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quinta-feira, 17 de abril de 2014

Início da Semana Santa no Santuário de Aveiro

 
No passado domingo a Santa Missa no Centro Tabor teve início junto ao Santuário, com a bênção dos ramos. Muitas pessoas trouxeram os ramos de casa, outras receberam ramo de oliveira e alecrim. O Padre Carlos Alberto fez uma pequena introdução, explicando como decorreria a missa nesse dia. Depois da bênção dos ramos (com muita água, não só para os ramos, mas também para quem os segurava) realizou-se a procissão, cantando e louvando o Senhor. A Liga das Famílias animou a Eucaristia.
 
MP
 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Professores em Retiro de Quaresma

 
Como colégios católicos é fundamental uma constante formação dos professores também a nível espiritual e religioso. Este ano o Santuário de Aveiro recebeu 15 professores do Colégio de S. José, de Coimbra, para o retiro anual de um dia. Este colégio tem um projeto inovador, que tem por base a Pedagogia de Schoenstatt. Assim, os professores puderam conhecer mais de perto um Centro de Espiritualidade de Schoenstatt e obter alguns conhecimentos sobre a origem de Schoenstatt e o pedagogia aplicada pelo Fundador, o Padre Kentenich, numa conferência dada pelo Pe. Carlos Alberto. A Ir. Cristina Maria deu a segunda conferência expondo mais concretamente a pedagogia da liberdade. Estes dois temas serviram de inspiração para as reflexões pessoais e momentos de oração pessoal e comunitária. 
 
MP

1º Curso da União de Familias em retiro no Centro Tabor

 
O Centro Tabor recebeu mais um grupo de casais para o retiro anual de Quaresma, desta vez o 1º Curso da União. Este grupo é constituído por casais de Lisboa, Coimbra, Aveiro e Braga, assessorados pelo P. José Melo e a Ir. Liane. Alojados na Casa Padre Kentenich e usufruindo do Santuário e todo o ambiente primaveril à sua volta, estes casais dedicaram do seu tempo a Deus, um ao outro, aos filhos no silêncio do coração e na partilha e aos outros casais do grupo de vida.
 
MP

domingo, 9 de março de 2014

Retiro do 2º Curso da União de Famílias de Schoensattt em casa renovada

 
Os 10 casais do 2º Curso da União de Famílias de Schoenstatt reuniram-se Centro Tabor para o retiro de Quaresma. Chegaram na sexta-feira à noite, ficando alojados na Casa Padre Kentenich que mais uma vez os acolheu, e permaneceram até domingo. Foram surpreendidos pela melhoria de instalações que proporciona - ainda mais - uma atmosfera acolhedora. Gostaram essencialmente do corredor dedicado ao "Hino da minha Terra", uma das orações do "Rumo ao Céu" escritas pelo Pe. Kentenich no campo de concentração de Dachau. Ao longo do corredor, nas paredes, podem-se ler as seis estrofes e o refrão desse cântico dedicado à terra de Schoenstatt..
Sair da rotina do dia-a-dia para estar com Deus e um com o outro exige tempo e espaço próprios. O Centro Tabor é um local privilegiado, pela localização no meio da natureza, pelo Santuário, pela beleza dos jardins e o canto dos pássaros, pela paz, mas também pelo ambiente acolhedor proporcionado no alojamento.
 
MP
 

sexta-feira, 7 de março de 2014

Retiro Anual da União de Mães de Schoenstatt


O Centro Tabor, nomeadamente a Casa Padre Kentenich, tem sofrido renovações de maneira a proporcionar mais condições e uma atmosfera propícia aos retiros e encontros da Família de Schoenstatt e outros que são solicitados.
Este ano os retiros da Quaresma no Centro Tabor, Santuário de Aveiro, iniciaram com a União das Mães de Schoenstatt. Participaram os 3 Cursos que constituem a União de Mães em Portugal, sendo o primeiro um Curso Ibérico. As retirantes foram acompanhadas pelos 2 Assessores: Pe. José Melo e Ir. Liane. A União das Mães é formada por cursos (pequenos grupos de mães, cujos membros permanecem unidos para sempre) , para cultivar o espírito e a aspiração comuns aos ideais e à vocação a que foram chamadas.

Sobre a União de Mães de Schoenstatt

Uma comunidade de mães de família que pela originalidade da sua vocação se colocam a serviço da família e da Igreja.

Missão

Estimuladas pelo nosso Pai e Fundador, vemos na pessoa e missão de Maria, a Mãe de Deus, o nosso ideal e objetivo, aos quais aspiramos. Na Aliança de Amor com Ela trilhamos o nosso caminho, conscientes de sermos chamadas e enviadas nas nossas famílias, na Igreja e na sociedade, como senhoras e mães, para sermos no nosso tempo, reflexos de Maria.
A tarefa mais nobre e apostólica de cada mãe da União é anunciar, por seu ser, a realidade sobrenatural, de modo convincente, e oferecer todos os sacrifícios, orações e trabalhos como “contribuições ao Capital de Graças” pelos objetivos de Schoenstatt.
Com gratidão e, ao mesmo tempo, cheias de confiança, por tudo isso, dirigimos-nos a Maria e, com nosso Pai Fundador, rezamos:
Torna-nos semelhantes a ti
e ensina-nos a caminhar na vida como Tu:
forte e digna, simples e bondosa,
irradiando amor, paz e alegria.
Em nós percorre o nosso tempo,
prepara-o para Cristo.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Lava-Pés no Centro Tabor


Com a Missa da Última Ceia do Senhor, iniciamos o Tríduo Pascal no Centro Tabor. É o momento em que celebramos mais profundamente o mistério da Instituição da Eucaristia.
Após a homilia ocorreu o ritual do Lava-Pés pelo sacerdote, conforme o gesto de Jesus narrado no Evangelho.


O Padre Carlos Alberto convidou alguns adolescentes, jovens e adultos para o lugar dos discípulos. Tirando a túnica e colocando o avental à cintura, ajoelhou diante de cada um, lavou, enxugou e beijou os seus pés.
A missa terminou em silêncio com a transladação do Santíssimo Sacramento para o Santuário.
Amanhã termos a cerimónia da Adoração da Cruz às 15 horas no salão.

MP

Via Sacra no Centro Tabor


Terminamos hoje a Quaresma com o início do Tríduo Pascal. Ao longo das últimas semanas, um grupo de peregrinos fez o percurso da Via Sacra, junto ao Santuário, meditando, rezando e cantando nas estações, conforme as cenas que o Papa João Paulo II introduziu, segundo quadros narrados pelos Evangelistas que substituíram as estações tradicionais não relatadas no Evangelhos. Aliás, a nova Via Sacra foi um impulso para a construção de pilares com imagens no Centro Tabor. Acompanhando a leitura bíblica em cada estação, rezava-se parte da oração da Via Sacra do livro "Rumo ao Céus", do Padre Kentenich. Todas as sextas-feiras o grupo rezou nas muitas intenções pela sociedade, pelos familiares e nas intenções pessoais. A Via Sacra é um caminho de preparação para a grande festa pascal.

MP

domingo, 24 de março de 2013

Procissão e Missa de Domingo de Ramos no Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro

Inicio da celebração junto ao Santuário

A narração da entrada de Jesus em Jerusalém reflecte evidentemente um acontecimento real, mas a forma como está apresentada está ligada a certos textos do Antigo Testamento e especialmente à profecia de Zacarias que constitui o seu fundo.

Procissão entre o Santuário e o Salão onde se celebrou a Eucaristia

Para o velho profeta (Zc 14,4), a aparição escatológica de Deus dar-se-ia precisamente sobre o Monte das Oliveiras, mas a imagem do Messias que apresenta é insólita: «Exulta, filha de Sião, rejubila, filha de Jerusalém! Eis que vem o teu rei. Ele é justo vitorioso, humilde, cavalga um jumento, filho de jumenta. Fará desaparecer os carros de Efraim e os cavalos de Jerusalém, o arco de guerra será quebrado, anunciará a paz às gentes (Zc 9,9-10).

Benção dos ramos

Não é, pois, de admirar que a entrada de Jesus não causasse perturbação entre as autoridades, tendo em conta o modo humilde como se apresenta. Até o animal em que vem montado não lhe pertence, mas é emprestado. Porém, apesar da atitude pacífica e humilde, Jesus não renuncia à dignidade messiânica. O evangelista fá-lo notar com as exclamações da multidão: Bendito o reino que vem, o reino do nosso pai David!

Tudo acontece como Jesus tinha dito, palavra por palavra: os discípulos encontraram o jumentinho, os proprietários fazem exactamente a pergunta que Jesus tinha previsto e a resposta será tal como ele tinha anunciado. A palavra de Jesus realiza-se à letra. Esta é a característica dos profetas e o sinal de que foram enviados por Deus.

Procissão a caminho do salão

Este profeta é Rei: fazem sentar Jesus, é entronizado, desenrolam diante da caminhada o tapete dos mantos. Senta-se sobre os mantos dos servos solícitos. Como qualquer rei, deve ter uma montada que nunca tenha antes servido para outros, pois o rei deve ser o primeiro em tudo.

Mas este rei não é um senhor da guerra. O seu império não assenta sobre armas: suprimirá os carros e os cavalos de guerra. É para a paz que convocará as nações. Este Rei justo com a sua humildade conquistará os povos. É o servo humilhado que se prepara para sofrer a violência que ele rejeita. Bem depressa será o primeiro Rei cujo trono será uma cruz. É assim que se tornará o príncipe da paz. Por isso começa a ser cantado pelos homens o hino angélico do nascimento: «Paz no Céu e glória no mais alto dos céus!».

A Juventude Feminina de Schoenstatt animou a Eucaristia com os seus cânticos

Nota: O texto apresentado foi retirado do site da Diocese de Aveiro. É uma explicação da liturgia deste dia, elaborada pelo Padre Franclim Pacheco.

Fami e Paulo

sábado, 23 de março de 2013

Domingo de Ramos


"Na procissão do Domingo de Ramos associamo-nos à multidão dos discípulos que, em festa jubilosa, acompanham o Senhor na Sua entrada em Jerusalém. Como eles louvamos o Senhor em coro por todos os prodígios que vimos. Sim, também nós vimos e ainda vemos os prodígios de Cristo: como Ele leva homens e mulheres a renunciar aos confortos da própria vida e a colocar-se totalmente ao serviço dos que sofrem; como Ele dá coragem a homens e mulheres de se oporem à violência e à mentira, para dar lugar no mundo à verdade; como Ele, no segredo, induz homens e mulheres a fazer o bem ao próximo, a suscitar a reconciliação onde havia o ódio, a criar a paz onde reinava a inimizade.
A procissão é antes de tudo um testemunho jubiloso que prestamos a Jesus Cristo, no qual se tornou visível para nós o Rosto de Deus e graças ao qual o coração de Deus está aberto a todos nós."
(Excerto retirado do livro Bento XVI - Quaresma e Páscoa)

Fami e Paulo

quarta-feira, 6 de março de 2013

Retiros das Uniões à sombra do Santuário de Aveiro

 
Quaresma é um tempo de silêncio, tempo de mergulhar mais profundamente no próprio coração, tempo de um encontro mais íntimo com Deus. Todos nós precisamos de pausas na nossa vida para renovar as forças físicas e espirituais. Dedicar um tempo só para nós mesmos não é um "luxo", nem é tempo que "roubamos" à família, é indispensável para podermos analisar a nossa vida, avaliar as nossas atitudes e decisões, elaborar os acontecimentos, reconhecer as fraquezas, pedir perdão, abrir-se à misericórdia de Deus, saborear o amor pessoal de Deus, projetar o futuro, renovar forças e propósitos de vida, continuar o caminho de santidade.
O espaço à volta do Santuário de Aveiro é um lugar privilegiado para sair da rotina, afastar-se de tudo o que normalmente nos rodeia e procurar espaço e tempo para si mesmo. Os grupos da União das Mães e da União das Famílias estão a fazer o seu Retiro Anual de Quaresma à sombra do Santuário de Aveiro, sob a orientação do Assessor, P. Zé Melo. Os 1º e 2º cursos da União das Mães iniciaram este círculo. Participaram mães de Portugal e Espanha, uma vez que 1º curso é Ibérico. No fim de semana seguinte foi a vez do 2º curso da União das Famílias, com a presença de 10 casais de várias dioceses. Seguiu-se o 3º curso da União das Mães de Lisboa que celebrou mais uma etapa com uma consagração solene.
Estes retiros de silêncio e com inspiração temática, são momentos passados sem a presença dos filhos e no caso dos cursos das mães, também sem os maridos. Retirar-se para "ser mais" e poder "dar mais".


Obs. As fotografias são do retiro do 2º curso da União das Famílias

MP

terça-feira, 5 de março de 2013

Rezar a Via Sacra à "sombra do Santuário" - um desafio para qualquer idade ou grupo


Os jardins do Centro Tabor começam a dar sinais de beleza que não passam despercebidos, especialmente em dias cinzentos como aconteceu no dia em que foi tirada esta fotografia de um grupo das Apóstolas de Maria. No primeiro sábado da Quaresma estas adolescentes tiveram uma reunião diferente: um momento de oração, meditando e rezando a Paixão e Morte de Jesus "à sombra do Santuário". Levaram consigo uma cruz e a coroa de espinhos que foram passando de mão em mão durante as estações.


No final foram ao Santuário agradecer a Nossa Senhora "o caminhar junto com Jesus até ao Calvário, permanecer junto à cruz e receber, na pessoa de João, cada um de nós como seus filhos". Rezaram pelas famílias, os doentes, os que passam dificuldades nestes tempos difíceis e pediram para que possam sempre sentir a força e a certeza do amor de Jesus que sofreu e morreu por cada um de nós.

Durante a Quaresma todos estamos convidados a fazer o caminho da Via Sacra, sozinhos ou em grupo, à "sombra do Santuário".

MP

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Quaresma 2013


"Todos os anos, a Quaresma oferece-nos uma providencial ocasião para aprofundar o sentido e o valor do nosso ser de cristãos e estimula-nos a redescobrir a misericórdia de Deus a fim de nos tornarmos, por nossa vez, mais misericordiosos para com os irmãos. No tempo quaresmal, a Igreja tem o cuidado de propor alguns compromissos específicos que ajudem, concretamente os fiéis neste processo de renovação interior: tais são a oração, o jejum e a esmola. 
Jesus declara, de maneira peremptória, quão forte é a atracção das riquezas materiais e como deve ser clara a nossa decisão de não as idolatrar, quando afirma: "Não podeis servir a Deus e ao dinheiro" (Lucas 16, 13). A esmola ajuda-nos a vencer esta incessante tentação, educando-nos para ir ao encontro das necessidades do próximo e partilhar com os outros aquilo que, por bondade divina, possuímos."
(Papa Bento XVI, excerto do livro Quaresma e Páscoa)

Fami e Paulo    

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Primeiro Domingo da Quaresma 2013


«Esteve no deserto, conduzido pelo Espírito, e foi tentado»

"A tentação no Deserto não foi um acontecimento isolado. Foi o começo duma luta contra o «príncipe deste mundo», que se prolongará por toda a vida, atingindo o auge com a Morte em Jerusalém.
Como a de Jesus, a vida do cristão conhece também a prova da tentação. O Baptismo, que nos faz filhos de Deus, não nos introduz num estado de segurança. É antes o começo de dura caminhada, no decorrer da qual a nossa fidelidade a Deus é, muitas vezes, posta à prova.
Em todas as circunstâncias, porém, o cristão poderá ser invencível. Cristo Ressuscitado, que venceu, definitivamente, o mal, ficou na Eucaristia, para nos comunicar esse poder."
(Secretariado Nacional de Liturgia)


"Importa fazer das bem–aventuranças um caminho de discípulos, um programa de vida, um conteúdo de sabedoria inesgotável e um ideal que fascine e que contagie o mundo de hoje, dando à sociedade este suplemento de alma e este alento de esperança que tanta vezes lhes falta. A sociedade contemporânea precisa de servidores dos pobres, de obreiros da paz, de construtores da justiça, de corações compassivos e de olhos purificados para ver Deus."
(D. António Francisco, Bispo de Aveiro na mensagem à Igreja de Aveiro para a Missão Jubilar) 

Fami e Paulo

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Mensagem do Bispo de Aveiro para a Quaresma 2013


1.Os dias jubilares são dias de fé. “Vive esta hora!”
Ao iniciarmos esta Quaresma em pleno Ano da Fé e em tempo de Missão Jubilar, por ocasião da celebração dos setenta e cinco anos da restauração da nossa Diocese, quero convidar todos os diocesanos de Aveiro a sentirmo-nos amados por Deus, conscientes de que o nosso nome está inscrito no coração do Senhor, nosso Deus e nosso Pai.
Os dias jubilares que vivemos são dias de fé acolhida, professada, celebrada, vivida e testemunhada com novo encanto, renovado vigor e crescente entusiasmo.
Vemos à nossa volta um mar de luz e de paz, onde se reflecte o amor de Deus pela Humanidade. Percorremos, mês a mês, caminhos de visita, de anúncio, de partilha com pessoas, famílias e instituições, levando nos lábios, no coração e na vida palavras e notícias de Deus. Anunciamos em novos átrios de encontro, em campos abertos de debate e em alargados horizontes de missão o evangelho das bem-aventuranças. Sabemos pela fé que a hora que vivemos será hora da Humanidade se primeiro e sempre for hora de Deus!
“Vive esta Hora!” é lema, apelo e caminho de fé aprofundada por catequeses quaresmais, presentes no mesmo dia e repartidas em tempo simultâneo por todas as paróquias da Diocese, ao longo das semanas da Quaresma.
Vivemos, assim, uma verdadeira e original experiência de formação cristã, plenamente inserida na acção pastoral que desenvolvemos e levada por membros de cada uma das nossas comunidades enviados, como catequistas e missionários, a outras tantas comunidades que são as cento e uma paróquias da nossa Diocese.
Servem de fundamento a estas catequeses quaresmais a Palavra de Deus, o magistério da Igreja, os desafios renovadores do Concílio Vaticano II, as orientações e documentos do nosso II Sínodo Diocesano e a leitura crente do caminho que, ao longo destes setenta e cinco anos, fazemos como Igreja.
Queremos viver esta Quaresma como tempo favorável de graça da parte de Deus e oportunidade abençoada de formação cristã e de bem-aventurança evangélica para todos.

2. Os dias jubilares são oásis de oração
Imediatamente antes da sua vida pública, Jesus é conduzido pelo Espírito ao deserto para, em demorado tempo de oração, de contemplação e de encontro com o Pai, nos deixar esta tão necessária pedagogia espiritual de apelo à conversão e ao encontro com Deus.
Faz-nos bem interiorizar esta experiência de Jesus e trazê-la para o coração tantas vezes agitado e perturbado das nossas vidas e das nossas praças.
O «Dia do deserto» que proponho a toda a Diocese para vivermos em iniciativas arciprestais vai permitir-nos que, no silêncio e na interioridade, a verdade da nossa vida possa acontecer e tenhamos oportunidade para fazermos experiência da bondade de Deus que Jesus nos revelou.
Implantemos neste «Dia do deserto», no coração das nossas vilas e cidades,verdadeiros oásis de silêncio, de oração, de recolhimento, de reconciliação e de fraternidade.
A oração, a conversão interior e o retiro espiritual encontram, assim, mais tempo e diferente espaço para se tornarem acolhimento de Deus e experiência de fraternidade cristã e de verdadeira vivência comunitária.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma de 2013


Crer na caridade suscita caridade

«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)

Queridos irmãos e irmãs!

A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros. 

1. A fé como resposta ao amor de Deus
Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal – que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: «O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no ato globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está "concluído" e completado» (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14) -, está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.
«A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7). 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Vigília Pascal no Santuário de Schoenstatt


No próximo Domingo dia 08 de Abril de 2012, (Domingo de Páscoa), vai ter lugar no Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro, a Vigília Pascal.
Esta Vigília terá início pelas 05,30 horas da manhã (na noite de Sábado para Domingo) e terminará com o nascer do sol, que significa a ressurreição de Jesus Cristo.
Todos estão convidados a participar. 

"A característica essencial da Vigília Pascal é a de ser uma assembleia litúrgica nocturna, "mãe de todas as santas vigílias", segundo palavras de Santo Agostinho. "É a vigília cristã por excelência a ponto de não se pensar noutra solenidade, quando perguntamos insistentemente: "Quando celebramos a vigília?", ainda que costumemos velar com frequência; como se, em comparação com ela, as outras vigílias não merecessem esse nome" (Sermo Guelferbitanus V).
"A vigília desta noite é tão grande que poderia reivindicar só para si, como próprio, o nome comum de todas as outras (ibidem)".
A celebração faz-se de noite, pois nela se aguarda o Dia, o Dia do Senhor, tão anunciado pelos profetas e já presente no dia da Ressurreição."
(Texto retirado do livro "O Tríduo Pascal" do Secretariado Nacional de Liturgia)


A seguir à Vigília, haverá um pequeno almoço em conjunto (para quem pretender) pelo preço simbólico de 2,50 euros. 
Inscreva-se junto dos elementos da Pastoral do Santuário e venha celebrar a Ressurreição de Jesus Cristo, de uma maneira diferente.

A Equipa do Blogue

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Lava-Pés no Centro Tabor


Hoje, no Centro Tabor iniciou o Tríduo Pascal com a Missa Vespertina de Quinta-Feira Santa, em que celebramos a última Ceia de Jesus. Antecedendo o Sacrifício que iria oferecer, Jesus converte o pão e o vinho no Seu Corpo e Sangue e reparte aos 12 discípulos. A estes, numa atitude de serviço e humildade, Jesus lavou-lhes os pés. 


"Senhor, Tu vais lavar-me os pés?"

Hoje, o celebrante, Padre Carlos Alberto,  assistido por dois ministros, retirou a casula, colocou um pano à cintura, lavou, secou e beijou os pés dos jovens e homens que representavam os apóstolos e todos nós. 


Neste dia da Instituição da Eucaristia, foram chamados todos os Ministros Extraordinários da Comunhão para comungarem, à volta do altar, o Corpo e Sangue de Jesus. Assim, entramos mais profundamente nas vivências deste Tríduo Pascal.

MP


terça-feira, 3 de abril de 2012

Via Sacra - Madrugadores


"Divino Jesus, permiti que, com a nossa Mãe Três Vezes Admirável, vos acompanhemos no caminho do Calvário, para que, pela meditação da vossa paixão e morte, reconheçamos a malícia do pecado e imitemos  as vossas virtudes, especialmente a vossa paciência e o vosso amor heróico ao Pai e aos homens." 
(Introdução à Via Sacra)

No passado sábado, dia 31 de Março de 2012, reuniram-se mais uma vez, os Madrugadores do Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro.
Por ser véspera do Domingo de Ramos ou da Paixão do Senhor e também por ser a última "Madrugada" nesta Quaresma de 2012, realizámos a Via Sacra, meditando o caminho de Jesus até ao Calvário, onde ofereceu a sua vida por todos os homens.


"Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo e vos bendizemos.
Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo."


Ao amanhecer do 3º dia, o Senhor sai vitoriosamente do sepulcro (15ª estação)
"Profundo silêncio reina em torno do sepulcro do Senhor... Os soldados montam guarda para que ninguém o tire dali. Eis que, de repente, Jesus sai vitorioso do sepulcro, como o grande vencedor da morte.
Pela sua ressurreição, o Salvador ensina-nos que a nossa vida é uma peregrinação para o Pai!
Divino Rei glorioso e triunfante, nós vos adoramos e bendizemos, porque pela vossa paixão e morte, sois o penhor seguro da nossa ressurreição.
Fazei que triunfemos cada dia, dos nossos pecados para um dia ressuscitarmos gloriosamente convosco. Ámen."

Paulo Teixeira

domingo, 1 de abril de 2012

Domingos de Ramos ou da Paixão


"O Domingo de Ramos é o grande portal de entrada na Semana Santa, a semana em que o Senhor Jesus caminha até ao ponto culminante da sua existência terrena. Ele sobe a Jerusalém para dar pleno cumprimento às Escrituras e ser pregado no lenho da cruz, o trono donde reinará para sempre, atraindo a Si a humanidade de todos os tempos e oferecendo a todos o dom da redenção. 


Que pensavam, realmente, nos seus corações aqueles que aclamam Cristo como Rei de Israel, na sua entrada em Jesusalém? Certamente tinham a sua própria ideia do Messias, uma ideia do modo como devia agir o Rei prometido pelos profetas e há muito esperado. Não foi por acaso que a multidão em Jerusalém, poucos dias depois, em vez de aclamar Jesus, grita para Pilatos: "Crucifica-O!", enquanto os próprios discípulos e os outros que O tinham visto e ouvido ficam mudos e confusos.


Para nós, quem é Jesus de Nazaré? Que ideia temos do Messias, que ideia temos de Deus? Esta é uma questão crucial, que não podemos evitar, até porque, precisamente nesta semana, somos chamados a seguir o nosso Rei que escolhe a cruz como trono. Somos chamados a seguir um Messias que não nos garante uma felicidade terrena fácil, mas a felicidade do céu, a bem aventurança de Deus. Por isso devemos perguntar-nos: Quais são as nossas reais expectativas? Quais são os desejos mais profundos que nos animaram a vir aqui, hoje, celebrar o Domingo de Ramos e iniciar a Semana Santa?


Dois sentimentos nos animem particularmente nestes dias: o louvor, como fizeram aqueles que acolheram Jesus em Jerusalém com o seu Hossana e a gratidão porque, nesta Semana Santa, o Senhor Jesus renovará o dom maior que se possa imaginar: dar-nos-á a sua vida, o seu corpo e o seu sangue, o seu amor.


Mas um dom assim tão grande exige que o retribuamos adequadamente, ou seja, com o dom de nós mesmos, do nosso tempo, da nossa oração, do nosso viver em profunda comunhão de amor com Cristo que sofre, morre e ressuscita por nós.


Em vez de mantos ou ramos sem vida, em vez de arbustos que alegram o olhar por pouco tempo, mas depressa perdem o seu vigor, prostremo-nos nós mesmos aos pés de Cristo, revestidos da sua graça, ou melhor, revestidos d'Ele mesmo (...); sejamos como mantos estendidos a seus pés (...), para oferecermos ao vencedor da morte não já ramos de palmeira, mas os troféus da sua vitória.
Agitando os ramos espirituais da alma, aclamemo-Lo todos os dias, dizendo estas santas palavras:
"Bendito o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel"."

O texto foi retirado da homilia do Santo Padre, Papa Bento XVI proferida hoje no Vaticano, por ocasião do Domingo de Ramos ou da Paixão.
As fotos são da bênção e procissão dos Ramos, na Missa das 18 horas no Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro.

Fami e Paulo

segunda-feira, 12 de março de 2012

Quaresma - Caminho para a Páscoa


O carácter originário da Quaresma, segundo a força expressiva da própria palavra, é a penitência de toda a comunidade e de cada um ao longo de quarenta dias.
Esta penitência, expressa principalmente na prática do jejum, devia preparar os fiéis para a celebração do mistério redentor, os catecúmenos para o baptismo e os penitentes para a reconciliação. Estes elementos, porém, apareceram independentemente no cristianismo antigo e a sua duração, foi variável.
O jejum preparatório para a Páscoa não foi na sua origem mais do que dois dias. Em tempos do historiador grego, Sócrates, era em Roma, de três semanas. Noutras partes, o tempo de preparação para o baptismo compreendia um número variável de semanas e sem qualquer referência ao número de quarenta dias. Este tempo, pelo contrário, aparece liturgicamente na Igreja copta como uma comemoração do jejum de Cristo no deserto, em continuação da festa do Baptismo do Senhor.
A Quaresma deve ter nascido, portanto, da fusão do jejum preparatório para a Páscoa, da preparação dos catecúmenos para o baptismo e do jejum comemorativo da tentação de Cristo. 
A preparação para a Páscoa é assim colocada sob o signo de Cristo, que é a sua fonte e modelo. Com Cristo, que jejua no deserto e avança para a Paixão, todos são convidados a progredir para o mistério da Páscoa.
(Texto retirado do livro "O Tempo da Quaresma" do Secretariado Nacional de Liturgia)

Fami e Paulo
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