segunda-feira, 28 de junho de 2010

O nosso Pe. Rubens com a Peregrina Original

Conheça como tudo aconteceu

A Peregrina Orginal, o Pe.Rubens, o Sr.João Pozzobon e o Papa João Paulo II

Foi no dia 25 de Julho de 1979, durante as férias do chileno Pe. Carlos Cox, em Roma, quando ele era ainda seminarista. Ele conta: "Eu estava de férias em Roma, com o objectivo de visitar tranquilamente os diferentes lugares e recordar a história da Igreja, quando me chamaram e avisaram que o Sr. João Pozzobon chegava a Roma. Perguntaram-me se seria possível que a imagem da Mãe Peregrina, que o Sr. João trazia, (a Peregrina Original) fosse abençoada pelo Santo Padre. Que eu tentasse possibilidade para isso. Realmente era uma tarefa quase impossível, já que eu era ainda um seminarista, que praticamente não conhecia Roma, e nem tinha contactos especiais para isso. As Irmãs de Maria (que actuam no Vaticano) estavam de férias, não havia ali sacerdotes diocesanos e nem os Padres de Schoenstatt. (…) Entretanto, procurei conseguir as entradas para a audiência, explicando ao encarregado que o visitante era uma pessoa especial, que era um senhor que havia peregrinado 140 mil quilómetros a pé com a imagem da Mãe Peregrina. Deram-nos um lugar no final, nada especial. Perguntei ao Padre Rubens: como faremos para que o Santo Padre abençoe a imagem? Aqui, o nosso modo de ser latino ajudou-nos: quando as pessoas se ajoelharam para receber a bênção, o Padre Rubens foi para a frente, até as barreiras. Eu e o Sr. João Pozzobon o seguimos. Chegamos até às barreiras de protecção e estávamos no lado direito - o Santo Padre saía pelo lado esquerdo. Entre essas barreiras há uns quinze ou vinte metros de distância! Nós dizíamos algumas coisas para o Papa, do outro lado: "Aqui está a Peregrina", "Venha abençoá-la". O Sr. João Pozzobon estava sempre tranquilo. O Santo Padre estava praticamente indo embora e nós ficamos muito decepcionados. Então, um guarda deu a volta, cruzou a barreira de protecção, para nos perguntar o que queríamos. Dissemos-lhe, numa mescla de italiano, castelhano e português, que queríamos que o Papa benzesse a Mãe Peregrina e como essa bênção era importante para a Campanha. O segurança disse-nos que só o Padre Rubens ou o Sr. João Pozzobon poderia passar com a imagem. Sem vacilar um segundo, o Sr. João decidiu que seria o Padre Rubens quem passaria com a imagem, e ele e eu ficamos. Dessa bênção foi feita a foto que vocês conhecem: o Santo Padre, do papamóvel, abençoando a Peregrina Original. Eu fiquei com o Sr. João Pozzobon. Estava muito descontente por não ter os contactos necessários. Tinha esperado um lugar melhor na audiência... Mas, o Sr. João dizia: "Foi ela quem se preocupou", o Santo Padre abençoou-a. Quando terminou tudo, nós saímos. Estávamos felizes, mas, dentro de mim havia algo. Fomos ao centro da Praça de São Pedro, rezamos e agradecemos a Mãe pelo que havíamos conseguido, nesse dia 25 de Julho. Realmente, o que mais me recordo é que foi um presente muito grande. Humanamente, não havia nenhuma possibilidade de que o Papa abençoasse a Mãe Peregrina, sem a ajuda desse guarda muito gentil, que depois voltei a encontrar no Chile, na ocasião da visita do Papa. Isso é um pouco da história da bênção da imagem.”

Publicado no site Schoenstatt Internacional (versão completa)

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