quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Homilia do Senhor Bispo de Aveiro na Peregrinação Diocesana ao Santuário de Schoenstatt


Irmãos e Irmãs Peregrinos

1.A primeira leitura de hoje recorda-nos a alegria do regresso do antigo povo de Israel, após anos de opressão da Assíria. É a peregrinação da liberdade e da libertação.
O profeta anuncia essa libertação, refere expressamente essa liberdade e testemunha a alegria das mães e do povo humilde.
A segunda leitura vai para além da libertação dos males físicos e sociais e fala das doenças das consciências, aquilo que a Bíblia chama pecado e diz-nos que só Cristo, o redentor, pode libertar a humanidade do mal, do medo, da opressão e do pecado. Esta é a peregrinação da conversão, da misericórdia e do perdão.

2.Demoremo-nos, porém, no texto do evangelho: «No seu caminho para Jerusalém, Jesus está a percorrer a última etapa. É acompanhado pelos discípulos e por grande multidão de seguidores. Através de gestos e palavras, Jesus tinha procurado anunciar a Boa Nova e revelar a sua Pessoa. Muitos O acompanhavam mas estavam longe de realizar o convite de Jesus: «Se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me» (8, 34).
Neste contexto a página do evangelho de hoje surge não apenas como a recordação de mais uma cura prodigiosa de Jesus mas como uma verdadeira peregrinação da vida e da missão que leva Jesus ao encontro de todos, sobretudo dos que mais precisam.

Peregrinação Diocesana e Festa do Santuário

D. António Francisco a chegar ao Santuário

No passado Domingo, dia 28 de Outubro de 2012, realizou-se a Peregrinação Diocesana ao Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro. Esta Peregrinação serviu para também para celebrar  (Festa do Santuário) os 33 anos deste Santuário Diocesano, que se tinham completado no Domingo anterior, ou seja 21 de Outubro de 2012. 


A primeira parte desta Festa do Santuário, serviu para transmitir aos peregrinos presentes, como decorreu a Peregrinação Europeia que ocorreu em Schoenstatt em Setembro de 2012 e onde se coroou uma imagem Auxiliar da Mãe Peregrina, como Rainha da Nova Evangelização da Europa.
Através de fotografias e vídeos, a Irmã Paula conseguiu de um modo perfeito, transmitir a importância desta coroação e a mensagem fundamental que saiu desta Peregrinação e que é importante que chegue ao maior número de pessoas possível, pois só trabalhando e orando em conjunto, podemos de facto aspirar a uma Nova Europa, mais voltada para os valores cristão e sempre ancorada em Maria, como grande mediadora entre Deus e os homens.
Seguiu-se a oração do terço, para preparar os peregrinos para a Santa Missa.


Na introdução da Eucaristia o Padre Carlos Alberto, saudou a presença do Senhor Bispo de Aveiro, D. António Francisco:

"Sr. D. António Francisco, em nome das Irmãs de Maria e da Equipa de Pastoral do Santuário, ao iniciarmos este celebração, permita que  utilize as suas palavras proferidas no Domingo passado, na Homilia, ao iniciarmos a Missão Jubilar da nossa Diocese: "Levei esta hora aos pés de Maria, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, e do brilho do se olhar, senti que nunca faltará à Missão Jubilar a ternura do seu coração e o dom do seu amor pela Igreja de Aveiro"
Este é o espírito que queremos vier hoje, aqui, neste dia de Peregrinação e da Festa do Santuário. Queremos colocar aos pés de Maria esta hora de Missão, neste tempo em que a Família de Schoenstatt vive também este espírito missionário.
Saúdo também os Sacerdotes do nosso Arciprestado aqui presentes, o senhor Presidente da Câmara Municipal de Ilhavo e uma palavra especial para o coral, que se preparou afincadamente para esta ocasião."



Da homilia do Sr. Bispo (que publicaremos na integra noutro artigo) destacamos as seguintes passagens:

"Não há Igreja de Jesus sem escutar os que sofrem. Eles estão no nosso caminho; pedem ajuda; necessitam de tempo; precisam de ser ouvidos; têm direito à nossa compaixão e bondade. A única postura cristã é a de Jesus diante do cego: «Que queres que te faça?». Esta deveria ser a atitude da Igreja perante o mundo dos que procuram Deus, dos que anseiam por humanidade, dos que carecem de ajuda espiritual ou material. Por aqui passa a nossa cruz. Mas aí nasce também a nossa glória e aí se encontra a nossa recompensa.

Celebramos a nossa peregrinação, no mesmo contexto e com igual espírito de Missão Jubilar da nossa Diocese. Estamos em Missão na nossa Diocese, caros peregrinos e membros do Movimento de Schoenstatt. Estamos a viver esta peregrinação, também, quase 100 anos depois da intuição fundadora que nos vem do Padre Joseph Kentenich, ligados por esta corrente missionária e pela cruz da unidade e de olhos voltados para a Mãe Peregrina e inspirados no seu carisma fundador. Tive a alegria de estar e de rezar no mês de Setembro passado, pela primeira vez, no Santuário na Alemanha, onde nasceu o Movimento de Schoënstatt, e também na Igreja onde repousa agora o Padre José Kentenich. Agradeço a Deus essa graça e hoje neste Santuário continuemos a rezar à Mãe de Jesus e Mãe da Igreja."

O coral que animou (e muito bem) a celebração

No final da Missa, todos peregrinámos até ao Santuário, onde nos consagrámos à Mãe:

"Querida Mãe:
Queremos, neste dia de festa, deixar nas tuas mãos e ao abrigo do Santuário, a nossa entrega missionária. Esta é a hora da Missão, esta é a hora do envio. Daqui queremos partir como teus mensageiros, sendo testemunhas das bem aventuranças, discipulos de Jesus e missionários em Seu nome.
Abençoa-nos, Mãe e envia-nos! Cada dia deste ano seja um dia de Missão Jubilar.

Querida Mãe, dá-nos coragem e força para sermos estes missionários que o mundo precisa."
(Excerto da oração que o Padre Carlos Alberto leu junto ao Santuário)


A finalizar o Senhor Bispo deu a bênção final e resumiu do seguinte modo toda esta Peregrinação:

"Viemos em Peregrinação, vamos em Missão!"

Fami e Paulo

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Coroação da Mãe Peregrina no Santuário de Schoenstatt de Canidelo


O passado dia 20 de Outubro encheu todos os nossos corações de muita alegria... A nossa querida Mãe foi coroada como a “Rainha da Família para a Nova Evangelização”!
Não poderíamos ter ficado mais satisfeitos ao vermos a quantidade de pessoas que nos acompanhou nesta celebração! Gondomar, Oliveira do Douro, Lever, Sandim, Marco de Canaveses, Ermesinde, Paredes e muitas mais freguesias juntaram-se a nós, Canidelo, para celebrar em grande este acontecimento tão especial.


Em procissão desde o Salão Paroquial até ao Santuário, fomos rezando com muito fervor, ansiando pelo momento tão esperado. Chegados ao Santuário, fomos acolhidos pelas suas graças, e entramos naquele pedacinho de céu com o nosso coração inflamado!
Tivemos o prazer da presença do Padre José Melo do Padre Salvador e Padre Cândido, actual e antigo pároco, respetivamente. Presenteamos a Mãe com todo o nosso Capital de Graças dirigido para a coroação até à data e finalmente Ela foi coroada. Houve uma chuva de flores e libertamos balões com mensagens de incentivo à visita do Santuário Tabor da Rainha da Família.


No final, apercebemo-nos também de outra graça especial concedida neste dia: todos os Santuários do país estavam lá representados: Porto, Braga, Aveiro e Lisboa. E o dia, que prometia chuva e alterar alguns dos nossos planos, apresentou-se com um sol radiante, mais intenso na altura da coroação!



Obrigada, Mãe, pelas graças concedidas!

Bruna César (JFS Porto),
Pelo Movimento de Schoenstatt do Porto

domingo, 28 de outubro de 2012

Festa do Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro


"Viemos em peregrinação, vamos em missão!"

Foi com esta mensagem que o nosso Bispo de Aveiro, D. António Francisco, encerrou a Peregrinação Diocesana e a Missa de comemoração do 33º aniversário do Santuário de Schoenstatt.
Voltaremos a falar sobre este dia de festa, mas queremos transmitir esta mensagem que o Sr. Bispo considerou um resumo de todo este dia.

Fami e Paulo

sábado, 27 de outubro de 2012

Centenário do Documento de Pré-Fundação do Movimento de Schoenstatt


100 Anos
(Documento de Pré-Fundação)

27/10/1912 – 27/10/2012

UM REINO DO PAI

Passam hoje exactamente 100 anos sobre aquele documento que em Schönstatt chamamos Acta da pré-fundação. É um documento notável a que o Padre Kentenich chamou PROGRAMA, porque era isso que lhe interessava: anunciar claramente aos estudantes o seu programa, a sua maneira de ver as coisas, a sua avaliação delas e como pensava atingir o grande objectivo da educação num ambiente exterior hostil. 
O texto e o contexto daquele então acabam de ser editados em português pela Irmã Maria da Graça Sales Henriques na tradução do livro de 1939 «SOB A PROTECÇÃO DE MARIA», e cuja leitura é essencial para qualquer schönstattiano. O resumo que aparece logo no princípio da conferência a caracterizar esse mesmo Programa é de todos conhecido: «Queremos, sob a protecção de Maria, aprender a educar­‑nos a nós próprios para sermos personalidades firmes, livres e sacerdotais»
Não quero entrar em pormenores; quero apenas referir que passados mais de 50 anos e já depois de terminado o exílio, em 1966, numa conferência que queria ser uma nova fundação da Coluna dos Homens, o Padre Kentenich de novo evoca a Acta da pré­‑fundação:

«E agora, de que se trata? Mais uma vez afirmamos: Nós, aqui presentes, cremos que fomos enviados, chamados a fundar novamente o Movimento de Homens, ou dizendo mais exactamente: fundá-lo segundo o modelo de 1912 e 1914. O Documento de Fundação é a conclusão do Documento de Pré-fundação. O Documento de Pré-fundação e o Primeiro Documento de Fundação são duas partes essencialmente iguais do mesmo processo vital. Não compreendemos o Primeiro Documento de Fundação sem compreendermos o Documento de Pré-fundação e não captamos a amplitude do Documento de Pré-fundação sem conhecermos o Documento de Fundação». 
Ele fala para os Homens, mas não se cansa de referir que o conteúdo da conferência é para toda a Família, como nestas passagens: 
«O que nós discutimos aqui tem uma importância fundamental para o futuro da Família, principalmente para a "bolsa de pastor" do dirigente».
O Documento de Pré-fundação era destinado a uma juventude que então se encontrava nos anos difíceis da adolescência. Acrescento como complementação: Quem conhece um pouco a estrutura do mundo de hoje, a atitude espiritual da humanidade actual, poderá dizer sem dificuldade: a sociedade humana como tal vive hoje nos anos de crescimento, ou melhor dito, nos anos difíceis, na idade ingrata da adolescência. Mesmo que sejamos mais velhos, talvez tenhamos conservado um resto do homem maduro, mas em geral a humanidade actual como um todo encontra­‑se na idade ingrata, na adolescência.
Por que abordo este assunto? O Documento de Pré-fundação destinava­‑se a esta idade. E nós, tanto sacerdotes como leigos, estamos todos nesta idade. Em todo o caso devem contar com que as reminiscências da adolescência despertam novamente em todos nós, ou estão para despertar. Assim fica afastada a dificuldade de que o Documento de Pré-fundação se destinaria só à juventude de então. Não. Destina-se também e especialmente a nós. Ouçamos a formulação: "Sob a protecção de Maria queremos aprender a nos educar a nós mesmos para tornar-nos personalidades firmes, livres e sacerdotais".


E depois, explicando como deve a palavra «sacerdotal» ser entendida, o Padre Kentenich mostra como o desenvolvimento da história de Schönstatt explicita o que Nossa Senhora quer e ele intuía como «paternidade sacerdotal»: 
«Notem: trata-se sempre de expressões centrais, que sempre recebem um novo conteúdo, que sempre se repetem, até que por fim se cristalizou em toda a Família o grande ideal: Nossa Senhora de Schönstatt quer construir um Reino do Pai para o tempo futuro, para a Igreja das novíssimas praias (do tempo), com um duplo cunho: um cunho sobrenatural e um cunho natural». 
Um Reino do Pai!
E nos anos 60 em Portugal? Só uma coisa posso dizer: Nós queríamos de facto aprender a educar­‑nos a nós próprios, sob a protecção de Maria, para nos tornarmos personalidades firmes e livres (sacerdotais, não tínhamos a certeza, pelo menos aqui em Lisboa – até porque não conhecíamos estas explicações do nosso Pai). 
Quando tudo começou era ainda o tempo difícil do exílio do Fundador. A nossa relação com ele era vaga ou quase inexistente. Melhor: era feita irreflectidamente através do padre que nos assessorava. Por cá vivia­‑se o tempo da Acção Católica afirmativa, rica em realizações, mas que descuidava a formação dos seus membros. E era isso que nos entusiasmava em Schönstatt: a formação. Acho que ainda hoje é por aqui – qualquer que seja a idade (como referia o nosso Pai em 1966) – que se define a vocação para Schönstatt. Estou disposto a pôr a minha vida em jogo? Estou disposto a levar a sério a minha relação com Deus, com todo o mundo sobrenatural? Quero? 
Passados 100 anos e depois de duas guerras mundiais e sete décadas de comunismo feroz que acabou com o muro de Berlim, hoje – no Portugal democrático em crise profunda – é tempo de, aqui e agora, pensar muito a sério nessa proposta do Director Espiritual de 1912. A crise é uma oportunidade fabulosa para que a nossa fé na Divina Providência se torne prática, actuante e, com toda a certeza, vencedora. 
Se quisermos… sob a protecção de Maria…

António Ruivo

Nota: Um agradecimento muito especial ao António Ruivo, por ter enviado este trabalho sobre o Documento de Pré-Fundação.

Fami e Paulo

Pedalando Rumo a 2014 - A viagem continua - Santiago de Compostela 2012


Queridos amigos, o Ano do Santuário chegou ao fim, mas a viagem continua…
No Capital de Graças, o contador marca a distância de 1531 quilómetros, mas há ainda muito para pedalar. O Ano da Corrente Missionária, vai ser um motivo bem forte para continuar a pedalar Rumo a 2014, tendo sempre presente a Missão de levar mais longe a nossa MTA e o nosso Santuário.
De 3 a 7 de Outubro de 2012, os pedalantes José Vilarinho, Manuel Santos, José Ventura, Vítor Roque e Rúbem da Rocha, puseram-se a caminho, afim de mais uma vez completar a ligação Porto – Santiago de Compostela, como já vem sendo tradição (3º ano).

1º DIA
A viagem começou um pouco atribulada, quando logo em Campanhã (Porto), uma avaria técnica quase comprometia a ligação, mas graças às mãos experientes do Vítor Roque, o problema foi temporariamente resolvido, até que em Barcelos, se fez a reparação definitiva.


Depois da oração da manhã na Sé do Porto, iniciámos então a nossa ligação, cheios de alegria e vontade de vencer todos os quilómetros que nos separavam da meta. É difícil descrever a vivência e a espiritualidade que cada um põe nos Caminhos de Santiago. As razões e os motivos que nos levam a pedalar por montes e vales, vencendo sempre com alegria e espírito de equipa as várias dificuldades que se nos deparam.
O primeiro dia, levou-nos do Porto até Ponte de Lima, onde chegámos ao final da tarde, cansados, mas felizes. Durante o dia, algumas avarias técnicas e uma carteira perdida na paragem da Igreja da Maia, foram momentos marcantes, mas com a graça da MTA e a protecção de Santiago, tudo se resolveu da melhor maneira.
O descanso foi precioso, pois no dia seguinte teríamos que vencer a serra de La Bruja, que é tradicionalmente, a parte mais difícil do percurso.


2º DIA
Após a oração da manhã feita em Ponte de Lima, logo uma avaria técnica atrasava a nossa saída, em quase 2 horas. A serra de La Bruja foi vencida devagar e com entreajuda. Na passagem pela Cruz dos Franceses, fizemos uma pausa para tirar uma foto e recuperar forças. O bom tempo e a temperatura agradável, ajudaram, permitindo que a subida não parecesse tão dura. Na descida, uma queda sem consequências, não atrasou a nossa ligação e chegámos a Valença pelas 17 horas, onde mais um furo animou a nossa tarde. Finalmente, chegámos a Tui, onde pernoitámos no albergue.

3º DIA
A saída dos albergues espanhóis, era feita às 8 horas da manhã, ainda escuro e logo à saída podemos fazer a oração da manhã na Capela das Irmãs Clarissas que estavam a celebrar a missa. O dia correu bem, levando-nos pelos caminhos de Porrinho, Pontevedra e Caldas dos Reis, onde devíamos pernoitar. O albergue estava lotado, devido ao grande número de peregrinos a pé e como tal, tivemos que fazer mais 12 quilómetros até Valga, onde chegámos por volta das 19 horas, mas onde existiam lugares para pernoitar.
Os quilómetros percorridos iam aumentando e o cansaço também, por isso a noite e o descanso, foram uma dádiva divina para o corpo. Aqui neste albergue, encontrámos um grupo de amigos que desde Abril, vinham ajudando um companheiro tetraplégico, a fazer o Caminho de Santiago, em cadeira de rodas. Era bem visível a alegria estampada no rosto daquele jovem que estava a 25 quilómetros de cumprir o seu sonho.


4º DIA
Como habitualmente, a alvorada ocorreu bem cedo, o que obrigava a iniciar a etapa ainda no escuro, mas a animação era geral em todos os peregrinos, já que os que seguiam a pé, iam também chegar neste dia a Santiago de Compostela. Preparadas as bicicletas, iniciámos a última etapa de 25 quilómetros, com passagem pelo monte de Santiaguinho, em Padron, local onde segundo a história, São Tiago falava aos seus seguidores. A calma e a tranquilidade no monte, inspiram à reflexão e foi nesse silêncio que fizemos a oração da manhã.
Na passagem por Padron, impõe-se a visita à Igreja Paroquial. Segundo a história, debaixo do altar mor, está o cabeço de pedra, onde amarraram a barca que trouxe os restos mortais do Apóstolo para a Península Ibérica.


Os últimos quilómetros, foram feitos já com ameaças de chuva, mas chegámos à Praça do Obradoiro, antes de começar a chover. A alegria que se sente ao entrar naquela praça, sempre cheia de peregrinos, faz esquecer todas as dificuldades e sente-se logo uma enorme vontade de voltar. Pernoitámos no albergue do Seminário Menor e no dia seguinte participámos na Missa do Peregrino, às 11 horas, onde o peregrino português que veio em cadeira de rodas, teve uma homenagem especial lida, em português.


Estava assim completa mais uma ligação, quase 300 quilómetros de caminho, nem sempre fácil, mas que afinal, é apenas uma réplica do dia-a-dia do caminho da nossa vida…
Muito mais havia para partilhar, pois durante 4 dias, fala-se com muita gente e trocam-se experiências de vida com quem faz o caminho, mas isso seria impossível de descrever aqui. Para o ano, voltaremos, se Deus quiser. Segundo a tradição – Peregrino uma vez, peregrino para toda a vida.
Um abraço com saudações marianas a todos os pedalantes de Nossa Senhora / MTA.

José Vilarinho 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

100 anos do Documento de Pré Fundação


Amanhã, dia 27 de Outubro de 2012, celebram-se 100 anos (27/10/1912 - 27/10/2012) da data em que o Padre Kentenich se apresentou aos jovens seminaristas, proferindo uma palestra que viria a ficar conhecida como Documento de Pré-Fundação do Movimento de Schoenstatt.

No sentido de celebrar este centenário, realiza-se amanhã no Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro, a partir das  21 horas uma vigília, que se pretende que seja um momento de oração e de agradecimento.
Todos estão convidados a participar na celebração deste momento tão importante para a Família de Schoenstatt. É um grande acontecimento na caminhada Rumo a 2014.

"Sob a protecção de Maria, queremos aprender a auto-educar-nos para sermos personalidades firmes, livres e sacerdotais."
(Pequeno excerto do Documento de Pré-Fundação)

Fami e Paulo

Unidos em Maria pela Nova Evangelização da Europa


No passado dia 8 de Setembro de 2012, realizou-se na Igreja Nova de Rebordosa, diocese do Porto, a Celebração da Mãe Peregrina de Schoenstatt, tendo sido presidida pelo Sr. Pe. Felisberto.
Nesse dia em que celebramos a Natividade de Nossa Senhora, foi renovada a bênção das imagens e o compromisso das missionárias de levar a Mãe Peregrina às famílias. Nessa celebração acolhemos com a alegria a visita da Imagem da Mãe Peregrina Diocesana (Auxiliar), que do Santuário da Rainha da Família do Porto nos trouxe as suas graças e nos desafia a enfrentar a renovação e o fortalecimento dos caminhos de Cristo numa Europa moderna.
A Imagem da Mãe Peregrina esteve connosco durante uma semana, mas não esteve parada. Ela visitou alguns nichos de Nossa Senhora onde se rezou o terço em comunidade e foi ter com os doentes levando-lhes as suas graças e bênçãos. Uma palavra de gratidão a todos que colaboraram ou de alguma forma ajudaram nesta celebração e visita. Bem hajam!
Nesse dia o Arcebispo, Rino Fisichella responsável pela Nova Evangelização, foi a Schoenstatt, na Alemanha, para presidir à Missa da Coroação da Mãe Peregrina como a Rainha da Nova Evangelização da Europa.
O Arcebispo destacou o facto de como o Padre Kentenich antecipou, com o seu Movimento de Schoenstatt, muitos dos novos desenvolvimentos que surgiram com o Concílio. Referiu o modo como ele preparou um lugar onde a sociedade atual pode encontrar Maria.
Maria é para nós, hoje, não apenas um exemplo, mas também um desafio. Acreditamos nós, como Ela, na Palavra de Deus?
Somos desafiados para confiar e testemunhar como Ela.

Madalena

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Seminário Latino-americano de Educadores Kentenichnianos

 

ARGENTINA, Del Valle Nadal. Organizado pelos Centros Pedagógicos da Argentina, Paraguai, Equador e Chile, aconteceu em Buenos Aires (Confidentia), entre os dias 12 a 14 de outubro, o seminário de investigação e aprofundamento do carisma pedagógico do Padre Kentenich. O objetivo do seminário foi preparar o “Encontro latino-americano de educadores kentenichnianos”, que se realizará em Santiago/Chile, em outubro do próximo ano.
 
As pessoas que participaram vieram da Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Equador e Costa Rica; dedicaram-se a confrontar os desafios do mundo pedagógico e as tendências psico-pedagógicas mais relevantes com a pedagogia kentenichniana.
 

A identidade das instituições educativas kentenichnianas


Um tema central foi o objetivo de definir em que consiste o “Novo paradigma pedagógico kentenichniano” e a identidade das instituições educativas kentenichnianas.
As conferências estiveram a cargo do Pe. Angel Strada, Martha G. De Iglesia, Cecilia Barni, Gerardo Suárez, Pe. Raúl Espina e Diego Durán. Em um clima de muita fraternidade e união, houve um avanço nesta temática, que será o objetivo principal do encontro do próximo ano.
 
 
 
"Crer é confiar-se, com toda a liberdade e com alegria, ao desígnio providencial de Deus sobre a história, como fez Maria de Nazaré." - Papa Bento XVI


 ZENIT.org - Bento XVI prosseguiu com a catequese neste Ano da fé durante a audiência geral desta quarta feira.
Apresentamos o resumo de suas palavras:

Queridos irmãos e irmãs,
O nosso tempo exige cristãos fascinados por Cristo, que não se cansem de crescer na fé, por meio da familiaridade com a Sagrada Escritura e os Sacramentos. A fé não é apenas conhecimento e adesão a algumas verdades divinas; mas também um acto da vontade, pelo qual me entrego livremente a Deus, que é Pai e me ama. Crer é confiar-se, com toda a liberdade e com alegria, ao desígnio providencial de Deus sobre a história, como fez Maria de Nazaré. Nós podemos crer em Deus, porque Ele vem ao nosso encontro e nos toca. Na base do nosso caminho de fé, está o Baptismo, pelo qual nos tornamos filhos de Deus em Cristo e marca a entrada na comunidade de fé, na Igreja. Não se crê sozinho, mas juntamente com os nossos irmãos. Depois do Baptismo, cada cristão é chamado a viver e assumir a profissão da fé, juntamente com seus irmãos. Concluindo, a fé é um assentimento, pelo qual a nossa mente e o nosso coração dizem «sim» a Deus, confessando que Jesus é o Senhor. E este «sim» transforma a vida, tornando-a rica de significado e esperança segura.

Leia a catequese na íntegra: http://www.zenit.org/article-31622?l=portuguese

"Vivo em aliança" desde há 50 anos

Manuel Luís Marinho Antunes

50 Anos de Aliança de Amor

Vivo em Aliança
 
Desde há 50 anos que vivo “em Aliança”. Mas tem sido uma Aliança muito desequilibrada porque a minha contribuição para a Aliança não tem correspondido à grandeza dos dons que tenho recebido da minha Aliada, a Mãe, Rainha e Vencedora três vezes Admirável de Schoenstatt, e também do P. Kentenich e de toda a Família de Schoenstatt, designadamente esta nossa Família de Lisboa, e reconheço muitas falhas no cumprimento das minhas obrigações na Aliança. Por isso, quero hoje pedir perdão a Deus, à nossa Mãe e Rainha, ao nosso Pai Fundador, à Família de Schoenstatt, a cada um de vós, concretamente, pela minha infidelidade.
 

Fui conquistado pelo Amor e a Aliança de Amor tornou-se, para mim, a grande norma ou modelo de vida

 
Ao longo destes anos, descobri que sou um filho muito amado. Na Aliança de Amor com Maria abriu-se uma porta que me pôs num caminho de vida nova, por vezes tortuoso, árduo ou até penoso. A grande novidade foi reconhecer que Deus me tem amado desde sempre, mesmo que eu lhe tenha virado as costas, me ama e me amará sempre como filho predilecto, com um amor sem condições, infinito, cheio de fidelidade e misericórdia.
Abriu-se um horizonte novo, um sentido diferente não só para a minha vida espiritual e religiosa, mas para toda a minha vida, natural e sobrenatural. Posso dizer que Deus me conquistou através de Maria, ou que eu, em Maria, minha Mãe, me deixei conquistar pelo meu Pai. Assim, a Aliança de Amor é a minha vida e a minha vida é a Aliança de Amor.
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Festa do Santuário de Schoenstatt com a peregrinação diocesana em "Missão Jubilar"

No próximo domingo, dia 28, o Santuário de Schoenstatt, na Gafanha da Nazaré, acolhe a já habitual peregrinação diocesana para celebrar a festa do Santuário.
A peregrinação tem o seguinte programa: 15h30 – Acolhimento; 15h45 – Apresentação do momento celebrativo, em Schoenstatt (Alemanha), da coroação de Mãe Peregrina como Rainha da Nova Evangelização, presidido pelo Arcebispo Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização. 16h20 – Oração do Terço; 17h00 – Eucaristia presidida por D. António Francisco, Bispo de Aveiro.
A peregrinação será vivida no “espírito da Missão Jubilar da nossa Diocese”, afirma P.e Carlos Alberto, “para com Maria, como disse D. António Francisco em maio passado, «fazer das bem-aventuranças um caminho de discípulos, um programa de vida um conteúdo de sabedoria inesgotável e um ideal que fascine e contagie o mundo de hoje»”.
O sacerdote dos Padres de Schoenstatt nota a feliz coincidência de o terceiro ano de preparação para 2014 (centenário da fundação do movimento de Schoenstatt) ser dedicado à missão: “Também celebramos o Ano da Missão, cuja abertura se realizou a 18 de outubro, em cada Santuário. Queremos assim, fortalecer em nós o espírito missionário que, pela força da Aliança de Amor, nasce no Santuário. Desta maneira desejamos estar em sintonia com o pulsar da Igreja, empenhando-nos por contribuir com a nossa originalidade mariana para a renovação da fé e para a construção de uma cultura de aliança”.
O terceiro ano do caminho do Movimento Apostólico de Schoenstatt para a celebração do seu centenário (1914-2014) é o ano missionário. O primeiro foi dedicado ao fundador, P.e Kentenich, e o segundo centrou-se no valor do santuário para a vivência da fé cristã.
 
Jornal Correio do Vouga 
 
 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Biblia na vida de todos os dias


Com a colaboração de Hélder Castro Valente, o Ramo dos Homens (Lisboa) disponibiliza para toda a Família e seus convidados, um pequeno curso (16 sessões de hora e meia cada) de Introdução à leitura da Bíblia, cujo principal objectivo é levar os participantes a compreenderem que "A Bíblia nasce da Vida e a Vida nasce da Bíblia", tal como os Capuchinhos anunciam desde o Vaticano II.

Será realizado em duas partes, sendo que a primeira parte consistiria na sessão de introdução e de 7 sessões sobre o Antigo Testamento e a segunda de 8 sessões sobre o Novo Testamento.

As sessões vão ser às 4ª feira sendo a primeira parte em 24 e 31 de Outubro, 7-14-21-28 de Novembro e 5 e 12 de Dezembro de 2012. A segunda parte em 9-16-23-30 de Janeiro e 6-13-20-27 de Fevereiro de 2013.

Local: Santuário de Lisboa.


VENHA E TRAGA UM AMIGO!

Daniel Simões

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Homilia do Sr. Bispo de Aveiro na Missa de Abertura da Missão Jubilar


Caríssimos Diocesanos, Irmãos e Irmãs

1.O evangelho, agora proclamado, diz-nos que Jesus escolheu a sua terra para ler a palavra de Isaías, para anunciar a Boa Nova do Reino e para iniciar o Ano de graça do Senhor.
Aquele momento, vivido na Sinagoga de Nazaré, foi para Jesus o dia sonhado pelo Pai, a hora pensada pelo Espírito que O ungiu e o tempo por Ele desejado para ser tempo novo e único, tempo de vida e de salvação da humanidade. “Cumpriu-se, hoje, esta passagem da Escritura que acabais de ouvir”, disse Jesus (Lc 4, 21).
É à voz de Jesus que este texto do profeta, hoje, se proclama, a Boa Nova do evangelho aqui se anuncia e o Ano Jubilar começa na nossa terra.
Em Dia Mundial das Missões, abrem-se, de para em par, as portas da nossa Catedral, para que, em comunhão com o Santo Padre Bento XVI, entremos pela porta da Fé, no limiar do Ano da Fé, e celebremos cinquenta anos do início do Concilio.
Esta é, a partir da igreja-mãe da Diocese, casa e escola da fé e da comunhão do Povo de Deus em Aveiro, verdadeira hora jubilar.
Aqui se ouve a palavra de Isaías, proclamada na primeira leitura: «Levanta-te e resplandece Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do teu Senhor»(Isaías 60, 1).
Daqui vão partir como mensageiros da profecia de Isaías, testemunhas das bem-aventuranças, discípulos de Jesus e missionários em Seu nome, «os pés dos que anunciam o evangelho», como nos lembra Paulo, na segunda leitura (Rom. 10, 14-20). “Compete a cada cristão fazer com que o evangelho de Jesus Cristo se possa tornar lugar de encontro, feito de fascínio e de encanto com o mistério da pessoa e da obra de Cristo, vivo e ressuscitado» (Cf. Carta pastoral dos Bispos de Portugal. Como eu fiz, fazei vós, também, n.º 10).

2. Do tempo vivido como Diocese, desde 1938, guardamos a memória abençoada, hoje feita profecia e missão, recebida de todos os que construíram a Igreja que somos, tornaram belo e missionário o seu rosto e nos ensinaram a «amar a Deus e servir».
A intuição sentida e a decisão firmada de convocar uma Missão Jubilar, por ocasião dos setenta e cinco anos da restauração da nossa Diocese, inspiram-se na certeza de que é o Espírito de Deus que convoca, acompanha e guia a Igreja, no decurso do tempo, e nos oferece horas com oportunidades únicas para olharmos com ousadia evangélica, com renovado entusiasmo e com a força da fé para novos métodos de evangelização e diferentes horizontes de missão.
Guardei esta hora, desde o início do meu ministério em Aveiro, no silêncio do meu coração, para que ela chegasse, sem pressa nem precipitação, no momento e da forma por Deus escolhidos, com o ardor das boas notícias de Deus, com o vigor das graças que a Deus pedimos e com o entusiasmo da fé, semeado e cultivado no coração de todos os sacerdotes, diáconos, seminaristas, consagrados e leigos da nossa Diocese. “Ao homem pertencem os projectos do coração, mas só de Deus vem a resposta” diz-nos o Livro dos Provérbios ( Prov. 16, 1).


Coloquei, desde logo, a Missão no coração de Deus para que seja Ele a moldar o coração humano, a mobilizar por dentro a vontade dos cristãos, a fazer crescer a consciência eclesial e a dar sentido novo à história da nossa Diocese. Levei esta hora aos pés de Maria, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, e do brilho do seu olhar, senti que nunca faltará à Missão Jubilara ternura do seu coração e o dom do seu amor pela Igreja de Aveiro. Esta é a sua hora também. Hora da Mãe de Jesus e da Mãe da Igreja.
Anunciei aos sacerdotes, em carta escrita, em 2008,no dia da nossa Padroeira, esta decisão, para que Santa Joana Princesa dê à nossa paixão pela Missão o mesmo amor que tem por Aveiro e pelo seu Povo.
E a partir daí foram muitos e belos os passos dados e os caminhos andados, por toda a Diocese, para que aqui estejamos, hoje, em tão elevado número e com tanta alegria.
A Missão Jubilar é dom de Deus traduzido para todos nós em tesouro de fé a dar sentido e luz à vida de tantas pessoas. É farol de esperança para quantos procuram razões de viver e âncora de caridade a dar firmeza aos pés vacilantes dos que mais sofrem, neste momento difícil de crise e de provação para tantas famílias. A sociedade precisa de pessoas livres e felizes trabalhados pelas bem-aventuranças do evangelho.

3.”Vive esta hora”, irmão e irmã, com sabor a tempo novo e a novo ardor, na terra que Deus nos deu para habitar e para transformar e no campo aberto e livre do coração humano e das novas realidades do mundo.
Hora de levantar as amarras deste Barco que é a Igreja, que queremos renovada na caridade, educadora da fé, Igreja orante, família de famílias, rosto de esperança para o mundo, para que saibamos colocar Deus nos novos mares da família, da escola, da profissão, da vida pública e da cultura e em tantos espaços humanos desertos, sem vida, sem fé, sem esperança e sem amor.
Hora para erguer e alargar a tenda de Deus, nas areias das nossas praias, nas planícies dos nossos campos, nas colinas das montanhas da nossa terra, nesta nova geografia da missão e neste tempo único da evangelização, uma tenda onde Deus envolva a nossa humanidade e aconchegue as feridas de tantas dores e as ânsias causadas por todos os medos.
Hora de mensagem levada às crianças e aos jovens, que lhes fale, em linguagem, por eles entendida, e em exemplos de vida, de que estão ávidos, da alegria de acreditar e do testemunho feliz da vocação que se reflectem na beleza do nosso ministério, na diversidade dos carismas da vida consagrada e no amor das famílias.
Hora de oração, de celebração e de formação da fé, de vivência em comunidade cristã e em movimentos apostólicos, de abertura a novas compreensões do mundo e de diálogo com os não crentes, neste território comum de procura de sentido, onde a fé se faça companheira da vida e do futuro da humanidade.
Esta é a hora para edificar um santuário de gratidão aos sacerdotes, ali bem perto do Seminário, coração da Diocese, para que à esperança acrescida de novas vocações, que já vemos surgir, se alie o testemunho abençoado de tantas vidas dadas a Deus nesta Igreja de Aveiro.

"Aqui é um lugar de paz..."


Hoje, quando li uma frase na notícia do site www.maeperegrina.org, sobre o dia 18, em que milhares de peregrinos participaram na festa da Aliança num dos Santuários de Schoenstatt do Brasil, logo lembrei da exposição "Santuário - um Oásis de Paz!"  a decorrer no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré. Nessa notícia pode-se ler:  “Aqui é um lugar de paz e vim com toda a minha família. Cada ano, eu venho e sinto muita paz neste lugar!”, palavras de uma peregrina.
O Santuário como Oásis de Paz não nasceu de uma ideia bonita e original, mas da vida, da experiência de muitas pessoas nos Santuários de Schoenstatt em todo o mundo. "Sinto muita paz neste lugar!", talvez por isso lhe chamamos Oásis, pois o sentimento não é só de paz, mas de "muita paz". O Santuário é um Oásis com torrentes de graças do Céu.

 
ArteMIMA apresenta-nos uma variedade de obras artísticas que nos revelam sentimentos, vivências, beleza e essencialmente a fidelidade de Deus à Aliança que selou com os homens. Para contemplar esta Aliança nas 91 obras de arte, poderá visitar  a exposição "ArteMIMA", organizada pelo Centro Social Padre José Kentenich, até ao próximo sábado, dia 27, das 15 às 20 horas. Estas obras de arte não voltarão para exposição, uma vez que estão a ser adquiridas pelos benfeitores da Creche Jardim de Maria e pelos que admiram a arte vivida.
 
MP

Um ano com a Mãe Peregrina de Schoenstatt


Há um ano atrás, quando fui à paróquia de Albergaria-a-Velha, diocese de Aveiro, para levar a Mãe Peregrina de Schoenstatt, nada fazia prever que um ano depois estaria lá, juntamente com as famílias e os missionários, para agradecer por um ano, durante o qual oito imagens da Mãe Peregrina percorreram as ruas, de família a família. Naquele dia, depois de uma breve explicação de uns 3 ou 4 minutos, no final da Santa Missa, estaríamos felizes se, pelo menos, 15 famílias quisessem acolher a imagem em suas casas. Passados uns dias eu estava lá novamente para enviarmos, num uma, mas oito imagens que deveriam percorrer mais de 120 famílias. Na semana passada voltei pela terceira vez à paróquia, desta vez para participar da Santa Missa de Ação de Graças das Famílias que receberam a Mãe Peregrina durante um ano. O pároco, com as suas palavras profundas e incentivadoras, ajudou-nos a refletir na importância de ter a Mãe de Deus nas nossas vidas, de a levarmos para o nosso dia-a-dia.
Antes da Eucaristia rezamos o terço luminoso, durante o qual as pessoas levavam uma vela para junto das imagens peregrinas a cada Avé Maria como sinal de gratidão, mas também colocando as suas intenções. Foi assim, num momento muito simples de oração que manifestamos a nossa gratidão por um ano de atuação da Mãe de Deus na paróquia. No final, foram muitas outras famílias manifestaram o desejo de também receber Jesus e a Mãe de Deus nas suas casas.
O dia terminou numa das salas paroquias com um pequeno convívio e partilha de um lanche ajantarado.
É assim que, de um modo discreto e silencioso, a Mãe de Deus continua a sua missão de levar Jesus a cada coração, a cada família.

MP
 
 

domingo, 21 de outubro de 2012

Sino do Santuário de Schoenstatt anuncia a "Missão Jubilar" da diocese de Aveiro

 
 
Em dia de aniversário, o pequeno sino do Santuário Diocesano de Schoenstatt anuncia, juntamente com todos os sinos da diocese, o início da "Missão Jubilar". Foi precisamente no dia 21 de Outubro, há 33 anos, que este sino tocou pela primeira vez na diocese de Aveiro.
 
O som de festa, pela alegria da inauguração deste lugar de graças, ecoa ainda em muitos corações. Ao longo destes anos, sempre de novo, Nossa Senhora saúda os peregrinos com o som deste pequeno sino, mas também Ela é saudada sempre de novo na oração do Angelus. É pois com muita alegria que no dia do aniversário deste Santuário Diocesano, o pequeno sino possa tocar e ecoar por toda a diocese. Hoje a festa é com a toda família diocesana na Sé de Aveiro. Por isso, a Festa do Santuário, aqui neste pedacinho de terra, será no próximo domingo, dia 28, com a presença de D.António Francisco dos Santos.

MP

Os primeiros a cantar os parabéns ao Santuário...


Hoje, dia 21 de Outubro, é o aniversário do nosso Santuário da diocese de Aveiro. Os primeiros a cantar os parabéns foram os mais pequeninos, as crianças da Creche Jardim de Maria, na passada quinta-feira. Foi o momento "grande" dos "pequeninos". Durante a manhã prepararam o presente para a "Mãezinha do Céu": uma caixinha cheia de beijinhos. No Santuário entregaram o seu presente e cantaram alguns cânticos a Nossa Senhora. Mas a música mais esperada era sem dúvida a dos parabéns. Isso aconteceu à porta do Santuário. Sentados nas suas cadeiras coloridas, cantaram com toda a força os parabéns. Depois foram as várias tentativas de apagar a vela com o sopro de todos ao mesmo tempo. Apesar de todos os esforços, foi preciso alguns dos mais impacientes ir junto do bolo e apagar a vela. A seguir comeram o bolo, que tinha um lindo santuário, oferecido pela D. Eva, a antiga cozinheira da creche, que lhes fez uma visita.


As crianças da Creche Jardim de Maria partilham da vida deste Santuário e fazem parte da sua história, já com 33 anos. Aqui, as crianças podem experimentar a harmonia de vida e fé.

MP

Mensagem para o Dia Mundial das Missões - Papa Bento XVI

Missão País

Hoje, dia 21 de Outubro a Igreja celebra o Dia Mundial das Missões. Porque no Movimento de Schoenstatt, no caminho Rumo a 2014, entrámos no dia 18 de Outubro de 2012, no Ano da Corrente Missionária, ou Ano da Missão e também porque hoje na Diocese de Aveiro se inicia a Missão Jubilar, que visa comemorar os 75 anos da restauração da Diocese de Aveiro, achamos oportuno publicar a mensagem que o Papa Bento XVI publicou alusiva a este dia.

«Chamados a fazer brilhar a Palavra da verdade» (Carta ap. Porta fidei, 6)

 Queridos irmãos e irmãs!
Neste ano, a celebração do Dia Mundial das Missões reveste-se dum significado muito particular. A ocorrência do cinquentenário do inicío do Concílio Vaticano II, a abertura do Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos cujo tema é a nova evangelização concorrem para reafirmar a vontade da Igreja se empenhar, com maior coragem e ardor, na missio ad gentes, para que o Evangelho chegue até aos últimos confins da terra.
Com a participação dos Bispos católicos vindos de todos os cantos da terra, o Concílio Ecuménico Vaticano II constituiu um sinal luminoso da universalidade da Igreja pelo número tão elevado de Padres conciliares que nele se congregou, pela primeira vez, provenientes da Ásia, da África, da América Latina e da Oceânia. Tratava-se de Bispos missionários e Bispos autóctones, Pastores de comunidades disseminadas entre populações não-cristãs, que trouxeram para a Assembleia conciliar a imagem duma Igreja presente em todos os continentes e se fizeram intérpretes das complexas realidades do então chamado «Terceiro Mundo». Enriquecidos com a experiência própria de Pastores de Igrejas jovens e em vias de formação, apaixonados pela difusão do Reino de Deus, eles contribuíram de maneira relevante para se reafirmar a necessidade e a urgência da evangelização ad gentes e, consequentemente, colocar no centro da eclesiologia a natureza missionária da Igreja.
Eclesiologia missionária
Hoje uma tal visão não esmoreceu; antes, tem conhecido uma fecunda reflexão teológica e pastoral e, ao mesmo tempo, repropõe-se com renovada urgência, porque aumentou o número daqueles que ainda não conhecem Cristo. «Os homens, à espera de Cristo, constituem ainda um número imenso», afirmava o Beato João Paulo II na Encíclica Redemptoris Missio sobre a validade permanente do mandato missionário; e acrescentava: «Não podemos ficar tranquilos, ao pensar nos milhões de irmãos e irmãs nossas, também eles redimidos pelo sangue de Cristo, que ignoram ainda o amor de Deus» (n. 86). Por minha vez, ao proclamar o Ano da Fé, escrevi que Cristo «hoje, como outrora, envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra» (Carta ap. Porta fidei, 7). E esta proclamação – como referia o Servo de Deus Paulo VI, na Exortação apostólica Evangelii Nuntiandi – «não é para a Igreja uma contribuição facultativa: é um dever que lhe incumbe, por mandato do Senhor Jesus, a fim de que os homens possam acreditar e ser salvos. Sim, esta mensagem é necessária; ela é única e não poderia ser substituída» (n. 5). Por conseguinte, temos necessidade de reaver o mesmo ímpeto apostólico das primeiras comunidades cristãs, que, apesar de pequenas e indefesas, foram capazes, com o anúncio e o testemunho, de difundir o Evangelho por todo o mundo conhecido de então.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"Sínodo" significa "caminhar juntos" com o homem de hoje, como Jesus caminha conosco


O mundo muitas vezes está vazio e sem esperança, e não acredita, mas Jesus não o abandona. Mais ainda, caminha lado a lado, silenciosamente, para lhe fazer sentir a sua presença: sugestivas observações do Papa, ontem, no final do almoço no Vaticano com os padres sinodais, os bispos que participaram há 50 anos atrás no Concílio e os Presidentes da Conferências Episcopais. Presentes também o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I e o Arcebispo de Cantuária, Rowan Williams.

"É uma bela tradição criada pelo Beato João Paulo II esta de coroar o Sínodo com um almoço em comum" – comentou Bento XVI, contente por este momento de pausa dos trabalhos e sublinhando em particular a presença ao seu lado do Patriarca Ecuménico de Constantinopla e do Primaz da Comunidade Anglicana. O Papa fez notar que a palavra “sínodo” significa “caminho comum”, caminhar juntos: Para mim esta comunhão é um sinal de que estamos em caminho para a unidade e que avançamos no coração. O Senhor nos ajudará a avançar também externamente.

A alegria de estar juntos, afirmou o Papa, reforça-nos também no mandato da evangelização. E recordou o episódio dos discípulos de Emaús que, disse, "são um pouco a imagem do mundo agnóstico de hoje":

Jesus, esperança dos discípulos, estava morto; o mundo vazio; parecia que Deus realmente ou não existisse não se interessasse de nós. Com este desespero no coração, mas todavia com uma pequena chama de fé, continuam o caminho. O Senhor caminha misteriosamente com eles e ajuda-os a perceber o mistério de Deus, a sua presença na história, o seu caminhar silenciosamente connosco. No final, na ceia, quando já as palavras do Senhor e a sua escuta tinham aceso o coração e iluminado a mente, reconhecem-no na ceia e, finalmente, o coração começa a ver.

Todos estamos a caminho com os nossos contemporâneos – concluiu o Papa: Peçamos ao Senhor que nos ilumine, nos acenda o coração, para que se torne “vidente”, e nos ilumine a mente. E peçamos que na ceia, na comunhão eucarística, possamos realmente ser disponíveis para o ver e, assim, inflamar também o mundo e dar a Sua luz a este nosso mundo.

Fonte: Noticias do Vaticano.

Fami e Paulo
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