Jubileu – 50 anos de Schoenstatt em Portugal
Celebração em Fátima – 18 de Abril de 2010
Crónica do Autocarro n.º 3
Engano, não é crónica nenhuma, nem eu a saberia fazer. Apenas umas notas retiradas de um dia grande.
Acompanhados pela nossa Irmã Mónica, o grupo maior de peregrinos era composto por missionárias da Mãe Peregrina, com a companhia de pessoas desafiadas a aceitar o convite.
Os dois casais da Liga das Famílias foram por todos acolhidos com carinho.
Da viagem pouco há a contar, que não se pode contar a devoção dos peregrinos, traduzida em orações e cânticos à Mãe.
Fica o relato de alguns testemunhos recolhidos já perto do regresso a casa:
Uma peregrina de Aveiro contou-nos que já conhecia o Santuário Tabor da Mãe da Igreja, e ultimamente tem participado nas celebrações do dia 18, trazendo consigo pessoas amigas. Sente estas participações como “reforço da vitamina”. Tem procurado conhecer a história do Movimento e ouviu falar da Aliança de Amor, pelo que numa próxima oportunidade irá perguntar às Irmãs como poderá participar. Diz ainda que gostava de receber a visita da Mãe Peregrina. Realça o título de Rainha da Família, no qual reconhece a Mãe do Céu.
Uma peregrina de Esgueira, que recebe regularmente a Mãe Peregrina, gosta de ir ao Santuário, que conhece há mais de vinte anos, para buscar paz. Gostou da cerimónia de acolhimento junto ao Nicho e do símbolo da pedra. Foi também tocada pelo espectáculo da manhã, mas ressalta como pontos altos do dia a chegada à Capelinha da Aparições e a celebração da Eucaristia.
De Estarreja, a lembrança de que devemos estar atentos aos sinais de Deus. Destes, a peregrina destaca o facto de ter tido conhecimento da existência de lugares vagos no autocarro, o que a levou a chamar um casal amigo, que por vezes se tem aproximado de Schoenstatt e aqui recebido graças e muito apreciou a peregrinação. Reconhece o muito e bom trabalho feito pela organização, lembrando que tudo o que foi preparada não cai do céu. Fez questão de lembrar o Padre Domingos, que com o seu entusiasmo a encaminhou com o marido para o Movimento, realçando a sua força, coragem, dedicação e empenho de todos os momentos. Lembrou-nos que devemos orar para continuarmos a ser instrumentos nas Mãos de Deus.
De Fermentelos, o elogio do trabalho da equipa organizadora do Jubileu. Confessa que à chegada a Fátima estranhou que lhe tenha sido entregue um “bilhete de comboio”, passando depois ao encantamento com a viagem que lhe foi proporcionada e pela vida recriada em cada uma das estações visitadas no espectáculo da manhã.
Pareceu-nos geral e genuíno o sentimento com que todos chegámos de um dia proveitoso, do gosto de conhecer pessoas que partilham ideais próximos e do enriquecimento obtido com o melhor conhecimento da História do Movimento em Portugal e com a vivência de Fé.
E aí está uma crónica que não chegou a ser crónica.
Maria do Rosário e José Augusto
Sem comentários:
Enviar um comentário