quarta-feira, 16 de junho de 2010

a SANTIDADE e a BOLA

Santa Teresinha do Menino Jesus

O Mundial de Futebol anda de boca em boca pelas ruas; entra em nossas casas a cada momento; há comentários sobre os jogadores, bons ou menos bons; sobre as tácticas e as opções dos treinadores; sobre as equipas pelas quais ninguém dava nada e que surpreenderam no primeiro jogo; as desilusões e dúvidas pelas grandes favoritas; fala-se sobre as vuvuzelas que mais parecem zumbidos de milhares de abelhas; mostram os espectadores criativos e originais; enfim, é o mundo do futebol. Mas há uma coisa de que não se fala e afinal sem ela não há futebol: a BOLA!

Nunca li nada do nosso Pai e Fundador sobre o futebol, mas sobre a BOLA já li. Através da vida de Santa Teresinha e do seu exemplo como "bolinha do Menino Jesus", ele mostra-nos que afinal a bola pode ser um meio de entendermos o caminho de santidade.

"Eu sou a bolinha do Menino Jesus; se ele quiser quebrar o seu brinquedo, ele é livre; sim, eu quero tudo o que ele quiser".
Na inesquecível viagem à Itália, no dia 20 de Novembro de 1887, no momento da audiência com o Papa Leão XIII, Teresa corajosamente faz o pedido para ingressar no Carmelo aos 15 anos. O Santo Padre, atónito, na impossibilidade de lhe garantir a entrada, diz-lhe apenas: "Fazei o que os superiores vos disserem". A amargura invadiu o coração de Teresinha. Angustiada, recupera a paz ao se lembrar que um tempo atrás oferecera-se para ser o "brinquedinho" do Menino Jesus: "Tinha-lhe dito para não me usar como um brinquedo caro que as crianças só podem olhar sem ousar tocar, mas como uma bola sem valor que ele podia atirar ao chão, dar pontapés, furar, largar num cantinho ou apertar contra o seu coração conforme ele achasse melhor; numa palavra, eu queria divertir o Menino Jesus, agradar-lhe, queria entregar-me a suas manhas de criança... Ele aceitou a minha oferta... Em Roma, Jesus furou o seu brinquedinho. Queria ver o que havia dentro e, depois de ver, contente com a sua descoberta, deixou cair a sua pequena bola e adormeceu... ". Teresinha, a bola insignificante do Menino Jesus, entristece-se ao ver-se rejeitada. Mas não desespera: "... eu não deixava de esperar contra toda esperança".

MP

1 comentário:

Anónimo disse...

tão lindo!

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