quarta-feira, 15 de outubro de 2014

7º Dia da Novena em preparação aos 100 Anos de Aliança de Amor

Entre pela porta aberta!

L1 – Em nome do Pai...

T – Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, com alegria nos reunimos para este dia da novena em preparação ao Jubileu de 100 anos da Aliança de Amor. Espiritualmente nos transportamos ao Santuário Original e te pedimos: mantém viva em nós a Aliança de Amor com toda a sua força original! Aumenta cada vez mais a nossa fé na realidade desta Aliança! Abre os nossos corações, para que possamos descobrir as portas abertas e, assim, levar a missão de Schoens-tatt à Igreja e ao mundo atual. Dá-nos a graça de viver cada vez mais esta realidade de que pertencemos a ti e que temos uma grande missão: construir uma Cultura de Aliança nas nossas famílias, na Igreja e no mundo. Amen.

L1 – Neste dia da nossa novena, contemplemos o atuar da Providência Divina que sempre toma a iniciativa e vem ao nosso encontro. Deus abre uma porta! Esta porta é o que chamamos de iniciativa divina. Às vezes é só uma “fresta” que se abre para que entre uma nova luz.

L2 – É sempre uma arte descobrir que por trás desta fresta está Deus com o seu plano de amor e misericórdia.

L1 – Recordemos agora uma dessas frestas, um facto muito especial que contribuiu decisivamente para a Fundação de Schoenstatt.

L2 – Há 100 anos, em julho de 1914, o Padre Kentenich leu um artigo numa revista que lhe chamou muito a atenção.

L1 – Muitas vezes é assim na nossa vida, e na vida do Padre Kentenich não foi diferente: factos pequenos e aparentemente insignificantes podem transformar-se em portas abertas para algo muito grandioso!  

L2 – E o que ele leu nessa revista?

L1 – Um artigo sobre um Santuário dedicado a Nossa Senhora em Pompeia, na Itália. O seu início não se deu por meio de uma aparição de Nossa Senhora, mas se realizou pela ação piedosa e sacrificada do advogado Bártolo Longo, que se sentiu inspirado pela graça de Deus a convidar Nossa Senhora para tomar posse daquele lugar. Posteriormente pôde-se comprovar a fecundidade que dali se irradiou. Mais tarde, o Papa João Paulo II beatificou Bártolo Lon-go, testemunhando assim que aquele lugar de graças realmente fora capaz de gerar santos.

L2 – Este artigo foi como que uma luz que brilhou na mente e no coração do nosso Fundador. Ele refletiu: será que aqui em Schoenstatt não poderia acontecer o mesmo? Nossa Senhora não se poderia estabelecer na nossa capelinha e transformá-la num Santuário?

T – Querida Mãe e Rainha, nós te agradecemos por teres escolhido o lugar de Schoenstatt para tua morada. Por teu intermédio, a Divina Providência, a partir de factos tão pequenos, fez brotar uma nova vida, uma torrente de graças.

L2 – Com alegria acolhamos a tocha que nos tem acompanhado ao longo deste Ano Jubilar, lembrando os 100 anos deste acontecimento e de todas as portas abertas pelas quais Deus quer aproximar-se de nós.

Cântico: Deixa a luz do céu entrar.
 
L2 – Ouçamos as palavras do Padre Kentenich, no Documento de Fundação, em que ele chama a atenção aos factos que à luz da fé recebem importância. 3

L3 – “Quantas vezes, na história mundial, as coisas pequenas e insignificantes foram a fonte de coisas grandes e das coisas maiores. Porque não poderia acontecer o mesmo no nosso caso? Quem conhece o passado da nossa Congregação não terá dificuldade em acreditar que a Providência Divina tem planos especiais a seu respeito.”

L1 – Façamos um momento de silêncio para meditar no que este texto tem a nos dizer hoje.

(silêncio)
 


L1 – Certamente, todos nós conhecemos a história das “Pegadas na areia”. Ela fala sobre uma pessoa que, meditando na sua própria vida, descobriu sempre duas pegadas, uma dela e outra de Deus. Somente nos momentos mais difíceis encontrava uma única pegada e questionava a Deus porque Ele a tinha deixado sozinha. Deus lhe responde: “As pegadas são minhas! Nestes momentos eu te carregava nos meus braços!”

T – Querida Mãe, nas horas difíceis da minha vida, Tu estiveste e estarás sempre presente com o teu Filho Jesus, carregando-me nos teus braços. Sei que Tu me tomas a mim e à minha família sob o teu manto protetor e que cuidas de nós com desvelo maternal.

L2 – O Padre Kentenich convida-nos a descobrir os sinais de Deus na nossa vida. Perguntemo-nos:
- Onde experimentei de modo especial a presença de Deus?
- Quais as portas que Deus abriu para manifestar-me a sua vontade?
- Em que situação Ele me fechou uma porta? Fui capaz de descobrir a outra porta aberta, pela qual Ele queria que eu entrasse?

L1 – Façamos um momento de silêncio.

(silêncio)

L1 – Rezemos juntos:

T – Querida Mãe, nós te pedimos: aumenta em nós a luz da fé na Divina Providência. Ensina-nos a descobrir as portas abertas na nossa vida. Presenteia-nos um pouco da fé do Padre Kentenich e que o tornou capaz de entrar, sem medo e com confiança, pelas portas abertas para cumprir o plano de Deus.

L2 – Unidos a toda a Família de Schoenstatt Internacional, rezemos a oração de Peregrinação do Jubileu 2014:

T – Querida Mãe de Jesus e nossa Mãe! Com alegria, partimos rumo ao teu Santuário. A fé do Padre Kentenich te moveu a estabelecer em Schoenstatt a tua morada. À sombra do teu Santuário, surgiu uma Família, um novo caminho espiritual na Igreja, um carisma para este tempo. Trazemos as nossas dádivas, com as quais queremos encher as talhas: gratidão e arrependimento, entrega e anseios. A cada passo da nossa peregrinação, nós te pedimos: acende em nós o fogo do amor a Ti, ao Pai e à Família. Concede-nos as forças para edificarmos neste mundo uma Cultura de Aliança! Educa-nos como teus missionários, neste século! Tua Aliança, nossa Missão!

T – Ó Senhora minha…

Cântico: És, ó Mãe, nosso farol a iluminar.


______________________________________________________________

Texto adaptado de: NOVENA – CELEBRANDO O CENTENÁRIO DA ALIANÇA DE AMOR, editada pela Equipa Nacional 2014 do Brasil

Sem comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...