Foram alguns os momentos, que vivi nas JMJ’11 em Madrid, que vão para sempre ficar na minha memória e bem guardados no coração.
Foi incrível viver os primeiros dias em Madrid, como que uma pré-Jornada, junto com todos os jovens da Juventude de Schoenstatt dos 4 cantos do mundo. Apesar de todos falarmos línguas diferentes, termos culturas diferentes…sentia-se união, partilha e cumplicidade. No Encontro da RTA da JFS, nos trabalhos de grupo, íamo-nos apercebendo que os anseios e desejos, dificuldades de cada grupo, de cada país e de cada uma eram bastante comuns.
Ao aproximar-se o dia da chegada do Papa o ambiente era cada vez mais emotivo e alegre.
Um daqueles momentos que vale a pena recordar, em que valeu a pena a espera, foi puder ver e sentir o Papa tão perto de nós (a uns 2 metros). Apesar de ter sido segundos foi algo que me fez “explodir” de alegria e guardar para sempre aquele momento tão perto.
A Via-Sacra foi um momento bastante profundo. Um pormenor que me tocou foi o facto de os jovens que carregavam a cruz, ao longo das estações, tinham já de alguma forma, carregado a sua cruz na vida. Desde jovens que vivem em zonas onde há minoria católica, jovens marginalizados, jovens vítimas de injustiça, jovens vítimas de perseguições…
Já na Vigília foi maravilhoso o momento de silêncio total, durante a Adoração com o Santo Padre. Foi algo que nunca imaginei, num espaço com cerca de 2 milhões de jovens e sob um temporal de vento, chuva e trovoada.
Apesar de já ter participado na JMJ em Colónia, em 2005, não consigo escolher qual a que foi para mim mais importante e qual gostei mais. Foram vividas em idades diferentes, em momentos da vida diferentes. Mas de cada uma trouxe sempre vivências para a vida.
Joana Santos – JFS Aveiro
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