terça-feira, 12 de março de 2013

"E há dois mil anos que desbaratamos a herança ou a guardamos como posse exclusiva, que excluímos quem falha ou queremos uma festa só nossa."

 
Missa das Famílias
 
No passado Domingo, estivemos mais uma vez reunidos em família para celebrar a Eucaristia dominical, animada pelas famílias do Movimento de Schoenstatt.
Era o 4º domingo da Quaresma, que se designa pelo domingo Laetare, ou seja, o Domingo da Alegria.
Iniciámos a eucaristia com umas breves palavras de motivação feita por um casal da Liga das Famílias, onde realçamos 3 pontos:
- o propósito das Bem-aventuranças, o convite  à descoberta do Deus do amor, empenhado em conduzir-nos a uma vida de comunhão com Ele.
- a parábola do filho pródigo do Evangelho de S. Lucas, que nos apresenta o Deus/Pai que ama de forma gratuita, com um amor fiel e eterno, apesar das escolhas erradas e da irresponsabilidade do filho rebelde. E esse amor lá está, sempre à espera, sem condições, para acolher e abraçar o filho que decide voltar. É um amor entendido na linha da misericórdia e não na linha da justiça dos homens.
- e o convite aos casais presentes para pertencer ao Ramo das Famílias, ou seja, fazer parte da Obra das Famílias de Schoenstatt. Fica o desafio. E porque não?
Destacamos igualmente a beleza da homilia feita pelo nosso Pe. Carlos Alberto, que nos fez pensar nas 3 personagens da parábola: O pai dos jovens, que é Deus, que perdoa, que espera sempre pelos seus filhos, que cuida e ampara. O filho que pediu a sua parte da herança, que fugiu de casa, gastou tudo, mas voltou e pediu perdão, porque já não era digno de ser seu filho. E o filho que ficou com o pai, que apesar de ter tudo, foi ingrato, egoísta, porque não gostou da recepção feita pelo pai ao seu irmão.
O Pai da parábola de hoje mexe profundamente connosco. Está sempre em movimento pelos filhos. Integra o seu passado e faz tudo para os salvar. Mas percebemos que a festa só é completa se os irmãos se encontrarem e derem o abraço que esperamos.
O Pai torna-se agora naquele que pede: pede que os seus filhos sejam irmãos. Que os bens não atrapalhem, que o perdão possa correr, que a passagem da morte à vida seja a maior festa. Jesus veio dizer-nos isto mesmo há dois mil anos: o Pai pede que nos amemos.
E há dois mil anos que desbaratamos a herança ou a guardamos como posse exclusiva, que excluímos quem falha ou queremos uma festa só nossa.
Grande trabalho tem o Pai! Porque será tão difícil sermos irmãos?
 
No final da homilia, houve o momento já aguardado em todas as missas das famílias, a renovação matrimonial dos casais presentes, que fazem anos de casados no mês em curso. Desta vez foram 4 casais com a particularidade de haver um que fazia neste dia 50 anos - Bodas de Ouro. Parabéns ao Manuel e à Maria e a toda a sua família.
 
E assim finalizamos mais um dia em que queremos que a família seja o centro de tudo, dos filhos, dos avós, dos pais e de todos os que semanalmente connosco fazem desta Eucaristia a Missa das Famílias.
No próximo mês é no dia 14 de Abril, às 18h00, e tu estás convidado a vir e a trazer a tua família.
Até lá muitas bênçãos marianas.
Uma Santa Páscoa, são os nossos votos,
 
São e Carlos Pedro
 

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