A ideia de peregrinação traz consigo o peso da palavra sacrifício, porém
não é a dor de pés ou costas ou o desconforto de dormir no chão que fica na
lembrança!
Peregrinar mais do que sacrificar, significa refletir, significa parar,
dizer um basta na nossa correria diária e fazer de uma simples caminhada,
um tempo só nosso. É um momento de introspeção onde refletimos
a nossa vida e questionamos: Será que tenho sido semelhante a Maria? Será que
estou a cumprir o plano que Deus tem para mim?
Durante os poucos ou muitos quilómetros, não lembramos os problemas do
trabalho, os aborrecimentos do dia anterior, estamos concentrados em cumprir
mais uma etapa. O objetivo é chegar, a preocupação é que o outro que nos
acompanha também chegue. Ao mesmo tempo que pensamos nas pessoas que amamos,
pensamos também uns nos outros e na entreajuda. Ninguém fica para trás,
caminhamos uns mais rápido, outros mais lentos, mas todos ao lado uns dos
outros.
No meio de 600 pessoas, somos mais uma, no entanto não nos sentimos mais uma, sentimo-nos UMA!
No meio de 600 pessoas, somos mais uma, no entanto não nos sentimos mais uma, sentimo-nos UMA!
Entre tantas pessoas observei tantas diferenças! Vi pessoas de todas as
idades, de todas as classes sociais, mas descobri em todas um pormenor que mais
ou menos visível estava presente. Todas estavam ligadas a Maria, via nos
pendentes que traziam ao pescoço, nas pulseiras e nos terços, via nas atitudes
de altruísmo, posso dizer que ao observar estas pessoas, conheci Maria!
Consegui parar estes três dias e perceber o quanto nos vamos afastando de Maria, talvez por isso tantos sejam os peregrinos que fazem este caminho de estrada até o santuário. Ao sentir a proximidade passo após passo, sentem-se mais próximos de Maria. Eu senti!
A chegada é o sentimento de que tudo valeu a pena. Ao mesmo tempo que se pensa no alívio "JÁ CHEGÁMOS!", pensamos também em como passou rápido "JÁ CHEGÁMOS?" e queríamos mais tempo para preparar a chegada! Está implícito um desejo de voltar para trás e fazer todo o caminho vezes sem conta, com o objetivo de quando se chegar, CHEGAR realmente ao coração de Maria e ser merecedor das suas graças!
Consegui parar estes três dias e perceber o quanto nos vamos afastando de Maria, talvez por isso tantos sejam os peregrinos que fazem este caminho de estrada até o santuário. Ao sentir a proximidade passo após passo, sentem-se mais próximos de Maria. Eu senti!
A chegada é o sentimento de que tudo valeu a pena. Ao mesmo tempo que se pensa no alívio "JÁ CHEGÁMOS!", pensamos também em como passou rápido "JÁ CHEGÁMOS?" e queríamos mais tempo para preparar a chegada! Está implícito um desejo de voltar para trás e fazer todo o caminho vezes sem conta, com o objetivo de quando se chegar, CHEGAR realmente ao coração de Maria e ser merecedor das suas graças!
A celebração de domingo foi uma experiencia muito interessante, sentimos
como uma festa pela nossa chegada. Gostei muito da gala, um espetáculo muito
bonito onde se sentiu empenho de todos. Consegui esclarecer muitas coisas
sobre a história do movimento e senti-me membro integrante.
Senti-me em rede com as outras pessoas, nos outros santuários! Senti-me
pedacinho da ideia inovadora do Padre Kentenich e tive a certeza de que
ele sem nos conhecer, pensava já muito em nós, o futuro do movimento, isso
dá responsabilidade mas também muito orgulho!
Senti que somos família e gostava que muitas outras pessoas experimentassem esta sensação!
Senti que somos família e gostava que muitas outras pessoas experimentassem esta sensação!
Catarina Ramos
Foto: Emanuel Almeida
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