domingo, 19 de janeiro de 2014

João Luís Pozzobon (neto) testemunhou sobre o avô, no Santuário de Roma


 
Pozzobon (neto) fala em português (tradução feita a seguir para italiano)
 
ROMA,  Ir. M. Julia de Almeida. O Ano do Centenário da Aliança de Amor, e a poucos meses da coroação da Mãe Peregrina Auxiliar para a Itália com o título “Mãe e Rainha da Família, a Mãe da Igreja” ofereceu  a todos os presentes a visita e um profundo e comovente testemunho do neto do servo de Deus, João Luiz Pozzobon.  
 
João Luis Pozzobon, o neto, traz o mesmo nome do avô, não por coincidência, mas por atenção especial do Céu. Quando sua mãe estava grávida, o Sr. João faleceu e no funeraç, sua mãe, que já tinha duas filhas, suplicou em oração ao seu João que se fosse um menino, lhe daria o seu nome. E não somente nasceu um menino, mas também no mesmo dia do nascimento do seu João, doze de dezembro. João Luiz Pozzobon neto está a fazer um ano de estudo em Espanha e com a sua namorada, Cristiane, vieram visitar Roma, terra de seus descendentes. A Família de Belmonte convidou-o para dar um testemunho sobre o seu avô, o que aconteceu durante a Santa Missa do dia 11 de janeiro no “Santuário de todos nós”, Matri Ecclesiae, em Roma. Para grande alegria de todos, o Santuário, dentro e fora estava repleto de fiéis, vindos de várias paróquias de Roma e não só. Uma família viajou por três horas para poder participar deste testemunho. Nas suas singelas e ao mesmo tempo profundas palavras, e isto também fazia recordar o seu avô, João Luiz Pozzobon falou sobre alguns pontos fundamentais na vida de seu avô, sobretudo o seu relacionamento com a família. Antes de qualquer decisão, o servo de Deus reunia a família, esposa e filhos para lhes perguntar qual era a sua opinião. Também não começou com a Campanha da Mãe Peregrina antes de ter o consenso de sua família. O Sr. João disse certa vez que a Mãe de Deus não estaria contente se ele se dedicasse à Campanha e deixasse a família de lado.
 
Eu trouxe o guarda-chuva
Alguns episódios da vida do Sr. João comoveram-nos profundamente. Talvez não sejam inéditos, mas vale a pena recordá-los.
Certa vez o senhor João e alguns homens combinaram sair para visitar as famílias, as escolas e os hospitais. O horário marcado era às 6h da manhã em frente ao Santuário Tabor, em Santa Maria. Aquele dia amanheceu chuvoso. No horário marcado o senhor João estava lá, pontualmente. Esperou um pouco mas ninguém apareceu. Teve então uma idéia: voltou para casa, pegou em todos os guarda-chuvas que tinha ali e saiu de novo, batendo de porta em porta na casa dos que deveriam comparecer ao apontamento:
- “Sr. João, está a chover, eu não vou,” diziam.
- “Não se preocupe,” respondia o Sr. João, “ eu trouxe o guarda-chuva!”
E assim o Sr. João conseguiu convencê-los a levar a Imagem da Mãe de Deus às famílias.
Obrigado, formiguinhas, por me terem recordado que tenho que continuar o meu caminho
Um dia o senhor João estava muito cansado por ter caminhado vários quilómetros e parou debaixo de uma árvore para descansar um pouco. Cochilou e de repente sentiu formigas que o picavam. Ele então acordou do seu breve descanso e disse: “Obrigado, formiguinhas, por me terem recordado que tenho que continuar o meu caminho!”
 
Família
O seu avô tinha um caderninho no qual escrevia o nome de seus filhos. Cada vez que um filho fazia algo de errado, ele colocava um pontinho na frente do nome. O filho se comportava bem, ele tirava o pontinho. No final do mês, fazia o balanço e recompensava com um presente, uma roupa, um brinquedo, porque o filho tinha conseguido trabalhar mais na sua auto-educação. Ele não dava presente como para dizer, se foi bom, ganha presente, se não se comportou bem, não ganha nada. Não, não era esse o seu intento pedagógico, mas queria dizer que precisavam se esforçar para serem bons e a recompensa viria por si.
João Luiz Pozzobon neto disse que o avô amava profundamente a sua família e procurava todos os meios para mantê-la unida. Era humorista e descontraído, o que ajudava no cultivo da alegria familiar. Era profundamente unido também à sua esposa Vitória. Quando o senhor João chegava à noite, cansado depois da longa jornada de apostolado nas escolas e nas famílias, sua esposa o esperava sempre com água quente na bacia para lavar os pés e descansar de seu longo peregrinar. O Sr. João, por sua vez, para agradecer o gesto tão fiel de sua esposa, todos os dias se levantava cedo, preparava o café da manhã e o levava à cama, para a sua mulher. Isto mostra o quanto a família e a Campanha estavam profundamente unidos e eram importantes para o seu João e para sua família.
Muitas vezes o senhor João levava a Imagem da Mãe de Deus a outras cidades, o que requeriam dois ou três dias e não podia voltar para casa. Sabendo disto, ele deixava tudo pronto em sua casa como, por exemplo, a lenha cortada, providenciava tudo o que a família pudesse precisar em sua ausência.
Este viver intensamente a família e intensamente a Campanha era muito orgânico na vida do seu João.
Qual é a minha missão?
João Luiz Pozzobon neto, falou de muitos acontecimentos da vida do seu avô, que descobriram somente após a sua morte, graças a um livro que seu avô tinha e no qual relatava todos os acontecimentos importantes: quantas paróquias tinha visitado, quantas famílias, quantas escolas, etc.
 
Perguntou-se ao João neto como ele se sente sendo neto de um futuro santo. Ele respondeu que primeiramente vêem o servo de Deus como o avô, como tantos avós, que amou muito a família e lutou por ela, mas o fato que o avô se torne santo, é uma grande graça na vida da família.
Agradece-se de modo especial a nossa Mãe por este momento único, onde todos os que estiveram presentes voltaram diferentes para suas próprias casas, com novos estímulos e com uma certa pergunta: “Qual é a minha missão?”
 
Vídeo: you tube

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