Unir a fé à vida

Na revista mensal "Família Cristã", do mês de Abril, foi publicada uma entrevista ao Director Nacional do Movimento de Schoenstatt, Pe. José Melo, com o título "Unir a fé à vida".

Alguns extractos:

Quando, em 1914, o Pe. José Kentenich juntou alguns jovens e lhes propôs «uma ideia secreta e predilecta», provavelmente nunca teria sonhado com as consequências da criação do Movimento de Schoenstatt, assim chamado por ter tido início no lugar de Schoenstatt (que significa "lugar bonito"), na Alemanha. Concebido como um «movimento de jovens com o ideal de construir uma sociedade nova, com jovens capazes de intervir nessa mesma sociedade», o movimento cresceu e chegou a Portugal há cinquenta anos.

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O Pe. José Melo caracteriza o carisma do movimento como «a vivência da Aliança de Amor com Nossa Senhora como um caminho de santidade para viver a aliança baptismal, em qualquer estado de vida, consagrado ou laical».

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«A nossa prioridade é unir a fé das pessoas com a sua própria vida», afirma.

Texto: Ricardo Perna

Apesar de abrangerem todo o tipo de população e de terem programas para crianças, homens, mulheres e jovens, o grande enfoque são as famílias. «A formação das famílias é a área onde o movimento tem apostado mais, no desenvolvimento das relações familiares. Temos uma escola de pais, uma proposta pedagógica de apoio educação», refere o Pe. José Melo, para quem trabalhar com as famílias significa preparar o futuro. «Criando famílias saudáveis e autênticas, estaremos a contribuir para a construção de uma sociedade nova e melhor», defende o sacerdote. Além da família, o movimento aposta forte na educação, com a criação de um colégio, e no trabalho com os jovens, com quem desenvolvem vários projectos, entre os quais actividades missionárias. «As missões juvenis são feitas cá em Portugal. São missões com caracteristicas de evangelização, de fortalecimento e apoio às comunidades de vida cristã nas paróquias.»

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Para o futuro, o Pe. José Melo espera uma participação ainda mais activa na evangelização de um movimento que já chama a si perto de 25 mil famílias, que regularmente visitam os Santuários nacionais. «O desejo é que possamos como movimento contribuir mais e melhor na evangelização da Igreja em Portugal, dando uma contribuição nas áreas que são mais específicas, e que possamos fazer chegar ao maior número de pessoas possível a mensagem da Aliança de Amor que é o nosso carisma e possibilitar uma experiência de Deus para o homem de hoje», afirma o sacerdote. Sendo assim, venham mais cinquenta anos então.

Texto: Ricardo Perna