segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A Juventude Feminina de Aveiro - Parte III

Sê Filha Lirial pela Fecundidade do Santuário

Entretanto havia-se já formado um grupo de Juventude Masculina, que fez e conquistou a sua bandeira. Ao vê-la, a Geração Fundadora da JFS na diocese de Aveiro sentiu a mesma necessidade: ter algo que as unisse, que fosse força nas suas vidas, que representasse como queriam viver dali para a frente. Foi então que surgiu o seu símbolo, o agora símbolo de todas nós. Que nos une e nos lembra o que foi construído, o que é vivido e que queremos ver sempre renovado. Que foi conquistado com sacrifício e seriedade. A Bandeira da JFS!

«Nós, Juventude Feminina de Schoenstatt, há já muito tempo que estamos a pensar na nossa bandeira. Esperamos poder concretizar esta ideia em 1980. Fizemos um trabalho de pesquisa sobre a origem, o sentido e o simbolismo das Bandeiras nas histórias dos povos. Desde o tempo dos Egípcios que as bandeiras são o sinal da identidade, de conquista, de lutas e de vitórias. Hoje as bandeiras hasteadas representam grupos humanos unidos nos mesmos ideais e que aspiram aos mesmos objectivos: nações, partidos políticos, grupos desportivos, culturais, sociais e religiosos, movimentos e associações, usam bandeiras próprias. Nas festas, datas históricas, nas cerimónias fúnebres, por ocasião de visitas importantes, as bandeiras são hasteadas. Sempre, a bandeira é símbolo do grupo e representa-o. Para nós, Juventude Feminina, a bandeira será símbolo do grande ideal a que aspiramos: “Sê Filha Lirial pela Fecundidade do Santuário”.»


O Símbolo do Pai representa Deus Pai, origem de todas as coisas e fonte de toda a vida. D’Ele tudo parte e para ele tudo converge. O Pai é amor e age por amor e para o amor. E o Pai é também a felicidade. Criou o Homem para o fazer participar do Seu amor e da Sua felicidade. Enviou o seu Filho para que n’Ele pudéssemos ser filhos do mesmo Pai e inseridos no Seu amor.


A Cruz é o centro da história da Redenção. É o ponto de união do Homem com Deus porque pela cruz, em Cristo, o Homem se torna Filho de Deus.
O sacrifício de Jesus na cruz é doação total ao Pai, oblação perfeita e santa. Como Jesus aceitou a Sua cruz e aceitou a vontade do Pai, também nós devemos estar prontos a carregar a cruz para completar a Obra da nossa própria Redenção.
Do alto da cruz, Jesus deu-nos Maria por Mãe e confiou-a aos cuidados de São João: “Filho, eis aí a tua Mãe, mulher, eis aí o teu Filho.” E São João levou Maria para sua casa.

Em Schoenstatt, é o Pe. José Kentenich que assume o papel do discípulo amado e oferece um lar a Nossa Senhora no Santuário.


O Santuário aos Pés da Cruz expressa a união de Jesus e Maria na Obra da Redenção. O nosso Pai e Fundador afirma: “Maria é a Companheira e Auxiliar oficial de Cristo em toda a Obra de Redenção. Na Eternidade Ela continua a desempenhar este papel como Medianeira de Todas as Graças e Mãe da Igreja."
Além disso, o Santuário expressa a missão original do nosso Santuário na Gafanha da Nazaré: TABOR MATRIS ECCLESIAE.
Aqui Maria manifesta-se como Mãe da Igreja. Aqui, Ela quer formar cristãos autênticos e verdadeiros, filhos heróicos do Pai Celestial, segundo a imagem de Jesus, o Filho Primogénito.
No Santuário encontramos Maria, Mãe que nos ama, acolhe e educa. Rainha que, reinando em nós, nos transforma em pequenas Marias. Vencedora que nos envia como seus Instrumentos e Apóstolos, a lutar pelo triunfo do Reino de Cristo.
O Santuário é Tabor. Assim como no Monte Tabor Jesus se transfigurou e manifestou as suas magnificências (Mt 17, 1-8) revelando a Sua Divindade, também Nossa Senhora quer irradiar, a partir do nosso Santuário, a magnificência do Seu amor, do Seu poder, da Sua beleza e da Sua sabedoria. A Mãe Imaculada também quer irradiar as Suas magnificências através dos lírios que contornam a cruz e o Santuário formando ao seu redor uma Coroa Lirial.


A Coroa Lirial representa a Juventude Feminina.
Como Filhas da Rainha Lirial queremos ser princesas liriais a irradiar as magnificências do amor e da pureza, da alegria, da liberdade, da verdade e da justiça.
Cada lírio, cada rapariga, quer ser uma vitória (por isso o lírio tem a forma de V) para a Rainha dos Lírios. Quanto mais ela o for, tanto mais será uma viva coroa lirial nas mãos do Pai e Fundador, com a qual ele coroa a nossa Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
“O lírio nasce da Cruz” afirmou o nosso Pai e Fundador. A cruz lembra-nos o sacrifício, o esforço, a auto-educação que queremos praticar para atingir o ideal de pureza que escolhemos.
Queremos ser testemunhas da Mãe Imaculada. Testemunhas fieis do ser puro, nobre e feminino de Maria.

in: Arquivos da Juventude Feminina de Aveiro


A Geração Fundadora, 1980.


Ana Margarida Bola

2 comentários:

Anónimo disse...

É bom ver a nossa história(JFS) ser aqui cosntruída! Sinto-me mt orgulhosa da nossa história. Beijinhos*
Continuação de bom trabalho!

Sara Gabriela disse...

Partilho da mesma ideia que a joana...é bom ver a história da jfs a ser partilhada com todos!
Beijinhos e abraços para todos!

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