quinta-feira, 16 de outubro de 2014

8º Dia da Novena em preparação ao jubileu de 100 anos de Aliança de Amor

“O Santuário – Escola de heróis”

L1 – Em nome do Pai...
Cântico: Senhor, quem entrará no Santuário p'ra Te louvar? (bis)

T – Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, com alegria nos reunimos para este dia da novena em preparação ao Jubileu de 100 anos da Aliança de Amor. Espiritualmente nos transportamos ao Santuário Original e te pedimos: mantém viva em nós a Aliança de Amor com toda a sua força original! Aumenta cada vez mais a nossa fé na realidade desta Aliança! Abre os nossos corações, para que possamos descobrir as portas abertas e, assim, levar a missão de Schoenstatt à Igreja e ao mundo atual. Dá-nos a graça de viver cada vez mais esta realidade de que pertencemos a ti e que temos uma grande missão: construir uma Cultura de Aliança nas nossas famílias, na Igreja e no mundo. Amen.

L1 – Querida Mãe e Rainha de Schoenstatt, mais uma vez nos reunimos para prepararmos o nosso coração para o grande Centenário da Aliança de Amor que celebraremos dentro de dois dias! Que alegria! Está tão perto!

L2 – 100 anos de Aliança de Amor! E nós fazemos parte desta história abençoada! Assim como a geração fundadora formou tantos heróis, que se abriram à atuação do Espírito Santo e se deixaram formar pela espiritualidade de Schoenstatt, nós também queremos trilhar este caminho contigo e ser os heróis desta geração.

L1 – Ao meditarmos sobre o tema deste dia da nossa novena talvez nos pergunte-mos: o que é uma escola de heróis? Pode ser que tenhamos na nossa mente a conceção de herói como a que os filmes, as telenovelas e os desenhos animados mostram... Mas o que é de facto um herói?  

L2 – “Herói é aquele que consagra sua vida à algo de grande”, assim dizia o Padre José Kentenich.

T – Mãe, o nosso maior desejo é viver em união contigo e com o teu Filho Jesus. Queremos abrir o nosso coração ao atuar da graça e consagrar a nossa vida a Deus na vocação que escolhemos, no âmbito dos nossos deveres, para que assim cresçamos em santidade. Mas, muitas vezes experimentamos a realidade da falta de tempo, de colocar outras prioridades, sentimos o nosso comodismo ou ativismo.

L1 – Sim, muitas vezes temos que confessar que não conseguimos reservar um tempo para a nossa oração pessoal, nem conseguimos pensar em Deus.

L2 – Certamente temos épocas na nossa vida que exigem muito, além das nossas forças: por exemplo, quando precisamos de cuidar de algum familiar doentes ao lado da vida profissional e familiar com as suas exigências, ou quando estamos na fase final dos estudos e ou em outras circunstâncias. Mesmo em situações corriqueiras, normalmente, temos um ritmo agitado, e então dizemos que não “sobra” tempo para Deus.

Cântico: Santuário, pequena capelinha.

L1 – Santuário: escola de heróis, berço de santidade!

T – Querida Mãe e Rainha, no Santuário, atuas como educadora do homem novo. Pedimos-te: transforma o nosso coração num Santuário onde reine sempre atmosfera sagrada, também quando à nossa volta sopra o vento do consumismo, materialismo e do ateísmo.

L2 – Vejamos as circunstâncias do Primeiro Documento de Fundação que, ao início da Primeira Grande Guerra, o Padre Kentenich apresenta aos congregados:  

L3 – “Segundo o plano da Providência Divina, a grande guerra mundial com os seus poderosos impulsos deve constituir para vós um meio extraordinariamente proveitoso para a obra da vossa própria santificação. É esta santificação que vos exijo. Ela é a armadura com que vos deveis revestir, a espada com a qual deveis lutar pelos vossos desejos.”

L1 – Façamos um momento de silêncio para interiorizar a mensagem do texto.

(silêncio)

L1 – Dentro do seminário a vida religiosa florescia cada vez mais. Os jovens não perderam tempo: aproveitavam sempre as suas horas livres para visitar Nossa Senhora no Santuário. Juntos assumiam vários exercícios religiosos como rezar o terço diariamente, fazer uma visita ao Santíssimo Sacramento e orações particulares.

L2 – O Padre Kentenich queria formar pessoas capazes de viver a sua vinculação a Deus num ambiente totalmente adverso.

L1 – Os jovens congregados resistiram à prova. Deram testemunho da sua fé no meio de uma vida turbulenta. Mesmo no meio dos horrores da guerra levaram a sério a sua aspiração à santidade.

L2 – Para aprender melhor a ser um herói na vida diária, escutemos alguns trechos de cartas que o jovem José Engling enviava ao Padre Kentenich, contando das suas experiências durante a guerra.

L3 – “Todo o nosso trabalho diário deve ser uma oração. Deve estar compenetrado da aspiração ao divino. Cada atitude deve ter o selo da nossa pertença a Deus. Os nossos camaradas devem poder ver em nós, no nosso carácter – que é o conjunto e espelho das nossas ações – a nossa vocação, a nossa constante união com Deus.”

L1 – “Querida Mãezinha, acabo de ler as linhas que me fizeste chegar através da revista MTA. São realmente palavras tuas! Apesar de estar dominado pela secura e pela aridez, tocaram-me profundamente e abalaram o mais íntimo do meu ser. Por amor a Ti vou trabalhar com mais energia na minha formação. Para Ti nada, absolutamente nada me será demasiado difícil, nem sequer o mais difícil. Que toda a minha vida seja dominada pelo pensamento: ‘Sou inteiramente teu’. Então, serei feliz.”

L2 – “Mãezinha, se Tu não fosses o meu apoio, eu deveria estar completamente derrotado e nervoso. Hoje, enquanto os outros tinham folga, eu estive de guarda; amanhã guarda; tenho uma fome feroz, uma sede espantosa, não há esperança de receber cartas e, além disso, as palavras duras dos camaradas... Mas o amor a Ti ajuda-me a suportar tudo. Quero tornar-me santo! Não devo, então, superar com paciência e até com serenidade estas pequenas coisas?”

T – Querida Mãe e Rainha, a nossa vida diária é o ‘campo de batalha’ onde queremos comprovar a nossa fidelidade a ti, à Santíssima Trindade e à nossa missão pessoal que Deus nos confiou. São muitas as oportunidades que se apresentam, onde podemos comprovar o nosso amor a ti! Ajuda-nos, a exemplo de tantos heróis que foram educados por ti, a cultivar atitudes heroicas e a procurar a santidade de todos os dias. Queremos ser os novos heróis que testemunham: o nosso Santuário continua a ser a escola do novo homem para os novos tempos.

L1 – Unidos a toda a Família de Schoenstatt Internacional, rezemos a oração de Peregrinação do Jubileu 2014:

T – Querida Mãe de Jesus e nossa Mãe! Com alegria, partimos rumo ao teu Santuário. A fé do Padre Kentenich te moveu a estabelecer em Schoenstatt a tua morada. À sombra do teu Santuário, surgiu uma Família, um novo caminho espiritual na Igreja, um carisma para este tempo. Trazemos as nossas dádivas, com as quais queremos encher as talhas: gratidão e arrependimento, entrega e anseios. A cada passo da nossa peregrinação, nós te pedimos: acende em nós o fogo do amor a Ti, ao Pai e à Família. Concede-nos as forças para edificarmos neste mundo uma Cultura de Aliança! Educa-nos como teus missionários, neste século! Tua Aliança, nossa Missão!

T – Ó Senhora minha…

Cântico: Nada sem Ti e sem nós: Fala, Maria e ouviremos Tua voz!

___________________________________________________________________Texto adaptado de: NOVENA – CELEBRANDO O CENTENÁRIO DA ALIANÇA DE AMOR, editada pela Equipa Nacional 2014 do Brasil

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