"O advogado que vos mandarei de junto da Pai é o Espírito Santo da Verdade que procede do Pai. Quando Ele vier, dará testemunho de mim." (João, 15, 26)
"Na solene celebração do Pentecostes, somos enviados a professar a nossa fé na presença e na acção do Espírito Santo e a invocar a sua efusão sobre nós, sobre a Igreja e sobre o mundo inteiro. Portanto, façamos nossa e com intensidade particular, a invocação da própria Igreja: Veni, Sancte Spiritus! Uma invocação tão simples e imediata, mas ao mesmo tempo extraordinariamente profunda, que brota em primeiro lugar do Coração de Cristo. Com efeito, o Espírito é o dom que Jesus pediu e pede continuamente ao Pai pelos seus amigos, o primeiro e principal dom que nos obteve com a Sua Ressurreição e Ascensão ao Céu.
No Pentecostes, o Espírito Santo manifesta-se como fogo. A sua chama desceu sobre os discípulos reunidos, acendeu-se neles e infundiu-lhes o novo ardor de Deus. Realiza-se assim aquilo que o Senhor Jesus tinha predito: "Vim lançar fogo sobre a terra e como gostaria que ele já tivesse sido ateado (Lucas, 12, 49)". Juntamente com os fiéis das diversas comunidades, os Apóstolos levaram esta chama divina até aos extremos confins da Terra, abriram assim um caminho para a humanidade, uma senda luminosa e colaboraram com Deus que com o seu fogo, quer renovar a face da Terra.
Como seguidores de Cristo, temos sempre necessidade de ouvir o Senhor Jesus dizer-nos aquilo que Ele repetia aos seus amigos: "Não tenhais medo!".
Quem se confia a Jesus experimenta já nesta vida a paz e a alegria do coração, que o mundo não pode dar e nem sequer pode tirar, uma vez que foi Deus quem as concedeu.
Portanto, vale a pena deixarmo-nos tocar pelo fogo do Espírito Santo!"
(Homilia de Bento XVI, em 23 de Maio de 2010, na Solenidade de Pentecostes)
Fami e Paulo
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