domingo, 22 de julho de 2012

Mãe Peregrina chegou ao lugar mais alto do mundo


CHILE, Andrea Aguilera Catalán. Uma bandeira branca estampada com imagens de Maria e de sua família foi o sinal visível de proteção e fidelidade que acompanhou os momentos mais difíceis de Felipe Olea Popelka na sua escalada ao monte Everest.
O monte Everest é o lugar mais próximo do céu. Fica a 8.848 metros acima do nível do mar. Subir todos esses metros é a meta de todo alpinista que quer chegar ao Everest, o pico mais alto do mundo, a cordilheira mais alta do mundo, formado por um cordão montanhoso situado no Nepal. Nessa aventura, o capitão do exército, Felipe Olea Polpeka sabia que não poderia estar sozinho; por isso, levou, em todos os momentos, dois preciosos tesouros: o primeiro, uma foto do Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, que manteve o todo tempo na sua tenda. O segundo tesouro foi a bandeira de Maria, "onde estavam estampadas a Imagem da Mãe Peregrina, outra da Virgem do Carmo, padroeira e general das Forças Armadas chilenas, e uma foto de nossa família. Minha mãe, que é missionária da Campanha da Mãe Peregrina, me pediu se podia levar a Imagem - claro, ela nos acompanhou o tempo todo".


Na uma expedição com alto nível de perigo, era necessário começar com todas as bênçãos, acrescenta Felipe. Ele sentiu a presença de Maria no meio do grupo e nele mesmo, em várias oportunidades, principalmente no momento de chegar ao cume do monte. "Foi na subida final, que dura 14 horas de caminhada, chegando aos 8.000 metros. Depois de 10 horas, eu estava muito cansado, esgotado. Sentei-me para rezar e pedir à Mãe de Deus que me desse mais força e energia. Foi como se tivesse tomado novo impulso! Pela Mãe de Deus, pude vincular-me a todas as pessoas que estavam no Chile. Pude sentir esse envio, para continuar minha escalada mais tranquilamente"- explicou Felipe.


Ao voltar para o Chile, eles fizeram questão de compartilhar todos os pequenos momentos nos quais a Virgem intercedeu pela expedição. Por exemplo, ele conta: "Minha mãe tem em casa um Santuário-Lar. Com certeza, ela tinha acendido várias velas, exatamente no dia que estávamos a chegar no cume. Foi quando senti mais forte o apoio, a força da Mãe de Deus".
Outra coincidência aconteceu no dia 18 de maio. Felipe Olea relembra que essa foi a "data em que chegamos ao cume - era dia da Aliança; então, esse momento também nos uniu".
Além disso, em todas as paragens que fazíamos, sempre havia um tempo livre; eram momentos para pedir apoio, já que houve vários momentos sérios, como avalanches que destruíram os acampamentos - mas... não havia nenhuma pessoa ali. Noutros dias, aconteceram quedas de blocos de gelo que poderiam colocar em risco a expedição - mas, novamente, nada nos aconteceu.
Para Felipe, existe um forte simbolismo no fato de ter levado essa bandeira - não apenas porque pertence às Forças Armadas. Apesar de não pertencer ativamente ao Movimento Apostólico de Schoenstatt, sua mãe sempre foi muito ativa, participando comprometidamente e acreditando na fidelidade que a Mãe de Deus tem com seu filho Felipe. Assim Felipe conta sobre a presença de Maria em sua vida: "sentia essa proteção; foi a Imagem que me guiou, como criança e como jovem. E agora me acompanhava neste desafio realmente marcante".
A expedição coordenada por Rodrigo Jordán foi a primeira da temporada, com a participação de 14 pessoas. O objetivo foi comemorar os 20 anos da primeira expedição do primeiro um grupo de chilenos que também atingiu o pico do Everest.




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