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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Primeiro Encontro Nacional de Leigos


A Conferência Nacional de Associações de Apostolado dos Leigos (CNAL) promove o primeiro Encontro Nacional de Leigos, sob o mote "Cultura do Encontro na Igreja e no Mundo Contemporâneo", no dia 16 de Novembro de 2013, no Conservatório de Música de Coimbra. 
Convida os homens e mulheres cristãos leigos, de diversidade de carismas e serviços, a congregarem-se, numa perspetiva de reflexão, de testemunho e de trabalho comum sobre a cultura do encontro, a que o Papa Francisco tem interpelado, para melhor resposta às necessidades no mundo contemporâneo, ao serviço das pessoas, ao estilo de Jesus e em comunhão com a ação pastoral da Igreja. 

Assinala, assim, também, a atualidade do 50.º Aniversário do Concílio Vaticano II e do Ano da Fé.

"Caros membros do Movimento de Schoenstatt informo e peço para divulgarem este acontecimento no qual estamos também nós comprometidos, como membros da CNAL.
Visitem o site www.cnal.pt e os link do encontro para ver o programa e temáticas.
Alguns de nós já nos inscrevemos. Se houver mais interessados, venham também. 

Padre José Melo

domingo, 19 de maio de 2013

Fazei tudo o que Ele vos disser


Na peregrinação a Fátima deste ano acompanhou-nos o lema "Fazei tudo o que Ele vos disser", recordando as palavras de Maria, em Caná da Galileia. Como resposta, Jesus pediu aos serventes que enchessem as talhas de água, depois converteu-a em vinho bom, e pediu que o servissem aos convidados. 
Nos nossos passos, fazendo caminho para Fátima, fomos esvaziando a talha do nosso coração de tudo o que está a mais, deixando espaço para Deus entrar e transformar a nossa vida; 
Depois procuramos encher as talhas com as nossas entregas e com a disponibilidade para nos deixarmos moldar por Deus e, assim, as nossas provas de amor foram a água que Ele nos pedia para fazer o milagre da alegria; 
Finalmente, fomos desafiados a levar as talhas, servindo o vinho bom do amor de Deus, colocando-nos nós próprios ao serviço, na mesa da vida. 
A cada passo deste caminho, de certa maneira, fomo-nos convertendo em talhas. De facto, cada um, à sua medida e na sua realidade concreta, realizando a missão para a qual Deus nos chama, pode ser uma talha cheia dos dons de Deus que distribuídos são bênção, alegria e vida nova que nasce à nossa volta. Por isso nos perguntamos: Como é que sou uma talha na minha vida? 
Viver em Aliança é fazer diariamente esta experiência de Caná e da nossa peregrinação a Fátima: esvaziar as talhas, converter-se para encher as talhas, e ser talha cheia para servir.

oração da peregrinação 2014 e as perguntas nela incluídas, são uma ajuda para marcar este ritmo diário dos nossos passos. 
- O que quero agradecer, neste dia?
- O que vou colocar, hoje, na talha?
- Qual é o meu "passo missionário" hoje?

Neste mês de Maio, Nossa Senhora diz-nos também: Fazei tudo o que Ele vos disser ... e enchei as talhas com provas do vosso amor. 
Como Movimento de Schoenstatt em Portugal, neste mês de Maio, podemos também unir-nos em torno a duas iniciativas:
vigília de Pentecostes é dia 18 de Maio. Nos nossos 4 santuários podemos rezar pelo Santuário Original e também unir-nos à vigília de Roma, que será animada pelos Movimentos Eclesiais.
semana da Vida é de 12 a 19 de Maio, com referência ao dia internacional da Família. Nos Santuários, nas comunidades e grupos, e nas nossas casas, podemos unir-nos em oração com a ajuda do guião preparado para esses dias.

Rumo a 2014 .... Tua Aliança, nossa missão! 

Padre José Melo
Director Nacional do Movimento

domingo, 20 de janeiro de 2013

20 de Janeiro de 1942 - 2º Marco Histórico do Movimento de Schoenstatt


"Neste dia 20 de Janeiro, celebramos mais um aniversário de uma decisão muito importante na vida do Padre José Kentenich. Alguns, explicam este momento, dizendo que o Padre Kentenich decidiu nesse dia ir para o campo de concentração. Mas, o que na verdade o Pai e Fundador fez, foi aceitar  livremente colocar a sua vida, na vontade de Deus. Isto, foi o que realmente ele fez.
O mais importante nesta decisão, não foi o resultado final, o facto de viver no campo de concentração de Dachau, durante mais de três anos. O Padre Kentenich chegou a dizer, que se Deus lhe tivesse pedido nesse dia, para simplesmente mover um dedo, esse gesto teria sido tão heróico como ir para Dachau. Porque o heroísmo na nossa vida, deve estar em percebermos o que Deus realmente nos pede.
A atitude heróica do Padre Kentenich foi perceber que Deus lhe pedia para entregar a sua liberdade física, como oferta para a liberdade e santidade de toda a Família de Schoenstatt.
As Irmãs de Maria e restante Família de Schoenstatt, tinham conseguido quase um milagre. Tinham conseguido que o médico da prisão se mostrasse disposto a declarar o Padre Kentenich "não apto para o campo de concentração", devido a uma deficiência pulmonar de que sofria.
A Família de Schoenstatt estava feliz por ter encontrado esta solução. O prazo para que o Padre Kentenich se decidisse a dar parte de doente, terminava às 5 horas da tarde desse dia 20 de Janeiro de 1942.
O Pai e Fundador decide, que não quer servir-se de nenhum meio humano para evitar a sua ida para o campo de concentração. Ele confia cegamente em que Maria vencerá e logrará, se isto estiver nos planos de Deus, evitar a sua ida para Dachau.
E se isto não puder ser evitado, é porque esse caminho será o melhor para ele (Padre Kentenich) e para toda a Família de Schoenstatt."
(Excerto da Homilia de 20 de Janeiro de 2013, do Padre Carlos Padilla Esteban)

Fami e Paulo

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ser schoenstattiano autêntico é ser missionário


Schoenstatt é um Movimento essencialmente apostólico: quer formar missionários comprometidos, capazes de acender também em nós o mesmo zelo apostólico. Por isso o Pe. Kentenich reza nas orações do Rumo ao Céu: “Faz-nos arder como tochas e caminhar com alegria para os povos, combater como testemunhas da Redenção, conduzi-los jubilosamente à Santíssima Trindade." (12) Assim o fundador de Schoenstatt faz seu o desejo de Cristo: “Eu vim lançar fogo à terra, e que tenho eu a desejar se ele já está aceso?” (Lc 12,49)
 
Ser missionário: um chamamento da Igreja
Desde fins do século XIX até nossos dias, a Igreja repete, cada vez com maior insistência, o chamamento do missionário, especialmente aos leigos. O Concilio Vaticano II foi um marco neste sentido. Com muita força e clareza convida os leigos para assumir o seu dever e o seu desejo de evangelizar. Os sacramentos do batismo e da confirmação capacitam-nos para exercer um compromisso apostólico ativo, participando assim da tríplice missão de Cristo: de sua missão pastoral, sacerdotal e profética.
Nosso tempo é testemunha do belo despertar do laicado. Surgem múltiplas iniciativas apostólicas e movimentos eclesiais que comprovam uma autentica irrupção do Espírito Santo. Sem dúvida, o zelo apostólico e missionário será decisivo na configuração da Igreja no terceiro milénio. A Igreja tem que dar hoje um passo adiante na evangelização, “deve entrar numa nova etapa histórica do seu dinamismo missionário”, afirma João Paulo II.
 
Ser Missionário: uma necessidade de nosso tempo
Nesta nova etapa histórica, os cristãos não só devem assumir o papel apostólico e missionário que lhes corresponde, mas também são chamados a responderem ao extraordinário desafio evangelizador que preenche um mundo secularizado e envolto numa espiral de desenvolvimento e mudanças como nunca se experimentou antes. ”Santidade e missão da Igreja são duas faces da mesma medalha”, pois “só na medida em que é santa, isto é, cheia do Amor Divino, é que a Igreja pode cumprir a sua missão”, afirmou Bento XVI
A falta de um sério compromisso apostólico no passado, teve como consequência que importantes áreas do desenvolvimento científico, técnico, social, económico e cultural ficaram à margem da influência do evangelho de Jesus Cristo. Assim, encontramos-nos hoje num mundo cada vez mais materialista e indiferente em relação a Deus. O vácuo que separa a fé e a cultura é tremendamente profundo e difícil de superar. Mas, é ainda possível!
Esta é a realidade na qual nasce Schoenstatt. Antecipando-se ao que a Igreja viveria na segunda metade do século XX, desde o seu começo Schoenstatt sentiu-se chamado a levantar a bandeira da missão. Como movimento apostólico quis comprometer-se na luta pela “renovação religioso-moral do mundo em Cristo”, fazendo suas as bandeiras que, décadas mais tarde, hastearia a Igreja pós-conciliar.
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