quinta-feira, 24 de junho de 2010

O Padre Kentenich e a santidade da vida diária


"O santo de todos os dias, ao acautelar-se em relação a esta tendência, recebe novos estímulos para encontrar Deus ainda com mais força, nos seus afazeres diários. Não O procura apenas nos livros ascéticos, mas principalmente na vida prática. Neste sentido, compreende a relação harmoniosa que deve manter com o trabalho. Por isso, o seu amor ao trabalho terá as mesmas qualidades que o seu amor a Deus: será magnânimo, permanente e afectivo. O santo de todos os dias entrega-se ao trabalho com todo o seu coração. Foi Deus quem lhe confiou esse trabalho e quer atraí-lo a Si por meio dele. Por isso não o realiza simplesmente segundo o seu próprio gosto ou capricho, nem o abandona ou executa mal.
Na medida em que o trabalho está subordinado à santa vontade de Deus, reclama em alto grau toda a sua atenção e toda a sua energia. Por isso deve executá-lo interior e exteriormente da forma mais perfeita possível, quer dizer, deve realizá-lo com amor fervoroso por Deus e fazê-lo com Deus, de modo que resulte em louvor e glória do Pai Celestial.
O santo de todos os dias questiona-se a si mesmo frequentemente: “Como gostaria Deus que eu fizesse este trabalho?” Tal como o Senhor, também ele gostaria de fazer sempre o que é do agrado do Pai. Por isso, também conquista em todo o lado a confiança e o apreço dos outros.

“Tudo por amor, para o Amor Eterno e para a sua glória!”
Por isso se esforça para que a sua vinculação com as coisas seja profética, sacerdotal e heróica.

(Excerto do Livro “Desafios do nosso tempo” de Rafael Fernandéz, que contém textos escolhidos do Padre José Kentenich).

Fami e Paulo

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