Participar nas JMJ foi uma experiencia no mínimo arrebatadora!
Foi muito mais do que uma mera viagem. Posso dizer que, quando o autocarro partiu do santuário, eu não fazia ideia daquilo que me esperava… Sim, é que existem muitos obstáculos físicos neste tipo de viagens: o cansaço, o sono, a sede, os metros a transbordar de gente! Mas havia sempre algo que se sobrepunha a tudo isso!
Quando olho agora para trás, para as JMJ, não são esses obstáculos que mais me vêm à memória. Não…
Aquilo que mais facilmente me recordo é das pessoas que esperavam umas pelas outras durante as caminhadas, a partilha de algo para comer quando a comida fornecida se estragava, o dar as mãos para entrar no metro para que ninguém ficasse para trás, os momentos de reflexão, o musical Wojtyla, as gargalhadas, os gritos por Portugal e por Schoenstatt e a ânsia de ver o Papa nem que fosse por 5 segundos.
Pessoalmente, um dos momentos que me marcou foi o facto de a JFS ter a missão de entregar uma Mãe Peregrina a alguém das jornadas que não conhecesse Schoenstatt. Por isso senti-me muito feliz quando, ao conhecer uma rapariga das Caraíbas, lhe entreguei a minha Mãe Peregrina. Senti que, mesmo sendo um pequeno gesto, consegui “levar” a MTA para o outro lado do mundo!
Jornadas são muito mais que uma semana de actividades, é descobrir que existem jovens iguais a nós em todos os cantos do Mundo!
Inês Vilarinho
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