O Padre Kentenich recebia-nos
sempre de braços abertos e com um sorriso caloroso. Parecia-nos que ele não
tinha nada mais importante a fazer do que visitar-nos. As suas preocupações
nunca o impossibilitaram de nos visitar. Nós, crianças, sabíamos que o P.
Kentenich tinha sempre alguma guloseima para nós. Às vezes, também nós íamos
visitá-lo nas tardes de domingo, para que os nossos pais estivessem com ele.
Nós gostávamos de ir com eles e o P. Kentenich ficava também feliz por nos ver.
Uma vez perguntou-nos: “Quando foi a última vez que me visitaram? A minha irmã
mais velha disse: Foi quando o senhor nos deu uvas.” O Padre Kentenich riu com
vontade, saiu da sala e voltou trazendo um pacote de chocolates. Todos os que o
visitavam recebiam presente e a sua bênção. Geralmente era um presente que ele
acabara de receber do último visitante. As pessoas “adoravam” trazer-lhe um
presente e ele gostava de os dar. O Padre Kentenich preocupava-se sempre com o
nosso bem-estar físico e com o nosso crescimento espiritual. Perguntava muitas
vezes ao meu pai, que era eletricista: “O senhor tem trabalho suficiente? O
salário é suficiente?” Com 7 crianças na família, Padre Kentenich queria ter a
certeza de que o nosso pai podia sustentar-nos.
Margaret Fenelon
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