domingo, 25 de abril de 2010

Portugal, Bento XVI e FigoMaduro

O Papa todos conhecemos! Que o Papa vem a Portugal, todos sabemos!  E o que é que Portugal, o Papa e FigoMaduro têm em comum??


Um grupo musical composto por mãe e 4 filhos que animará o encontro do Papa com a Pastoral Social em Fátima. No dia 13 de Maio, em Fátima, Madalena e os filhos João Maria (9 anos), Madalena (12 anos), Maria (14 anos) e Luísa (16 anos) vão interpretar 7 obras musicais.
Quando abrimos o site da Mãe Peregrina das Crianças: http://www.avistadamaeperegrina.org/, podemos ouvir a consagração dos pequeninos cantada precisamente por esta família, o grupo FigoMaduro. É por isso uma alegria muito grande saber que esta família cantará para Bento XVI, 10 anos depois de terem cantado para o Papa João Paulo II na Base Militar de Figo Maduro. Desse encontro, surgiu o nome «FigoMaduro».
Madalena confessa que com João Paulo II, ficou «uma relação filial muito forte».
«Sinto que nos passou um testemunho impressionante e que é nossa responsabilidade sabê-lo transmitir, e os meus filhos, à medida que foram crescendo, sempre o trataram por ‘nosso papinha’». Foi uma vivência profunda. Hoje, com Bento XVI, o espírito é o mesmo: «um testemunho de alegria pela sua presença, uma vontade de servir a Deus e a Igreja através da Música», diz Madalena. «Qualquer actuação nossa tem sempre o nosso máximo. No entanto, sossega-nos pensar que é para Deus e com Deus que queremos actuar», diz Madalena, consciente da responsabilidade do momento.

Mais do que um projecto musical, Madalena diz que «FigoMaduro» são desde o início, um
Projecto de Educação:
«Ao ser mãe, naturalmente desejei sempre que os meus filhos fossem educados na Fé católica mas, simultaneamente, que essa educação fosse a par duma educação artística».
Com a morte do pai das crianças, o projecto tornou-se profissional, disse Madalena, explicando que o objectivo era assegurar a continuidade do projecto de educação que o casal tinha para os filhos, através da música.»


«A minha única preocupação foram os meus filhos. Como explicar-lhes o inexplicável? Dia após dia, a fé foi superando a ausência paterna, e ele, deste modo, foi estando presente, até hoje. Desde o princípio, continuámos a falar do pai, não como quem se quer iludir e faz como se ele estivesse vivo, mas como quem sabe que a sua realidade agora é outra, e que nos havemos de encontrar quando Deus assim o entender. Por isso continuamos a rezar por ele como quando era vivo: todos os dias, antes de adormecer.
Sabia que a prioridade, sempre, mas agora sem o pai ainda mais, era dedicar aos meus filhos todo o meu tempo, mostrar-lhes que Deus nunca abandona os seus filhos e que a fé nos ajuda a viver com garra e felicidade. A questão era como conciliar tudo: ganhar dinheiro para sustentar a família e proporcionar-lhes a educação artística que vinham tendo desde que nasceram. Eles herdaram o meu talento musical e aperfeiçoam-no desde os três anos em escolas de música e conservatórios. Cantam bem e dominam instrumentos de percussão, piano, flauta transversal, violino e violoncelo.Durante meses madurei a ideia, até que um dia apresentei à família e aos amigos a nossa empresa: os Figomaduro. Seríamos uma família musical. A música uniu e, agora nutre a família, e, por ela, levamos animação e testemunhamos a fé onde quer que actuamos.
O exemplo de João Paulo II foi sempre um alicerce para nós. As primeiras palavras proferidas como papa foram: «Non abbiate paura. Spalancate le porte a Gesù Cristo!» (Não tenhais medo. Escancarai as portas a Cristo!») É o que tentamos fazer sempre.
A música engrandece a alma, faz-nos melhores como pessoas. Por isso, trauteando Bob Dylan ou cantando gregoriano, dá igual: é tudo para Deus, porque sem Ele não somos nada.»
MP

Informações tiradas dos sites:
www.bentoxviportugal.pt/ (23.04.2010)
http://www.avisitadamaeperegrina.org/
www.figomaduro.com/
http://www.audacia.org/ (Novembro de 2007)

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