“O Santuário – Escola de heróis”
L1
– Em nome do
Pai...
Cântico:
Senhor,
quem entrará no Santuário p'ra Te louvar? (bis)
T
– Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, com
alegria nos reunimos para este dia da novena em preparação ao Jubileu de 100
anos da Aliança de Amor. Espiritualmente nos transportamos ao Santuário
Original e te pedimos: mantém viva em nós a Aliança de Amor com toda a sua
força original! Aumenta cada vez mais a nossa fé na realidade desta Aliança!
Abre os nossos corações, para que possamos descobrir as portas abertas e,
assim, levar a missão de Schoenstatt à Igreja e ao mundo atual. Dá-nos a graça
de viver cada vez mais esta realidade de que pertencemos a ti e que temos uma
grande missão: construir uma Cultura de Aliança nas nossas famílias, na Igreja
e no mundo. Amen.
L1
– Querida Mãe e
Rainha de Schoenstatt, mais uma vez nos reunimos para prepararmos o nosso
coração para o grande Centenário da Aliança de Amor que celebraremos dentro de
dois dias! Que alegria! Está tão perto!
L2
– 100 anos de
Aliança de Amor! E nós fazemos parte desta história abençoada! Assim como a
geração fundadora formou tantos heróis, que se abriram à atuação do Espírito
Santo e se deixaram formar pela espiritualidade de Schoenstatt, nós também
queremos trilhar este caminho contigo e ser os heróis desta geração.
L1
– Ao meditarmos
sobre o tema deste dia da nossa novena talvez nos pergunte-mos: o que é uma
escola de heróis? Pode ser que tenhamos na nossa mente a conceção de herói
como a que os filmes, as telenovelas e os desenhos animados mostram... Mas o
que é de facto um herói?
L2
– “Herói é
aquele que consagra sua vida à algo de grande”, assim dizia o Padre José
Kentenich.
T
– Mãe, o nosso maior desejo é viver em união contigo e com o teu Filho Jesus.
Queremos abrir o nosso coração ao atuar da graça e consagrar a nossa vida a
Deus na vocação que escolhemos, no âmbito dos nossos deveres, para que assim
cresçamos em santidade. Mas, muitas vezes experimentamos a realidade da falta
de tempo, de colocar outras prioridades, sentimos o nosso comodismo ou
ativismo.
L1
– Sim, muitas
vezes temos que confessar que não conseguimos reservar um tempo para a nossa
oração pessoal, nem conseguimos pensar em Deus.
L2
– Certamente
temos épocas na nossa vida que exigem muito, além das nossas forças: por
exemplo, quando precisamos de cuidar de algum familiar doentes ao lado da vida
profissional e familiar com as suas exigências, ou quando estamos na fase final
dos estudos e ou em outras circunstâncias. Mesmo em situações corriqueiras,
normalmente, temos um ritmo agitado, e então dizemos que não “sobra” tempo para
Deus.
Cântico:
Santuário,
pequena capelinha.
L1
– Santuário:
escola de heróis, berço de santidade!
T
– Querida Mãe e Rainha, no Santuário, atuas como educadora do homem novo.
Pedimos-te: transforma o nosso coração num Santuário onde reine sempre atmosfera
sagrada, também quando à nossa volta sopra o vento do consumismo, materialismo
e do ateísmo.
L2
– Vejamos as
circunstâncias do Primeiro Documento de Fundação que, ao início da Primeira
Grande Guerra, o Padre Kentenich apresenta aos congregados:
L3
– “Segundo o
plano da Providência Divina, a grande guerra mundial com os seus poderosos
impulsos deve constituir para vós um meio extraordinariamente proveitoso para a
obra da vossa própria santificação. É esta santificação que vos exijo. Ela é a
armadura com que vos deveis revestir, a espada com a qual deveis lutar pelos
vossos desejos.”
L1
– Façamos um
momento de silêncio para interiorizar a mensagem do texto.
(silêncio)
L1
– Dentro do
seminário a vida religiosa florescia cada vez mais. Os jovens não perderam
tempo: aproveitavam sempre as suas horas livres para visitar Nossa Senhora no
Santuário. Juntos assumiam vários exercícios religiosos como rezar o terço
diariamente, fazer uma visita ao Santíssimo Sacramento e orações particulares.
L2
– O Padre
Kentenich queria formar pessoas capazes de viver a sua vinculação a Deus num
ambiente totalmente adverso.
L1
– Os jovens
congregados resistiram à prova. Deram testemunho da sua fé no meio de uma vida
turbulenta. Mesmo no meio dos horrores da guerra levaram a sério a sua
aspiração à santidade.
L2
– Para aprender
melhor a ser um herói na vida diária, escutemos alguns trechos de cartas que o
jovem José Engling enviava ao Padre Kentenich, contando das suas experiências
durante a guerra.
L3
– “Todo o nosso
trabalho diário deve ser uma oração. Deve estar compenetrado da aspiração ao
divino. Cada atitude deve ter o selo da nossa pertença a Deus. Os nossos
camaradas devem poder ver em nós, no nosso carácter – que é o conjunto e
espelho das nossas ações – a nossa vocação, a nossa constante união com Deus.”
L1
– “Querida
Mãezinha, acabo de ler as linhas que me fizeste chegar através da revista MTA.
São realmente palavras tuas! Apesar de estar dominado pela secura e pela
aridez, tocaram-me profundamente e abalaram o mais íntimo do meu ser. Por amor
a Ti vou trabalhar com mais energia na minha formação. Para Ti nada,
absolutamente nada me será demasiado difícil, nem sequer o mais difícil. Que
toda a minha vida seja dominada pelo pensamento: ‘Sou inteiramente teu’. Então,
serei feliz.”
L2
– “Mãezinha, se
Tu não fosses o meu apoio, eu deveria estar completamente derrotado e nervoso.
Hoje, enquanto os outros tinham folga, eu estive de guarda; amanhã
guarda; tenho uma fome feroz, uma sede espantosa, não há esperança de receber
cartas e, além disso, as palavras duras dos camaradas... Mas o amor a Ti
ajuda-me a suportar tudo. Quero tornar-me santo! Não devo, então, superar com
paciência e até com serenidade estas pequenas coisas?”
T
– Querida Mãe e Rainha, a nossa vida diária é o ‘campo de batalha’ onde
queremos comprovar a nossa fidelidade a ti, à Santíssima Trindade e à nossa
missão pessoal que Deus nos confiou. São muitas as oportunidades que se
apresentam, onde podemos comprovar o nosso amor a ti! Ajuda-nos, a exemplo de
tantos heróis que foram educados por ti, a cultivar atitudes heroicas e a
procurar a santidade de todos os dias. Queremos ser os novos heróis que
testemunham: o nosso Santuário continua a ser a escola do novo homem para os
novos tempos.
L1
– Unidos a toda
a Família de Schoenstatt Internacional, rezemos a oração de Peregrinação do
Jubileu 2014:
T
– Querida Mãe de Jesus e nossa Mãe! Com alegria, partimos rumo ao teu
Santuário. A fé do Padre Kentenich te moveu a estabelecer em Schoenstatt a tua
morada. À sombra do teu Santuário, surgiu uma Família, um novo caminho
espiritual na Igreja, um carisma para este tempo. Trazemos as nossas dádivas,
com as quais queremos encher as talhas: gratidão e arrependimento, entrega e
anseios. A cada passo da nossa peregrinação, nós te pedimos: acende em nós o
fogo do amor a Ti, ao Pai e à Família. Concede-nos as forças para edificarmos
neste mundo uma Cultura de Aliança! Educa-nos como teus missionários, neste
século! Tua Aliança, nossa Missão!
T
– Ó Senhora minha…
Cântico:
Nada sem Ti e sem nós: Fala, Maria e ouviremos Tua voz!
___________________________________________________________________Texto adaptado de: NOVENA –
CELEBRANDO O CENTENÁRIO DA ALIANÇA DE AMOR, editada pela Equipa Nacional 2014
do Brasil
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