terça-feira, 9 de abril de 2013

Cultura de Aliança - Projectos Apostólicos Rumo a 2014 - Missão País

www.schoenstatt.org - As missões de Schoenstatt realizam-se cada vez em mais países. Em Portugal há um projeto missionário especialmente fecundo. No país existem as Missões Familiares, as Missões das Juventudes (Feminina e Masculina) e as Missões Universitárias. Estas últimas são, de facto, as que mais cresceram, destacando-se com muita intensidade, e o projeto chama-se: Missão País.

Um anseio, uma missão, um país tomado de assalto!

Há 10 anos atrás, em 2003, um jovem da Juventude Masculina de Schoenstatt de Lisboa, Alberto Fernandes, na altura estudante da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Nova de Lisboa, manifestou o seu anseio por fazer “alguma coisa” na sua Universidade ao Padre Diogo Barata. Aproveitando a experiência do jovem Alberto no Chile, o Padre Diogo falou-lhe das missões universitárias que aí se realizavam. Deste momento para a incrível realidade atual do projeto “Missão País” está apenas um segredo já conhecido por muitos: “Ela é a grande missionária. Ela fará milagres!”. E quantos milagres!

 
No primeiro ano em que se realizaram missões universitárias, a primeira da Missão País, participaram 20 missionários. Este ano rondaram os mil missionários pertencentes às 26 universidades que realizaram missões. Em 2014 estima-se chegar às 30/35 universidades a realizar uma semana de missões com os seus estudantes. É fácil fazer as contas: cada missão pode envolver cerca de 40 jovens missionários. A procura por parte dos jovens universitários é tal que o Padre Diogo relata: “Há faculdades em que as inscrições fecham-se passadas apenas umas horas da sua abertura e muitos ficam em lista de espera”.
Naturalmente que isto não passou despercebido aos media nacionais. No website www.missaopais.pt pode-se encontrar artigos já publicados sobre a Missão País, assim como mais informação sobre este projeto, vídeos, fotos, testemunhos, dados estatísticos e a hiperligação para a página do Facebook. 

10 Anos da Missão País: +Portugal chama por nós+

Os 10 anos do projeto Missão País foram celebrados numa Eucaristia presidida por D. Nuno Brás no Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa) em ação de graças pelo dom deste projeto e pela sua fecundidade. Para esta celebração foram convidados todos os missionários, ex-missionários e seus familiares e amigos.
“Viveram-se momentos de intensa oração e de graças em união com Maria Santíssima, ela que é a grande protetora da Missão País” – pode-se ler no website da Missão País. O texto continua: “Foi sob o lema + Portugal Chama por Nós + que fizemos esta grande festa e quisemos oferecer a Missão País a Cristo e a Portugal.”

 
Fecundidade na diversidade: Schoenstatt como fermento apostólico para a Igreja
 

O processo para a criação de missões numa universidade não é complicado. Normalmente é um jovem que já realizou missões que entra em contacto com os chefes gerais da Missão País e faz o pedido de participação para a sua universidade. A partir daqui tem de conseguir um padre e um lugar para realizar a missão. (Mais informações estão disponíveis no próprio manual da Missão País presente no website.)
Normalmente, em cada universidade, as missões começam com um ou outro jovem schoenstatteano, mas logo pode ser segurado por outros jovens nos anos consecutivos. Uma vez que as missões são da universidade e não apenas de Schoenstatt, acabam por se reunir jovens dos mais variados movimentos, o que, nas palavras do Padre Diogo, “produz uma grande união de espiritualidade; cria-se uma união de movimentos muito simpática”. A própria equipa central que faz os guiões é constituída também por jovens de outros movimentos. A Missão País permite, assim, manter a identidade de cada um. No entanto, as pessoas sabem que partiu de Schoenstatt.

 

Responder à diversidade respeitando a origem: Schoenstatt

Neste processo de crescimento e com esta diversidade de origens foi necessário gerir responsavelmente dois elementos importantes e tão característicos da espiritualidade schoenstatteana: a Mãe Peregrina e o Capital de Graças.
Neste momento, a Mãe Peregrina apenas é entregue a quem fizer uma formação e consagração para o efeito. Desta forma preserva-se este dom tão rico do nosso movimento. “Na avaliação das missões deste ano surgiu algo muito interessante: os chefes das missões (que fazem uma formação para o serem) pediram que na sua formação fosse incluída a Mãe Peregrina” - conta o Pe. Diogo - “É interessante que tenha surgido este pedido”. É a Mãe a cumprir a sua promessa de atrair os corações juvenis.
Por sua vez, a expressão Capital de Graças não era muito bem entendida e teve que se adaptar. Assim, em vez de o Capital de Graças variar de ano para ano consoante o lema das missões, decidiu-se que o Capital de Graças é a conquista dos terços missionários, i.e., das continhas coloridas que depois serão os terços que acompanharão as imagens da Mãe Peregrina nas missões do ano seguinte. “Conquista dos terços missionários” é mais fácil de compreender e, sob este nome, o Capital de Graças continua a existir

 Maria Miguel V. Rocha
 
 
 

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