terça-feira, 1 de novembro de 2011

Solenidade de Todos os Santos


No dia da solenidade de "Todos os Santos", partilhamos alguns excertos de homilias do Papa (Beato) João Paulo II e do actual Papa Bento XVI:

"Louvor e acção de graças a Deus por ter suscitado na Igreja uma imensa plêiade de Santos, que ninguém pode enumerar. Uma imensa plêiade: não só os Santos e os Beatos que festejamos durante o ano litúrgico, mas também os Santos anónimos, que só Ele conhece. Mães e pais de família que, na dedicação diária aos filhos, contribuíram eficazmente para o crescimento da Igreja e a edificação da sociedade; sacerdotes, religiosas e leigos que, como candeias acesas diante do altar do Senhor, se consumaram no serviço ao próximo necessitado de assistência material e espiritual; missionários e missionárias, que deixaram tudo para levar o anúncio evangélico a todas as partes do mundo. E a lista poderia continuar.
Louvor e acção de graças a Deus, de maneira particular pela mais santa de todas as criaturas, Maria, amada pelo Pai, abençoada por causa de Jesus, fruto do seu seio, santificada e renovada como criatura pelo Espírito Santo. Modelo de santidade por ter colocado a própria vida à disposição do Altíssimo, Ela "brilha" como sinal de esperança segura e de consolação aos olhos do Povo de Deus peregrino."
(Homilia do Papa João Paulo II em 1 de Novembro de 2000)


"Mas como é que podemos tornar-nos santos, amigos de Deus? A esta interrogação pode-se responder antes de tudo de forma negativa: para ser santo não é necessário realizar acções nem obras extraordinárias nem possuir carismas excepcionais. Depois, vem a resposta positiva: é preciso sobretudo ouvir Jesus e depois segui-lo sem desanimar diante das dificuldades. "Se alguém quer servir-me, tem que seguir o meu caminho. Onde eu estiver, também ele estará. E meu Pai há-de honrar todo aquele que me servir." (João 12, 26).
"Quem nele confia e o ama com sinceridade, como o grão de trigo sepultado na terra, aceita morrer para si mesmo. Com efeito, Ele sabe que quem procura conservar a sua vida para si mesmo, perdê-la-á e quem se entrega, se perde a si mesmo, pois precisamente assim encontra a própria vida." (João 12, 24-25).
A experiência da Igreja demonstra que cada forma de santidade, embora siga diferentes percursos, passa sempre pelo caminho da cruz, pelo caminho da renúncia a si mesmo. As biografias dos santos descrevem homens e mulheres que, dóceis aos desígnios divinos, enfrentaram por vezes provações e sofrimentos indescritiveis, perseguições e martírios.
A santidade exige um esforço constante, mas é possível, para todos porque, mais do que uma obra do homem, é sobretudo um dom de Deus, três vezes Santo. (Isaías, 6, 3)."
(Homilia do Papa Bento XVI em 1 de Novembro de 2006)

Fami e Paulo

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