Nas Jornadas de Outubro Centro-Norte tivemos um momento familiar, em que partilhámos a vida de cada diocese (Porto, Braga, Coimbra e Aveiro). O último ano foi vivido sob o lema "Família em Aliança - Rosto do Pai". Cada diocese, na sua originalidade, contou as iniciativas e vivências de cada Ramo.
A Alexandra da Juventude do Porto partilhou a sua vivência sobre a descoberta do "Rosto do Pai" e, num dos momentos, leu a sua reflexão pessoal que nos enriqueceu. Tesouros são para partilhar!
Alexandra partilha a sua vivência
O Rosto do Pai
A minha descoberta do Rosto do Pai começou na Primavera do ano passado quando comecei a frequentar o Santuário e fui convidada a fazer parte desta família. Até aqui eu sabia que neste Santuário se venerava Nossa Senhora e que havia vários Santuários espalhados pelo mundo, mas desconhecia a origem deste Movimento. Foi então que comecei pouco a pouco a descobrir o Rosto do Pai, numa primeira fase através da leitura da história da sua vida e obra e numa segunda fase no envolvimento crescente da minha vida pessoal com o Santuário.
Através dos “olhos do Pai” eu vislumbrei uma maneira diferente de viver a vida, seguindo os seus ensinamentos e tendo mais atenção ao mundo que me rodeia, reparando em cada pormenor por mais insignificante que pareça mas que tem a sua razão de existir. Aplicando estes ensinamentos à vida prática eu tomei parte nas missões que no ano passado se realizaram como a visita aos lares e a Jornada do Idoso e do Doente.
Através dos “ouvidos do Pai” eu despertei para uma maneira diferente de escutar a Palavra de Deus, aprendendo a ouvir para além do que é dito, interiorizando a mensagem e procurando transformar-me numa pessoa melhor, rumo à santidade. Também aqui apliquei à vida prática, tendo feito a minha preparação, com a preciosa ajuda da Irmã Claudete, para a Aliança de Amor que selei em Maio deste ano.
Através da “boca do Pai” eu comecei a proclamar a mensagem do Pai e os seus objectivos tentando atrair mais jovens para o Santuário, para que o nosso Movimento se multiplique cada vez mais. Na vida prática isto traduziu-se com a minha participação na formação do novo grupo de Apóstolas de Maria.
Assim, em jeito de retrato, posso concluir que realmente eu descobri o Rosto do Pai, vendo através dos seus olhos, escutando com os seus ouvidos e falando palavras da sua boca e o mais importante, amando e sentindo com o seu coração.
Alexandra Santos
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