Os Institutos seculares alimentem "olhares capazes de
futuro e raízes firmes em Cristo" abraçando "com caridade as feridas
do mundo e da Igreja": este o desejo expresso pelo Papa na mensagem
enviada aos membros dos Institutos Seculares, reunidos em Assis – região
italiana da Úmbria – até ao próximo dia 26, num Congresso que tem como tema
"À escuta de Deus 'nos sulcos da história': a secularidade fala à
consagração". "Homens e mulheres capazes de um olhar profundo e de
bom testemunho dentro da história": assim define os consagrados a mensagem
a eles enviada pelo Papa através do Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio
Bertone.
Num tempo como hoje, que "coloca à vida e à fé profundas interrogações", olhando para o Espírito Santo, os consagrados podem seguir a sua vocação, ou seja, "estar no mundo assumindo todos os seus pesos e os seus anseios, com um olhar humano que coincida sempre mais com o olhar divino", escreve o Santo Padre.
Nesse sentido, a identidade dos consagrados revela a sua importante missão na Igreja, isto é, "ajudar a realizar o seu estar no mundo", para que, mediante "a teologia da história - parte essencial da nova evangelização", os homens de hoje possam reencontrar aquele olhar "verdadeiramente livre e pacífico sobre o mundo" de que têm necessidade. Bento XVI sublinha que "a relação entre Igreja e mundo" há-de ser vivida "no signo da reciprocidade": "não é só a Igreja quem dá ao mundo, contribuindo para tornar os homens e a sua história mais humanos; "também o mundo dá à Igreja", de modo que ela possa compreender melhor a si mesma" e "viver melhor a sua missão".
Num tempo como hoje, que "coloca à vida e à fé profundas interrogações", olhando para o Espírito Santo, os consagrados podem seguir a sua vocação, ou seja, "estar no mundo assumindo todos os seus pesos e os seus anseios, com um olhar humano que coincida sempre mais com o olhar divino", escreve o Santo Padre.
Nesse sentido, a identidade dos consagrados revela a sua importante missão na Igreja, isto é, "ajudar a realizar o seu estar no mundo", para que, mediante "a teologia da história - parte essencial da nova evangelização", os homens de hoje possam reencontrar aquele olhar "verdadeiramente livre e pacífico sobre o mundo" de que têm necessidade. Bento XVI sublinha que "a relação entre Igreja e mundo" há-de ser vivida "no signo da reciprocidade": "não é só a Igreja quem dá ao mundo, contribuindo para tornar os homens e a sua história mais humanos; "também o mundo dá à Igreja", de modo que ela possa compreender melhor a si mesma" e "viver melhor a sua missão".
A mensagem indica três âmbitos específicos nos
quais os Institutos seculares devem concentrar a atenção. Antes de mais, a
"doação total e encontro pessoal com o amor de Deus". Depois, também,
"vida espiritual", ponto firme e irrenunciável que implica
"reconduzir a Cristo todas as coisas", e que se alimenta na oração e
na escuta da Palavra de Deus, para construir esperança e confiança. Por fim, a
formação, entendida como educação para "aquela sabedoria que tem sempre
consciência da centralidade humana e da grandeza do Criador".
O Papa exorta os Institutos seculares a estarem
"disponíveis para construir percursos de bem comum, sem soluções
pré-confeccionadas", prontos a arriscar, criativos segundo o Espírito
Santo, “abraçando com caridade as feridas do mundo e da Igreja".
Fami e Paulo
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