A esposa do príncipe Hugo Windisch-Graetz, conhecida pela princesa dos olhos azuis, concedeu uma entrevista na sua casa de Roma à revista espanhola "MujerHoy". A entrevista foi publicada no início deste mês. A princesa Sofia fala do seu trabalho como desenhadora de malas de senhora, da sua fé e da família, especialmente do momento mais difícil da sua vida: a morte do seu filho de 18 anos. Começa, precisamente, a falar sobre a nova coleção de malas, mas rapidamente passa para o tema fé e família, especialmente depois do golpe duro que a vida lhe deu com a perda do filho. É nesse contexto que ela fala da importância da sua fé e de como conheceu a Mãe Peregrina de Schoenstatt, que passou a fazer parte da vida da sua família.
Depois da morte do filho, quando não encontrou remédios para encontrar a paz, aí estava a fé. Deixamos aqui algumas questões colocadas pelo entrevistador:
H.C. Desde quando é que tem essa fé de que fala?
S.H. Fui educada na fé, mas foi em Espanha que a reencontrei, depois de passar por uma crise de identidade. A "Madonna" de Schoenstatt (Mãe Peregrina) entrou na sua vida. Quando apareceu na minha casa a Madonna Peregrina, só em olhar para ela sentia-me bem. Foi o caminho espiritual que segui, trabalhando com o meu marido. Não quero dizer que somos uns santos, mas sim, que estamos juntos nisto com os nossos filhos.
S.H. Fui educada na fé, mas foi em Espanha que a reencontrei, depois de passar por uma crise de identidade. A "Madonna" de Schoenstatt (Mãe Peregrina) entrou na sua vida. Quando apareceu na minha casa a Madonna Peregrina, só em olhar para ela sentia-me bem. Foi o caminho espiritual que segui, trabalhando com o meu marido. Não quero dizer que somos uns santos, mas sim, que estamos juntos nisto com os nossos filhos.
H.C. A sua fé foi fundamental na hora de encarar a tragédia da morte do seu filho?
S.H. Essencial. Sem essa fé não poderia viver. Poder estar com Deus faz-te sentir acompanhada, não tens esse vazio. O meu marido e eu, nos sentimos muito apoiados. Durante dias estivemos junto do Alexis (morreu no quinto dia, depois do acidente) e fizemos o pacto de estar os três juntos, sempre com Deus.
H.C. Estou impressionada consigo.
S.H. Hoje, continuamos com o grupo de Schoentatt e o sacerdote que no-lo mostrou. Quando meu filho morreu, a primeira mensagem que eu enviei foi para esse padre. Pedi-lhe que viesse, porque não conseguia supera-lo. Perguntei-lhe para vir, porque não podia superar. Estava cheia de dor e graças a ele pudemos seguir em diante.
S.H. Essencial. Sem essa fé não poderia viver. Poder estar com Deus faz-te sentir acompanhada, não tens esse vazio. O meu marido e eu, nos sentimos muito apoiados. Durante dias estivemos junto do Alexis (morreu no quinto dia, depois do acidente) e fizemos o pacto de estar os três juntos, sempre com Deus.
H.C. Estou impressionada consigo.
S.H. Hoje, continuamos com o grupo de Schoentatt e o sacerdote que no-lo mostrou. Quando meu filho morreu, a primeira mensagem que eu enviei foi para esse padre. Pedi-lhe que viesse, porque não conseguia supera-lo. Perguntei-lhe para vir, porque não podia superar. Estava cheia de dor e graças a ele pudemos seguir em diante.
MP
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