Igreja/Política: Jovens católicos têm uma importante palavra a dizer na «mudança» do país, sublinha ministra da Agricultura
Lisboa, 31 mai 2012 (Ecclesia) – A Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território considera que os jovens católicos têm uma importante palavra a dizer no campo da política, enquanto agentes da “mudança” que é necessária para o país.
Em entrevista à ECCLESIA, no âmbito de um colóquio intitulado “Jovens Católicos e Política, como é possível esta equação?”, Assunção Cristas sublinhou que a “política é um serviço à sociedade” que deve ter sempre um espaço aberto aos mais novos.
“Quem achar ter essa vocação e esse espaço, deste lado há muito para se fazer”, desafiou a representante do executivo de Pedro Passos Coelho, católica assumida e que está inclusivamente ligada às equipas de casais de Nossa Senhora.
O colóquio, organizado pelo setor de Lisboa das Equipas de Jovens de Nossa Senhora (EJNS), teve lugar terça-feira á noite, na Igreja de São Pedro de Alcântara.
Vasco Almeida Ribeiro, responsável pela organização do evento, destacou a importância de colocar os jovens cristãos em contacto com a política, sobretudo numa altura em que “Portugal passa por dificuldades” e em que “cada vez mais é preciso escolher com cuidado acrescido aqueles que representam o país”.
“Um bom cristão deve estar envolvido na sociedade e ter opiniões formadas, associadas a uma democracia cristã, que é aquela que a Igreja pretende”, apontou.
Além de uma responsável do Governo, a iniciativa contou ainda com a presença de um deputado e de um sacerdote.
Ricardo Baptista Leite, membro do Partido Social Democrata com assento na Assembleia da República, reforçou junto dos mais novos a necessidade de todos se mostrarem disponíveis para a participação ativa na vida política, antes de mais através do uso do direito ao voto.
“Os jovens são o motor do país e, com a sua irreverência, pureza e pelos ideais que transportam, podem ensinar muito a uma política que, muitas vezes, está conspurcada por vícios”, salientou.
Já o padre Diogo Barata, presidente nacional do movimento católico de Schoenstatt, admitiu que um dos papéis mais importantes do sacerdote e da Igreja deve passar por “entusiasmar os jovens no seu compromisso com a sociedade, também no mundo da política.
O representante católico mostrou-se ainda agradado com a participação de Assunção Cristas e de Ricardo Baptista Leite no debate.
“São tão poucos os políticos católicos que temos que realmente é importante o seu testemunho, para entusiasmar outros a cumprirem esse papel”, concluiu.
PTE/JCP
Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?tpl=&id=91166
Sem comentários:
Enviar um comentário