sábado, 30 de junho de 2012

Quando as grades separam...

(Reclusas recebem a visita da Mãe Peregrina Original)

Vi esta imagem no site da Mãe Peregrina do Brasil onde se encontram várias notícias sobre a visita da Imagem Original da Mãe Peregrina. Lembrei-me imediatamente da prisão de Tires, onde as prisioneiras também recebem a visita da Auxiliar (cópia da imagem original) da diocese de Aveiro. A Mãe Peregrina Original que o João Pozzobon levou a tantos estabelecimentos prisionais não esqueceu, nesta sua viagem tão festiva a lugares tão importantes e com muita vida apostólica, de visitar aquelas que não podem ir ao seu encontro. Uns momentos diante da imagem, um olhar para Nossa Senhora pode tocar os corações. Sentirem-se amadas é força para mudar de vida, para conseguir superar esta fase de maneira mais serena e confiante. Quando se está privado de tudo, quando o tempo parou, quando não se tem o que se quer ou quem se quer perto de si, então só resta descobrir o essencial da vida. Por isso é uma oportunidade para descobrir a riqueza do próprio mundo interior, explorar e crescer no essencial, naquilo que permanece para sempre. O secretariado da Campanha da Mãe Peregrina, em Aveiro, recebe muitas cartas de prisioneiras do Estabelecimento Prisional de Tires contando sobre os pequenos milagres interiores que vão acontecendo com elas no caminho que fazem com a visita da Mãe Peregrina. Ela é quem lhes dá força para se levantarem nas recaídas, essencialmente quando descobrem, que independentemente do que fizeram, Deus ama-as e que não há passado que impeça de terem um futuro feliz. Nossa Senhora chega, acolhe-as no seu coração maternal, oferece forças necessárias para uma transformação interior a quem abre o seu coração e mostra-lhes que a vida delas tem um sentido, que os obstáculos na vida são desafios para vencer. Importante é recomeçar. O nosso fundador, P.José Kentenich dizia: “Cada nova decisão significa um crescimento da liberdade interior!”

MP

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