sábado, 10 de outubro de 2009

A OVELHINHA PERDIDA

A ovelinha presa nos espinhos.

A OVELHINHA

Setenta, oitenta, noventa e nove
Só uma não vinha,
Aquela ovelhinha a número cem.
A tarde caía e o pastor dizia:
Porque é que não vem?

Estará ferida, talvez já sem vida
Ou vagando sozinha
A noite chegava e o pastor
Pensava só nessa ovelhinha

Todo o seu rebanho parece estranho
Já não o alegrava
Tinha por todas amor,
O pastor, mas aquela faltava.

Correu pelos montes, buscou junto às fontes,
Só ela na mente
E eis que um ruído, mas bem um gemido
Ouviu de repente.

Ali, que surpresa em espinhos presa
Como em fortes laços
Mas Pai, que pastor,
Tão cheia de amor, tomou-a nos braços

Volta para casa contente
Diz a toda a gente da sua paixão
Traz a ovelhinha cansada
Dormindo calada junto ao coração

Eu sou essa ovelhinha
Jesus é meu pastor.


Voltamos a publicar uma poesia que faz parte de uma das canções do Padre António Maria. Todas as letras das canções dele encerram uma mensagem forte.
Esta leva-nos a pensar, quantas vezes os espinhos da vida quotidiana, nos prendem e impedem de regressar para junto do resto do “rebanho”. Será que temos essa percepção?
No entanto, temos que ter confiança em Jesus, pois Ele preocupa-se com todas as suas “ovelhas”, principalmente com aquelas que andam tresmalhadas.
Como família de Schoenstatt, procuremos neste ano Jubilar, evitar os espinhos que por vezes nos prendem a coisas e situações desnecessárias.
Vamos chegar sempre a tempo junto do nosso “rebanho” e atrair para junto do Santuário, algumas “ovelhas” que estejam presas nos maus espinhos.
Com a ajuda da Mãe e com a intercessão do Pai Fundador, vamos conseguir atingir este objectivo e cumprir o lema: 1 Família, 1 Pai, 1 Missão.
Votos de um bom e feliz fim-de-semana.

Fami e Paulo

Nota: Quando neste pequeno texto nos referimos a “rebanho” e “ovelhas”, estamos a escrever em sentido figurado e queremos obviamente referirmo-nos a pessoas.

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