sexta-feira, 11 de junho de 2010

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus


Coração de Jesus, eu confio em vós,
mas aumentai a minha confiança.
 
Celebra-se hoje, dia 11 de Junho a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Com efeito, na sexta-feira (não a imediata, mas a seguinte) após a celebração do Corpo de Deus, celebra a Igreja a solenidade do Coração de Jesus, quase a indicar que a Hóstia tem forma de Coração ou que é o Coração de Cristo que palpita na Eucaristia.
Efectivamente, todas as vezes que celebramos a Santa Missa, celebramos o Coração quente e doloroso do Senhor, sacrificado e trespassado pela Humanidade. Melhor símbolo não existe para exprimir tanto amor e imolação: “Não há maior prova de amor do que dar a vida pelos amigos”.
Esta celebração litúrgica arranca sobretudo das revelações de Jesus a Santa Maria Margarida Alacoque (santa de origem francesa que viveu entre 22 de Julho de 1647 e 17 de Outubro de 1690): “Olha, filha, o meu coração que tanto tem amado os homens e que só recebe ingratidão. Tu ao menos, procura consolar-me”.
Anda Cristo com o coração nas mãos e poucos O querem acolher! Destas revelações surgiu a devoção da comunhão reparadora nas primeiras sextas-feiras. Numa das revelações, Jesus disse a Santa Margarida Maria: “Comungarás na primeira sexta-feira de cada mês”.
Os Papas prestaram a mais terna devoção ao Coração de Jesus, sobretudo a partir de Leão XIII que insistiu em dois actos fundamentais desta devoção: consagração e reparação. O Papa Pio XII produziu uma bela encíclica (Haurietis aquas – Bebereis as águas), onde fala sobre os infinitos tesouros de caridade do Coração de Cristo. João Paulo II dedicou também grande atenção ao Coração de Jesus, a começar pelas primeiras encíclicas sobre Cristo, “Redentor do Homem” e sobre o Pai, “Rico em misericórdia”.
Este dia já vem sendo celebrado como jornada de santificação dos sacerdotes e mais relacionado ficou quando o Papa Bento XVI, declarou em 19 de Junho de 2009 (dia do Sagrado Coração de Jesus em 2009) este ano até ao dia de hoje, como ano sacerdotal, decorrendo 150 anos sobre a morte de São João Maria Vianney, o Cura d’ Ars, que foi proclamado “padroeiro de todos os sacerdotes”.
Para concluir podemos afirmar que o Sagrado Coração de Jesus é: amoroso e compassivo, rico em ternura e perdão, manso e humilde que se propõe como modelo e ao mesmo tempo doloroso e ofendido que pede reparação por tanta ingratidão.

Fonte: Livro Santos ao Ritmo da Liturgia de José H. Barros de Oliveira, Editora Paulus.

Fami e Paulo

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