terça-feira, 9 de outubro de 2012

Espaço do Peregrino na Coroação da Rainha da Nova Evangelização da Europa - III

Santuário Original

A minha primeira visita a Schoenstatt

Entre os dias 4 e 9 de Setembro de 2012, tive a oportunidade e a felicidade de poder visitar Schoenstatt, pela primeira vez. Integrada na Coroação da Mãe Peregrina Auxiliar da Europa, como Rainha da Nova Evangelização da Europa, realizou-se uma peregrinação de Portugal, que permaneceu durante seis dias em Schoenstatt.
“Conheces aquela terra, tão cálida e familiar, que o Amor Eterno edificou para si; onde corações nobres pulsam na intimidade e alegres no sacrifício se aceitam mutuamente; onde acolhendo-se uns aos outros, ardem e fluem até ao coração de Deus, onde com ímpeto brotam torrentes de amor para saciar a sede de amor do mundo?
Eu conheço essa terra maravilhosa; é o prado do sol, nos esplendores do Tabor, onde Nossa Senhora Três Vezes Admirável reina no meio dos seus filhos predilectos e retribui fielmente todos os dons de amor manifestando a sua glória e uma fecundidade ilimitada:
É a minha pátria, a minha terra de Schoenstatt.”
(Rumo ao Céu)
Quando lia ou via esta oração, do livro Rumo ao Céu, sentia como que um vazio dentro de mim, pois era como se a Mãe me interrogasse: “conheces aquela terra…?” e depois me respondesse: “É a minha pátria, a minha terra de Schoenstatt”.
Assim, o meu desejo de poder visitar Schoenstatt e o Santuário Original, foi-se acentuando e sentia uma vontade imensa de o poder fazer, principalmente após ter feito a Aliança de Amor, em Julho passado.
No dia 4 de Setembro, esse desejo tornou-se realidade e pude pisar pela primeira vez, o solo de Schoenstatt.
À noite, entrei pela primeira vez ao Santuário Original, pois pelas 20,45 horas é dada a bênção a quem se encontra no local e também a todos os que se encontram ligados ao Movimento de Schoenstatt.

Pai, a minha mão na tua mão...

Ao entrar no Santuário Original, senti uma grande emoção, pois foi naquele mesmo local que em 18 de Outubro de 1914, o nosso Pai e Fundador, proferiu uma palestra que viria a ficar conhecida como o “Documento de Fundação”, ou seja, foi ali que tudo começou.
Durante as vezes que fui ao Santuário Original, fui pensando nesse Documento de Fundação e tudo se tornou muito mais claro para mim. Senti com muita intensidade o: “é bom estar aqui!” e entendi porque razão o Padre Kentenich fez a comparação entre este local e o momento em que Pedro ao ver a glória de Deus no Tabor, disse a Jesus: “vamos construir aqui três tendas! É bom estar aqui!”
Dentro daquele Santuário, sente-se uma paz interior tão grande, respira-se um ar tão inspirador, que realmente a vontade imediata, é a de poder ficar ali.
Durante a vigília nocturna que fizemos de sexta-feira para sábado (das 2 às 3 da manhã), sonhei acordado e imaginei o Padre Kentenich a falar aos jovens seminaristas. De repente, as pessoas que estavam dentro do Santuário, eram jovens congregados e foi como se ouvisse o Pai e Fundador a dizer:
“Não podemos legar aos nossos sucessores uma herança mais valiosa, do que mover Nossa Senhora e Rainha a estabelecer aqui, de maneira especial, o seu trono, a distribuir os seus tesouros e a operar milagres de graça. Gostaria de transformar este lugar num lugar de peregrinação, num lugar de graças.”
E esse desejo do Padre Kentenich, tornou-se realidade. E eu, estava agora ali nesse lugar de graças, no Santuário Original, onde estiveram os primeiros heróis de Schoenstatt e pela primeira vez, entendi na perfeição o Capital de Graças e o pedido: “Trazei-me diligentemente contribuições para o Capital de Graças”.

(Continua)

Paulo Teixeira

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