"Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai"
Cristo em sua humanidade santíssima, já chegou à glória, essa glória que, até o momento, é aurora para o resto da humanidade. Ainda não podemos experimentá-la, mas cremos firmemente nela. De facto, a esperança nesse reino induziu tantos homens, depois de Cristo, a entregar sua vida, sem temer a morte. Homens que conformam uma constelação quase infinita de jóias na história da Igreja: são os mártires. Mas não só os mártires, na realidade, todos estamos chamados a uma única santidade e todos devemos viver com os olhos do nosso coração voltados para o céu, porque "passa a figura deste mundo" e logo seremos "recebidos na paz e na suma bem-aventurança, na pátria que brilhará com a glória do Senhor".
Assim como na solenidade da Páscoa a ressurreição do Senhor foi para nós causa de alegria, assim também agora a sua Ascensão ao céu é um novo motivo de alegria, ao lembrar e celebrar liturgicamente o dia em que a pequenez de nossa natureza foi, elevada em Cristo, acima de todos os exércitos celestiais, de todas as categorias de anjos, de toda a sublimidade das potestades, até compartilhar o trono de Deus Pai.
(Excerto dos sermões de São Leão Magno, Papa)
Fami e Paulo
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