"O Padre José Kentenich nasceu no dia 18 de Novembro de 1885; ingressou no seminário dos padres Palotinos em 1899 e foi ordenado sacerdote a 8 de Julho de 1910, aos 25 anos.
Sempre me impressionou o seu carisma mariano, ao bom jeito com que nos falava o Papa Bento XVI, quando nos disse em Fátima que vinha falar a Maria como um filho falava a sua Mãe.
Sempre se gravaram em mim as palavras ditas pelo Padre Kentenich no campo de concentração de Dachau, quando fora feito prisioneiro: “ Nós, sacerdotes deste campo de concentração, vivendo nas condições mais primitivas, não queremos reagir de modo primitivo, mas de modo singelo e autêntico e, se for a vontade de Deus, ou morrer heroicamente no campo como sacerdotes ou mais tarde, como sacerdotes amadurecidos, continuarmos a trabalhar com zelo para o reino de Deus”.
O Padre Kentenich foi libertado em 6 de Abril de 1945, já no termo da guerra, e prosseguiu, agora em liberdade, a sua missão para consolidar e desenvolver todo este grande movimento de espiritualidade da Obra de Schoenstatt, até que em 15 de Setembro de 1968 partiu ao encontro de Deus. No seu túmulo está gravada uma bela e simples inscrição: “Amou a Igreja”.
O Padre Kentenich foi connosco "a pé"!
Foi este amor pela Igreja que definiu a sua vida e que guiou os seus passos. É este mesmo amor que conduz os seus filhos e filhas espirituais em vários países do mundo. É este mesmo amor pela Igreja que todos nós neste tempo difícil da vida do mundo e da Igreja somos chamados a viver e a testemunhar."
(Primeiro excerto da homilia proferida pelo Sr. Bispo de Aveiro, D. António Francisco na Missa do Dia 10 de Julho de 2010, na Sé de Aveiro).
Uma palavra de agradecimento ao Sr. D. António Francisco, pela amabilidade que teve em nos facultar a sua homilia, para podermos publicá-la neste blog.
Fami e Paulo
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