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sábado, 24 de outubro de 2009

ENTREVISTAS REALIZADAS NAS JORNADAS DE OUTUBRO - 3


Paulo Inácio - Porto

Nome, Diocese de onde vem e Ramo do Movimento a que pertence.

O meu nome é Paulo Inácio, pertenço à Diocese do Porto e faço parte da Juventude Masculina.

Como tomou conhecimento do Movimento de Schoenstatt e há quanto tempo?

Um Domingo, não me foi possível ir à celebração eucarística de manhã e a minha madrinha, disse-me que existia aqui muito perto de casa, uma capelinha que tinha missa ao fim da tarde, mas não sabia que género de religião era.
Eu lá fui e gostei do que vi e do que senti, o que lá nos é transmitido pelas mãos da Mãe. Gostei tanto que pouco tempo depois, comecei a fazer parte da Juventude Masculina, a pertencer ao Santuário …

O facto de pertencer ao Movimento de Schoenstatt, alterou algo na sua vida?

Até então, andava um pouco afastado das coisas de Deus e o Movimento veio dar-me respostas para a vida, mas também trouxe muitas perguntas e vontade de procurar mais. Neste momento, sou um elemento bastante participativo nos assuntos de Deus e do Movimento.

Terminamos assim a publicação destas pequenas entrevistas que fizemos durante as Jornadas de Outubro. Pensamos que não é necessário fazer comentários. O que as respostas transmitem, dizem tudo, ou seja, quem pertence ao Movimento de Schoenstatt, sente que tem uma missão a cumprir. Em primeiro lugar para consigo próprio (auto educação e santificação da vida diária) e em segundo, mas não menos importante, para com a comunidade, procurando transmitir os ideais que o Pai Fundador nos deixou e que se fossem aceites por muito mais pessoas, fariam com que o Mundo fosse muito melhor.

Tudo isto, sem nunca esquecer que todos temos: 1 Família, 1 Pai, 1 Missão.

A Equipa de Divulgação de Aveiro do Jubileu 2010.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

ENTREVISTAS REALIZADAS NAS JORNADAS DE OUTUBRO - 2

Joana - Juventude Feminina de Braga

Nome, Diocese de onde vem e Ramo do Movimento a que pertence.

Chamo-me Joana, pertenço à Juventude Feminina da Diocese de Braga.

Como tomou conhecimento do Movimento de Schoenstatt e há quanto tempo?

Bem, vou fazer umas contas de cabeça, penso que aproximadamente há dezasseis anos. Vivo na paróquia onde está localizado o Santuário de Braga e então fui participar numa actividade (uma festa) e entrei no grupo das apostolas. Comecei por frequentar as reuniões neste grupo.

O facto de pertencer ao Movimento de Schoenstatt, alterou algo na sua vida?

Alterar, acho que não alterou nada, mas construiu algo em mim. A frase que me vem à cabeça e poderia pensar em muitas: a minha vida não seria o que é hoje sem o Movimento de Schoenstatt, isso posso garantir.

A Equipa de Divulgação de Aveiro do Jubileu 2010

terça-feira, 20 de outubro de 2009

ENTREVISTAS REALIZADAS NAS JORNADAS DE OUTUBRO - 1

Sr. Américo Petim - Coimbra

Aproveitando a realização das Jornadas de Outubro, no Santuário da Gafanha da Nazaré, nos dias 17 e 18 de Outubro de 2009, fizemos três pequenas entrevistas a elementos pertencentes ao Movimento de Schoenstatt, um de cada diocese presente além da nossa, Braga, Coimbra e Porto.Colocámos três simples perguntas e as respostas são bastante elucidativas.

Nome, Diocese de onde vem e Ramo do Movimento a que pertence.

O meu nome é Américo Petim, venho da Diocese de Coimbra e pertenço ao Ramo das Famílias.

Como tomou conhecimento do Movimento de Schoenstatt e há quanto tempo?

Travei conhecimento com o Movimento de Schoenstatt, através de um casal de Coimbra que pertence ao Movimento desde a fundação aqui na Gafanha da Nazaré. Eu e a minha mulher pertencemos já a este Movimento há vinte e seis anos. Já fizemos o Jubileu dos vinte e cinco anos.

O facto de pertencer ao Movimento de Schoenstatt, alterou algo na sua vida.

Toda a nossa vida a partir do momento que aderimos ao Movimento, foi digamos uma consagração a Nossa Senhora e um seguimento àquilo que o nosso Pai Fundador nos deixou, ou seja uma educação para a santidade na vida diária. Temos tentado fazer aquilo que nos é possível, humanamente possível.

A Equipa de Divulgação de Aveiro do Jubileu 2010

domingo, 18 de outubro de 2009

Jornadas de Outubro

Alexandre Cruz


Fronteiras abertas exigem
responsabilidades abertas

Integrada nas Jornadas de Outubro do Movimento de Schoenstatt, teve lugar no sábado, 17, no Centro Tabor da Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, uma conferência sobre a Encíclica de Bento XVI, “Caridade na Verdade”. O conferencista convidado, Alexandre Cruz, doutorando em Ciências da Educação e Provedor do Estudante na Universidade de Aveiro, esclareceu que, ao olhar este documento pontifício, viu nele novos caminhos de Deus para enfrentarmos os desafios do futuro.

Depois de saudar o Movimento de Schoenstatt que está já a celebrar o Jubileu dos 50 anos da sua entrada em Portugal, Alexandre Cruz lembrou a universalidade da mensagem do Padre Kentenich, bem patente naquela “casinha de oração” que se habituou a ver desde há anos, o Santuário que é réplica do original, repetido em vários cantos do mundo, “neste tempo de globalização”.
“O mundo – referiu – é uma grande casa onde todos somos acolhidos e convidados a ouvir as vozes dos tempos e da própria Igreja, que actualiza, para cada época e situação, a melhor resposta às inquietações humanas.”
O conferencista frisou que o negativo, patente em todos os telejornais e noticiários, “não é o melhor caminho para o nosso mundo”, enquanto chamou a atenção dos participantes nas Jornadas para a necessidade de todos, em Igreja, “repensarmos a fé nos dias de hoje”.
A caridade de que Bento XVI nos fala, na encíclica “que irrita”, segundo o padre e poeta Tolentino Mendonça, não faz lembrar o passado, “cheirando a mofo”, mas torna patente “os valores da solidariedade em espírito divino”, na linha do amor proposto por São Paulo, para “tornar o mundo melhor”.
Alexandre Cruz disse que a “solidariedade é insolidária” quando esconde ou tem segundas intenções, sendo garantido que as pessoas “sabem distinguir o bem do mal. Urge, por isso, viver “uma fé pensada”, diferente naturalmente da tradicional, quantas vezes “sem sentido”.
“Caridade na Verdade”, a primeira encíclica do actual Papa dedicada à questão social, vem recomendar, a todos os católicos e a todos os homens e mulheres de boa vontade, que a Igreja tem de apresentar “um novo rosto para os novos tempos”, apoiando-se no princípio de uma “justiça do bem comum”, capaz de “gerar pontes de diálogo” entre todos os parceiros sociais e entre todas as pessoas.
“O que eu sou deve orientar o que faço”, na busca de novas soluções para as inquietações humanas, tendo em conta que “problemas globais precisam de respostas globais”, porque “o planeta não tem muros”, adiantou o conferencista.
Defendeu, seguindo o texto papal, que o “governo da globalização” deve fomentar o desenvolvimento, “dando a cada um o que lhe é preciso”. “Não se pode promover o desenvolvimento para, mas com…”, disse.
Considerando que “fronteiras abertas exigem responsabilidades abertas”, Alexandre Cruz mostrou como o desconhecimento das realidades pode “gerar a intolerância”, adiantando que a superação das fronteiras “é um dado não só material, mas cultural”.
Recordou que a maior herança que recebemos está centrada nos valores, os quais devem propor, a cada momento, “a colaboração fraterna entre crentes e não-crentes”, num trabalho conjunto “pela justiça e paz da humanidade”. “Se usarmos um diálogo beato com o mundo, ninguém nos ouve”, afirmou.
Garantiu que a razão é importante no diálogo com a fé e que os fenómenos das migrações precisam de atenções redobradas, tendo em consideração que o desenvolvimento humano tem de ser integral, apoiando-se na verdade e na caridade, que é amor recebido e dado.
“Sem Deus, o homem não sabe para onde ir e não consegue compreender quem é; temos de nos conhecer bem para descobrirmos os nossos caminhos de verdade”, concluiu Alexandre Cruz.

Fernando Martins

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

JORNADAS DE OUTUBRO - BREVE HISTÓRIA

Padre Kentenich celebrando Missa no Santuário
Jornadas de Outubro - Como surgiram?
No próximo fim-de-semana, dias 17 e 18 de Outubro de 2009 , vão decorrer no Santuário da Gafanha da Nazaré, as Jornadas de Outubro do Movimento Apostólico de Schoenstatt.
É importante por isso, nestes dias que as antecedem, recordar como começaram a ser realizadas estas Jornadas.
Tudo começou em 1945. O Pai Fundador tinha saído do campo de concentração de Dachau em 06 de Abril de 1945, após ter passado cerca de 3 anos, estando portanto todo este período de tempo afastado da sua obra e principalmente da sua família schoenstatteana.
Mesmo tendo terminado há pouco tempo o horror que foi a II guerra mundial, nem por isso o Padre Kentenich deixava de intuir que os tempos que se aproximavam seriam mais fáceis. Com efeito, o Pai Fundador tinha a convicção de que com a nova composição de forças, na Europa e no resto do mundo, resultantes da guerra mundial, a sociedade iria caminhar para novas formas de opressão.
O primeiro sinal de alarme, surgiu com o aumento do poder do colectivismo, que avançou até ao coração da Europa. Para o Padre Kentenich, este era um sinal de que novas formas de confrontação radical chegavam e talvez a uma fase decisiva. Esta situação, que o Pai Fundador previa agravar-se e tornar-se ameaçadora, principalmente, pelo crescimento do colectivismo e da massificação, mesmo em países onde não conseguisse chegar ao poder.
Afim de preparar o seu Movimento para esta nova confrontação que se aproximava a passos largos, o Pai Fundador introduz na Família a então chamada “Semana de Outubro”.
Centrada no dia 18 de Outubro, dia da fundação, a partir desse ano de 1945, deviam encontrar-se anualmente, os dirigentes, os representantes de todas as comunidades, para renovarem e aprofundarem o contacto mútuo e ao mesmo tempo ser criada a linha apostólica e pedagógica para o ano schoenstatteano seguinte.
Padre Kentenich, definiu esta “Semana de Outubro” como uma semana de reflexão. Devia servir para os dirigentes realizarem uma meditação cheia de gratidão e em simultâneo para apreciar e avaliar o caminho já percorrido e traçar directrizes para o futuro. A realização desta “Semana de Outubro”, veio provocar uma alteração num ritual que desde 1930 se tornara habitual em Schoenstatt. Com efeito, desde esse ano que a proclamação do lema para o ano, fazia-se na noite de Natal. A partir de 1945, essa proclamação iria fazer-se na “Semana de Outubro”.
Esta primeira edição foi dedicada ao tema: gratidão. Por certo para agradecer à Mãe, o regresso do Pai Fundador e também o facto de durante os terríveis anos da guerra, a família de Schoenstatt se ter mantido unida e até crescido.
Nos três primeiros anos em que se realizou a “Semana de Outubro”, foi o Pai Fundador que tomou ao seu encargo, com as suas conferências, a parte principal destas jornadas.
Assim, em 1945, além da gratidão, o tema principal foi dar uma imagem nova do homem católico, “o homem novo na nova comunidade”, como contraponto ao homem colectivista, que o Pai Fundador temia viesse a ocupar as comunidades.
Em 1946, apresentou aos dirigentes de Schoenstatt, a Mãe de Deus como modelo a seguir e como sendo a pessoa que Deus escolheu para formar o homem novo.
Finalmente, em 1947, propôs aos seus irmãos schoenstatteanos a Aliança de Amor, como o fundamento vital para o surgimento do homem novo.
A apresentação destes três temas, teve um duplo objectivo: deu à sua obra uma orientação clara, após a confusão espiritual que adveio do pós guerra e colocou novamente Schoenstatt na base sobre a qual desde o início assentava.
Foi assim uma breve resenha de como surgiram as Jornadas de Outubro. Neste Ano Jubilar, os dirigentes da família portuguesa de Schoenstatt, vão procurar viver o verdadeiro espírito que o Pai Fundador criou para a sua obra, sem esquecer o lema do jubileu: 1 Família, 1 Pai, 1 Missão.
Boas Jornadas, cheias de graças para que se derramem sobre toda a família de Schoenstatt.

Fami e Paulo
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