que pertencemos a ti e que temos uma grande missão: construir uma Cultura de Aliança nas nossas famílias, na Igreja e no mundo. Amen.

L1 – Querida Mãe Três Vezes Admirável, chegamos ao 6º dia da novena e o nosso coração rejubila de alegria, pois estamos cada vez mais perto do grande Jubileu da Fundação do Santuário. Reconhecemos que Tu és a nossa grande aliada e por isso, em todas as situações da nossa vida, clamamos com confiança: Nada sem Ti! Sim, nada sem a tua participação!

L2 – Querida Mãe Três Vezes Admirável, hoje queremos recordar que a tua presença, na rede de Santuários, foi solidificada em cada Aliança de Amor selada. Sim, a tua confiança no “nada sem nós”, também celebra 100 anos! Em cada nova situação, Tu esperas a nossa colaboração.

T – Rainha da Aliança de Amor, com alegria, diariamente peregrinamos ao teu Santuário, levando as nossas dádivas de amor, fruto da nossa autoeducação e enchemos a talha com estes dons para o Capital de Graças.

L1 – Ouçamos Palavras do Primeiro Documento de Fundação.  

L3 – “Provai primeiro que me amais realmente, que levais a sério o vosso propósito. Agora tendes a melhor oportunidade para o fazer. (…) Trazei-me com frequência contribuições para o Capital de Graças: conquistai muitos méritos através do fiel e fidelíssimo cumprimento do dever e de uma intensa vida de oração e colocai-os à minha disposição. Então estabelecer-me-ei de bom grado entre vós e distribuirei abundantes dons e graças. Então, daqui, atrairei a mim os corações juvenis e educá-los-ei como instrumentos aptos nas minhas mãos”.

L2 – No dia 18 de Outubro de 1914, a geração fundadora de Schoenstatt, ouvindo estas palavras, deixou que caíssem como sementes na terra boa dos seus corações e produzissem frutos abundantes. Deixemos também que elas caiam no nosso coração. Façamos um momento de silêncio para reflexão.
(silêncio)

Novena em preparação do jubileu de 100 anos da Aliança de Amor

 
O Santuário de Aveiro está a viver intensamente os últimos dias do Ano Jubilar, com uma boa participação dos Ramos e dos peregrinos na novena em preparação do jubileu de 100 anos da Aliança de Amor.
 
 
Um momento de oração em família que acontece durante a semana às 21 horas e ao fim-de-semana no final da Santa Missa das 19 horas. Se não pode estar fisicamente no Santuário, acompanhe esta visita espiritualmente com os textos que estão a ser publicados neste espaço.
 
MP
 

Renovação das Promessas Matrimoniais

 
Em cada segundo domingo do mês, festejamos durante a Santa Missa a celebração da renovação das promessas matrimoniais dos casais que tiveram a festa do seu casamento nesse mês. No último domingo estavam presentes dois casais, um dos quais com dois filhos pequenos e que celebrava 10 anos de matrimónio. A alegria da filha mais velha ao contemplar o pais era tanta que mereceu o comentário do Padre Carlos Alberto. Para os pais é uma grande vivência partilhar este momento com os filhos e para os filhos é certamente uma riqueza enorme testemunhar a felicidade dos pais. São momentos como este que contribuem para um "despertar da fé" nas crianças.
 
MP
 
 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Hoje... sinal da Aliança no Santuário de Aveiro

 
 



Eles estão a caminho...

... com a Mãe Peregrina!

... a correr com a tocha acesa, mesmo no meio da tempestade!
 
 

5º Dia da Novena em preparação ao jubileu de 100 anos da Aliança de Amor

“O Santuário: o Tabor da Mãe de Deus”
 
L1 – Em nome do Pai...
T – Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, com alegria nos reunimos para este dia da novena em preparação ao Jubileu de 100 anos da Aliança de Amor. Espiritualmente nos transportamos ao Santuário Original e te pedimos: mantém viva em nós a Aliança de Amor com toda a sua força original! Aumenta cada vez mais a nossa fé na realidade desta Aliança! Abre os nossos corações, para que possamos descobrir as portas abertas e, assim, levar a missão de Schoenstatt à Igreja e ao mundo atual. Dá-nos a graça de viver cada vez mais esta realidade de que pertencemos a ti e que temos uma grande missão: construir uma Cultura de Aliança nas nossas famílias, na Igreja e no mundo. Amen.
Cântico: Todo o dia eu espero / que esta hora chegue enfim,
L2 – Querida Família de Schoenstatt, neste 5º dia de nossa novena, o nosso olhar volta-se para o mistério da presença e atuação da nossa querida Mãe Três Vezes Admirável no Santuário.
L1 – Com o nosso Fundador, Padre José Kentenich, admiramos os grandes feitos realizados na nossa história e exclamamos:
L3 – “Um olhar atento aos … anos passados, faz-nos repetir, do mais íntimo do nosso coração, as palavras do salmista: «Louvarei eternamente as misericórdias do Senhor!» O que de grande e valioso nos foi dado receber neste lugar sagrado, durante este período de tempo, está diretamente ligado à Mãe, Senhora e Rainha de Schoenstatt. Ela é o dom por excelência que a sabedoria, a bondade e a omnipotência de Deus, no dia 18 de Outubro de 1914, concederam de maneira especial à nossa Família e, através dela, de novo ao mundo” (DF 2, 5).
T – Cremos com convicção que, pela força da Aliança de Amor que o nosso Pai e Fundador e os jovens selaram com Nossa Senhora, Ela aceitou o convite e se estabeleceu na pequena capelinha, transformando-a num lugar de graças.
L1 – Será que sabemos a que horas e em que dia de semana o Padre José Kentenich se reuniu com os jovens na capelinha no dia 18 de outubro de 1914?
L2 – Foi num domingo à tarde, por volta das 17h que ele, com grande entusiasmo, lhes fala:
L3 – “Já várias vezes me perguntei: Não seria possível que agora a capelinha da nossa Congregação se tornasse também o nosso Tabor, no qual se revela a glória de Maria? (…) Todos os que aqui vierem para rezar devem experimentar a glória de Maria e confessar: É bom estar aqui. (…)Para mim é como se Nossa Senhora, neste momento, aqui … nos falasse pela boca do Santo Arcanjo: (…) Conquistai muitos méritos … e colocai-os à minha disposição. Então estabelecer-me-ei de bom grado entre vós e distribuirei abundantes dons e graças.”
L1 – Façamos um momento de silêncio para interiorizar a mensagem do texto.
(silêncio)

O que vai acontecer em Schoenstatt e em Roma"?

 
 

Editorial Outubro 2014


Aliança de Amor
No dia 18 de Outubro iremos selar novamente a Aliança de Amor com Nossa Senhora, no santuário Original e em todo o mundo.
Esse momento, mais ou menos à mesma hora que há 100 anos atrás, estará marcado por alguns símbolos e gestos carregados de significado que desde já podemos vivenciar:
A imagem da Mãe Três Vezes Admirável será entronizada novamente no Santuário, agradecendo a promessa que Ela nos fez de se “estabelecer aqui …” e implorando que Ela permaneça aí distribuindo as suas graças.
Também será colocado o símbolo de Deus Pai, semelhante ao que já está em tantos santuários. Este em concreto foi um presente do P. Kentenich para o Santuário Original e só agora é possível ser lá colocado. Já peregrinou pelo mundo e é expressão da mensagem de Deus como Pai misericordioso, anunciada e testemunhada pelo nosso Pai e Fundador.
Será também feita a entrega de um pergaminho com o documento de Fundação, as palavras ditas naquele 18.10.1914, e agora assinado por todos. Também a assinatura dos que estão longe pode ser enviada para Schoenstatt. Será a expressão da entrega para o capital de graças e o nosso compromisso de Aliança.
A Cruz da Missão será entregue a cada peregrino, em Schoenstatt e nos nossos santuários. A Cruz da Unidade quer anunciar que a Aliança é ponto de partida para levar Cristo ao mundo: Tua Aliança, nossa missão.
Em Roma com o papa Francisco
Uma semana depois estaremos em Roma, com o Papa Francisco. Vamos levar-lhe o nosso carisma e os frutos da Aliança, visíveis em tantos projetos apostólicos. Levamos também o nosso compromisso e a disponibilidade para amar e servir a Igreja. Pedimos a sua bênção como envio para o nosso tempo.
A Aliança de Amor pelo mundo
A aliança de Amor foi a resposta aos grandes desafios do tempo, em 1914. Também hoje não podemos passar ao lado do mundo em que vivemos, com seus desafios: A busca da paz, a fé vivida, o testemunho da igreja, a solidez da Família.
Acreditamos que a cultura da Aliança, cultura da comunhão com Deus e cultura das vinculações continua a ser a nossa missão para a Igreja e para o mundo. E assim como fazemos a consagração a Nossa Senhora, também podemos renovar a Aliança pelo mundo de hoje e pela Igreja e por tantos. Que Ela se manifeste como Rainha da Paz e Rainha da Família.
Nos próximos dias siga as últimas novidades e informações, no site nacional ou no internacional para melhor celebrarmos os 100 anos da Aliança.
Tua Aliança, nossa missão!
Padre José Melo

domingo, 12 de outubro de 2014

Benção da Via Sacra "Caminho Matrimonial", no Santuário de Schoenstatt

 
A Liga das Famílias de Schoenstatt iniciou o ano de atividades com a bênção da Via Sacra "Caminho Matrimonial". Esta foi preparada espiritualmente como presente jubilar das famílias de Aveiro e Coimbra. A Via Sacra "Caminho Matrimonial" surgiu pela primeira vez na Hungria.
 
Na Hungria
 
Atualmente já existe noutros países, ganhando as mais varias expressões físicas. Mas todas têm em comum os textos de reflexão, as imagens e um banco para dois. Para já, em Aveiro, só foi possível colocar as placas com os textos, mas em breve chegam os bancos. A primeira estação é junto ao Nicho e a última junto à Taça de Engling. Em locais espalhados pelo Centro Tabor, à volta do Santuário, junto à Casa José Engling e à Casa Sião, estão os marcos com as estações e um mapa com a localização dos outros pontos de encontro.

 
A Via Sacra "Caminho matrimonial"  é um convite para o casal. Um impulso para uma reflexão a dois, ao ritmo de espaço e tempo do casal. É uma espécie de "escola matrimonial", pois abrange a vida do casal com as suas oscilações. O início do percurso traz à lembrança o primeiro encontro do casal e culmina com o agradecimento: Tudo tem sentido! Cada estação deste "caminho matrimonial" tem um tema específico, explicado mediante uma palavra-chave e tarefa prática. Alguns exemplos: 
  • I estação: Encontramo-nos para a vida
    • Queremos avivar a experiência de nosso primeiro encontro.
  • IV estação: Amor pode ferir
    • Permanecemos na alegria de uma reconciliação
  • V estação : Crescemos nas dificuldades
    • Pensemos numa dificuldade que nos foi difícil de ultrapassar
  • VI estação: Educamos filhos aptos para a vida
    • Onde encontro em mim uma atitude de má-educação que leva meu filho a praticá-la?
  • VII estação: No meio da vida
    • Onde se encontra a devida força nos momentos de crise?
  • XIII estação: Envelhecemos e colhemos
    • Que é nossa riqueza?
MP
 

4º Dia da Novena em preparação ao Jubileu de 100 anos da Aliança de Amor

“Atrairei a mim os corações juvenis e educá-los-ei”

L1 – Em nome do Pai...
 
T – Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, com alegria nos reunimos para este dia da novena em preparação ao Jubileu de 100 anos da Aliança de Amor. Espiritualmente nos transportamos ao Santuário Original e te pedimos: mantém viva em nós a Aliança de Amor com toda a sua força original! Aumenta cada vez mais a nossa fé na realidade desta Aliança! Abre os nossos corações, para que possamos descobrir as portas abertas e, assim, levar a missão de Schoenstatt à Igreja e ao mundo atual. Dá-nos a graça de viver cada vez mais esta realidade de que pertencemos a ti e que temos uma grande missão: construir uma Cultura de Aliança nas nossas famílias, na Igreja e no mundo. Amen.
 
L2 – Como todos os dias da nossa novena, abramos os nossos corações às palavras do nosso Pai e Fundador, Padre José Kentenich, a 18 de Outubro de 1914. Como há 100 anos elas impulsionaram a geração fundadora do Movimento de Schoenstatt, hoje são especialmente dirigidas a nós, geração do Jubileu da Aliança de Amor.
 
L3 – “No entanto, este lento desenvolvimento da graça da nossa vocação e o grau mais elevado de espírito religioso e apostólico a que ele conduz não constitui o objetivo que vos quero propor. A minha exigência é incomparavelmente maior. Cada um de nós deve atingir o grau mais elevado que se possa imaginar da perfeição e santidade de estado. (…) Como para o nosso segundo patrono, S. Luís Gonzaga, uma capela dedicada a Nossa Senhora em Florença se transformou em berço da santidade, o berço da santidade para nós deve ser esta capela da nossa Congregação. (…) Para mim é como se Nossa Senhora, neste momento, aqui na antiga capelinha de São Miguel nos falasse pela boca do Santo Arcanjo: daqui, atrairei a mim os corações juvenis e educá-los-ei”.
 
L1 – Façamos alguns minutos de silêncio para interiorizarmos a mensagem do texto.
(silêncio)
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