sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Bispo de Aveiro celebrou missa no Santuário pelo P. Miguel Lencastre


D. António Francisco dos Santos celebrou, hoje no Santuário, a Santa Missa pelo Padre Miguel Lencastre. Na homilia o Bispo de Aveiro destacou a alegria, pois hoje celebramos o D. Bosco, o pedagogo da alegria, assim como também a educação dos jovens. Deu como exemplo a alegria que o Padre Miguel encontrou e manifestava, uma alegria em Deus e não nas coisas do mundo. A gratidão ao Padre Miguel, não só por este Santuário, mas também pela presença dos Padres de Schoenstatt e das Irmãs de Maria neste lugar. D. António Francisco referiu-se ao Santuário como "casa da alegria" e "escola de educação".

MP


Juventude de Schoenstatt no Cortejo dos Reis

 
Mantendo a tradição dos pais e avós, a Juventude de Schoenstatt da Gafanha da Nazaré, diocese de Aveiro, participou no Cortejo dos Reis, levando o Santuário pelas ruas da paróquia. Como manda a tradição, de ano para ano são muito poucas as alterações no carro que preparam no dia anterior. Até nessa preparação há um "ritual próprio" para cortar e colocar as palmeiras, tarefa destinada aos rapazes, e para colocar os balões e as bandeirinhas, um trabalho das meninas.
Este ano destacou-se o símbolo do jubileu a anunciar o Centenário da Aliança de Amor.
 
 
A alegria não faltou, apesar do frio e da chuva que impediu os jovens de levarem as guitarras.
 
MP
Fotos: Facebook da Paróquia da Gafanha da Nazaré

Chegaram para conhecer o Santuário...

 
Crianças e adolescentes do Colégio de S. José, em Coimbra, juntamente com dois professores e a Diretora, viajaram até ao Centro Tabor para conhecer o Santuário. O grande incentivo foi a entrega da conquista de Advento proposta pela Campanha da Mãe Peregrina. No mês de dezembro, as famílias de algumas crianças e adolescentes que frequentam o colégio receberam a visita da Mãe Peregrina e foram desafiadas a participar de uma dinâmica. O resultado foi entregue no Santuário pelas crianças que fazem parte de grupos que iniciaram com formação de Schoenstatt.
Todos participaram num peddy-paper sobre o Santuário, orientados por jovens de Schoensattt. Uma experiência muito bonita, com resultados bem originais e criativos.
No final, e a pedido de alguns, queimamos o Capital de Graças na Taça de Engling.
Regressaram felizes, com a promessa de voltar no verão.

MP

Santuário de Aveiro na escuridão da noite


A abertura do Ano Jubilar deu-nos um grande presente: a iluminação do Santuário. Nas noites escuras, o Santuário torna-se ainda mais o centro deste local. Mas, por razões alheias ao Centro Tabor, a luz apagou-se. Uma resolução para esta situação, por parte das entidades competentes, está demorada. Tem sido um desafio para muitas pessoas caminhar na escuridão, depois das missas da tarde e nas dos dias 18 e 20. No entanto, há uma luz que não se apaga, a LUZ que está dentro do Santuário e que indica o caminho a seguir.
Esperamos no entanto que a luz exterior volte rapidamente!
 
MP

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Do Santuário distribuirei abundantes dons e graças


18 de Janeiro de 2014

Do Santuário distribuirei abundantes dons e graças”
2ª Promessa do Documento de Fundação

No dia de Aliança do primeiro mês de 2014, do Ano Jubilar dos Cem Anos da nossa História, foi dia de celebrar, agradecer e louvar o Senhor.
Neste dia celebrámos a 2ª promessa do Documento de Fundação:
Do Santuário distribuirei abundantes dons e graças”.

De Coimbra rumaram ao Santuário dois autocarros com peregrinos, porque acreditam que lá a Mãe distribui abundantes dons e graças. Entregaram a Maria todas as intenções particulares e comunitárias que levavam no coração. Buscaram no Santuário e na 2ª Promessa, força e alento para todas as suas alegrias e tristezas.
A Família de Aveiro e Coimbra viveu, rezou e celebrou junto com todos os peregrinos, o primeiro dia de Aliança do Ano.



Este dia teve para a Família de Coimbra um significado especial! Foi um dia lindo!
Vivemos e partilhámos o primeiro encontro com um Novo Grupo de Coimbra, que está a iniciar o seu caminho. Foram momentos de partilha, reflexão e conhecimento mútuo que muito alegrou a todos.
Pedimos à nossa Mãe que haja muitos encontros como o que vivemos neste dia, como Família de Schoenstatt em Coimbra.
A Família de Coimbra quer ser merecedora da 2ª promessa da nossa Mãe.



Com o esforço de levar a sério os nossos propósitos queremos trazer ao Santuário muitas contribuições ao Capital de Graças.
Colocamos tudo nas mãos da Mãe. Ela toma as nossas ofertas e transforma-as em graças, em dons de amor que colocamos no altar.
Obrigada Mãe!
- Abre a porta do nosso coração ao teu amor e alimenta a nossa chama!

Irene e Jorge

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Jantar de Natal da Liga das Mães


A Liga das Mães realizou como vem sendo habitual o jantar de final de ano.
Envolvidas pela chuva e pelo mau tempo mas com o espírito natalício ainda presente, rezámos juntas no Santuário.
Estes momentos de unidade, em que damos graças pelas que estão presentes, rezamos por todas as que gostariam de estar presentes, mas não puderam, assim como por as que ainda não descobriram a força e a beleza da unidade do Ramo.
Depois de confortarmos o estômago, com um bacalhau com natas delicioso, seguiram-se as variadas sobremesas, verdadeiro desfile de habilidades e sabores.

 
Houve ainda tempo para falarmos do nosso projecto em curso, oferta jubilar, em verdadeira unidade nacional: a nossa bandeira!
Cada uma recebeu um pedacinho de tecido em branco, com uma mensagem de orientação, uma agulha e linhas.
Todas somos convidadas, na nossa vida pessoal, a “bordar” a nossa própria bandeira, com as “cores” da nossa vida e os “pontinhos” do nosso Capital de Graças diário.

 
Fortalecidas pela partilha, enfrentámos mais umas chuvadas e regressámos ao aconchego do lar, iluminadas pela força do Espírito Santo.

Margarida Fernandes   

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Centro Social Maria Mãe da Igreja


Solicitamos Professores de qualquer área de ensino, Técnicos de Serviço Social, Terapeutas da Fala, Psicomotricidade, Psicólogos, em regime de voluntariado que reúnam condições para colaborar num projecto, dirigido a crianças / jovens, de contexto social económico mais desfavorecido.

Para tal, encontram-se abertas as inscrições, que se efectuarão na Casa José Engling - Centro Social e de Promoção "Maria Mãe da Igreja" - (junto à casa Sião - Padres de Schoenstatt), às quintas feiras das 15,00 às 18,00 horas e aos sábados e domingos das 15,00 às 17,00 horas.

domingo, 26 de janeiro de 2014

JFS e JMS: "Nós iniciamos a corrida para Schoenstatt"

 
 

“A sua relação com a Virgem Santíssima é muito profunda e pessoal”


Claudia y Heinrich Brehm. O Papa Francisco irradia uma grande humanidade e paternidade. É um homem que volta o rosto para as pessoas e procura estar próximo delas. É um homem de grande humildade e misericórdia, mas também um homem com muito sentido de humor. E ele é um homem, cuja relação com a Virgem Santíssima é muito profunda e pessoal. Comentou o Padre Alexandre Awi durante uma noite informativa para a Família de Schoenstatt, organizada pela Central de Peregrinos de Schoenstatt no dia 5 de janeiro e que se realizou depois da bênção da noite no Santuário Original, convidando os peregrinos a ir à Casa de Peregrinos em Vallendar, Schoenstatt.
O P. Alexander Awi, diretor geral do Movimento de Schoenstatt no Brasil, responsável da Juventude Masculina do Brasil e entre outras funções, docente de teologia em duas universidades brasileiras, acompanhou o Santo Padre durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2013 no Brasil. Já durante o Sínodo dos bispos latino-americanos em Aparecida em maio de 2007, o P. Alexandre trabalhou com o então Cardeal Bergoglio na redação do documento final de Aparecida. Acabava de voltar de Roma, onde esteve reunido no dia 26 de dezembro várias horas com o Papa Francisco e falou das impressões sobre os encontros com o Santo Padre.
 
Uma pessoa de grande humanidade e paternidade
Na verdade, fica torna-se um pouco embaraçoso por ter de contar tanto de si próprio cada vez que fala do Papa Francisco, desculpou-se o P. Alexandre antes de começar a sua declaração traduzida pelo P. Antonio Bracht de português para alemão. "Faço-o apenas porque quero falar-lhes sobre o Papa".
O Santo Padre Francisco continua a ser a mesma pessoa que era como Cardeal Jorge Mario Bergoglio. O Padre Awi é testemunha disto depois de ter trabalhado com ele como Arcebispo de Buenos Aires, Argentina, em Aparecida em 2007, a seguir em 2013, quando o Papa Francisco esteve na JMJ no Brasil e novamente agora com quem se encontrou em Roma, assim relatou o P. Alexandre. Quando trabalhou com ele na redação do documento final de Aparecida, já nessa altura chamou-lhe a atenção o interesse pessoal demonstrado pelos seus colaboradores quando era Arcebispo. "Muitas vezes perguntava-me: Dormiste bem? Comeste o suficiente? Estas perguntas fizeram recordar o P. Alexandre da atitude que sempre teve o Padre Kentenich, o Fundador de Schoenstatt, o qual se preocupava muito paternalmente com os seus seguidores. "Também durante a Jornada Mundial da Juventude no Brasil, experimentei o Papa Francisco como uma pessoa profundamente humana, como um verdadeiro pai." Durante esse encontro, o P. Alexandre comentou com o Santo Padre que desde há muito tempo tinha um encontro programado à noite com a sua família e com os estudantes dos Padres de Schoenstatt onde queria ir. Nesse dia tinham ido visitar vários hospitais, comentou o P. Alexandre. Entretanto como o tempo ia passando, o Papa disse-lhe: "Estou preocupado que não chegues a tempo ao teu encontro. Tens que ir agora".
Um homem com humor
Uma e outra vez – contou o P. Awi – trocaram cartas depois do seu primeiro encontro em Aparecida. Mas não se atreveu a continuar com a correspondência, disse o P. Alexandre: “Sempre pensei que o Arcebispo de Buenos Aires tinha outras coisas para fazer do que responder às minhas cartas”. Por esse motivo uma carta tinha ficado por responder, quando se inteirou que o seu amigo tinha sido eleito Papa. “Imediatamente lhe enviei uma saudação felicitando-o e como não conhecia a sua direção em Roma, enviei-o à direção que eu conhecia em Buenos Aires. Com toda a probabilidade a carta não iria lá chegar, comentou o P. Awi sorrindo. Contudo, depois de dois meses, tinha a resposta nas suas mãos, onde lia claramente o bom humor do Papa: “Muito obrigado pelas tuas felicitações. A tua carta demorou mais que a carta de Cristóvão Colombo à sua tia, depois de ele ter descoberto o novo mundo!”
 

sábado, 25 de janeiro de 2014

Envio de imagem da Mãe Peregrina

 
No dia 18 de janeiro foi enviada, no Santuário de Aveiro, uma imagem da Mãe Peregrina que vai percorrer um círculo de famílias.
 
A Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt está presente nas paróquias, visitando as famílias e os doentes, na catequese, nos colégios, escolas, jardins de infância e creches, nas prisões em muitos círculos sociais através de projetos comuns. A sua estrutura diocesana permite uma inserção plena à realidade de cada paróquia e diocese.  Os missionários são introduzidos na espiritualidade de Schoenstatt e recebem mensalmente o folheto "Dia da Aliança", um folheto formativo para a evangelização das famílias. Anualmente têm um encontro junto ao Santuário. Os missionários recebem todo o material necessário para as correntes de vida e são responsáveis pela regular visita mensal da imagem da Mãe Peregrina às famílias.
 
Se deseja receber a visita da Mãe Peregrina ou sente-se chamado a ser missionário, contacte o Secretariado da Campanha da Mãe Peregrina pelo telefone 234320290.
 
MP
 
Foto: Paulo e Fami

Livro "Um SIM decisivo" - Padre Miguel Lencastre

 
O Padre Miguel Lencastre partiu para a Casa do Pai, mas deixou-nos uma grande riqueza: o testemunho de "Um SIM decisivo" à sua vocação e a Schoenstatt. No ano 2010, quando festejámos os 50 anos de Schoenstatt em Portugal, surgiu o livro sobre a vida do Padre Miguel, no qual ele relata pequenos acontecimentos que o tornaram instrumento de Deus para trazer Schoenstatt para Portugal.
 
O livro "Um SIM decisivo" pode ser adquirido nos Santuários de Schoenstatt. Em Aveiro, na portaria ou pelo telefone 234320290.
 
MP
 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Encontro de Missionários da Campanha da Mãe Peregrina em Aveiro


No dia 18 de janeiro, missionários da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt reuniram-se no Centro Tabor para um Encontro de Formação. Em ano jubilar, os missionários percorreram os inícios de Schoenstatt com os jovens congregados, descobrindo a força impulsionadora que os movia interiormente. Depois de um olhar ao período de 1912 até ao 18 de outubro de 1914, através de cartas dos congregados para o Padre Kentenich e deste para esses jovens que estavam na guerra, acentuou-se a pequenez do instrumento e a importância das vinculações. A grandeza da MTA e o poder das graças do Santuário foram o incentivo na preparação dos corações para pedir a Indulgência Plenária no Santuário. Foi num momento muito pessoal e num silêncio profundo, que os missionários ouviram uma história sobre a misericórdia do Pai e depois de uma breve reflexão, ajoelharam e rezaram.
De coração renovado e fortalecidos com um novo incentivo, espiritual e físico, para a missão como missionários da Campanha da Mãe Peregrina, receberam todas as informações das correntes de vida, da preparação e presente jubilar, especialmente das celebrações, com destaque para a do dia 4 de maio, pois queremos levar todas as famílias a Fátima, pelo menos um autocarro de cada paróquia.
Pela primeira vez, tivemos o almoço partilhado e foi um momento muito bonito e significativo. Todos os anos recebemos também um miminho de uma missionária que não pode participar aos sábados, mas que faz questão de providenciar um bom lanche para todos.

MP

Foto: Paulo e Fami

"A Família é sagrada" - Pastoral Familiar nas paróquias


www.schoenstatt.pt - Este projeto tem como missão falar do quotidiano da vida familiar e de muitas situações próprias da vida, alertando e refletindo na realidade homem/mulher, pai/mãe perante as muitas dificuldades e desafios que a vida matrimonial nos coloca e os desafios que a sociedade nos faz enfrentar, sendo assim um contributo anti massificação, pela dignidade da vida matrimonial e pela defesa da vida natural e espiritual. Para cumprir este objetivo elaborou-se uma série de apresentações visuais bem detalhadas, com uma linguagem moderna e abrangente, enriquecidas com fotos e baseadas nos temas do livro "Fé e Vida Matrimonial" do Padre Hernán A. Morandé, sacerdote chileno pertencente ao Instituto dos Padres de Schoenstatt.
 
O projeto é oferecido e enviado gratuitamente às paróquias e consta de um "KIT", o que facilita a sua aplicação. O "KIT" contém: Um CD com 10 palestras para serem apresentadas mensalmente aos casais, cartazes para divulgação e uma imagem de Nossa Senhora, especialmente enviada do Santuário de Schoenstatt, para que Maria, a Grande Missionária, leve as graças do Santuário aos casais participantes no projeto e para que todos possam experimentar na prática o lema: "Nada sem ti, nada sem nós". Faz parte também do "KIT" um apelativo saquinho onde todo o material é colocado.
O projeto começou no ano de 2011, iniciativa da Pastoral do Santuário do Tabor Magnificat na cidade de Curitiba - Brasil. No ano de 2012 o "XV Curso da União de Famílias de Schoenstatt" assumiu a missão de levar o projeto para as Paróquias. Desde então, mais de 500 paróquias espalhadas pelas 5 regiões do Brasil, já solicitaram e receberam os seus kits, contando inclusive com o apoio dos coordenadores da Comissão Nacional da Pastoral Familiar, bem como, da Obra das Famílias de Schoenstatt, A Campanha da Mãe Peregrina e de outros movimentos familiares, como, por exemplo, Equipas de Nossa Senhora, Movimento de Casais com Cristo entre outros. O projeto também foi solicitado por outros países, como Chile, Espanha, Alemanha e Itália.
Em Portugal, o projecto foi lançado no 6 de Outubro de 2013, pelo 1º curso da União Apostólica de Famílias de Schoenstatt que dinamiza no nosso país esta iniciativa, vendo nela um desafio da Divina Providência a uma resposta missionária tão necessária entre nós.
 
Para mais informações ou pedido do kit, contactar o Santuário de Schoenstatt mais próximo
 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Conquistar Portugal para Nossa Senhora


A Campanha da Mãe Peregrina está a conquistar Portugal para o "oferecer" a Nossa Senhora, como presente jubilar do centenário da Aliança de Amor. O mapa de Portugal em cortiça, que foi expressão visível do Capital de Graças nacional para a Rainha da Nova Evangelização da Europa e que esteve presente na hora da coroação em Schoenstatt, está a percorrer as dioceses onde há Santuários e imagens da Mãe Peregrina. Já passou pelo Alentejo, Lisboa e Porto. Atualmente está em Braga e em março e abril estará em Aveiro e Coimbra. Todas as paróquias são assinaladas com nome. No dia 4 de maio, em Fátima, dia da grande Festa Jubilar Nacional, esse presente será entregue a Nossa Senhora durante a celebração da Eucaristia.

Casa a casa, coração a coração, vamos conquistar Portugal para Nossa Senhora, para que este se torne aquilo que é: Terra de Santa Maria!

MP

Da janela do Padre Kentenich...

Janela Padre Kentenich
 
Clique na imagem para ver o vídeo ou aqui:
 
 
 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O Padre Kentenich na minha vida - 19


O Padre Kentenich regressava de uma viagem. Ao chegar ao Monte de Schoenstatt fez a proposta: “Vamos ao Santuário para agradecer!” Todos o acompanharam.
Quando ele chegou à frente do Santuário parou e, por uns instantes, olhou reflexivo para a Capelinha. Então disse:
 
“Um Santuário tão pequeno e uma potência de graças tão grande!”
 
Estas palavras expressaram o seu respeito e admiração perante o mistério do nosso pequeno Santuário e a fecundidade da Aliança de Amor.

 

Imagem Auxiliar da diocese da Porto visita as paróquias

 
Caminhamos para o grande dia jubilar do centenário da Aliança de Amor. A Campanha da Mãe Peregrina, entre outros desafios, colocou as imagens Auxiliares diocesanas a peregrinar pelas paróquias, juntamente com a "Lamparina da Missão" como motivação na preparação espiritual e para convocar todas as famílias, que recebem mensalmente a Mãe Peregrina nas suas casas, para a grande Festa Jubilar Nacional, em Fátima dia 4 de maio. Na diocese do Porto, a imagem não só é recebida nas celebrações, como também está, literalmente, a peregrinar pelas ruas.
 
MP

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Quando se sonha o sonho de Deus...


"O Pe. Domingos e eu, ajoelhamos e rezámos e também sonhamos: E se conseguíssemos fazer daqui um grande Centro Espiritual, talvez mesmo um Santuário! Não tínhamos nem um centavo, mas nas mãos de Deus tudo seria possível. E nunca mais esta ideia me abandonou.” (P. Miguel Lencastre)

E surgiu o Centro Tabor, um sonho de Deus sonhado também pelo Pe. Miguel Lencastre.


Hoje, dia 20 de Janeiro, será celebrada a MISSA DO 7º DIA, no salão do Centro Tabor, às 20:30.

 

20 de Janeiro de 1942


Mãe, queres o meu trabalho?
- Adsum.
 Queres que todas as forças do meu espírito lentamente se esvaiam?
- Adsum.
 Queres a minha morte?
- Adsum,
mas faz com que todos os que me confiaste amem a Jesus, vivam para Jesus e aprendam a morrer por Jesus.
Amén

No dia 20 de janeiro de 1942, o Padre Kentenich decidiu-se, livremente, a ir como prisioneiro para o campo de concentração, renunciando assim à possibilidade concreta da uma revisão médica que, por causa de uma enfermidade no pulmão nos tempos de juventude, poderia tê-lo declarado ‘inapto’ para o campo de concentração. Da prisão escreve ao Pe. Menningen: “Tenta, por favor, compreender a resposta à luz da fé na realidade sobrenatural e no entrelaçamento de destinos dos membros da nossa Família. (…) O que o homem tem de mais valioso é a sua liberdade. Pois eu sacrifico a minha, num amor leal e ardente, para que Deus conceda para sempre à Família, em abundância, o espírito da liberdade dos filhos de Deus, a qual aspiro tão ansiosamente”.
 
MP

Padre Miguel Lencastre: um Sim para sempre

 
 
O Padre Miguel Lencastre era e viveu como um convertido! Faz-nos lembrar a conversão de São Paulo que,  por várias vezes no Novo Testamento, descreve com muito detalhe a sua conversão:  «Ia a caminho, e já próximo de Damasco, quando, por volta do meio dia, uma intensa luz, vinda do Céu, me rodeou com a sua claridade. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: 'Saulo, Saulo, porque me persegues? 'Respondi: 'Quem és Tu, Senhor?' Ele disse-me, então: 'Eu sou Jesus de Nazaré, a quem tu persegues.'Os meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz de quem me falava.» (Act 22, 6-9)

Quem teve a sorte de ouvir o  Padre Miguel contar a história da sua conversão não esquecerá certos pormenores: aquele passeio na Suíça com os seminaristas chilenos durante o qual, sem querer, atirou um maço de cigarros contra um quadro da Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt; a impressão desconfiada com que observava a forma simples e apaixonada  que aqueles seminaristas tinham de relacionar-se com Nossa Senhora; a decisão de oferecer a Nossa Senhora deixar de fumar até ao dia seguinte “para ver se isto era verdade...”; as inspirações que sentiu no dia seguinte ao tentar acender o seu primeiro cigarro matutino: “só mais um” e o ter ficado mais um dia sem fumar seguindo aquela “voz”; a pergunta que se instalou no seu coração: “se isto é verdade, porque não ser sacerdote?”

Em menos de uma semana, o conhecido boémio de Coimbra, Lisboa e Suíça, deu três passos improváveis: deixou de fumar de um dia para o outro, converteu-se e decidiu ser sacerdote! Foi um terramoto para a sua Família e amigos!
Aquele Sim repentino manteve-se ao longo de toda a sua vida e marcou o seu sacerdócio. Nos seus últimos dias voltou a pronunciá-lo cheio de fé e esperança: “Estou a preparar a minha nova morada!”


Tal como Maria deu o seu Sim que abriu a porta a todos os Sim(s) da História do Cristianismo, também o Sim do P. Miguel ajudou a tantos outros Sim(s): em Aveiro, no Alentejo, em São Paulo e no Nordeste do Brasil, no Terço dos Homens, na sua Família tão numerosa e nos seus muitos amigos...

Vale a pena pensar nisto! Os nossos Sim(s) e nos nossos Não(s) a Deus têm mais consequências do que às vezes somos conscientes ao pronunciá-los. Sou consciente do Sim mais importante da minha vida?

P. Diogo Barata
Padres de Schoenstatt

P. Miguel Lencastre e a paróquia da Gafanha da Nazaré (1970-82)


Missa do 7º dia, hoje, às 19 horas na igreja matriz da Gafanha da Nazaré

Embora esperada há tempos, a notícia do falecimento do Padre Miguel Lencastre, no dia 13, no Recife, Brasil, encheu de tristeza os seus amigos, tanto na Gafanha da Nazaré como em diversas regiões de Portugal e daquele país irmão, mas não só.
O Padre Miguel Lencastre era, por natureza, uma pessoa disponível para todos, independentemente das cores políticas, sociais e religiosas de cada um. Bom conversador e bom amigo, tinha no seu espírito o sentido da aliança com Jesus Cristo, Nossa Senhora e seu Santuário, mas também com as famílias e entre as pessoas. 
Veio para a Gafanha da Nazaré como coadjutor do Padre Domingos Rebelo em 1970, e em abril de 1973 assumiu a paroquialidade da nossa terra até outubro de 1982, ao mesmo tempo que se empenhou no desenvolvimento do Movimento de Schoenstatt no nosso país e em particular entre nós. 
Sacerdote de diálogo e de consensos, imprimiu com o seu entusiasmo a renovação das estruturas paroquiais, procurando com afinco contribuir para a aproximação dos paroquianos, com uma minifeira popular e a criação de comissões de lugares destinadas a promover o envolvimento dos paroquianos nos serviços comunitários.
O Padre Miguel implementou a construção das igrejas da Cale da Vila, Chave e Praia da Barra, enquanto reorganizou o CNE — Corpo Nacional de Escutas, levando à criação do Agrupamento 588, que escolhe para patrono D. José de Lencastre, seu pai e primeiro Chefe Nacional do Escutismo Católico.
Em 1975 pôs em funcionamento o Stella Maris, clube do Apostolado do Mar, para apoio espiritual, religioso e social aos homens do mar e suas famílias, organizando ainda a primeira procissão pela ria em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, inédita na região.
Foi um prior próximo e dialogante, sempre ansioso por levar à prática iniciativas de desenvolvimento comunitário e humano, abertas a todas as idades, dando prioridade aos mais fragilizados. Teve uma relação cativante com a juventude e com os idosos, que visitava frequentemente. 
Outra faceta em que se distinguiu foi na convivência com pessoas pouco ou nada ligadas à Igreja, conseguindo delas colaborações que à comunidade diziam respeito, mostrando à evidência quanto foi importante para si o ser humano enquanto tal. 

Fernando Martins 
Nota: Texto publicado no Timoneiro de janeiro.
 

domingo, 19 de janeiro de 2014

Um café com a Mãe Peregrina

 
 
Um grupo de pessoas peregrina a pé, uma vez por mês,  ao Santuário  da Diocese do Porto.  Como iniciam a sua peregrinação ainda de madrugada, no meio do caminho fazem uma pausa para descansar e tomar o seu pequeno-almoço. É um grupo muito animado e por isso chama a atenção de todas as pessoas que frequentam o café. No início, as pessoas achavam aquilo muito esquisito, mas com o passar do tempo o grupo tornou-se conhecido e algumas pessoas até já ficam à espera desse dia, porque recebem uma novena do P. Kentenich ou da Ir. M. Emilie, ou uma frase do nosso Pai e Fundador. Algumas pessoas confiam as suas intenções e pedem aos peregrinos que as levem ao Santuário. Na última peregrinação, no mês de dezembro, traziam consigo a imagem Auxiliar da Diocese do Porto, que durante essa semana visitou a paróquia. No café, a imagem recebeu um lugar de destaque. As pessoas tiveram alegria, pois puderam conhecer a imagem do Santuário. Uma missionária criou coragem e convidou as pessoas que estavam no café a rezar. Prontamente todos se levantaram e fizeram uma oração à Nossa Senhora, consagrando-se a Ela e entregando-Lhe tudo o que traziam nos seus corações.
Ir. M. Claudete, Porto
 

"Dia da Aliança" - Janeiro 2014


Quando algo está deteriorado ou estragado, deitamos fora ou tentamos renovar, se o seu valor é mais do que um par de euros pode comprar para o substituir. Mas, quando testemunha a história, nada há que pague o seu preço. A porta do Santuário Original de Schoenstatt foi renovada, ficando completamente nova permanecendo com partes de madeira da antiga, fundindo assim uma história vivida com a história da próxima geração. Como símbolo da abertura do Ano Jubilar dos 100 anos de fundação de Schoenstatt, a porta do Santuário abre-se para nos deixar entrar no tesouro que ela guarda e para nos enviar a partilhar desse tesouro. E qual é esse tesouro? A Aliança de Amor que Nossa Senhora selou há quase 100 anos com o jovem sacerdote José Kentenich e os seus alunos. Desde então esse tesouro jamais se esgotou, precisamente porque vive do “nosso investimento” pelas boas obras e sacrifícios, a nossa vida de oração e o testemunho e compromisso como cristãos em prol dos outros. Quantas vezes, física ou espiritualmente, entramos pela porta do Santuário para depositar a nossa oferta para o Capital de Graças da MTA? Quantas vezes no Santuário experimentamos em nós e testemunhamos nos outros o amor pessoal de Deus, a força para começar de novo, o impulso para testemunhar a fé?
Em tempos de jubileu a Igreja convida-nos a usufruir mais intensa e profundamente dos tesouros da graça que Deus lhe confia através dos dons especiais de um jubileu: a conversão e o perdão, a fé e a santificação, a renovação e o compromisso. O Papa Francisco concedeu para Ano Jubilar de Schoenstatt INDULGÊNCIA PLENÁRIA a todos os Santuários de Schoenstatt, ou seja a graça de uma total renovação interior no caminho da conversão de vida. O Catecismo da Igreja Católica ensina-nos que ao cometer um pecado grave contraímos uma “pena eterna”. Deus no seu amor e misericórdia perdoa, mas espera uma mudança real na vida da pessoa, ou seja, quando nos confessamos, o pecado é perdoado, no entanto persiste uma “pena temporal”, uma culpa que deve ser reparada pelos danos causados com o pecado cometido, se não aqui na terra, então no Purgatório. A Indulgência Plenária apaga essa “pena temporal”, ou seja quem a recebe é como um recém batizado, com a alma e o coração plenamente limpos de toda a culpa e pena. Para entender melhor, usamos um exemplo muito simples: o pecado é como um prego que penetra a madeira. A confissão arranca o prego, mas deixa o buraco. A Indulgência é como a massa reparadora que deixa a madeira como nova.
Para receber a Indulgência Plenária no Ano Jubilar, vamos ao Santuário numa atitude de conversão, confessemo-nos, rezemos o Credo, um Pai-Nosso e uma Avé-Maria nas intenções do Santo Padre e invoquemos Maria como Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt – Rogai por nós! Na confiança da Aliança de Amor, na força das graças do Santuário e na mais íntima união a Maria, abramos o nosso coração à bondade e misericórdia de Deus para obter a Indulgência Plenária.
Ir. M. Paula Silva Leite, CMP
(Publicado no folheto mensal "Dia da Aliança", Janeiro 2014)
 

Entrevista ao P. Alexandre Awi sobre o Ano Jubilar



 
Para ouvir: clicar na imagem

Numa entrevista, para este ano de 2014, Pe. Alexandre Awi,  fala sobre o Ano da Graça, Centenário da Aliança de Amor: "Schoenstatt é um movimento que nasceu apostólico, nasceu destinado à missão. Portanto, é um Movimento que sai às ruas; filho da guerra, que vai aos campos de batalha, vai ao que hoje o Papa tem insistido como as “periferias existenciais”. Na exortação apostólica, Evangelium Gaudium, ele volta a falar e insistir: “Queremos ser uma Igreja missionária, uma Igreja que saia ao encontro das pessoas”.

Entrevista escrita em: http://www.maeperegrina.org.br/pe-alexandre-jubileu-2014-e-papa-francisco/




Schoenstattianos, são uns descarados!


Há uns dias estava no Facebook, e vi uma linda notícia. “Missa num centro comercial do Chile”, um grupo de seminaristas, acompanhados por um sacerdote levaram a Palavra de Deus ao centro comercial, via-se muita gente reunida a escutar e muitas que passavam por ali. Comecei a pesquisar mais sobre este evento, e cheguei a um blogue não católico, onde diziam “são uns descarados”, e lendo, sim, sentia-me um pouco incomodado com tudo o que diziam, mas dei-me conta de que tinham razão, sim somos uns descarados. 
Desde que começámos a nossa história, fomos uns descarados, pedindo à Mãe e Rainha que viesse e habitasse num simples santuário onde nunca houve uma aparição, e isto repetimo-lo quase todos os anos com novos santuários em todos os continentes.
Somos uns descarados, ao sair em missão, ao entrarmos na casa das pessoas e fazer com que sorriam, ao intitularmo-nos de Geração Missionária.
Somos uns descarados ao encher praças, igrejas, coliseus com os nossos cânticos, bandeiras e saltos. Que pouca vergonha temos em fazer tudo isto, de caminhar pelos Andes, de correr até Schoenstatt, de fazer acampamentos de centenas de raparigas, de missionar em cada casa. De vender coisas em todos os lados quando necessitamos de fundos, de pedir donativos, de conseguir coisas que parecem impossíveis, de o tentar várias vezes, de rezar nas aulas em frente a todos, de levar as mães peregrinas para as nossas escolas, universidades ou trabalhos. Descarados!
 

João Luís Pozzobon (neto) testemunhou sobre o avô, no Santuário de Roma


 
Pozzobon (neto) fala em português (tradução feita a seguir para italiano)
 
ROMA,  Ir. M. Julia de Almeida. O Ano do Centenário da Aliança de Amor, e a poucos meses da coroação da Mãe Peregrina Auxiliar para a Itália com o título “Mãe e Rainha da Família, a Mãe da Igreja” ofereceu  a todos os presentes a visita e um profundo e comovente testemunho do neto do servo de Deus, João Luiz Pozzobon.  
 
João Luis Pozzobon, o neto, traz o mesmo nome do avô, não por coincidência, mas por atenção especial do Céu. Quando sua mãe estava grávida, o Sr. João faleceu e no funeraç, sua mãe, que já tinha duas filhas, suplicou em oração ao seu João que se fosse um menino, lhe daria o seu nome. E não somente nasceu um menino, mas também no mesmo dia do nascimento do seu João, doze de dezembro. João Luiz Pozzobon neto está a fazer um ano de estudo em Espanha e com a sua namorada, Cristiane, vieram visitar Roma, terra de seus descendentes. A Família de Belmonte convidou-o para dar um testemunho sobre o seu avô, o que aconteceu durante a Santa Missa do dia 11 de janeiro no “Santuário de todos nós”, Matri Ecclesiae, em Roma. Para grande alegria de todos, o Santuário, dentro e fora estava repleto de fiéis, vindos de várias paróquias de Roma e não só. Uma família viajou por três horas para poder participar deste testemunho. Nas suas singelas e ao mesmo tempo profundas palavras, e isto também fazia recordar o seu avô, João Luiz Pozzobon falou sobre alguns pontos fundamentais na vida de seu avô, sobretudo o seu relacionamento com a família. Antes de qualquer decisão, o servo de Deus reunia a família, esposa e filhos para lhes perguntar qual era a sua opinião. Também não começou com a Campanha da Mãe Peregrina antes de ter o consenso de sua família. O Sr. João disse certa vez que a Mãe de Deus não estaria contente se ele se dedicasse à Campanha e deixasse a família de lado.
 
Eu trouxe o guarda-chuva
Alguns episódios da vida do Sr. João comoveram-nos profundamente. Talvez não sejam inéditos, mas vale a pena recordá-los.
Certa vez o senhor João e alguns homens combinaram sair para visitar as famílias, as escolas e os hospitais. O horário marcado era às 6h da manhã em frente ao Santuário Tabor, em Santa Maria. Aquele dia amanheceu chuvoso. No horário marcado o senhor João estava lá, pontualmente. Esperou um pouco mas ninguém apareceu. Teve então uma idéia: voltou para casa, pegou em todos os guarda-chuvas que tinha ali e saiu de novo, batendo de porta em porta na casa dos que deveriam comparecer ao apontamento:
- “Sr. João, está a chover, eu não vou,” diziam.
- “Não se preocupe,” respondia o Sr. João, “ eu trouxe o guarda-chuva!”
E assim o Sr. João conseguiu convencê-los a levar a Imagem da Mãe de Deus às famílias.
Obrigado, formiguinhas, por me terem recordado que tenho que continuar o meu caminho
Um dia o senhor João estava muito cansado por ter caminhado vários quilómetros e parou debaixo de uma árvore para descansar um pouco. Cochilou e de repente sentiu formigas que o picavam. Ele então acordou do seu breve descanso e disse: “Obrigado, formiguinhas, por me terem recordado que tenho que continuar o meu caminho!”
 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Falar do Padre Miguel é muito difícil, porque há tanto para dizer


Aos 84 anos, no dia 13 de Janeiro às 17 h 30 m (hora do Recife – Brasil) partiu , para a sua nova Morada (como ele a definiu pouco antes de falecer) o nosso querido Padre Miguel Lencastre sacerdote português da Comunidade dos Padres de Schoenstatt.
Tudo o que for dito dá, apenas, uma pálida ideia da grande figura humana e sacerdotal que foi o Padre Miguel Lencastre.Quanto ao homem, desde a mais tenra idade se percebia que era possuidor de uma inteligência extraordinária e de um coração “maior que o mundo” . Por isso, talvez, foi-lhe difícil enquadrar-se dentro das tradições e valores religiosos familiares, que rejeitou durante a sua juventude, tendo sucumbido às tentações do mundo. Aos 30 anos sem o querer ou ter desejado, deixa-se cativar inesperadamente por Nossa Senhora, durante um passeio juvenil ao Lago de Murten, na Suiça, em companhia dos estudantes chilenos do Seminário Pallotino de Friburgo. Esta conversão extraordinária leva-o a dar um SIM generoso e sem reservas que tem como consequência a fundação, em Portugal, do Movimento Apostólico de Schoenstatt.

Alianças fraternas

Falar do Padre Miguel Lencastre é falar do apóstolo das Alianças fraternas. Definidas por ele como uma rede de amor e amizade, cultivada com espírito sobrenatural, pois,  todo o Amor procede de Deus -  entre:
Pessoas da mesma família - a conjugal, a paterna, a materna, a filial e fraterna -  entre famílias ,entre gerações , entre companheiros de trabalho ou de lazer, entre membros da mesma comunidade religiosa ou outras, entre comunidades e Movimentos, entre famílias e sacerdotes...
Este foi um campo de trabalho apostólico muito querido ao seu coração que começou logo a despontar quando chegou ao Seminário dos Pallotinos, em Friburgo, na Suiça e que, por ser tão inédito careceu de concordância da parte dos Superiores. Por isso, gente de tantas cidades e países , muitas vezes sem se conhecerem pessoalmente estão, hoje, ligados entre si e com a Nossa Querida Mãe, tendo tido o Pe. Miguel como elo humano comum.

Apóstolo da Virgem Peregrina

Falar do Padre Miguel Lencastre é falar do apóstolo da Virgem Peregrina por todo o Alentejo, Portugal, onde em 9 de Setembro de 2000, por sua iniciativa a nossa Querida Mãe e Rainha de Schoenstatt, foi coroada RAINHA DO ALENTEJO, em Vila Viçosa, Santuário de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal.

Apóstolo do Nordeste Brasileiro

Falar do Padre Miguel Lencastre é falar do apóstolo da NOVA EVANGELIZAÇÃO no Nordeste Brasileiro e da Alma Mater da fundação do Santuário de Olinda.
Falar do Padre Miguel Lencastre é falar do impulsionador do Terço dos Homens no Brasil.
Falar do Padre Miguel Lencastre é falar de um homem totalmente abandonado à Divina Providência.
Falar do Padre Miguel Lencastre é falar do pai espiritual e do grande amigo cuja partida desta terra deixa um vazio abissal só preenchido pela certeza da sua intercessão por nós, no Céu.
Bem haja querido pai Miguel Lencastre! Até ao Céu!
Lena Castro Valente
(Artigo extraido do site Internacional do Movimento de Schoenstatt, com autorização da autora)



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Carta da Presidência Nacional de Schoenstatt



O nosso Pai Fundador teve um sonho para Portugal. Ele acreditava que o nosso pequeno país podia ser uma Porta de entrada de graças e bênçãos para a Europa. Neste ano de graças queremos ser mais que nunca uma Porta cheia de luz e esperança, num país e numa Europa que atravessam uma crise tão profunda.
Por isso, queremos peregrinar como Família Portuguesa do Pai ao Santuário Original no dia 18 de Outubro de 2014. Queremos enviar o maior número possível de representantes da nossa Família Portuguesa a Schoenstatt e a Roma para as Celebrações do Centenário da Aliança!
Mas queremos fazer também uma festa no nosso país! É por isso que convocamos todos os membros do Movimento de Schoenstatt em Portugal, todos os que peregrinam aos nossos Santuários, os nossos familiares e amigos, a participar nas celebrações dos 100 anos da Aliança de Amor em Fátima, no domingo 4 de Maio. O dia de celebração concluirá com uma Eucaristia final na Capelinha das Aparições, presidida pelo Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, o Sr. Patriarca de Lisboa, Dom Manuel Clemente. Este dia de festa será precedido pela habitual peregrinação a pé durante os dias 2 e 3 de Maio, que este ano parte de Alcobaça.
Como os discípulos de Emaús é fácil caminhar pela vida desanimados e tristes. Mas se nos convertermos em peregrinos, pode abrir-se uma porta onde há uma luz, um fogo que não se extingue. Foi o que aconteceu aos discípulos de Emaús. Cada vez mais entusiasmados com Jesus escondido naquele peregrino, convidaram-no a entrar na sua casa e reconheceram-no na fracção do pão! (cfr Lc 24, 13-35)
Não tem sido Nossa Senhora para nós uma fiel Peregrina da Fé ao longo de tantos anos? Ela caminha connosco. Ela vem ao nosso encontro para nos levar com Ela até à sua casa, até ao Santuário, onde Jesus escondido Se revela plenamente. Não arderam já tantas vezes os nossos corações quando Maria e Jesus nos acompanharam em tantos caminhos da vida?
Como os discípulos de Emaús, queremos aprender a partilhar uns com os outros aquilo que nos vai na alma, com um coração simples de peregrino. Acreditamos que, onde dois ou três schoenstattianos peregrinam e partilham juntos, Jesus e Maria vêm ao nosso encontro para nos entusiasmar e aproximar do Santuário. É Maria Peregrina quem nos convida para a sua casa. É Ela quem nos abre a porta do Santuário para nos aproximar do fogo de Jesus, que não se apaga. Somos nós que, como tochas ardentes, queremos sair da porta do Santuário para partilhar com todos o fogo da missão e construir uma nova cultura de Aliança.
É assim que queremos chegar a Fátima em Maio e a Schoenstatt e Roma em Outubro de 2014: como uma Família mais consolidada e unida, uma Família cheia de espírito missionário, que quer ser na Europa uma porta de fogo que ilumina e aquece o nosso país e a velha Europa. Acreditamos nisto?
Em nome da Presidência Nacional de Schoenstatt,
Padre Diogo Mendes Barata
Fátima, 1 de Janeiro de 2014

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Editorial Janeiro de 2014 - Segunda Etapa do Caminho


Como Movimento de Schoenstatt, estamos em pleno ano jubilar, celebrando cem anos de vida, cem anos da primeira Aliança de Amor. O ano 2014 é por isso marco da nossa história que queremos celebrar com alegria e gratidão. Queremos viver este ano como uma grande peregrinação. 
A primeira etapa da peregrinação, esteve marcada pelo início do jubileu no dia 18 de Outubro, simbolizado na abertura da porta do Santuário Original e de cada um dos nossos Santuários.
Em Aveiro e Lisboa, realizaram-se também as habituais jornadas de Outubro cujos lemas nos orientam neste ano: "Alimenta esta chama"; "Brilhe a luz da vossa aliança". E em torno aos santuários, nos diversos círculos, ramos e grupos, vamos vivendo o 2014 como uma grande renovação da Aliança de Amor com Maria. Nesse contexto, a divulgação e reflexão sobre o Documento de Fundação têm sido fundamentais. 
Neste caminho, por um lado, nos renovamos nas fontes que nos deram origem: a fé do Padre Kentenich, a presença de Maria no Santuário e a nossa entrega ao capital de graças. Por outro lado, vamos tornando real o nosso compromisso missionário para construir uma cultura de Aliança no meio do nosso mundo. 
A segunda etapa da nossa peregrinação começa agora e leva-nos à celebração nacional do jubileu, em Fátima, no dia 4 de Maio, precedida pela habitual peregrinação a pé. 
Pelo caminho, há a época da Missão País, os retiros de quaresma, correntes de Aliança e tantas outras atividades juntos aos santuários. Nesta etapa é ainda importante estar atento às inscrições para a ida a Schoenstatt e a Roma, cujas informações estão atualizadas no nosso site. O prazo termina a 15 de Abril! É hora de nos inscrevermos e convidar outros para irem connosco. 
A carta da Presidência Nacional de Schoenstatt, por ocasião da celebração do jubileu dos 100 anos da Aliança, publicada nestes dias inspira-nos neste caminho fazer.  

Muitas bênçãos para o novo ano

Padre José Melo
Diretor Nacional do Movimento 
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