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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ser Jovem é...

Por do Sol no Monte Sião, Schoenstatt.
Foto de Ana Margarida Bola

Ser Jovem
É amar a vida, cantar a vida,
Abraçar a vida
Perdoando até os golpes que esta nos arremessa.

Ser jovem
É ter altos e baixos, entusiasmos e desalentos.
É vibrar com os momentos bons
E passar por cima dos que nos põem para baixo
Com um sorriso que apaga as dificuldades.

Ser jovem
É ter piedade dos mais débeis,
Não ter vergonha de fazer o sinal da Cruz em público.
Cantar uma canção a plenos pulmões
E saber apreciar um bom acontecimento.

Ser jovem
É esse desejo de deter o relógio,
Quando se é feliz,
Quando a companhia é agradável
E a ventura nos sorri.

Ser jovem
É caminhar firmemente pelo atalho, à luz de alguma estrela
longínqua.

Ser jovem
É permanecer descobrindo, amando,
Servindo sem nunca fazer distinção de pessoas.

Ser jovem
É fitar a vida de frente, bem nos olhos,
Saudando cada novo dia como dom de Deus.

Ser jovem
é realimentar o entusiasmo, o sorriso,
a alegria em cada amanhecer.

Ser jovem
É crer um pouco na imortalidade da vida.
É querer a festa, o jogo, as piadas, a lua...
o impossível!

Ser jovem
É estar sedento de infinitos que terminam logo ali.
É só pensar na morte de vez em quando.
É não saber nada e saber tudo.

Arturo de Travola

Fonte: Extractos do livro “O valor das coisas pequenas”. Roque Scneider
Foto de: Ana Margarida Bola

sábado, 10 de outubro de 2009

A OVELHINHA PERDIDA

A ovelinha presa nos espinhos.

A OVELHINHA

Setenta, oitenta, noventa e nove
Só uma não vinha,
Aquela ovelhinha a número cem.
A tarde caía e o pastor dizia:
Porque é que não vem?

Estará ferida, talvez já sem vida
Ou vagando sozinha
A noite chegava e o pastor
Pensava só nessa ovelhinha

Todo o seu rebanho parece estranho
Já não o alegrava
Tinha por todas amor,
O pastor, mas aquela faltava.

Correu pelos montes, buscou junto às fontes,
Só ela na mente
E eis que um ruído, mas bem um gemido
Ouviu de repente.

Ali, que surpresa em espinhos presa
Como em fortes laços
Mas Pai, que pastor,
Tão cheia de amor, tomou-a nos braços

Volta para casa contente
Diz a toda a gente da sua paixão
Traz a ovelhinha cansada
Dormindo calada junto ao coração

Eu sou essa ovelhinha
Jesus é meu pastor.


Voltamos a publicar uma poesia que faz parte de uma das canções do Padre António Maria. Todas as letras das canções dele encerram uma mensagem forte.
Esta leva-nos a pensar, quantas vezes os espinhos da vida quotidiana, nos prendem e impedem de regressar para junto do resto do “rebanho”. Será que temos essa percepção?
No entanto, temos que ter confiança em Jesus, pois Ele preocupa-se com todas as suas “ovelhas”, principalmente com aquelas que andam tresmalhadas.
Como família de Schoenstatt, procuremos neste ano Jubilar, evitar os espinhos que por vezes nos prendem a coisas e situações desnecessárias.
Vamos chegar sempre a tempo junto do nosso “rebanho” e atrair para junto do Santuário, algumas “ovelhas” que estejam presas nos maus espinhos.
Com a ajuda da Mãe e com a intercessão do Pai Fundador, vamos conseguir atingir este objectivo e cumprir o lema: 1 Família, 1 Pai, 1 Missão.
Votos de um bom e feliz fim-de-semana.

Fami e Paulo

Nota: Quando neste pequeno texto nos referimos a “rebanho” e “ovelhas”, estamos a escrever em sentido figurado e queremos obviamente referirmo-nos a pessoas.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Canção do Mar para Maria


UMA CANÇÃO CANTAVA O MAR.
..
“Uma canção cantava o mar, imaginei,
Enquanto ia o sol de fogo descansar
Ouvindo assim do mar o canto, então pensei
Que o mar assim cantando estava a rezar
Em cada onda uma prece se escondia
E o sino da Igreja ao longe fez-se ouvir
E o horizonte em fogo aos olhos parecia,
Que o céu em oração ao mar se vinha unir.

E cada onda que surgia
Era uma Avé Maria para Ti, Mãe do Céu.
E cada onda que surgia
Era uma Avé Maria no Rosário de Deus.”
(Padre António Maria)


O Padre Kentenich um dia afirmou o seguinte:
“Os profetas de Deus se encontram connosco no dia a dia. Eles nos falam pela “linguagem” da máquina de escrever (hoje pelo computador), da auto-estrada tão maravilhosamente construída, pelo ruído da máquina de lavar roupa, pelo exacto funcionamento do robô de cozinha … ou, como já dissemos, pelo gorjear dos pássaros, pelo regato que murmura, pela árvore carregada de frutas, pelo céu estrelado, pelos lagos tranquilos, pela imensidão e majestade do mar…”
Ao vermos esta foto tão bonita, quisemos partilhá-la e legendá-la com esta bonita canção do Padre António Maria.
Estando a nossa zona tão próxima do mar, nada melhor do que ao contemplarmos as ondas a rebentar na areia, contarmos cada uma delas com uma Avé Maria e dedicá-la à nossa Mãe do Céu.

Bom fim-de-semana.

Fami e Paulo
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