quarta-feira, 30 de junho de 2010

Em tempo de férias, passeando pelo jardim...


Um dos esquilos do Centro Tabor deixou a "mata" e resolveu passear na relva fresca. Nos dias de calor é necessário refrescar-se. Ou talvez seja apenas um aventureiro. O que nos deixa sempre de novo curiosos é a origem destes esquilos tão pequenos e escuros. De que espécie são? Como vieram aqui parar?
Algum dos nossos leitores pode identificar este esquilo? Afinal, é sempre bom saber quem temos em casa!
MP

Contribuição dos Alunos da Escola de Música


Os alunos do Grupo F da Escola de Música fizeram uma apresentação dos filmes que deram origem à Audição de Março. A música principal de cada um destes filmes foi tocada por eles e pelos outros grupos dos mais pequenos e dos mais velhos. Foi muito interessante a diversidade de ritmos.

As inscrições para o novo ano lectivo estão abertas, para alunos a partir dos 3 anos de idade.

Uma tarde de Domingo em Cedrim ...



No passado Domingo, dia 27 de Junho de 2010, fomos até Cedrim do Vouga, acompanhar a Irmã Paula, que foi participar na festa do encerramento da catequese, a convite das famílias que recebem a Imagem da Mãe Peregrina.
Foi uma tarde muito bem passada, em que a Irmã Paula promoveu jogos com as crianças e os pais, fomentando assim o espírito de família. No final a família vencedora(mãe e filho) recebeu como prémio, uma imagem da Mãe Peregrina.



 
 
 
 
 
 
 
 
 
Houve também a celebração da Santa Missa, que teve a particularidade de ser, (como referiu o Padre António Cabeça), pedagógica, já que ele se paramentou junto a todos e foi explicando, passo a passo o significado de cada uma das peças que fazem parte dos paramentos.
 
 
Mais uma vez o Pároco de Cedrim, Padre António Cabeça, quis partilhar a homilia e desta vez possibilitou à Irmã Paula (aproveitando o tema do Evangelho) falar sobre a sua vocação e a maneira como decidiu agarrar o “arado”.
“Quem tiver lançado as mãos ao arado e olhar para trás não serve para o reino de Deus”, dizia o Evangelho.
A Imagem da Mãe Peregrina teve também lugar de destaque e esteve sempre presente durante toda a celebração.


No final da Santa Missa, houve lanche partilhado e convívio.


Uma palavra de agradecimento às comunidades de Cedrim e Santo Adrião, aos missionários e zeladores da campanha da Mãe Peregrina pelo convite e pela oportunidade que mais uma vez deram de levarmos a mensagem de Schoenstatt e finalmente ao Padre António Cabeça, pelo interesse que demonstra pelo Movimento e pela campanha da Mãe Peregrina.
Ficou a promessa da Irmã Paula voltar a Cedrim para dar a conhecer melhor os fundamentos e objectivos da Mãe Peregrina e do Movimento Apostólico de Schoenstatt.
Umas boas férias para todas as pessoas das duas comunidades.

Irmã Paula, Fami e Paulo

terça-feira, 29 de junho de 2010

Cruzados de Lisboa


60 Cruzados de Lisboa estão acampados junto à Casa Sião dos Padres de Schoenstatt. Chegaram na segunda-feira e fazem-se notar pelo som do megafone que soa constantemente. Hoje, tiveram missa às 18:30 no Santuário, e sofreram até à última sem saber se poderiam ver o jogo Portugal-Espanha. O Pe. Carlos Alberto brincou todo o tempo, guardando a surpresa para o final. A explosão de alegria surgiu de dentro do Santuário, onde os rapazes mais pequenos se encontravam, pois cá fora estavam os jovens dirigentes. Já se cantava o hino nacional na Cidade do Cabo e estes adolescentes, dentro do Santuário, cantavam a todo pulmão o "Hino do Franz Reinisch". Depois, durante o jogo não se chegou a ouvir o tal grito que se esperava. É que Portugal não marcou! Mas estes jovens, com certeza, vão marcar os seus próprios golos nos dias que ainda por cá ficam.
MP

O Papa Bento XVI e a solenidade de São Pedro e São Paulo













"Em virtude do seu martírio, Pedro e Paulo estão em relacionamento recíproco para sempre. Uma das imagens preferidas pela iconografia cristã é o abraço entre os dois Apóstolos a caminho do martírio. Podemos dizer: no mais íntimo, o seu próprio martírio é a realização de um abraço fraterno. Eles morrem pelo único Cristo e, no testemunho pelo qual dão a vida, são um só. Nos escritos do Novo Testamento podemos, por assim dizer, seguir o desenvolvimento do seu abraço, a realização da unidade no testemunho e na missão. Tudo começa quando Paulo, três anos depois da sua conversão, vai a Jerusalém "para conhecer Cefás" (Gl 1, 18). E volta a Jerusalém, 14 anos depois, para expor "às pessoas mais notáveis" o Evangelho que ele anuncia, para não arriscar a "correr ou ter corrido em vão" (Gl 2, 1s.). No final deste encontro, Tiago, Cefás e João estenderam a mão, confirmando deste modo a comunhão que os congrega no único Evangelho de Jesus Cristo (cf. Gl 2, 9). Encontro um bonito sinal deste abraço interior em crescimento, que se desenvolve apesar da diversidade dos temperamentos e das funções, no facto de que os colaboradores mencionados no final da Primeira Carta de São Pedro Silvano e Marcos são colaboradores igualmente estreitos de São Paulo. Na união dos colaboradores torna-se visível de modo muito concreto a comunhão da única Igreja, o abraço dos grandes Apóstolos.

Pedro e Paulo encontraram-se em Jerusalém pelo menos duas vezes; no final, o percurso de ambos termina em Roma. Por que? É porventura isto mais do que um simples caso? Há nisto, acaso, uma mensagem duradoura? Paulo chegou a Roma como prisioneiro, mas ao mesmo tempo como cidadão romano que, depois de ter sido preso em Jerusalém, precisamente como cidadão recorreu ao imperador, a cujo tribunal foi levado. Mas num sentido ainda mais profundo, Paulo veio voluntariamente a Roma. Mediante a mais importante das suas Cartas, já se tinha aproximado interiormente desta cidade: à Igreja de Roma tinha dirigido o escrito que, mais que todos os outros, é a síntese de todo o seu anúncio e da sua fé. Na saudação inicial da Carta diz que o mundo inteiro fala da fé dos cristãos de Roma, e que esta fé, portanto, é conhecida em toda a parte como exemplar (cf. Rm 1, 8). E depois escreve: "Quero que saibais que muitas vezes pensei em visitar-vos, mas até agora fui impedido" (Rm 1, 13). No final da Carta retoma este tema, falando agora do seu programa de ir até à Espanha. "Quando eu for à Espanha, espero ver-vos por ocasião da minha passagem. Espero também receber a vossa ajuda para ir até lá, depois de ter desfrutado um pouco a vossa companhia" (15, 24). "Sei que, indo até vós, irei com a plenitude da bênção de Cristo" (15, 29). Aqui, tornam-se evidentes duas coisas: Roma é para Paulo uma etapa a caminho da Espanha, ou seja segundo o seu conceito do mundo rumo à extremidade da terra. Considera como sua missão a realização da tarefa recebida de Cristo, de anunciar o Evangelho até aos extremos confins do mundo. Roma encontra-se neste percurso. Embora, em geral, Paulo vá somente aos lugares onde o Evangelho ainda não tinha sido anunciado, Roma constitui uma excepção. Ali ele encontra uma Igreja de cuja fé o mundo fala. O facto de ter ido a Roma faz parte da universalidade da sua missão como enviado para junto de todos os povos. O caminho para Roma, que já antes da sua viagem externa ele tinha percorrido interiormente com a sua Carta, faz parte integrante da sua trarefa de levar o Evangelho a todos os povos de fundar a Igreja católica universal. O facto de ter ido a Roma é para ele expressão da catolicidade da sua missão. Roma deve tornar visível a fé ao mundo inteiro, deve ser o lugar do encontro na única fé. "
 
Excerto da homilia do Papa Bento XVI em 29 de Junho de 2008, na solenidade de São Pedro e São Paulo.
 
Fami e Paulo 

Ele também lá esteve...


O Padre Manuel Ribeiro Alves, da União dos Sacerdotes de Schoenstatt, pároco de Azurém - Guimarães, participou da Jornada Internacional dos Sacerdotes de Schoenstatt. Foi uma "maratona" de comemorações sacerdotais durante mais de uma semana. Começou com a Festa de Encerramento do Ano Sacerdotal em Roma, a qual iniciou com a tarde festiva de testemunhos e partilha que o Movimento de Schoenstatt, com outros dois movimentos, preparou. Com o encerramento na Praça de S.Pedro, os sacerdotes schoenstatteanos e muitos outros seguiram para Belmonte para comemorar, junto ao Santuário, o centenário da Ordenação Sacerdotal do nosso Pai e Fundador. Lá deixaram um sinal deste momento que celebraram: uma estátua do Padre Kentenich. O Padre José Melo, do Instituto dos Padres e Director Nacional do Movimento, representou todos os sacerdotes schoenstatteanos portugueses. De Roma para Schoenstatt foi caminho obrigatório.

Na Igreja da Adoração no Monte de Schoenstatt

 E lá, mais de 250 sacerdotes de Schoenstatt, vindos de África (Burundi, Nigéria, África do Sul) Índia, Austrália, América (Estados Unidos, El Salvador, Brasil, Chile, México, Peru, Equador) e de vários países da Europa, com a presença de alguns bispos da Alemanha, participaram da Jornada Internacional dos Sacerdotes. Com várias comemorações, formação, partilha e diversão (não perderam os jogos do mundial) terminaram esta Jornada com a renovação da consagração sacerdotal. Nas fotografias deste encontro em Schoenstatt encontramos a presença portuguesa na pessoa do Pe.Manuel Ribeiro Alves.


Pode ler e ver mais em:
MP

Dia de São Pedro e São Paulo


“Também eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.”

«Saulo, Saulo, porque Me persegues?» Saulo perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» A voz respondeu: «Eu sou Jesus a quem tu persegues”.

Hoje, 29 de Junho a Igreja celebra na mesma solenidade os Apóstolos São Pedro e São Paulo, as duas grandes colunas onde assenta todo o “edifício” da Igreja. Pedro pescador da Galileia, irmão de André, foi escolhido por Jesus Cristo como chefe dos Doze Apóstolos, constituído por Ele como pedra fundamental da Sua Igreja e Cabeça do Corpo Místico. Foi o primeiro representante de Jesus sobre a terra.
São Paulo, nascido em Tarso, na Cilícia, duma família judaica, não pertenceu ao número daqueles que, desde o princípio, conviveram com Jesus. Perseguidor dos cristãos, converte-se, pelo ano 36, a caminho de Damasco, tornando-se desde então, Apóstolo apaixonado de Cristo. Ao longo de 30 anos, anunciará o Senhor Jesus, fundando numerosas Igrejas e consolidando na fé, com as suas Cartas, as jovens cristandades. Foi o promotor da expansão missionária, abrindo a Igreja às dimensões do mundo.
Figuras muito diferentes pelo temperamento e pela cultura, viveram contudo, sempre irmanados pela mesma fé e pelo mesmo amor a Cristo. São Pedro, na sua maravilhosa profissão de fé, exclamava: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. E no seu amor pelo Mestre, dizia: “Senhor, Tu sabes que eu Te amo”.
São Paulo, por seu lado afirmava: “Eu sei em quem creio”, ao mesmo tempo que exprimia assim o seu amor: “A minha vida é Cristo”!
Depois de ambos terem suportado toda a espécie de perseguições, foram martirizados em Roma, durante a perseguição de Nero. Regando, com o seu sangue, no mesmo terreno, “plantaram” a Igreja de Deus.
Após 2000 anos, continuam a ser “nossos pais na fé”. Honrando a sua memória, celebremos o mistério da Igreja fundada sobre os Apóstolos.
São Paulo é sem dúvida, uma das maiores personalidades do Cristianismo. Chamado por Cristo a ser Apóstolo, empenhou-se sem descanso no anúncio da mensagem dos Evangelhos. Suas viagens missionárias contribuíram decisivamente para a expansão da Igreja no Império Romano.

O nosso Pai e Fundador, Padre José Kentenich, acreditava na actualidade da mensagem Paulina. Inspirou-se no anúncio do Apóstolo das Nações para elaborar os temas fundamentais de sua espiritualidade. Deixou-se instruir e formar na escola de Paulo, ensinando outros a fazerem o mesmo, como indicam frequentes expressões que usava, como por exemplo: “frequentar a escola de Paulo”, “estudar Paulo”, “aprender com Paulo”, ou ainda “Paulo, o nosso mestre”.
Do livro da autoria de Peter Wolf, com o título “Na escola do Apóstolo Paulo”, que contém textos escolhidos do Padre Kentenich, escolhemos as seguintes passagens:

“Se perguntássemos a São Paulo qual era a sua missão, ele diria: foi-me confiada a missão de anunciar ao mundo o mistério de Cristo, de Cristo Redentor, de Cristo Mediador, de Cristo Cabeça do Corpo Místico. Agora perguntamos, espontaneamente, que missão me foi confiada a mim, há 73 anos.
Lançando um olhar a São Paulo, posso dizer: minha missão foi e é anunciar ao mundo o mistério de Maria! Minha tarefa é anunciar a Mãe de Deus, revelá-la ao nosso tempo como Auxiliar permanente de Jesus em toda a obra da Redenção, como Co-redentora e Medianeira de Graças. A Mãe de Deus, com a missão específica que tem para os tempos de hoje, a partir de seu Santuário e profundamente unida a Jesus, na união dos dois!”

“Gostam de falar de missão, de consciência de missão. Na verdade, estou muito grato por estarem tão pronunciadamente marcadas por esta ideia. É o espírito Paulino. Se lerem as confissões do Apóstolo Paulo, verão que ele não se cansa de repetir: missus sum, fui enviado. Não se refere às suas capacidades, nem à sua instrução, nem ao facto de ter cursado escolas superiores, de ter feito muitas experiências. Seu único esteio é a consciência de missão: missus sum – fui enviado.”

Fontes: Secretariado Nacional da Liturgia e Livro “Na Escola do Apóstolo Paulo” da autoria de Pedro Wolf.

Fami e Paulo

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O nosso Pe. Rubens com a Peregrina Original

Conheça como tudo aconteceu

A Peregrina Orginal, o Pe.Rubens, o Sr.João Pozzobon e o Papa João Paulo II

Foi no dia 25 de Julho de 1979, durante as férias do chileno Pe. Carlos Cox, em Roma, quando ele era ainda seminarista. Ele conta: "Eu estava de férias em Roma, com o objectivo de visitar tranquilamente os diferentes lugares e recordar a história da Igreja, quando me chamaram e avisaram que o Sr. João Pozzobon chegava a Roma. Perguntaram-me se seria possível que a imagem da Mãe Peregrina, que o Sr. João trazia, (a Peregrina Original) fosse abençoada pelo Santo Padre. Que eu tentasse possibilidade para isso. Realmente era uma tarefa quase impossível, já que eu era ainda um seminarista, que praticamente não conhecia Roma, e nem tinha contactos especiais para isso. As Irmãs de Maria (que actuam no Vaticano) estavam de férias, não havia ali sacerdotes diocesanos e nem os Padres de Schoenstatt. (…) Entretanto, procurei conseguir as entradas para a audiência, explicando ao encarregado que o visitante era uma pessoa especial, que era um senhor que havia peregrinado 140 mil quilómetros a pé com a imagem da Mãe Peregrina. Deram-nos um lugar no final, nada especial. Perguntei ao Padre Rubens: como faremos para que o Santo Padre abençoe a imagem? Aqui, o nosso modo de ser latino ajudou-nos: quando as pessoas se ajoelharam para receber a bênção, o Padre Rubens foi para a frente, até as barreiras. Eu e o Sr. João Pozzobon o seguimos. Chegamos até às barreiras de protecção e estávamos no lado direito - o Santo Padre saía pelo lado esquerdo. Entre essas barreiras há uns quinze ou vinte metros de distância! Nós dizíamos algumas coisas para o Papa, do outro lado: "Aqui está a Peregrina", "Venha abençoá-la". O Sr. João Pozzobon estava sempre tranquilo. O Santo Padre estava praticamente indo embora e nós ficamos muito decepcionados. Então, um guarda deu a volta, cruzou a barreira de protecção, para nos perguntar o que queríamos. Dissemos-lhe, numa mescla de italiano, castelhano e português, que queríamos que o Papa benzesse a Mãe Peregrina e como essa bênção era importante para a Campanha. O segurança disse-nos que só o Padre Rubens ou o Sr. João Pozzobon poderia passar com a imagem. Sem vacilar um segundo, o Sr. João decidiu que seria o Padre Rubens quem passaria com a imagem, e ele e eu ficamos. Dessa bênção foi feita a foto que vocês conhecem: o Santo Padre, do papamóvel, abençoando a Peregrina Original. Eu fiquei com o Sr. João Pozzobon. Estava muito descontente por não ter os contactos necessários. Tinha esperado um lugar melhor na audiência... Mas, o Sr. João dizia: "Foi ela quem se preocupou", o Santo Padre abençoou-a. Quando terminou tudo, nós saímos. Estávamos felizes, mas, dentro de mim havia algo. Fomos ao centro da Praça de São Pedro, rezamos e agradecemos a Mãe pelo que havíamos conseguido, nesse dia 25 de Julho. Realmente, o que mais me recordo é que foi um presente muito grande. Humanamente, não havia nenhuma possibilidade de que o Papa abençoasse a Mãe Peregrina, sem a ajuda desse guarda muito gentil, que depois voltei a encontrar no Chile, na ocasião da visita do Papa. Isso é um pouco da história da bênção da imagem.”

Publicado no site Schoenstatt Internacional (versão completa)

domingo, 27 de junho de 2010

Jubileu (25 anos) da morte de João Luis Pozzobon


Hoje, dia 27 de Junho de 2010, celebram-se vinte e cinco anos da morte do Sr. João Pozzobon, que ocorreu no ano de 1985.
Na manhã cheia de nevoeiro, desse dia 27 de Junho, (ano do centenário do nascimento do Padre José Kentenich), João Pozzobon foi colhido por um camião, quando se dirigia para a Santa Missa no Santuário de Nossa Senhora de Schoenstatt.
João Pozzobon foi o fundador e grande impulsionador da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.
Do livro “140.000 Km a caminho com a Virgem” da autoria do Padre Esteban Uriburu, retirámos um excerto, que nos fala sobre os primeiros contactos do senhor João Pozzobon com o Movimento de Schoenstatt:

“Eu não conhecia Schoenstatt, nem tão pouco sabia que existia. Começaram as pregações, aqueles retiros e quando os pregadores começaram a falar e a dar-nos conhecimento e explicar muito claramente assim, um ponto vital, um ponto de vida mesmo, veio para (dentro de) mim: comecei a prestar atenção à missão do Fundador. Primeiro explicaram bastante a missão do Fundador, que era um grande devoto de Maria e que viajava pelo mundo fora pregando e construindo Santuários e levando, afinal, assim essa grande missão, que nasceu em Schoenstatt, onde fica o Santuário original. Mas o que me tocou bastante foram os seus seguidores, José Engling e os seus companheiros… Aquele heroísmo, aquela vida de total amor à Mãe Rainha, amor à Mãe de Deus… E deram sua vida!
Então, lá pude compreender que precisava também fazer despertar um heroísmo. Não só por dever. Pelo dever somos obrigados a fazer, mas o heroísmo, esse heroísmo total (significa) entregar-se! Isto ficou gravado no meu coração desde aquelas pregações com a geração fundadora. Então, “volta em volta” eu gosto de ouvir, porque aquilo me faz um bem! Porque sinto mesmo a vida daqueles heróis, daqueles que renunciaram, daqueles que deram a sua vida pela Mãe. Então procurei também entrar nesse caminho.”

E que bem que o Sr. João Pozzobon entrou nesse caminho. Um longo (140.000 Km) e profícuo caminho, que fez com que a Mãe Peregrina se “espalhasse” por todo o mundo, visitasse milhares e milhares de famílias e derramasse as suas bênçãos por todas elas.

“Seja noite ou seja dia,
Faça sol ou chuva fina,
Vai João em romaria
Com a Virgem Peregrina,
Não se assusta da invernia
Nem do vento ou da neblina,
Pois celebra a liturgia
Do Rosário à Mãe Divina.”

(Poesia do livro “A maravilhosa obra de um homem a pé” do Padre Ilvo Santo Roratto).

João Pozzobon exclamou certo dia:
“Se um dia me encontrarem morto à beira da estrada, saibam que morri de alegria.”

A Mãe Rainha e Vencedora três Vezes Admirável, assim o permitiu.

Fami e Paulo

sábado, 26 de junho de 2010

V Férias DIFERENTES

Há um lugar À TUA MEDIDA

Há actividades AO TEU RITMO

Há sabores AO TEU GOSTO

Há dirigentes À TUA ESPERA

São as FÉRIAS DIFERENTES no Centro Tabor
Para MENINAS dos 6 aos 12 anos
5 Dias das 9 às 18 horas
Do dia 12 ao dia 16 de Julho
INSCREVE-TE!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Música medieval

...no almoço de ajuda à Creche Jardim de Maria!


Todos os meses, amigos da Creche Jardim de Maria ajudam esta instituição através de um almoço ou jantar que se realiza no Centro Tabor. No mês passado, pudemos alegrar-nos com o almoço na mata, um porco-no-espeto que cerca de 200 pessoas saborearam. Refeições simples, mas sempre com surpresas, como a que aconteceu na do mês de Maio, quando fomos surpreendidos com música medieval tocada por três elementos de uma família de Coimbra e que nos animaram durante todo o tempo.


Este fim-de-semana teremos mais um almoço que nos permite, essencialmente, conviver como família solidária com este projecto que em breve acolherá 34 bebés e crianças até aos 3 anos. Vamos todos ajudar, apostando nesta instituição que tem como base a pedagogia de educação do Pe.José Kentenich.
MP

O Papa Bento XVI e a santidade



"Conhecendo um pouco da história dos santos, sabendo que nos processos de canonização se procura a virtude "heróica", podemos, quase inevitavelmente, formar um conceito equivocado da santidade porque endemos a pensar: "Isso não é para mim", "eu não me sinto capaz de praticar virtudes heróicas", "é um ideal alto demais para mim"...
Nesse caso, a santidade estaria reservada para alguns "grandes" cujas imagens vemos nos altares e que são muito diferentes de nós, pecadores comuns. No entanto, seria uma ideia totalmente errada da santidade [...].
Virtude heróica não quer dizer que o santo seja uma espécie de "atleta" da santidade, que consegue fazer uns exercícios inexequíveis para as pessoas normais. Quer dizer, pelo contrário, que na vida de um homem se revela a presença de Deus, e se torna mais patente tudo aquilo que o homem não é capaz de fazer por si mesmo. No fundo, talvez se trate de uma questão terminológica, porque o adjetivo "heróico" foi com frequência mal interpretado. Virtude heróica não significa propriamente que alguém faz coisas grandes por suas forças pessoais, mas que na sua vida aparecem realidades que não foi ele quem fez, porque ele só esteve disponível para deixar que Deus actuasse. Noutras palavras, ser santo não é senão falar com Deus como um amigo fala com o amigo. Isto é a santidade.

Ser santo não significa ser superior aos outros; pelo contrário, o santo pode ser muito fraco e cometer muitos erros na sua vida. A santidade é o contacto profundo com Deus: é fazer-se amigo de Deus, deixar que o Outro trabalhe, o Único que pode realmente fazer com que este mundo seja bom e feliz. [...] Verdadeiramente, todos somos capazes, todos somos chamados a abrir-nos a essa amizade com Deus, a não nos soltarmos da sua mão, a não nos cansarmos de voltar uma vez e outra para o Senhor, falando com Ele como se fala com um amigo e sabendo, com toda a certeza, que o Senhor é o verdadeiro amigo de todos, também dos que não são capazes de fazer por si mesmos coisas grandes."

Excerto de um discurso do Papa Bento XVI sobre a santidade. Textos publicados por ocasião da visita de Sua Santidade a Portugal, com o título "Selecção de textos do Cardeal Joseph Ratzinger" até Abril de 2005. Estes textos foram publicados no site http://www.bentoxviportugal.pt/.

Fami e Paulo

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O Padre Kentenich e a santidade da vida diária


"O santo de todos os dias, ao acautelar-se em relação a esta tendência, recebe novos estímulos para encontrar Deus ainda com mais força, nos seus afazeres diários. Não O procura apenas nos livros ascéticos, mas principalmente na vida prática. Neste sentido, compreende a relação harmoniosa que deve manter com o trabalho. Por isso, o seu amor ao trabalho terá as mesmas qualidades que o seu amor a Deus: será magnânimo, permanente e afectivo. O santo de todos os dias entrega-se ao trabalho com todo o seu coração. Foi Deus quem lhe confiou esse trabalho e quer atraí-lo a Si por meio dele. Por isso não o realiza simplesmente segundo o seu próprio gosto ou capricho, nem o abandona ou executa mal.
Na medida em que o trabalho está subordinado à santa vontade de Deus, reclama em alto grau toda a sua atenção e toda a sua energia. Por isso deve executá-lo interior e exteriormente da forma mais perfeita possível, quer dizer, deve realizá-lo com amor fervoroso por Deus e fazê-lo com Deus, de modo que resulte em louvor e glória do Pai Celestial.
O santo de todos os dias questiona-se a si mesmo frequentemente: “Como gostaria Deus que eu fizesse este trabalho?” Tal como o Senhor, também ele gostaria de fazer sempre o que é do agrado do Pai. Por isso, também conquista em todo o lado a confiança e o apreço dos outros.

“Tudo por amor, para o Amor Eterno e para a sua glória!”
Por isso se esforça para que a sua vinculação com as coisas seja profética, sacerdotal e heróica.

(Excerto do Livro “Desafios do nosso tempo” de Rafael Fernandéz, que contém textos escolhidos do Padre José Kentenich).

Fami e Paulo

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cantando a Aliança de Amor


Quantas vezes já ouvimos e cantamos "Maria da Aliança", e muitos de nós nem sabem quem é o autor, quem expressou numa música a vida em Aliança com a MTA. A letra e a música são do Padre Juan Ignacio Pacheco, do Chile, que pertence ao Instituto dos Sacerdotes de Schoenstatt. Ele tocou e cantou no Encontro dos Sacerdotes em Roma, do qual deixamos aqui o vídeo. 

MP

terça-feira, 22 de junho de 2010

Os jovens e o Santo Padre


Em menos de 48 horas conseguiu-se reunir todas estas fotografias, que foram enviadas para o site oficial das Jornadas Mundiais da Juventude - Madrid 2011, e fazer esta imagem belíssima e muito significativa. Os jovens dão "rosto" ao Santo Padre. Fez-se o apelo para esta iniciativa com a finalidade de oferecer a imagem ao Papa no dia do seu aniversário. Os jovens estão com Bento XVI! 
MP

Até o Pai e Fundador festeja


Porque é que hoje se fala tanto no 7?
Bem...
7 são as cores do arco-íris
7 são os números romanos
7 são as notas musicais
7 são os dias da semana
7 são os Dons do Espírito Santo
7 são as fontes da Igreja da Adoração em Schoenstatt
7 são as mulheres nesta fotografia em Schoenstatt
7 são também estes homens portugueses

Mmm... Mas afinal, o que é que o Pai e Fundador tem que ver com o 7?
Só é preciso olhar para o cachecol:
7 foram os golos de Portugal!

MP
Foto: Schoenstatt-tv (3º Congresso Europeu das Famílias em Schoenstatt)

E a homilia foi dos mais pequenos!

 
Esta foi a imagem que os participantes na Eucaristia do passado domingo, no Centro Tabor, puderam ver enquanto ouviam a homilia. Era o dia das crianças do Coro do Santuário cantarem e tocarem na Santa Missa. Começaram com um cântico muito bonito: A Missa é uma festa! Mas não sabiam o que as esperava. O Pe. Carlos Alberto (porque estava muiiiiiiiiito cansado) sentou-se nos degraus e convidou as crianças a sentarem-se à sua volta. As que aderiram ao convite, foram depois "bombardeadas" com perguntas. Tudo para que se entendesse melhor o Evangelho do dia: "E vós, quem dizeis que eu sou?" E foi assim que surgiu a foto de uma homilia pregada pelas "crianças".
MP

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nós somos FAMÍLIA!!!

Lembra-se do casal Silva Barroso, da União das Famílias de Schoenstatt, que deu um belo testemunho na missa de abertura do Advento, e que nos fez perceber melhor o ideal de Família com que o nosso Pai e Fundador sonhava?

Casal Silva Barroso

Pois bem! Esta Família está a participar num concurso da Rádio Renascença e deixaram-nos o seguinte apelo:


Bom dia. A nossa família está muito contente, não porque venha mais um rebento, pelo menos por agora, mas porque conseguimos passar à fase final do concurso da RR para continuarmos a sonhar em ganhar uma viagem num cruzeiro.
Agora para conseguirmos isso precisamos dos vossos votos, por isso agradecemos que sigam o seguinte link para votarem no nosso vídeo (foi uma grande diversão fazer este vídeo). Votem no que diz família Barroso.
Agradecemos também que enviem esta informação para todos os vossos contactos. Sem a vossa ajuda o sonho acabará aqui.
Obrigado.

Nuno e Silva Barroso
(Fazer do Ordinário o Extraordinário)


A equipa das Manhãs da Renascença vai conhecer melhor cada uma das Famílias. Durante uma semana os ouvintes da Renascença vão poder ver os vídeos e ouvir as cinco Famílias finalistas para decidir qual das Famílias é a vencedora!
De certo esta nossa muito querida Família Barroso vai falar no seu percurso no Movimento de Schoenstatt. É uma boa maneira de fazer apostolado!


Aqui fica o vídeo a concurso!
A Família Barroso precisa dos votos de todos nós!!




Margarida

"Irmã, até ao ano!"


Ontem, um autocarro com peregrinos de Lever - Vila Nova de Gaia - esteve no nosso Centro Tabor. Todos os anos, uma missionária da Mãe Peregrina organiza esta peregrinação ao Santuário de Aveiro. Muitos dos que chegaram diziam que vêm todos os anos e até ficaram admirados por não estarem muitos autocarros (não foi o dia oficial da peregrinação da Campanha da Mãe Peregrina); outros diziam que era a primeira vez que cá estavam. Chegaram pelas 10:30 e foram acolhidos pela Mãe e Rainha no Santuário. Depois de uma projecção sobre a visita da Auxiliar da Europa a Portugal, foram fortalecidos na fé e missão com as palavras da Irmã que os acompanhou. Da parte da tarde rezaram o terço dinamizado com velas e intenções pessoais. O ambiente estava criado para este momento bonito e profundo da oração do terço. Foi uma alegria para estes peregrinos participar também da Santa Missa das 17:00. Na despedida ficou a promessa: "Irmã, até ao ano!"
MP
Fotos: Fami e Paulo

domingo, 20 de junho de 2010

Portugal joga amanhã

Esta é a Beatriz! Hoje passou o dia junto ao nosso Santuário. Chegou com a irmã e a avó numa peregrinação de Lever, Vila Nova de Gaia. Orgulhosamente trazia um lenço na cabeça com a bandeira portuguesa. E logo nos fez lembrar que Portugal joga amanhã. Em dia de peregrinação, em que a oração e o convívio convidavam à alegria e à partilha, sempre de novo se ouvia e falava de futebol, essencialmente nos pequenos grupos masculinos. A Beatriz pode ainda não perceber muito de futebol, mas acredita na vitória, como mostra na fotografia.
   
MP

Arraial dos Santos Populares



Nesta noite de arraial
Houve sardinhas, broa e pão
Bebidas, fêveras e sobremesas
E ainda ... muita, muita animação!

Decorreu ontem o arraial dos Santos Populares, organizado pelo Movimento de Schoenstatt da Diocese de Aveiro. Houve caldo verde, fêveras, sardinha assada, vinho, sumos, água e sobremesas variadas.
Foi realizado um sorteio pelos números dos bilhetes e foram distribuídos cinco prémios.
A animação esteve a cargo dos Jovens que nos brindaram com uma dança interpretada por elementos da Juventude Feminina e algumas canções cantadas e tocadas por elementos da Juventude Masculina.
Houve muita alegria, animação e boa disposição.
Um obrigado muito especial a todos aqueles que trabalharam e contribuíram para que esta noite se tornasse tão agradável (apesar do vento) e fosse tão bem passada.
Ficam algumas fotos para ilustrar o que atrás escrevemos:

 Aspecto geral do arraial 

Sardinha

sábado, 19 de junho de 2010

A Mãe Peregrina saúda o Santo Padre

A Mãe Peregrina saúda o Santo Padre nas ruas de Lisboa. Representada nesta imagem, Nossa Senhora veio ao encontro do Santo Padre, como foi ao encontro da sua prima Isabel, como vai de casa em casa, ao nosso encontro. Quando vi esta fotografia num livro publicado, logo me lembrei das palavras do Santo Padre em Fátima, no dia 12 de Maio, quando entregava os sacerdotes e consagrados a Nossa Senhora. Fica aqui a parte final da oração: 

"Cheio de enlevo e gratidão
pela vossa contínua presença no meio de nós,
em nome de todos os sacerdotes quero,
também eu, exclamar:
«Donde me é dado que venha ter comigo
a Mãe do meu Senhor?» (Lc 1,43)

Mãe nossa desde sempre,
não Vos canseis de nos visitar,
consolar, amparar.
 Vinde em nosso socorro
e livrai-nos de todo o perigo
que grava sobre nós.
Com este acto de entrega e consagração,
queremos acolher-Vos de modo
mais profundo e radical,
para sempre e totalmente,
na nossa vida humana e sacerdotal.

Que a vossa presença faça florescer o deserto
das nossas solidões e brilhar o sol
sobre as nossas trevas,
faça voltar a calma depois da tempestade,
para que todo o homem veja a salvação
do Senhor,
que tem o nome e o rosto de Jesus,
reflectida nos nossos corações,
para sempre unidos ao vosso!»

(Acto de Confiança e Consagração dos sacerdotes ao Imaculado Coração de Maria, oração do Santo Padre em Fátima, 12 de Maio de 2010)
MP 

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

"A minha Igreja!" da Beatriz


Com esta fotografia, a Beatriz (17 anos), aluna de piano da Escola de Música do Centro Tabor, ganhou o 2º prémio da sua categoria no concurso "A minha Igreja" da Diocese de Aveiro.
Parabéns Beatriz, e obrigado pela partilha da fotografia e da memória descritiva da mesma:

"A Igreja não é um edifício. A Igreja é a morada de Deus, somos cada um de nós; são as pessoas. Como Igreja que somos, devemo-nos sentir em casa quando estamos com os outros; porque a casa de Deus, que é a nossa também, é cada um de nós; é o próximo.

A Igreja é um grupo. São os jovens, as crianças, os adultos e os menos jovens; mas, principalmente os jovens, porque fazem parte de um presente e de um futuro próximo de entrega a essa mesma Igreja, de forma a mantê-la unida.

A Igreja, edifício, aparece, portanto, em segundo plano. Nem sequer é a Igreja da minha paróquia; é um edifício erguido por um grupo de pessoas entregues a esta mesma causa, em louvor a Deus, onde se podiam reunir para estar em comunhão uns com os outros e todos com Deus; pelo menos assim gosto de pensar.

Em primeiro plano, aí sim, vemos a verdadeira Igreja, o futuro próximo dessa mesma Igreja. Os jovens que gritam, cantam e caminham lado a lado pregando essa fé que os une. Os jovens que representam a Igreja e o demonstram sem vergonha; orgulhosos. Os jovens que são a minha Igreja!"
Beatriz

Hoje é dia 18 !


Hoje é dia 18. Dia da Missa da Aliança. Junte-se a nós e venha celebrar este dia de renovação da Aliança de Amor com Maria. A Missa é às 20 h 30 m no Santuário do Centro Tabor.
Esperamos por si!

"Mãe Três Vezes Admirável
Ensina-nos a combater por ti
E, apesar da multidão e poder dos inimigos,
Aumenta o número dos que te servem,
Para que o mundo por ti renovado
Glorifique a teu Filho Jesus. Amén.

Mãe, com o teu divino Filho,
Desce aos caminhos da nossa terra
Para que, seguindo as vossas pegadas,
Encontre a paz verdadeira e estável.
A nossa terra só terá salvação
Unida em amor a Maria e a seu Filho. Amen."

(Oração do Rumo ao Céu - Livro de Orações escrito pelo Padre Kentenich no campo de concentração).

Fami e Paulo

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O Pe.Carlos Alberto no "relvado"


Que o Pe.Carlos Alberto, sempre de novo, no salão e pelos caminhos do Centro Tabor fala do "seu Sporting", não é novidade para ninguém. Mas desta vez ele "pisou a relva" (do nosso jardim) para falar sobre a sua actividade no SCP. No passado dia 15 pudemos ver na RTP2 um vídeo da responsabilidade da Agência Ecclesia, gravado com o nosso Santuário ao fundo. O mesmo vídeo encontra-se no site da RTP2 e no da Agência Ecclesia. Parabéns Pe.Carlos Alberto pela entrevista concedida junto ao Santuário.
MP

3º Congresso Europeu do Matrimónio e da Família

“Contigo, unidos em amor” 


"É preciso alterar o fluxo da vida cultural e a vida familiar tem de concretizar essa alteração. Trata-se de uma cultura de Aliança que foi vivida e comprovada no Congresso: vínculo a lugares, pessoas e valores. O Pai Fundador deu-nos o seu coração para crescermos, para que pudéssemos passar da pobreza de vínculos a uma riqueza de vínculos, para nos tornarmos “artistas de vínculos”. A partir do Espírito da nossa Aliança de Amor, enquanto famílias, contribuímos para a formação de uma cultura de Aliança para formar uma Europa cristã. “Contigo, Unidos em Amor” – o lema do Congresso sintetiza a nossa forma de colaborar na construção da nossa casa comum, a Europa."

Ler na íntegra em: http://www.schoenstatt.pt/

Afastamento de Deus, fonte de inúmeras crises


Numa altura em que constantemente ouvimos a palavra "crise", escolhemos um texto do livro "Deus Presente", que contém escritos do nosso Pai e Fundador sobre a Divina Providência. Achámos este oportuno, por falar sobre crise.

"A dificuldade para compreender a presença de Deus nos acontecimentos do mundo actual é fonte inesgotável das crises mais difíceis na vida de inúmeras pessoas. Essas crises só podem ser solucionadas com uma fé genuína, profunda e sobrenatural, uma fé que conhece uma decisão global, radical e pessoal pelo Deus pessoal. Uma fé que é e sempre será um risco, que, não raras vezes, exige um salto mortal para a inteligência, para a vontade e para o coração. Uma fé que se deve considerar como um grande mistério porque nela triunfa o mistério da cooperação entre a graça divina e a liberdade humana. Por isso, esta fé significa muito mais que um puro adorno sentimental, sem o qual, em última análise, uma pessoa poderia solucionar inteiramente a sua vida."
(Padre Kentenich, 1949)
 
Fami e Paulo

quarta-feira, 16 de junho de 2010

a SANTIDADE e a BOLA

Santa Teresinha do Menino Jesus

O Mundial de Futebol anda de boca em boca pelas ruas; entra em nossas casas a cada momento; há comentários sobre os jogadores, bons ou menos bons; sobre as tácticas e as opções dos treinadores; sobre as equipas pelas quais ninguém dava nada e que surpreenderam no primeiro jogo; as desilusões e dúvidas pelas grandes favoritas; fala-se sobre as vuvuzelas que mais parecem zumbidos de milhares de abelhas; mostram os espectadores criativos e originais; enfim, é o mundo do futebol. Mas há uma coisa de que não se fala e afinal sem ela não há futebol: a BOLA!

Nunca li nada do nosso Pai e Fundador sobre o futebol, mas sobre a BOLA já li. Através da vida de Santa Teresinha e do seu exemplo como "bolinha do Menino Jesus", ele mostra-nos que afinal a bola pode ser um meio de entendermos o caminho de santidade.

"Eu sou a bolinha do Menino Jesus; se ele quiser quebrar o seu brinquedo, ele é livre; sim, eu quero tudo o que ele quiser".
Na inesquecível viagem à Itália, no dia 20 de Novembro de 1887, no momento da audiência com o Papa Leão XIII, Teresa corajosamente faz o pedido para ingressar no Carmelo aos 15 anos. O Santo Padre, atónito, na impossibilidade de lhe garantir a entrada, diz-lhe apenas: "Fazei o que os superiores vos disserem". A amargura invadiu o coração de Teresinha. Angustiada, recupera a paz ao se lembrar que um tempo atrás oferecera-se para ser o "brinquedinho" do Menino Jesus: "Tinha-lhe dito para não me usar como um brinquedo caro que as crianças só podem olhar sem ousar tocar, mas como uma bola sem valor que ele podia atirar ao chão, dar pontapés, furar, largar num cantinho ou apertar contra o seu coração conforme ele achasse melhor; numa palavra, eu queria divertir o Menino Jesus, agradar-lhe, queria entregar-me a suas manhas de criança... Ele aceitou a minha oferta... Em Roma, Jesus furou o seu brinquedinho. Queria ver o que havia dentro e, depois de ver, contente com a sua descoberta, deixou cair a sua pequena bola e adormeceu... ". Teresinha, a bola insignificante do Menino Jesus, entristece-se ao ver-se rejeitada. Mas não desespera: "... eu não deixava de esperar contra toda esperança".

MP

Encerramento do Ano Sacerdotal


Aspecto da Praça de São Pedro no Vaticano

Na passada sexta-feira dia 11 de Junho de 2010, ocorreu o encerramento do ano sacerdotal. Na praça de São Pedro em Roma, perante cerca de 15.000 sacerdotes o Santo Padre celebrou a Missa e na homilia que proferiu, falou sobre os sacerdotes de uma maneira simples, mas ao mesmo tempo tão bela, que achámos por bem, partilhar esse excerto da homilia de Bento XVI, com todos:

“O sacerdote não é simplesmente o detentor de um ofício, como aqueles de que toda a sociedade tem necessidade para nela se realizarem certas funções. É que o sacerdote faz algo que nenhum ser humano, por si mesmo, pode fazer: pronuncia em nome de Cristo a palavra da absolvição dos nossos pecados e assim, a partir de Deus, muda a situação da nossa vida. Pronuncia sobre as ofertas do pão e do vinho as palavras de agradecimento de Cristo que são palavras de transubstanciação – palavras que O tornam presente a Ele mesmo, o Ressuscitado, o seu Corpo e o seu Sangue, e assim transformam os elementos do mundo: palavras que abrem de par em par o mundo a Deus e o unem a Ele. Por conseguinte, o sacerdócio não é simplesmente «ofício», mas sacramento: Deus serve-Se de um pobre homem a fim de, através dele, estar presente para os homens e agir em seu favor. Esta audácia de Deus – que a Si mesmo Se confia a seres humanos; que, apesar de conhecer as nossas fraquezas, considera os homens capazes de agir e estar presentes em seu nome – esta audácia de Deus é o que de verdadeiramente grande se esconde na palavra «sacerdócio». Que Deus nos considere capazes disto; que deste modo Ele chame homens para o seu serviço e Se prenda assim, a partir de dentro, a eles: isto é o que, neste ano, queríamos voltar a considerar e compreender. Queríamos despertar a alegria por termos Deus assim tão perto, e a gratidão pelo facto de Ele Se confiar à nossa fraqueza, de Ele nos conduzir e sustentar dia após dia. E queríamos assim voltar a mostrar aos jovens que esta vocação, esta comunhão de serviço a Deus e com Deus, existe; antes, Deus está à espera do nosso «sim».”

Fami e Paulo

Foto: Imagem do Google

terça-feira, 15 de junho de 2010

Crianças e esquilos no Centro Tabor

Esquilo habitante no Centro Tabor

Como tem acontecido em anos anteriores, os meninos da Escola Primária da Marinha Velha - Gafanha da Nazaré vieram a pé até ao Santuário com as suas professoras e auxiliares, no dia 1 de Junho.
Felizes, a caminhar com as suas t-shirt coloridas e o riso estampado no rosto, chegaram dois a dois, cheios de vontade de brincar e correr pela mata. Foi o que fizeram da parte da manhã até às 11H30, altura em que as 80 crianças foram divididas por grupos escolares. Grupo após grupo sentaram-se na escadaria do Santuário para ouvir um pouco sobre este "lugar bonito" – onde até há esquilos - para ter em seguida um encontro com  Jesus exposto no sacrário, adorá-Lo e saudar a Mãe com o Menino ao colo. No silêncio, que realmente se fez, cada um foi convidado a receber o que Maria tinha para lhe dar pessoalmente, no dia dedicado aos mais pequeninos, àqueles que Nossa Senhora mais ama.
Ir.Mónica

Foto: Paulo e Fami

Um pai e fundador sacerdote


"Sim, também sei e confesso com alegria que há poucas vidas sacerdotais tão singularmente abençoadas como a minha foi abençoada."
(no Jubileu dos 50 Anos de Sacerdócio)

Ainda a propósito do 31 de Maio


Prenda oferecida a cada mãe presente no encontro
Por isso a missão significava:
"Que outra alternativa nos resta, senão pôr-nos sem reservas à sua disposição, no sentido da nossa consagração, aceitar os seus desejos, entregar-nos novamente a Ela e deixar-lhe a responsabilidade da grande obra, na qual nós, em dependência d’Ela e no interesse da sua missão, queremos cooperar, sofrer, sacrificar-se e rezar. Nossa Senhora está sem ajuda. Ela não pode realizá-la sozinha. Nisto consiste a nossa honra, em poder ajudá-la.”
(Excerto do livro Schoenstatt – Uma missão para o nosso tempo do Padre Rafael Fernandez)

Ainda a propósito da celebração do 31 de Maio, recordámos o 1º Encontro Nacional de Mães, realizado em 31 de Maio de 2008, no Santuário da Gafanha da Nazaré.
No guião desse encontro dizia-se o seguinte:
“Neste dia queremos UNIR mais forte a Rede de Vínculos que nos ligam como Família Portuguesa do Pai, no Espírito e Missão do 31 de Maio. Na vivência e aprofundamento do Ideal do nosso Ramo, queremos corresponder àquilo que esperas de nós, como Mulheres do 3º milénio. Colaborando assim na construção do Plano de Amor de Deus Pai para a Humanidade, servindo a Igreja com alegria.


Quadro da Avé Maria colocado no Santuário em 31 de Maio de 2008

"Querida Mãe e Rainha queremos assinalar este momento e como Acção de Graças, oferecer-te o Quadro da “Avé Maria” que torna presente a “Anunciação”, o momento em que Deus faz de Ti verdadeira “Custódia Viva”."

A data inscrita no quadro 12 de Abril, faz-nos lembrar o mesmo dia de 1894, quando o Pai e Fundador entra no orfanato de Oberhausen e a sua mãe o consagra e entrega à protecção de Maria, mãe de Deus.

Fami e Paulo

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Idosos peregrinos


No passado dia 30 de Maio realizou-se a peregrinação dos idosos da paróquia de Nossa Senhora de La Salette - Borralha, Arciprestado de Águeda. Liderados pelos casais Maria Cremilde e Jorge Teles, Carlos Martins e Ivone, vieram em peregrinação ao nosso Santuário 60 idosos assistidos pela Equipa Pastoral de Conforto dessa paróquia da nossa diocese.
Agradecer e pedir Àquela que louvámos no Mês de Maio, justamente no dia da Solenidade da Santíssima Trindade foi o objectivo desses idosos, que todos os anos participam da Peregrinação Diocesana dos Doentes. Foram acolhidos no Santuário com o toque do sino, enquanto vinham a cantar, trazendo um lindo ramo de flores. Fez-se uma oração, adorando o Mistério da Trindade e louvando Maria, a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Depois puderam conhecer um pouco da riqueza espiritual do Santuário: a sua história, as graças e a fonte da sua fecundidade.
Às 11:30 tiveram a Santa Missa celebrada, no Santuário, pelo Frei Silvino do Convento do Carmo. Confortou a todos pela riqueza espiritual que transmitiu ao introduzir os idosos no mistério da Santíssima Trindade, através dos escritos de S. João da Cruz, fundador da Ordem do Carmelo.
Depois de um reconfortante descanso para o almoço e diálogo fraterno, participaram da oração do terço do Santuário, dirigido pela Ir. Mª Lúcia, e da bênção do Santíssimo Sacramento presidida pelo Pe. Carlos Alberto.
À tarde, os idosos foram honrados pela presença e o apoio do presidente da Junta de Freguesia da Borralha, o excelentíssimo senhor Jorge Mendes, que veio especialmente para estar com as pessoas e conhecer o local, a quem a Junta de Freguesia possibilitou o transporte.
Que a nossa Mãe querida a todos abençoe e os ajude a serem mais cristãos!
Ir.Mónica

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