domingo, 31 de março de 2013

Mensagem Pascal de D. António Francisco, Bispo de Aveiro



A Páscoa é Cristo vivo

Na manhã de domingo, o primeiro dia da semana, algumas mulheres visitaram o túmulo de Jesus. Vinham ao túmulo para envolverem de saudade e de perfume, à boa maneira dos judeus, a sepultura de Jesus.
O túmulo estava aberto e vazio. O corpo de Jesus já não estava ali. Compreenderão mais tarde, juntamente com os apóstolos, agora ainda dominados pela dúvida e pelo medo, o alcance desta hora. Elas vão ser as primeiras testemunhas da ressurreição.
No acontecimento da ressurreição de Cristo está a raiz e o coração da nossa fé. Pelo baptismo, mergulhamos com Cristo na morte e com Ele somos chamados a entrar numa vida nova, a vida dos ressuscitados.
A Igreja não cessa de nascer e de renascer desta fonte viva que é o acontecimento pascal. A partir da Páscoa, as injustiças e violências do mundo, o pecado e a morte não estancam a vida de Deus em nós.
Sabemos que as maiores feridas sociais e as dores humanas precisam de cireneus que ajudem os que sofrem a olhar com esperança para este sinal redentor da cruz de Jesus. “Não tenhais medo! Não procureis entre os mortos Aquele que está vivo! Ele ressuscitou” (Lc 24, 5-6). A Páscoa é Cristo vivo. A Páscoa é obra de Deus que não mais termina e que nunca cessa de trabalhar e transformar a Humanidade.
Esta não é a hora de olhar para trás. É a hora de partilhar a alegria que Deus nos dá e nos traz, fazendo de nós um povo de baptizados, um povo de crentes, um povo de irmãos e irmãs que se encorajam a viver de Cristo, vivo e ressuscitado.
Em Missão Jubilar, sentimos ainda mais viva e mais nítida a fé, a confiança e a audácia apostólica que nos vêm da Páscoa. Sabemo-nos discípulos de Jesus Cristo, testemunhas felizes da sua ressurreição e mensageiros decididos das bem-aventuranças do evangelho. Vivemos um tempo concreto da nossa história como Diocese que realiza nas pessoas, nas famílias e nas comunidades a alegria da Páscoa e concretiza nesta hora jubilar a história da salvação.
“Vive esta hora, Igreja de Aveiro!”, hora pascal, plena de alegria, a anunciar a certeza da Páscoa de Jesus e a testemunhar a beleza da missão da Igreja.

Bispo de Roma e Sucessor de Pedro
“Anuncio-vos uma grande alegria: Temos Papa”. Foi com estas palavras que se abriu a porta da Igreja para o mundo conhecer o novo Papa.
Os Cardeais, reunidos em Conclave, escolheram para Bispo de Roma e para presidir na caridade a todas as Igrejas, reunidas em comunhão com o Sucessor de Pedro, o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, na Argentina.
Veio “do fim do mundo”, no dizer do eleito, e escolheu para seu nome, de forma surpreendente, o nome de Francisco.
O novo Papa vem do hemisfério sul e sente-se alavancado por uma Igreja jovem a crescer em dinamismo pastoral e a abrir novos caminhos de anúncio e encanto do evangelho, como é a Igreja da América Latina.
Sabe que é chamado a servir a Igreja num momento difícil da sua história e numa hora marcante da vida do mundo. Está decidido a ampliar para novos átrios os horizontes da missão, sem medo nem fronteiras.
O nome que escolheu, inspirado em Francisco de Assis, é um programa de vida, onde a verdade, a simplicidade, a compaixão e a proximidade com os mais frágeis e mais pobres dão pleno sentido ao seu ministério e força profética à sua missão.
Damos graças a Deus pela sua eleição. Asseguramos-lhe a permanente oração da Igreja de Aveiro e a nossa comunhão fraterna e obediência filial. Esta é uma hora de alegria e de esperança para a Igreja e para o mundo.

sábado, 30 de março de 2013

Celebração da Liturgia da Santa Cruz no Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro


"A paixão de Jesus condensa e realiza, de forma sublime, a plenitude do amor de Jesus ao Pai e da sua entrega a Deus para bem da Humanidade, que todos nós somos. 
A cruz de Jesus está plantada entre a Terra e o Céu, como uma ponte entre o Mundo e Deus. É cruz com raiz no chão humano e está erguida no sentido do horizonte do infinito. É cruz aberta em abraço divino a todos os que sofrem. É cruz, sinal de misericórdia e certeza de salvação para a Humanidade. É o símbolo mais conhecido e mais expressivo da nossa fé e da nossa identidade cristã."

É grande o seu sofrimento mas é maior o seu perdão! É imensa a sua dor mas é superior a sua misericórdia! É injusta a sua condenação mas continua intacto o seu amor! Jesus submeteu-se, calado e inocente, ao julgamento dos governantes, à prepotência dos poderosos e à inconsciência da multidão. 
Jesus perdoa aos verdugos, suporta o abandono dos amigos, vibra e chora com a dor da multidão, aceita a ajuda dos que o acompanham no caminho, solidariza-se com a sorte dos excluídos e dos condenados e vai fazer germinar uma nova humanidade.


O amor e a misericórdia levam Jesus a partilhar a ceia pascal com os amigos, a ser compreensivo com os discípulos no Jardim das Oliveiras, a olhar de modo compassivo a Pedro, a acolher com ternura o choro das mulheres de Jerusalém, a confrontar Herodes e Pilatos com a verdade, a aceitar a desejada colaboração de Simão de Cirene, a ouvir sem se indignar as imprecações dos soldados, a contemplar o pequeno grupo de fiéis junto à cruz, a entregar o cuidado da Sua Mãe a João e deste à Sua Mãe, a confiar-se para sempre nos braços do Pai e a recolher-se, por momentos, no regaço terno da sua Mãe, antes de descer à paz serena da sepultura.


Precisamos que o amor de Jesus e a misericórdia divina inspirem as relações humanas. Só assim teremos leis justas que respeitem na sua dignidade os pobres e os pequenos e dêem voz e lugar aos mais humildes. 
A misericórdia devia ser uma atitude interior, uma norma de vida, um paradigma inerente à condição humana. Não há fraternidade possível sem misericórdia. Não há vida de família feliz sem perdão. Não há justiça humana sem esta reserva interior do coração e sem este dom divino de compreensão pela diferença e de respeito pela igualdade. Não há paz entre os povos sem este reconhecimento pela verdade, pela justiça e pelo perdão.


A cruz de Jesus e o mistério da sua paixão redentora a favor da Humanidade levam-nos a procurar a bênção dos pobres à maneira do evangelho e a aprender a sabedoria dos humildes, porque são esses os bem-aventurados de Deus. 
A bênção dos pobres e dos humildes consiste em descobrir o tesouro sagrado da dignidade humana que habita nos seus corações simples e livres, porque eles são criaturas abençoadas de Deus. Também por eles morreu Jesus. 
A cruz de Cristo ensina-nos a rezar por todos os irmãos para quem a cruz é hoje peso e dor para que ela se torna libertação e Páscoa. 
Sofrem tanto, alguns irmãos nossos! Vejo-os e compadeço-me. Mas isso não basta!  Às vezes acompanho-os e consolo-os. Mas isso é ainda pouco! 
Sofrem na vida e no coração. Sofrem na solidão, no desemprego, na desventura e na doença. Sofrem tantas vezes rodeados de outros sofredores solitários. Sofrem ainda hoje tantos por seguir a Cristo e por <ele deram a vida nos últimos tempos. Pela sua mensagem, pela sua ousadia, por serem Seus discípulos! Por serem verdadeiros, por serem justos, por serem pobres, por serem honestos! 
Fazemos do cristianismo tantas vezes um prolongado raciocínio e uma bem construída argumentação, mas não damos um passo nem temos um gesto, nem tão pouco assumimos a ousadia de uma acção para ir ao encontro de Cristo e dos nossos irmãos."

Nota: As fotografias foram tiradas na celebração realizada no Santuário de Schoenstatt, ontem Sexta Feira Santa.
O Texto são excertos retirados da Homilia do sr. Bispo de Aveiro, D. António Francisco na Missa da Paixão do Senhor, na Sé de Aveiro.

Fami e Paulo 

sexta-feira, 29 de março de 2013

O Santuário na Sexta-feira Santa


Venerável Sílvia Cardoso - um instrumento de Deus para trazer Schoenstatt para Portugal


Extrato do livro "Um sim decisivo" do sobrinho da D. Sílvia, Padre Miguel Lencastre:
 
Em casa de Miguel (Lencastre), vivia uma irmã de sua mãe, D. Sílvia Cardoso, nascida em 26 de Julho de 1882 e falecida em 2 de Novembro de 1950. Essa tia, irmã mais velha de D. Maria Haydée, nunca casou porque o noivo faleceu durante os preparativos do enlace, no ano de 1913. Esse facto terá sido determinante para a mudança de rumo que a sua vida levou.
Em 1917, participa num retiro em Tuy, onde descobre o plano de Deus para si: prestar assistência às crianças pobres e doentes. A partir daí, dedica-se de alma e coração ao apostolado, a tal ponto que, em 1918, adoece com a febre pneumónica. Nesse ano, perde vários membros da sua família nesta terrível pandemia, entre os quais o seu pai, D. Manuel Umbelino. D. Sílvia sobrevive, o que era uma raridade na época, uma vez que ainda não tinha sido descoberta a cura para esta doença. Mal se estabelece, regressa incansável ao seu mister de serviço aos outros, sempre impelida pelo seu profundo amor a Deus.
Na sua biografia, Sílvia Cardoso, a Aventureira de Deus, o anjo das três loucuras, da autoria do padre Moreira das Neves, podemos ler o seguinte: "Sempre trazia consigo uma espécie de saco onde tudo cabia: rosários e devocionários, medalhas e folhetos, peças de roupa que vestiriam os pobres, crucifixos que seriam a última âncora de moribundos. porque não se demorava muito no mesmo lugar, precisava daquele alforge para as suas explorações de andarilha de Deus. Era o alforge da caridade que enchia aqui e além, conforme calhava, e ia esvaziar-se junto das camas dos hospitais, nas creches, nos patronatos, nas celas das prisões, nas salas de catequese, nos armazéns onde houvesse empregadas que precisassem de auxílio. Os pobres faziam parte da sua vida".
D. Sílvia Cardoso amava as crianças e tinha um dom muito especial para "ver" nelas para além do visível. Assim descobriu muitas vocações que encaminhava para o seminário e que patrocinava quando as famílias dos futuros padres não tinham meios para os ajudar.
Ora, em Paço de Ferreira morava uma família de poucos recursos, cujo agregado era constituído pelos pais e cerca de 20 filhos. O pai trabalhava na fábrica de móveis e a mãe fazia trabalho para fora para ajudar no sustento da casa. No curtíssimo tempo que as lides domésticas lhe deixavam livre, dedicava-se a senhora a fazer crossa, que é uma espécie de capote de palha, que serve para abrigar da chuva e do frio. Os filhos também começavam a trabalhar desde tenra idade, para complementar a economia doméstica.
No mês de Agosto de 1943, um deles, de seu nome António, na altura com 12 anos de idade, quando se dirigia para a fábrica onde trabalhava, ao passar em frente ao portão da Casa da Torre, que era o solar da família Lencastre, vê uma bica de água e como tem sede, entra e vai beber. Por casualidade ou por desígnio da providência Divina, D. Sílvia vinha a descer e cruza-se com o António. Entabula diálogo com ele e, a certa altura, pergunta-lhe: "Olha lá, não queres ser padre?" (ele tinha uma cara angelica); e o António responde-lhe naturalmente: "Olhe, nunca pensei nisso, mas além disso os meus pais são muito pobres, não têm dinheiro."
D. Sílvia apressa-se a retorquir: "Vai, fala com os teus pais e se quiseres vem, que o resto eu arranjo."
A família de António Lobo era, também, muito religiosa e, segundo consta, a mãe sempre rezou para que Deus lhe desse a suprema alegria de escolher de entre os seus numerosos filhos um que abraçasse o sacerdócio.
Passados uns dois dias, aparecem em casa da família Lencastre o António e sua mãe, Maria.
Não era a primeira vez que D. Sílvia "adivinhava" a vocação para o sacerdócio de vários rapazes encaminhando-os, em seguida, para a arquidiocese de Évora, pois aí tinha uma base do seu apostolado.

(do livro "Um sim decisivo", pag.37-38)

Nota: D. Silvia morreu antes da ordenação sacerdotal do P. António Lobo, o primeiro português do Instituto dos Padres de Schoenstatt

quinta-feira, 28 de março de 2013

Lava-Pés no Centro Tabor


Com a Missa da Última Ceia do Senhor, iniciamos o Tríduo Pascal no Centro Tabor. É o momento em que celebramos mais profundamente o mistério da Instituição da Eucaristia.
Após a homilia ocorreu o ritual do Lava-Pés pelo sacerdote, conforme o gesto de Jesus narrado no Evangelho.


O Padre Carlos Alberto convidou alguns adolescentes, jovens e adultos para o lugar dos discípulos. Tirando a túnica e colocando o avental à cintura, ajoelhou diante de cada um, lavou, enxugou e beijou os seus pés.
A missa terminou em silêncio com a transladação do Santíssimo Sacramento para o Santuário.
Amanhã termos a cerimónia da Adoração da Cruz às 15 horas no salão.

MP

Via Sacra no Centro Tabor


Terminamos hoje a Quaresma com o início do Tríduo Pascal. Ao longo das últimas semanas, um grupo de peregrinos fez o percurso da Via Sacra, junto ao Santuário, meditando, rezando e cantando nas estações, conforme as cenas que o Papa João Paulo II introduziu, segundo quadros narrados pelos Evangelistas que substituíram as estações tradicionais não relatadas no Evangelhos. Aliás, a nova Via Sacra foi um impulso para a construção de pilares com imagens no Centro Tabor. Acompanhando a leitura bíblica em cada estação, rezava-se parte da oração da Via Sacra do livro "Rumo ao Céus", do Padre Kentenich. Todas as sextas-feiras o grupo rezou nas muitas intenções pela sociedade, pelos familiares e nas intenções pessoais. A Via Sacra é um caminho de preparação para a grande festa pascal.

MP

Papa Francisco aprovou a publicação do decreto que reconhece as "virtudes heroicas" da "Dona Sílvia", tia do P.Miguel Lencastre e "responsável" pelo primeiro sacerdote de Schoenstatt português, P.António Lobo


O Papa Francisco aprovou a publicação do decreto que reconhece as ‘virtudes heroicas’ da portuguesa Sílvia Cardoso Ferreira da Silva (1882-1950), que se distinguiu em atividades de caráter social, anunciou hoje o Vaticano. Esta é uma etapa do processo que leva à proclamação de um fiel católico como beato, e permite que, após o reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão da leiga católica, tenha lugar a sua beatificação, penúltima etapa para a declaração da santidade. Sílvia Cardoso, mais conhecida por ‘Dona Sílvia’, nasceu a 26 de julho de 1882, em Paços de Ferreira, Diocese do Porto, e após uma formação católica, dinamizou várias instituições, incluindo a Sopa dos Pobres (Penafiel), com prioridade à educação de crianças pobres e aos doentes, em várias regiões do país.

D. Sílvia é tia do Padre Miguel Lencastre e foi ela que perguntou ao pequeno António de 12 anos, hoje P. António Lobo, se não gostaria de ser padre e responsabilizou-se por toda a ajuda económica, uma vez que este era de uma família muito pobre. Estes dois sacerdotes são os primeiros padres de Schoenstatt portugueses.

MP

quarta-feira, 27 de março de 2013

Oração da reconquista do Nicho de Aveiro


Pai santo, com o teu poder protege a tua família, neste tempo de graças e de peregrinação.
No coração de Maria, nossa Mãe une-nos como Família e conserva-nos fiéis ao seu espírito e à sua missão.
Damos-te graças por todos os dons que nos deste. Pedimos-te: 
 
- Os dons do Espírito Santo para a nossa Igreja
- A graça do Santuário Original para a Família
- E ajuda-nos a reconquistar o Nicho, pela nossa oração e atitudes. Unidos ao Santuário Original, concede-nos que vivamos do mesmo espírito que transformou estes lugares de graças em fontes de vida para a nossa Família. 

Por isso, unidos ao nosso Pai Fundador, como Família rezamos:
“Torna-me fecundo para a terra de Schoenstatt:
a minha vida seja um «sim» criador
a tudo o que planeaste, com bondade,
para a salvação das almas, por meio de Schoenstatt”.
Amén!

Nota: A oração está afixada junto ao nicho

Irmãs de Maria de Schoenstatt na missa com o Papa Francisco, na capela da Casa Santa Marta



L’Osservatore Romano - O Papa Francisco celebrou também na manhã de terça-feira, 26 de Março, a missa na capela da Domus Sanctae Marthae. Hoje quis que estivessem com ele no altar os sacerdotes que geralmente estão hospedados na residência vaticana. Ontem regressaram para as suas habitações, depois de as terem deixado há algumas semanas aos cardeais que vieram a Roma para o conclave. Eram cerca de quarenta entre oficiais da Secretaria de Estado e de outras instituições e dicastérios. Estavam presentes também os arcebispos Angelo Acerbi, Peter Paul Prabhu e Luigi Travaglino, núncios apostólicos. Uma família sacerdotal, da qual o Papa afirmou fazer parte. E à qual, antes de conceder a bênção final, expressou o seu agradecimento.
Ao comentar brevemente o trecho do Evangelho de João (13, 21 – 33,36 – 38) no qual Jesus fala da traição de Judas e recorda a Pedro que o renegará três vezes, o Papa compartilhou com os presentes a sua reflexão sobre «duas palavras»: a noite e a doçura do perdão de Cristo. Era noite quando Judas saiu do cenáculo. E o Santo Padre sublinhou que era noite fora e dentro dele. Mas, recordou, existe outra noite, uma noite «provisória» que todos conhecem e na qual além da escuridão há sempre a esperança. É a noite do pecador que encontra de novo Jesus, o seu perdão, a «carícia do Senhor». O Papa Francisco convidou a abrir o coração e a apreciar a «doçura» deste perdão. A mesma doçura que se expressa no olhar dirigido por Cristo a Pedro que o tinha renegado. «Que bom ser santos – concluiu – mas quanto é bom também ser perdoado».
Estavam entre os fiéis presentes algumas Irmãs do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schönstatt residentes em Roma. No final da celebração, depois de alguns minutos de oração, sentado em silêncio no fundo da capela, o Papa Francisco cumprimentou todos individualmente. E aos sacerdotes residentes em Santa Marta fez inclusive entregar como presente um grande ovo de chocolate sobre o qual está representado o brasão papal.

Fonte: http://www.news.va/pt/news/como-e-bom-ser-perdoado
ATENÇÃO

Retificação da informação dada sobre ao horário da Santa Missa do próximo domingo.

Missa da Ressurreição do Senhor
no Santuário de Schoenstatt
domingo às 17 horas.

Pedimos desculpa pela informação dada anteriormente.

terça-feira, 26 de março de 2013

Dia 18 - Voltar às origens!


A celebração do dia 18 de Março ficou marcada pelo lançamento da reconquista do nicho que, com a forte tempestade de Janeiro, quebrou em dois. Nesta Eucaristia da véspera da Festa de S.José, colocamos sobre o altar a nossa gratidão pelo Papa Francisco, os nossos pedidos pelo Santuário Original, pela beatificação do P. Kentenich e pela preparação rumo a 2014, nomeadamente as peregrinações da Família de Schoenstatt a Fátima e a Schoenstatt/Roma, entregamos de modo especial todos os pais e as intenções das famílias que recebem a imagem da Mãe Peregrina.
 
 
Este momento em família foi oportunidade de comunicar e incentivar para as várias ações que se propõem a todos os peregrinos e Ramos. No final da Eucaristia, o grupo dos namorados, com o casal dirigente, informou sobre as inscrições para a peregrinação anual da Família de Schoenstatt a Fátima, que mantém o mesmo perfil dos últimos anos: três dias a pé com impulsos espirituais, meditação pessoal, confissões, aconselhamento espiritual, partilha, oração e dinâmicas. Com a chegada a Fátima, juntam-se ao grupo que faz peregrinação só de um dia. Este começa de manhã com introdução à temática e dinâmicas. À tarde juntam-se todos e caminham a pé uma parte do percurso até Valinhos, terminando com a Eucaristia naquele que é o grande Encontro da Família Nacional de Schoenstatt. A peregrinação será no próximo mês.

 
Outra informação que todos esperam já há muito tempo foi sobre a grande peregrinação jubilar a Schoenstatt e Roma. Estão abertas as inscrições para o grupo português. Inscrições e preçário podem ser consultados no site nacional.


Mas, sem dúvida, este dia 18 foi diferente pois levou-nos às origens do Centro Tabor. Lançou-se o desafio para a reconquista daquele que foi o primeiro sinal de Schoenstatt na diocese: o nicho. Algumas pessoas presentes nesta Eucaristia estiveram na bênção do nicho e até celebraram a sua Aliança de Amor à sua volta. Porém a geração de hoje deve assumir a responsabilidade pela reconquista, a missão da MTA a partir deste pedacinho de terra.


Foi elaborada uma oração comum, que foi rezada por todos e colocada junto ao nicho para que todos os que aqui vierem possam rezar. Cada Ramo tem uma conquista específica, ainda que a proposta comum seja as peregrinações ao local e rezar a oração, pois os primeiros também peregrinavam a pé, desde a paróquia, pedindo um Santuário. Hoje pedimos também "um Santuário", o Original.
  
MP
 
Fotos: Paulo e Fami
 

Preparação para a 14ª Peregrinação Anual das Famílias a Fátima


"A peregrinação das famílias de Schoenstatt é uma experiencia inesquecível. Foi a primeira vez que fiz uma peregrinação com tantas pessoas ao mesmo tempo com um espirito familiar e de proximidade, onde há tempo para rezar, para conversar, para cantar ou simplesmente andar. Saímos de Lisboa por uns dias, da correria do dia a dia, e através de caminhos por sítios espectaculares, das missas, dos testemunhos e das orações estivemos com Jesus e com Maria e percebemos melhor como podemos ser Santuários vivos. Obrigada à equipa organizadora, aos chefes e a todos os peregrinos!”, escreveu-nos Teresa, de 24 anos.
Novamente e este ano com o olhar no jubileu de 2014, prepara-se a Peregrinação Anual das Famílias a Fátima, que se realizará nos dias 25, 26 e 27 de Abril.

"Fazei tudo o que Ele vos disser"
 
As inscrições já se encontram abertas. Este ano o lema escolhido para a Peregrinação é: "Fazei tudo o que Ele vos disser". À semelhança do ano passado, a peregrinação terá o seguinte percurso: Praia dos Salgados – Alcobaça - Porto de Mós – Fátima.
A peregrinação a Fátima é concebida no contexto do próximo Jubileu em 2014 e no Ano da Fé.
A  família de Portugal convida a que continuem a caminhada iniciada no último ano. Neste ano da Fé o Santo Padre Bento XVI deixou valiosas pistas que ajudam a percorrer este caminho. Com a 14ª Peregrinação da Família de Schoenstatt o intuito é que os corações se convertam para serem postos ao serviço da Igreja nos dias de hoje, que tantos desafios enfrentam.
Por isso, o ponto central da peregrinação é: “Estarão os nossos corações prontos para acolher aquilo que Ele tem para nos dizer?”
 
“Já tivemos a alegria de fazer 4 ou 5 peregrinações das Famílias. São 3 dias em que entregamos todo o nosso tempo a Nossa Senhora: tempo para andar, descansar, comer e dormir, tempo para rezar, para fazer silêncio, para rir e chorar, tempo para ser Igreja, para doer os pés e conhecer os músculos que não sabíamos que tínhamos, tempo para falar e ouvir, ajudar e ser ajudado, para sentir o Espírito Santo, pensar em nós, nos filhos e nos outros. É tempo para fazer encontro. Três dias para dar a Deus uma das coisas mais valiosas que temos: o nosso tempo!”. (Mizinha e Manel, 48 e 51 anos)
 
É um momento de encontro especial com Deus
 
“É um momento de encontro especial com Deus, onde ele nos surpreende e nos cativa em momentos profundos de oração, por conversas inesperadas com pessoas de quem pouco ou nada sabíamos, pela beleza revigorante e inspiradora da natureza, ou mesmo nas bolhas que nos relembram da nossa fragilidade humana. É uma verdadeira vivência de família, onde avós, pais e filhos, se revelam naquilo que têm de melhor, e se surpreendem mutuamente, e onde todos, a caminho do santuário da nossa Mãe do Céu, crescem no amor a Jesus.” (Marcos, 36 anos e Raquel, 32 anos)
 
Não perca tempo e inscreva-se para essa grande peregrinação. O prazo para as inscrições termina no dia 8 de Abril.
 
Daniel Simões/mda/Cássio Leal.
 

 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Horários das celebrações do Tríduo Pascal e dia de Páscoa no Santuário de Schoenstatt


QUINTA-FEIRA SANTA
Santa Missa com Lava-pés às 17 horas
 
SEXTA-FEIRA SANTA
Celebração da Liturgia da Santa Cruz  às 15 horas
 
VIGÍLIA PASCAL
Madrugada de Domingo - às 6 horas
(trazer uma vela)
 
MISSA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
Domingo - às 17 horas
 
 
 
 

"Somos irmãos!" - O encontro dos dois Papas



Rezaram juntos lado a lado. Depois trocaram presentes. Um recebeu uma imagem muito especial de Nossa Senhora e o outro os documentos secretos. Um encontro que nos dá, a nós cristãos, uma grande lição de vida.
MP
 

Papa Francisco celebra missas com funcionários do Vaticano


Cidade do Vaticano, 22 mar 2013 (Ecclesia) - O Papa Francisco celebrou uma missa com  os jardineiros do Vaticano e os trabalhadores que se encarregam da limpeza na Praça de São Pedro.
O diretor da sala de imprensa da Santa Sé adiantou que o novo pontífice falou de improviso perante cerca de 30 profissionais e foi depois sentar-se num dos últimos bancos da capela da Casa de Santa Marta.
Se tivermos o coração fechado, se tivermos coração de pedra, as pedras chegam-nos às mãos e estamos prontos para atirá-las”, disse Papa Francisco, na sua homilia.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, revelou que o Papa celebrou na quinta-feira uma missa para os trabalhadores da Casa de Santa Marta, onde reside desde o Conclave que se iniciou no dia 12 deste mês.
“É uma maneira de se encontrar com pessoas que dificilmente poderá ver depois".


Cidade do Vaticano, 25 mar 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco presidiu hoje a uma missa na capela da Casa de Santa Marta, no Vaticano, onde continua a residir, numa celebração que contou com a presença de profissionais do jornal da Santa Sé, ‘L’Osservatore Romano’.
“Pode fazer-nos bem pensar, nesta Semana Santa, na paciência de Deus, na paciência que o Senhor tem connosco, com as nossas fraquezas, os nossos pecados”, disse.
O Papa Francisco falou desta paciência como um “mistério” que simboliza o amor de Deus por cada pessoa, como o pai da parábola evangélica do filho pródigo que “todos os dias ia para o alto, ver se ele voltava”.
Nesta semana, pensemos numa relação pessoal: como foi a paciência de Jesus comigo, na minha vida? Apenas isto: depois sairá do nosso coração uma única palavra, ‘obrigado’ Senhor”, concluiu.
 
 

domingo, 24 de março de 2013

Procissão e Missa de Domingo de Ramos no Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro

Inicio da celebração junto ao Santuário

A narração da entrada de Jesus em Jerusalém reflecte evidentemente um acontecimento real, mas a forma como está apresentada está ligada a certos textos do Antigo Testamento e especialmente à profecia de Zacarias que constitui o seu fundo.

Procissão entre o Santuário e o Salão onde se celebrou a Eucaristia

Para o velho profeta (Zc 14,4), a aparição escatológica de Deus dar-se-ia precisamente sobre o Monte das Oliveiras, mas a imagem do Messias que apresenta é insólita: «Exulta, filha de Sião, rejubila, filha de Jerusalém! Eis que vem o teu rei. Ele é justo vitorioso, humilde, cavalga um jumento, filho de jumenta. Fará desaparecer os carros de Efraim e os cavalos de Jerusalém, o arco de guerra será quebrado, anunciará a paz às gentes (Zc 9,9-10).

Benção dos ramos

Não é, pois, de admirar que a entrada de Jesus não causasse perturbação entre as autoridades, tendo em conta o modo humilde como se apresenta. Até o animal em que vem montado não lhe pertence, mas é emprestado. Porém, apesar da atitude pacífica e humilde, Jesus não renuncia à dignidade messiânica. O evangelista fá-lo notar com as exclamações da multidão: Bendito o reino que vem, o reino do nosso pai David!

Tudo acontece como Jesus tinha dito, palavra por palavra: os discípulos encontraram o jumentinho, os proprietários fazem exactamente a pergunta que Jesus tinha previsto e a resposta será tal como ele tinha anunciado. A palavra de Jesus realiza-se à letra. Esta é a característica dos profetas e o sinal de que foram enviados por Deus.

Procissão a caminho do salão

Este profeta é Rei: fazem sentar Jesus, é entronizado, desenrolam diante da caminhada o tapete dos mantos. Senta-se sobre os mantos dos servos solícitos. Como qualquer rei, deve ter uma montada que nunca tenha antes servido para outros, pois o rei deve ser o primeiro em tudo.

Mas este rei não é um senhor da guerra. O seu império não assenta sobre armas: suprimirá os carros e os cavalos de guerra. É para a paz que convocará as nações. Este Rei justo com a sua humildade conquistará os povos. É o servo humilhado que se prepara para sofrer a violência que ele rejeita. Bem depressa será o primeiro Rei cujo trono será uma cruz. É assim que se tornará o príncipe da paz. Por isso começa a ser cantado pelos homens o hino angélico do nascimento: «Paz no Céu e glória no mais alto dos céus!».

A Juventude Feminina de Schoenstatt animou a Eucaristia com os seus cânticos

Nota: O texto apresentado foi retirado do site da Diocese de Aveiro. É uma explicação da liturgia deste dia, elaborada pelo Padre Franclim Pacheco.

Fami e Paulo

sábado, 23 de março de 2013

Domingo de Ramos


"Na procissão do Domingo de Ramos associamo-nos à multidão dos discípulos que, em festa jubilosa, acompanham o Senhor na Sua entrada em Jerusalém. Como eles louvamos o Senhor em coro por todos os prodígios que vimos. Sim, também nós vimos e ainda vemos os prodígios de Cristo: como Ele leva homens e mulheres a renunciar aos confortos da própria vida e a colocar-se totalmente ao serviço dos que sofrem; como Ele dá coragem a homens e mulheres de se oporem à violência e à mentira, para dar lugar no mundo à verdade; como Ele, no segredo, induz homens e mulheres a fazer o bem ao próximo, a suscitar a reconciliação onde havia o ódio, a criar a paz onde reinava a inimizade.
A procissão é antes de tudo um testemunho jubiloso que prestamos a Jesus Cristo, no qual se tornou visível para nós o Rosto de Deus e graças ao qual o coração de Deus está aberto a todos nós."
(Excerto retirado do livro Bento XVI - Quaresma e Páscoa)

Fami e Paulo

quinta-feira, 21 de março de 2013

Peregrinação à Terra Santa



Para mais informações:

Contactar o Acolhimento do Santuário de Schoenstatt em Lisboa, pelo telefone 213014901 ou através do mail: terrasanta2013.viagem@gmail.com

Data limite para a confirmação - 08 de Abril de 2013

Equipa do Blogue

Um Encontro Especial em Braga


No dia 10 de Março, realizou-se, em Braga, junto ao Santuário de Schoenstatt, o encontro do Secretariado Padre Kentenich e Irmã M. Emilie Engel.
Desde a preparação até a concretização houve grande sintonia entre a equipa local e a equipa do Secretariado.

Sentimo-nos verdadeiramente uma Família unida no empenho pela causa de beatificação do Padre Kentenich, da Irmã M. Emilie e de Gertraud Von Bullion.
Contamos com a participação especial do Padre Manuel Ribeiro Alves e das Unionistas que nos passaram testemunhos referentes à Gertraud e ao Pai e Fundador.


Este evento contou com a participação de muitas pessoas interessadas em colaborar com os Secretariados, sendo elas próprias portadoras da mensagem que lhes foi passada.


Muito agradecidos pelo bom êxito deste encontro, passamos a preparar o próximo que realizar-se-á em Lisboa a 19 de maio, das 16 às 18:30.


Sintam-se todos convidados!

Pela Equipa, Irmã Maria Elisa.

Nota: Um agradecimento muito especial à Família de Schoenstatt de Braga, pela maneira como prepararam e divulgaram este encontro e por toda a atenção e amabilidade que nos dispensaram no dia do encontro.

Fami e Paulo

quarta-feira, 20 de março de 2013

As inscrições para a Peregrinação de 2014 já abriram!


Consulte os Precários e Inscrições a Schoenstatt e Roma:
 
 

Um presente para uma menina muito especial na minha vida


Nesta Páscoa, proporcione uma alegria à sua filha, sua neta, sua afilhada e às amigas dela: Ofereça um convite para o Encontro da Páscoa, no Santuário de Schoenstatt, onde haverá muita alegria, diversão e momentos de partilha.
 
MP

terça-feira, 19 de março de 2013

Obrigado, Pai!


Pai: obrigado por acompanhares todos os meus passos, por estares sempre presente quando eu preciso, por partilhares comigo todas as minhas vitórias e conquistas e me apoiares sempre nos momentos mais difíceis, ajudando-me a ultrapassar as dificuldades da vida.


Sim, Pai e Fundador.
Nós somos os teus filhos predilectos, e muito amados.
O nosso coração está no teu coração,
O nosso pensar está no teu pensamento,
A nossa mão agarra a tua mão.
Não nos abandones, pois em ti depositamos as nossas
Esperanças e anseios.
Mostra-nos o caminho para o Pai, porque
Pai, a tua missão é a nossa missão.”


Nos desígnios de Deus, José foi o homem escolhido para ser o pai adoptivo de Jesus. É no seio da sua família modestíssima que se realiza, com efeito, o Ministério da Incarnação do Verbo. Intimamente unido à Virgem-Mãe e ao Salvador, José situa-se num plano muito superior ao dos mais profundos místicos: amando Jesus, amava o Seu Deus; toda a ternura respeitosa, com que envolvia Maria, dirigia-se à Imaculada Mãe de Deus.
Figura perfeita do «justo» do Antigo Testamento, homem de uma fé a toda a prova, no cumprimento da sua missão, mostrará sempre uma disponibilidade total, mesmo nos acontecimentos mais desconcertantes.
Protector providencial de Cristo, continua a sê-lo do Seu Corpo Místico. O exemplo da sua vida é sempre actual para todos quantos querem situar a sua vida na âmbito dos desígnios de salvação do Senhor.(Ecclesia)




Pai, hoje procurei muitas palavras para te dizer, mas faltam-me palavras para descrever, o quanto te amo e és importante na minha vida. Só quero que saibas uma coisa, nem mesmo o horizonte ou o infinito, é maior do que o meu amor por ti!

Um Feliz dia do Pai!

E nunca te esqueças de dizer…Amo-te papá!

São e Carlos Pedro

segunda-feira, 18 de março de 2013

Inscrições para a Peregrinação Nacional da Família de Schoenstatt a Fátima


Inscrições e informações:

Para a peregrinação de 3 dias a pé, clicar em:  www.peregrinacaodafamilia.org

Para a peregrinação de 1 dia (27.04) inscrições locais, nos Santuários.

CMP - "Dia da Aliança" 03/2013


 
Sinal de PRIMAVERA nos nossos dias
 
Habemus papam!” – Talvez sejam estas as palavras que mais ansiamos ouvir nos últimos dias. O Papa Bento XVI resignou e muito se tem falado sobre a sua pessoa e o seu pontificado. Quanto escutamos ou ouvimos? Muitos até apelidaram esta fase como crise na Igreja. É caricato como a nossa sociedade gira em torno da palavra “crise”. Crises vêm desinstalar-nos, acabam com os nossos planos, provocam medo, obrigam a repensar o sentido da vida. É interessante que a palavra “crise” em chinês é a mesma para “chance”. A resignação do Papa Bento XVI não provocou qualquer crise na Igreja, mas sim uma renovação, um começar de novo com forças renovadas. O Padre Kentenich dizia que as “vozes do tempo” são “vozes de Deus”. Ele fala-nos pelos acontecimentos.
Estamos a entrar na primavera, por todo o lado se vê nova vida, uma natureza colorida vai vestindo a terra, diversas formas de vida desabrocham e sente-se um aroma diferente. Depois do inverno, recomeça tudo de novo com a primavera. É a lei da natureza. A primavera, dizia alguém, é uma explosão imensa, mas explosão silenciosa. Quanta força a terra reuniu no inverno para agora deixar germinar esta vida? Grandes acontecimentos dão-se no silêncio. Não foi assim com Maria de Nazaré, quando deu o seu “SIM” na hora da Anunciação? O “SIM” determina o futuro, é a chance para uma nova vida. Bento XVI escolheu o início da Quaresma, tempo de silêncio e oração, para deixar surgir uma nova primavera na Igreja. Foi também no silêncio que Jesus ressuscitou.
Há sempre uma força no novo começo que parece oculta, silenciosa, mas que nos dá uma experiência de explosão interior: ELE vive!  O presente da Páscoa do Ressuscitado é uma profunda alegria, que tem expressão no Aleluia:  “Quando uma pessoa experimenta uma grande alegria, então não consegue guardá-la para si. Ela precisa manifestá-la, transmiti-la. Mas que sucede quando a pessoa é tocada pela luz da ressurreição, entrando assim em contacto com a própria Vida, com a Verdade e com o Amor? Disto, ela não pode limitar-se simplesmente a falar. O falar já não basta. Ela tem de cantar.” (Bento XVI)
Não é verdade que parece que andamos todos cansados de tudo e de todos? Não será tempo de mudarmos os acontecimentos ouvindo a voz de Deus e dando o nosso sim? Um filósofo coreano, Byung-Chul Han diz: “o que nos faz cansados é a pressão das muitas possibilidades.” O mundo em que vivemos seduz-nos com uma vastidão de oportunidades e “exige” que experimentemos tudo. Mas é da experiência do Ressuscitado que vem a verdadeira alegria e vitalidade. Nós, cristãos, temos a obrigação de “cantar” esta alegria, de renovar a sociedade para que surge nela uma nova primavera.

 
Ir. M. Paula Silva Leite, CMP
(Publicado no folheto mensal "Dia da Aliança", Março 2013)

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...