Família Ramos e Família Lagarto de Aveiro com famílias da Delegação Ibérica
A 2 de maio celebrou-se o 25º aniversário da constituição da Delegação Ibérica do Instituto de Famílias de Schoenstatt. No passado sábado, dia 30 de junho, comemorou-se a dita efeméride com uma Missa de acção de graças e uma celebração comunitária no Santuário de Pozuelo de Alarcón de Madrid.
A fundação de Schoenstatt de Espanha e Portugal foi um desejo expresso do nosso Pai-fundador, que pensava na península ibérica como um bastião estratégico na missão de Schoenstatt. Deu-se conta da riqueza da sua devoção mariana, levada ao Novo Mundo por Espanha e Portugal. Desejava que agora, essa riqueza orgânica do seu marianismo pudesse reconquistar a Europa através destes países e que desempenhassem um papel fundamental na corrente de volta desde as fundações ibero-americanas para o coração de um ocidente secularizado. A Península Ibérica como ponte para a missão do 31 de Maio.
Primeira família superiora da Delegação Ibérica, casal Nuño
Como um sinal da Providência, o primeiro curso ibérico do Instituto de Famílias, com 3 casais espanhóis e 4 portugueses, tinha começado o seu postulado no ano de 1982, coincidindo com a primeira visita de João Paulo II a Espanha. Nela, o Santo Padre lançou a famosa mensagem, em que convidava a Europa, desde Santiago de Compostela, a voltar às suas raízes cristãs. Cinco anos mais tarde, a direcção geral do Instituto de Famílias constituiu a Delegação Ibérica, após o primeiro curso ter terminado o seu noviciado. Desde então a delegação tem ido crescendo e expandindo-se, com a integração do primeiro curso belga na delegação. Na actualidade a Delegação Ibérica tem 4 cursos com 24 famílias que vivem em Espanha, Portugal e Bélgica, e um curso no Noviciado com outras 6 famílias.
A família superiora
A celebração festiva congregou os casais de Espanha e Portugal em torno do Santuário de Nossa Senhora em Pozuelo de Alarcón, numa Eucaristia de acção de graças presidida pelo P. José María García. Na sua homilia, o P. José María evocou a história passada como uma mostra do Deus da Aliança, que usa instrumentos imperfeitos mas audazes na construção do seu Reino.
No final da Missa a família superiora dirigiu umas palavras de agradecimento pelo passado e de projecção para o futuro, orientadas para o cumprimento da missão que o nosso Pai nos encomendou para bem de Schoenstatt, da Igreja e do mundo. Terminou o dia de celebração com um churrasco e tempo de intercâmbio festivo.
Têm sido 25 anos cheios de graças, de alegrias, de trabalho, de dificuldades também. Tudo o devemos à Nossa Mãe. Ela tem sido e será nossa guia e nossa educadora.
Guillermo Pérez de Lema
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