Na madrugada do dia 31 de Março de 2013 (Dia de Páscoa), realizou-se a Vigilia Pascal no Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro. O inicio foi pelas 06,00 da manhã.
Desde sempre, a luz existe em estreita relação com a escuridão: na história pessoal ou social, uma época sombria é seguida de uma época luminosa; na natureza é das escuridões da terra de onde brota à luz a nova plante, assim como à noite sucede o dia.
Durante a primeira parte da Vígilia Pascal, chamada "lucenário", a fonte de luz é o fogo. Este, além de iluminar queima e ao queimar purifica. Como o sol com os seus raios, o fogo simboliza a acção fecundante, purificadora e iluminadora.
Entre todos os simbolismos derivados da luz e do fogo, o Círio Pascal é a expressão mais forte, porque reúne ambos.
O Círio Pascal representa a Cristo ressuscitado, vencedor das trevas e da morte, sol que não tem ocaso. Acende-se com fogo novo, produzido em completa escuridão, porque na Páscoa todo se renova. Dele se acendem todas as demais luzes.
Embora o rito do Batismo esteja todo ele repleto de símbolos, a água é o elemento central, o símbolo por excelência.
A água é fonte de vida e meio de purificação.
Jesus revela-se como "água viva" que pode saciar a sede de Deus. Ele mesmo se revela como a fonte dessa água "Se alguém tiver sede, que venha para mim e bebe (João 7, 37-38).
A renovação das promessas do Baptismo e a aspersão com a água benta, faz parte da Vigília Pascal. A grande explosão da Ressurreição agarrou-nos no Baptismo para nos atrair. Deste modo ficamos associados a uma nova dimensão da vida, na qual nos encontramos já de algum modo inseridos, no meio das tribulações do nosso tempo.
Muitas pessoas vieram participar nesta Vígilia, onde se cantou o Aleluia, quando amanheceu, anunciando assim a alegria de Cristo Ressuscitado.
À Vigília segui-se a celebração da Santa Missa.
Por volta das 08,00 da manhã todos regressámos a casa, com a a alegria de termos participado e partilhado a Ressurreição de Jesus Cristo.
"Paz para o mundo inteiro, ainda tão dividido pela ganância de quem
procura lucros fáceis, ferido pelo egoísmo que ameaça a vida humana e a família
– um egoísmo que faz continuar o tráfico de pessoas, a escravatura mais extensa
neste século vinte e um. Paz para todo o mundo dilacerado pela violência ligada
ao narcotráfico e por uma iníqua exploração dos recursos naturais. Paz para
esta nossa Terra! Jesus ressuscitado leve conforto a quem é vítima das
calamidades naturais e nos torne guardiões responsáveis da criação."
(Excerto da mensagem de Páscoa do Papa Francisco).
Nota: Os textos acima transcritos, à excepção da mensagem do Papa Francisco, são excertos que foram retirados de um trabalho publicado no sitio da ACI Digital e do livro "Quaresma e Páscoa" do Papa Emérito Bento XVI.
As nossas desculpas aos músicos e cantores que animaram a Vígilia a e Eucaristia, por não publicarmos nenhuma fotografia deles, mas não saiu em condições.
Fami e Paulo
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