www.schoenstatt.org - As missões de Schoenstatt realizam-se cada vez em mais países. Em
Portugal há um projeto missionário especialmente fecundo. No país existem as
Missões Familiares, as Missões das Juventudes (Feminina e Masculina) e as
Missões Universitárias. Estas últimas são, de facto, as que mais cresceram,
destacando-se com muita intensidade, e o projeto chama-se: Missão País.
Um anseio, uma missão, um país tomado de assalto!
Há 10 anos atrás, em 2003, um jovem da Juventude
Masculina de Schoenstatt de Lisboa, Alberto Fernandes, na altura estudante da
Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Nova de Lisboa, manifestou o seu
anseio por fazer “alguma coisa” na sua Universidade ao Padre Diogo Barata.
Aproveitando a experiência do jovem Alberto no Chile, o Padre Diogo falou-lhe
das missões universitárias que aí se realizavam. Deste momento para a incrível
realidade atual do projeto “Missão País” está apenas um segredo já conhecido por
muitos: “Ela é a grande missionária. Ela fará milagres!”. E quantos milagres!
No primeiro ano em que se realizaram missões
universitárias, a primeira da Missão País, participaram 20 missionários. Este
ano rondaram os mil missionários pertencentes às 26 universidades que
realizaram missões. Em 2014 estima-se chegar às 30/35 universidades a realizar
uma semana de missões com os seus estudantes. É fácil fazer as contas: cada
missão pode envolver cerca de 40 jovens missionários. A procura por parte dos
jovens universitários é tal que o Padre Diogo relata: “Há faculdades em que as
inscrições fecham-se passadas apenas umas horas da sua abertura e muitos ficam
em lista de espera”.
Naturalmente que isto não passou despercebido aos media
nacionais. No website www.missaopais.pt pode-se encontrar
artigos já publicados sobre a Missão País, assim como mais informação sobre
este projeto, vídeos, fotos, testemunhos, dados estatísticos e a hiperligação
para a página do Facebook.
10 Anos
da Missão País: +Portugal chama por nós+
Os 10 anos do projeto Missão País foram celebrados
numa Eucaristia presidida por D. Nuno Brás no Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa)
em ação de graças pelo dom deste projeto e pela sua fecundidade. Para esta
celebração foram convidados todos os missionários, ex-missionários e seus
familiares e amigos.
“Viveram-se momentos de intensa oração e de graças
em união com Maria Santíssima, ela que é a grande protetora da Missão País” –
pode-se ler no website da Missão País. O texto continua: “Foi sob o lema
+ Portugal Chama por Nós + que
fizemos esta grande festa e quisemos oferecer a Missão País a Cristo e a
Portugal.”
Fecundidade
na diversidade: Schoenstatt como fermento apostólico para a Igreja
O processo para a criação de missões numa
universidade não é complicado. Normalmente é um jovem que já realizou missões
que entra em contacto com os chefes gerais da Missão País e faz o pedido de
participação para a sua universidade. A partir daqui tem de conseguir um padre
e um lugar para realizar a missão. (Mais informações estão disponíveis no
próprio manual da
Missão País presente no website.)
Normalmente, em cada universidade, as missões
começam com um ou outro jovem schoenstatteano, mas logo pode ser segurado por
outros jovens nos anos consecutivos. Uma vez que as missões são da universidade
e não apenas de Schoenstatt, acabam por se reunir jovens dos mais variados
movimentos, o que, nas palavras do Padre Diogo, “produz uma grande união de
espiritualidade; cria-se uma união de movimentos muito simpática”. A própria
equipa central que faz os guiões é constituída também por jovens de outros
movimentos. A Missão País permite, assim, manter a identidade de cada um. No
entanto, as pessoas sabem que partiu de Schoenstatt.
Responder
à diversidade respeitando a origem: Schoenstatt
Neste processo de crescimento e com esta
diversidade de origens foi necessário gerir responsavelmente dois elementos
importantes e tão característicos da espiritualidade schoenstatteana: a Mãe
Peregrina e o Capital de Graças.
Neste momento, a Mãe Peregrina apenas é entregue a
quem fizer uma formação e consagração para o efeito. Desta forma preserva-se
este dom tão rico do nosso movimento. “Na avaliação das missões deste ano
surgiu algo muito interessante: os chefes das missões (que fazem uma formação
para o serem) pediram que na sua formação fosse incluída a Mãe Peregrina” -
conta o Pe. Diogo - “É interessante que tenha surgido este pedido”. É a Mãe a
cumprir a sua promessa de atrair os corações juvenis.
Por sua vez, a expressão Capital de Graças não era
muito bem entendida e teve que se adaptar. Assim, em vez de o Capital de Graças
variar de ano para ano consoante o lema das missões, decidiu-se que o Capital
de Graças é a conquista dos terços missionários, i.e., das continhas coloridas
que depois serão os terços que acompanharão as imagens da Mãe Peregrina nas
missões do ano seguinte. “Conquista dos terços missionários” é mais fácil de
compreender e, sob este nome, o Capital de Graças continua a existir
Maria Miguel V. Rocha
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