quinta-feira, 1 de maio de 2014

Solenidade de São José Operário


O primeiro de Maio, considerado hoje na Europa o dia da «Festa do trabalho», foi, durante muitos anos, nos fins do século XIX e princípios do século XX, um dia de reivindicações e mesmo de lutas violentas pela promoção da classe operária.
A Igreja que se mostrou sempre sensível aos problemas do mundo do trabalho, quis dar uma dimensão cristã a este dia. Nesse sentido, Pio XII, em 1955, colocava a «Festa do trabalho» sob a protecção de S. José, na certeza de que ninguém melhor do que este trabalhador poderia ensinar aos outros trabalhadores a dignidade sublime do trabalho.
Operário durante toda a sua vida, S. José teve como companheiro de trabalho, na oficina de Nazaré, o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo.
E foi, na verdade, Jesus que lhe ensinou que o trabalho nos associa ao Criador, dando-nos a possibilidade de aperfeiçoar a natureza, de acabar a criação divina. O trabalho é um serviço prestado aos irmãos. O trabalho é um meio de nos associarmos à obra redentora de Cristo. (Gaudium et Spes, 67).

Padre Kentenich fala sobre São José: 

Em 18 de março de 1967, numa santa missa para toda a Família de Schoenstatt, Padre Kentenich faz uma reflexão sobre São José e enfatiza a sua disponibilidade para fazer sempre o que agrada a Deus. “São José nos mostra a sua unidade especial com a Mãe de Deus, sua posição perante o trabalho, a vida diária e a sua atitude fundamental para com Deus Pai.” Acrescenta que a Sagrada Escritura apresenta-nos São José como uma pessoa de poucas palavras e de muita acção. “Se quisermos caracterizar a sua atitude fundamental, devemos dizer que toda a sua vida é uma corporificação do pedido que fazemos no Pai Nosso: ‘Venha a nós o vosso Reino. Seja feita a vossa vontade.’ …
Fami e Paulo

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