segunda-feira, 31 de maio de 2010

31 de Maio - 3º Marco Histórico de Schoenstatt



Hoje dia 31 de Maio, comemoramos no Movimento Apostólico de Schoenstatt o 3º marco histórico que ocorreu, neste dia no ano de 1949.
A este marco histórico o nosso Pai e Fundador, Padre José Kentenich, atribuiu o lema “na força divina”.

No final desse dia, o Pai Fundador que então se encontrava em Santiago do Chile, dirigiu-se ao Santuário de Bellavista que tinha sido benzido poucos dias antes, acompanhado de um grupo de Irmãs de Maria, para depositar no altar do Santuário a primeira parte da carta que estava a escrever em resposta ao relatório da visitação à Obra de Schoenstatt, ordenada pelo Bispo de Tréveris (Diocese a que pertence o lugar de Schoenstatt).
Nesse momento, o P. Kentenich profere uma homilia (conhecida por prática ou homilia do 31 de Maio de 1949) sobre a importância da carta que estava a escrever e proclama uma cruzada pelo pensar, amar e viver orgânicos, contra o mecanicismo que se estava a difundir no Ocidente, sobretudo na Europa, designadamente na Alemanha, e também na Igreja. Essa cruzada deve irromper do Santuário de Bellavista e gerar uma corrente de vida que percorra toda a Família de Schoenstatt, até chegar à Europa, e ao próprio berço do Movimento, isto é, Schoenstatt. O Fundador dá este passo consciente de que vai correr riscos, não só ele mas toda a Obra, da magnitude dos que correra em 20 de Janeiro de 1942 (2º Marco da História de Schoenstatt, de que resultou a ida do P. Kentenich para o campo de concentração de Dachau).
De facto, as reacções dos Bispos alemães à carta do P. Kentenich levam a uma intervenção do Santo Ofício que impõe, em 1951, que o Pai Fundador suspenda as funções que exercia na Família e se afaste de Schoenstatt, acabando por ser mandado para Milwaukee, nos Estados Unidos da América, onde ficará até ser chamado a Roma, em Setembro de 1965. Aí se dará a total reabilitação do P. Kentenich, confirmada pelo Papa Paulo VI, em 22 de Outubro de 1965 (4º marco da História de Schoenstatt).

Nesta carta o Padre Kentenich defendeu num acto simbólico o mundo de Schoenstatt, especialmente o organismo de vinculações, perante as críticas do Bispo Auxiliar de Trevers e ao mesmo tempo convidou toda a família schoenstattiana a lutar por uma missão, considerando-a essencial para o futuro de Schoenstatt, da Igreja e do mundo.
Para entendermos melhor o essencial do 31 de Maio de 1949 temos que analisar o que procurava atingir com esta missão o Pai e Fundador:
Mentalidade orgânica contra uma mentalidade mecanicista.
Psicologia e pedagogia. Psicologia da causa primeira e segunda e sua relação mútua, com suas enormes consequências para a personalidade e o desenvolvimento do organismo natural e sobrenatural de vinculações.
Os dois pontos vitais para a construção do organismo de vinculações são:
A devoção mariana orgânica e a imagem paterna e sua inter-relação com a paternidade de Deus.

Consequências do 31 de Maio:
O 31 de Maio é uma missão “cruzada”.
Vivencia-se no capital de graças.
Procura-se encarnar o organismo de vinculações.
A grande missão do 31 de Maio é levar cada um à Igreja e ao Mundo.

Fontes: Schoenstatt.pt e Schoenstatt.de
 
Fami e Paulo

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