terça-feira, 16 de novembro de 2010

Padre Kentenich e os problemas sociais


Neste primeiro ano do triénio "Rumo a 2014", denominado Ano da Corrente do Pai, em que se pretende reforçar a vinculação ao Pai e Fundador e ao seu carisma, escolhemos um texto retirado do livro "Padre José Kentenich, um Fundador, um Pai, uma Missão", da autoria de Hernan Alessandri, que nos mostra a actualidade do seu pensamento.
Com efeito, o pensamento do Padre Kentenich, passados cerca de oitenta anos está perfeitamente actual, o que nos pode levantar duas questões:
O pensamento do Padre Kentenich estava muito avançado para aquela época, ou a sociedade não evolui, nem aprendeu com os seus erros e continua a debater-se no século XXI, com o mesmo tipo de problemas, que posteriormente geram conflitos, com que de debatia nas primeiras décadas do século XX?
Que cada um leia o texto e retire as suas conclusões.

"Quais os grandes temas que o Pai abordava em finais da década de 20  e começos da de 30? Os temas sociais, esses mesmos que tanto nos inquietam hoje: toda a problemática derivada da construção de uma sociedade nova. Entre os anos de 1928 e 1932, o Pai trata muito a fundo, por exemplo, todos os problemas referentes ao capitalismo e ao marxismo. Conhece o marxismo e conhece o liberalismo económico e a sua história. Deste ponto de vista, o Pai apresenta o grande tema da sua vida, o homem novo na nova comunidade.
O Pai, como grande profeta, trata de iluminar o sentido do que se passa e de abrir caminhos para a renovação social do mundo, à luz da sua imagem do homem novo e da nova comunidade e da missão de Maria na construção da nova sociedade. Sabemos em que linha apontam os meios por ele propostos: educar um homem personalizado e formar uma comunidade unida com base numa solidariedade verdadeiramente interior, sobretudo por ser este, segundo ele, o único meio possível para alcançar o objectivo.
O que mais impressiona o Pai é a situação de desenraizamento em que vive o trabalhador moderno. Ele fala da necessidade de "desproletarizar" o mundo moderno e a Igreja de hoje. E que entende por "desproletarizar? Tornar a personalizar.Vê que o trabalhador é um homem sem vínculos que as fábricas arrancaram à sua terra, ao campo que cultivava, que o fizeram cortar com as suas tradições, que lhe impõe um ritmo de produção que o impede de levar uma vida familiar sã e de criar raízes. É um nómada, um solitário dentro da grande cidade.

O Pai aparece como um homem dotado de uma força criadora extraordinária, que traz ideias totalmente novas. Promove uma vida renovadora e infunde essa vida e essas ideias novas não só ao Movimento mas também a toda a Igreja alemã (nesta primeira fase).
E à medida que o Pai vai dando mais e mais de si mesmo, vai compreendendo melhor o que Deus quer dele e de Schoenstatt.!"

Fami e Paulo

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